Fanfic: Prince Of Thieves | Tema: Crepúsculo

Pov Jake:

Sai sem olhar para trás. Nem os gritos que ele dava da porta da casa dele me fizeram voltar.

Eu não sabia que doeria tanto ter aquela conversa com ele. Ele era o meu irmão e eu estava o abandonando de uma certa forma.

Entrei no meu carro e dirigi até o meu apartamento. Eu estava machucado e se aparecesse daquele jeito no apartamento da Nessie eu teria ainda mais problemas.

Entrei em casa e fui direto para o banho. O meu corpo estava todo dolorido, eu havia o deixado bater em mim, no fundo eu sabia que eu mereci cada chute e soco, eu havia traído a confiança dele.

Sentei o meu corpo no chão do box e deixei a água cair pelo o meu corpo, lavando o sangue que tinha no mesmo. Saí me sequei enrolei uma toalha na cintura e deitei em minha cama fechando os meus olhos tentando relaxar e descansar o meu corpo que estava moído, ele havia pegado pesado. Meu descanso não durou muito, a campainha começou a tocar.

– Jacob Black? – Um homem alto trajando uma jaqueta de couro estava parado na minha frente.

– Sim.

– Agente Jared Cameron do FBI. – Ele suspendeu o distintivo do FBI à altura dos meus olhos. – Você poderia me acompanhar? – Maneei a cabeça em afirmativa e fui colocar uma roupa. Minutos depois eu estava deixando a minha casa dentro de um carro da policia.

O carro parou enfrente ao FBI e eu desci com dois agentes ao meu lado. Os dois estavam calados e eu fiz o mesmo jogo do silêncio, eu não sabia o que estava acontecendo.

 

Pov Sam:

Adentrei a sala de interrogatório e nem acreditei que ele estava sentado naquela mesa.

– Aro Volturi. – Esbravejei o seu nome. Ele me lançou um olhar seco. – Eu sempre quis lhe conhecer, e finalmente consegui. – Puxei a cadeira em sua frente e sentei. – Como que você comentou um erro de transportar as suas drogas com o dia claro Aro? Não sabia que eu estava na sua cola? – Ele nada respondeu. – Não vai falar comigo? Que pena, tinha tanta coisa para perguntar para você.

– Que quero o meu advogado.

– Pessoas culpadas pedem advogados Aro, você é culpado? – Ele voltou ao silêncio. – Foi o que eu pensei. – Tirei as fotos da pasta. – Jacob, Paul, Embry, Seth e Quil. Sei que são os homens que compõem a quadrilha que rouba dos bancos na cidade e que você arruma os serviços para eles e ainda lava o dinheiro do roubo. – Ele olhou as fotos e ficou assustado, o que só confirmou que estávamos certo.

– O que você quer? – Ele resolveu falar.

– Nossa tão rápido assim? Nem falei nada. Vai mesmo dedurar os amigos?

– Eles não são os meus amigos. – Eu comecei a rir e ele ficou com raiva.

– Acho impressionante a forma que vocês bandidos se tratam. Vocês são amigos e irmãos que morrem uns pelos os outros, até a polícia pegar um de vocês, aí todo esse companheirismo e cumplicidade é dissipada em dois toques. Vocês não passam de cachorros sarnentos que deveriam está na sarjeta. – Ele me olhou com o olhar frio. – Não tenho medo do seu olhar e nem de nenhuma ameaça que você posso vir me dá aqui e agora. O que eu quero de você é simples. Quero que você me dê o nome de cada um que está nessa foto.

– Você já disse o nome deles, já disse que eles são da quadrilha. O que eu posso fazer?

– Falar o que eu não sei, ou melhor, o que ainda não foi confirmado. E assim sair livre de tudo isso.

– Que é?

– Que eles trabalham para você e que você tem direito ao dinheiro que eles roubam.

– Jacob Black é o cabeça, é só o que eu sei.

– Eu sei da sua rixa com o pai dele, por isso que você está o dedurando. Só que eu quero todos.

– Okay. Jacob, Paul, Embry, Seth e Quil trabalham para mim.

– Perfeito.

– E agora?

– Agora você vai para cadeia. – Falei ficando de pé e indo até a porta. – Pode chamar o seu advogado agora. - Ele começou a gritar enquanto eu saia da sala de interrogatório.

 

Pov Jake:

Fui posto em uma sala de interrogatório e ali em fiquei por aproximadamente uma hora, sem ninguém falar comigo.

– Ninguém vai vim falar comigo? – Gritei olhando para o vidro sabendo que tinha gente me observando.

– Claro que vamos Jacob Black. – Sam entrou pela a sala com um sorriso imenso.

– Desgraçado.

– Eu disse que eu ia lhe pegar não falei? Disse que você cometeu um erro, mas eu não sabia que o seu erro ia juntar-se a você e partilhar da sua cama. – Ele depositou sobre a mesa fotos minhas com a Nessie, então era ele que estava me seguindo esse tempo todo. - Portanto tive que mudar a minha tática. – Ele sentou em minha frente. – Aliás, ela sabe que foi você quem assaltou o banco dela? – Eu não respondi. – Adoro quando eu falo e ninguém me responde, hoje estão todos fazendo isso. Vamos ao que interessa. Aro Volturi foi preso e disse que vocês trabalham para ele e que são vocês que roubam os bancos.

– O que? – Me fiz de desentendido. Ele sorriu.

– Vamos começar de novo. Como você está?

– O que você quer comigo?

– Conheço o seu pai. – Ele falou com um sorriso maligno nos lábios.

– É? Eu também.

– Ele tem alguns anos para cumprir naquele lugar onde ele foi jogado.

– Você quis dizer onde você o jogou. – Retruquei.

– Eu? – Ele perguntou fingindo espanto. – Também fiquei sabendo que se ele entrar em briga ele pega perpetua. E olha que interessante, andam mexendo com o seu pai lá. Já pensou se ele perde a cabeça e fica de vez naquele buraco?

– O que você quer comigo?

– Sei lá, talvez você possa mudar o destino do seu pai, sendo um homem de verdade e se entregando e entregando os seus amigos. Aí as coisas para o seu pai podem ser rapidamente mudadas, faço esses anos que ele precisa cumprir sumir da noite para o dia. Afinal, ele já cumpriu pelo o crime que cometeu.

– Deixa-me fazer uma pergunta. – Respirei fundo me arrumei na cadeira. – Como se chama alguém que cresceu com pessoas, conhece os seus segredos, pois cofiaram em você, então você se vira contra eles. E usa os seus segredos para coloca-los na prisão? Chamam de rato não é? Sabe como eu chamo?

– Não sei e nem quero saber. – Ele disse com indiferença. – Nem o que você pensa me importa Black.

– Essas pessoas são da sua comunidade. O que você ganha com isso?

– Pessoas da minha comunidade? – Ele riu. – Bandidos não são pessoas e muito menos merecem está na minha comunidade. Você e os seus amigos não assaltaram apenas um mercado por um punhado de moedas, vocês assaltaram um banco e com reféns e pessoas machucadas. Agora todos os policiais estão fazendo fila para pegá-los. Isso não é nenhuma brincadeira Black. Contudo você está hoje aqui para que eu lhe diga que você irá morre em uma prisão federal e todos os seus amigos irão juntos. Sem acordos, sem compromissos e quando esse dia chegar, quando você resolver colaborar comigo por conta própria, esse dia que eu terei que lhe dá tapas para você ficar quieto e parar de falar, porque esse dia chegará, apesar do seu desprezível silêncio. Quando o seu código de silêncio for vencido pelo o medo do tráfico de cigarro na prisão e o medo de ser violentado pelo os presos, só quero que saiba que serei eu que direi para você ir se foder.

– Olha da próxima vez que forem tirar fotos minha me avisem. Assim eu me arrumo um pouco mais, eu saí muito feio nessa foto. No futuro tente algo melhor, pois isso não são provas. Sejam mais espertos que uma criança de seis anos pelo o menos. – Fiquei de pé. – Posso ir? – Sam caminhou até a porta e abriu. Sorri em sua direção. – Boa sorte aí!

 

Pov Sam:

– Agente Sam. – Jared me chamou assim que sai da sala de interrogatório. – O Black saiu daqui andando e pela porta da frente.

– Eu vi Jared, não temos prova. Não adianta o Aro falar que eles trabalham para eles se vocês não conseguiram buscar provas na floricultura dele que ligassem esses filhos da puta aos assaltos.

– Se pelo o menos tivéssemos uma testemunha que reconhecesse eles. – Jared falou. Um estalo bateu em minha mente. Eu folhei dentre as folhas que estavam na pasta e puxei a ficha da gerente do banco. Renesmee Cullen, que agora partilhava da cama do Black, a pergunta que assolava a minha mente era: Será que ela sabia dele? – Um sorriso sádico passou em meus lábios.

Andei até a minha sala e peguei o meu telefone, eu precisava fazer uma coisa.

– Banco Charlestown Boston, bom dia.

– Renesmee Cullen, por favor. Ela é a gerente.

– Ela não trabalha mais aqui.

– Desde quando?

– Algumas semanas.

– Obrigada.

– Nós temos uma testemunha.

– Quem? Ela? – Jared apontou para a foto dela. – Ela nem sabe nada, nem da tatuagem ela lembra.

– Ela está mentindo. Eu quero um mandado. Celular, fax, email tudo que existe dela.

– Sam.

– Eu quero um mandado para falar com mulher e agora. Ela vai me ajudar pegar o Black, mesmo que ela não queria.

 

Pov Jake:

Saí da delegacia tremendo. Peguei o celular e esperei a pessoa atender.

– O que você quer?

– Sam me pegou.

– O QUE? – Paul gritou do outro lado. – Você está preso? Quer que eu lhe ajude? O que eu preciso fazer?

– Paul, Paul, fica calmo, ele não tem prova, mas parece que o Aro foi preso e disse que trabalhamos para ele.

– Aquele filho da puta. Jake você está bem?

– Estou. Eu só precisava falar que fui pego, fique de olho, eles estão nos seguindo. Acho melhor a gente não fazer aquele roubo.

– Não começa. Você me deve isso depois da merda que você fez.

– Paul.

– Não quero discuti sobre isso, já está decido. – Ele desligou o celular na minha cara. Respirei fundo e segui para o ponto de táxi.

Minutos depois eu estava parado na porta do apartamento da Nessie esperando ela abrir o mesmo.

– Jake? – Ela pareceu assustada com a minha boca roxa. – O que aconteceu?

– Eu preciso que você fuja comigo?

– Como? – Ela perguntou me puxando para dentro de casa. – O que aconteceu?

– Você já largou o emprego, eu largo o meu, vamos andar com o carro e parar onde o meu coração sentir a paz que eu lhe falei, mas eu preciso que você venha comigo.

– Você está me assustando com isso Jake. O que aconteceu?

– Vem comigo, por favor. – Pedi segurando a lateral do seu rosto.

– Eu preciso que você me diga o que está acontecendo, não é só vim aqui e pedi para que eu fuja com você. As coisas não funcionam assim.

– Claro que funciona, é só você pegar as suas coisas e vim comigo e ..

– Jake. – Ela segurou o meu rosto nas mãos e encostou a cabeça na minha. – Fica calmo. – Fechei os olhos e apertei o seu corpo no meu. Eu senti que eu estava perdendo-a.