Fanfic: Prince Of Thieves | Tema: Crepúsculo

Pov Jake.

A região de Boston produziu mais ladrões de bancos e de carros-fortes do que em qualquer outra do mundo.

O roubou a bancos tornou-se uma tradição em Charlestown, passada de pai para filho.

Tenho orgulho de ser de Charlestown. É a ruina da minha vida, literalmente, mas mesmo assim tenho orgulho.

 

06:00 – Planejamento.

__ O nome do motorista é Arthur Shea, ex-policial de Medford, 57 anos. Assim que o seu colega sair com a sacola de dinheiro, Seth invade o The Herald. __ Marty MacGuire, veículos blindados Cummins; 1,78 de altura, 100 kg, 52 anos, faz a coleta as quartas e sextas exatamente ás 08h12 ganha $110 por dia. Está armado com uma SIG 9 mm, e está preste a ser roubado.__ Estamos ferrados se aparecerem helicópteros ou a SWAT. Se virmos uma viatura, paramos, e atiramos no motor e continuamos. Ninguém se machuca. Eu disse olhando para os caras.

__ Os guardas gostam de ver até onde vamos ser baleados por $10 a hora, não entrem em seu caminho.

__ Vamos nessa! Eu disse.

 

08:00 – Hora do Roubo.

Como planejado o cara da coleta adentrou o banco as 08:12 para fazer a coleta do mesmo. A nossa van já estava parada na frente do Banco.

__ Vai Seth! Dei a ordem assim que o cara da coleta entrou no banco.

Seth entrou correndo pela porta do banco e deu só uma porrada com a arma na nuca do cara da coleta.

__ Mexam-se. Fiquem longe do balcão. Gritei para os funcionários do banco já apontando a arma em suas direções. __ Vão, vão, todos para trás. __ Fiquem encostados na parede.

__ Você! Fique longe do computador. Paul ameaçou um dos funcionários que estava em frente de um computador. Mesmo estando de máscaras eu sabia que era o Paul, só pelo fato de ele ter jogado o computador longe com uma porrada.

__ Me dá as malditas chaves. Um dos caras pediu para o cara da coleta, que entregou na mesma na hora.

__ TODOS PARA O CHÃO. Eu gritei. __ DE CARA PARA O CHÃO.

__ Todo mundo tirando os celulares e deixando no chão. Quil gritou, essa era a função dele. __ Tirem os sapatos também.

Todos tiraram os celulares e colocaram no chão. Quil pegou os mesmo e colocou em uma lixeira, jogando álcool em seguida e ateando fogo nos mesmo.

__ A GAVETA DA GRANA. Eu gritei, para que alguém fosse pegar o dinheiro.

__ GERENTE DO BANCO, LEVANTE, POR FAVOR! Eu pedi.

O homem ia levantar, mas ele olhou para uma mulher ao seu lado, e eu deixei os meus olhos cair sobre ela, e me surpreendi com sua beleza, ela era linda, o tipo de desarma as estruturas de qualquer homem, e foi isso que ela fez comigo ali naquela hora.

__ Você não. Eu disse olhando para o homem. __ Você. Eu disse apontando para ela. Ela me encarou com aqueles olhos que pareciam está vendo a minha alma, ela estava cheio de medo, e isso me incomodou, eu não queria ter aquele efeito sobre ela. __ A que horas o cofre desbloqueia? Eu perguntei já sabendo a resposta.

__ Ás 09h. Ela mentiu descaradamente, mesmo tendo medo ela era corajosa, tive que admitir, se eu pudesse me permitir rir, eu já teria feito isso.

__ Não minta para mim, é as 08:15. __ O dinheiro não é seu entendeu? Então sem mais mentiras, não quero ser obrigado a lhe matar, estamos de acordo?

Ela maneou a cabeça.

__ Não ouvi a resposta, quero ouvir a sua voz. Disse apontando a arma para ela.

__ Entendi. Ela respondeu olhando para o cofre.

Olhei para o relógio da parede e faltava um minuto para ás 8h15. Esperei e assim que o ponteiro indicou ser 8h15 dei a ordem a ela.

__ Abre!

Ela levou a mão sobre a fechadura do cofre e fez a sua primeira tentativa. Errou a combinação. Ela tremia e transpirava ao meu lado de tão nervosa que ela estava.

__ Abra o tranquilamente. Eu disse ao seu lado.

Tentou de novo e errou.

__ Desculpe, desculpe. Ela pediu mais nervosa ainda.

__ NÃO ENROLA! Paul gritou do outro lado da sala. __ Esse cara aqui é seu amigo? Ele perguntou para ela apontando a arma na cabeça do outro gerente.

__ CALA BOCA! Gritei para ele.

Terceira tentativa e ela errou de novo, e com o Paul gritando não estava ajudando em nada.

__ PORRA! Paul gritou de novo.

__ Desculpe. Ela pediu quase chorando.

Segurei em sua mão, trouxe a mesma para perto do seu corpo, cheguei ao pé do seu ouvido e sussurrando com uma voz gentil eu disse.

__ Use o tempo que você precisar ok? __ Respire, não precisa ficar nervosa, eu preciso que você se acalme e faça isso.__ Vai. Eu disse levando a sua mão sobre a fechadura e soltando logo em seguida. O cheiro dela era maravilhoso, e o seu toque na minha mão mesmo sobre a luva, fez com que o meu corpo tivesse uns tremores.

Ela respirou fundo, e parecia pronunciar algo, acho que era a combinação. Ela fez a quarta tentativa e dessa vez abriu.

__ Abriu. Ela disse ainda olhando para o cofre, em nem um momento ela olhou para mim.

__ Sai da frente! Paul disse a empurrando.

Abrir o cofre e os caras começaram a pegar o dinheiro que estava no mesmo.

Fui para sala onde as câmeras ficam e tirei todos os HD’s, coloquei em uma lixeira, joguei álcool e ateei fogo igual o Quil havia feito com os celulares.

Voltei para o saguão e alguém bateu na porta do banco.

__ Porta da frente. Embry disse já se posicionando pronto para atirar.

__ Estão abertos? O cara perguntava do lado de fora do banco.

__ Temos que ir embora. Eu disse. __ Joguem o limpador.

Os caras começaram a jogar o limpador em todo o banco, em qualquer parte do banco eles estavam jogando o limpador.

Seth foi para perto de uns computadores, para jogar o limpador e constatou que alguém havia feito um chamado silencioso de alarme.

__ Esperem! Alarme silencioso neste endereço. Ele disse.

__ Quem fez isso? Paul perguntou já ficando bravo.

__ Ninguém fez nada. O outro gerente disse.

__ O que você disse? Paul foi a sua direção perguntando.

__ Ninguém fez nada. Ele voltou a falar.

__ Você ligou o alarme? Paul perguntou apontando a arma na cabeça do homem.

__ Não. Não! Ele disse desesperado.

__ LIGOU? Paul gritou.

__ NÃO! O homem gritou já chorando.

__ ESTÁVAMOS INDO EMBORA SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO. Ele gritou dando com a arma na cabeça do homem, fez um corte na cabeça do homem e imediatamente começou a sangrar, ele proferiu mais quatro pancadas até que eu o detive.

__ CALMA! JÁ CHEGA!

__ VAI SE FODER! Ele gritou se soltando dos meus braços.

Terminamos de colocar os limpadores no saguão e eu subi para jogar na sala das câmeras onde eu havia ido pegar as mesmas.

Quando eu voltei para o saguão, a gerente não estava mais no chão onde ela estava?. Achei estranho e segui para os fundos onde a Van já estava nos esperando.

__ Que porra é essa? Eu perguntei assim que vi que o Paul estava com a gerente.

__ Se os tiras nos encurralarem, precisaremos dela. Ele respondeu a empurrando. __ Sente- se. Ele disse a colocando na parte de trás da van, em seguida colocou um venda em seus olhos.

Quil saiu com a van do banco, até agora não tinha nenhum tira por perto. Dentro da van tiramos as máscaras.

__ Vá pela Boulevard. Paul ordenou.

A mulher tremia ao meu lado e as lágrimas caiam de seus olhos.

__ Você ficará bem. Eu senti necessidade de falar aquilo para ela. __ Entendeu? Ninguém te machucará. Eu disse pegando em suas mãos.

Paul deu uma risada de deboche e eu o encarei, ele sustentou o olhar. Seguimos até uma praia e a mandamos descer da van. E seguimos o nosso caminho.

Largamos a van em um bairro qualquer e colocamos fogo na mesma, Paul logo em seguida chamou os bombeiros dando risada e nos dispersamos cada um para um canto.

16h – 8 horas após o roubo.

 

Marquei de encontrar os caras no Boys & Girls Club Ice Skating Rink. Adentrei o mesmo ás 16h e os caras já estavam lá.

__ É aqui que vamos ter que nos encontrar agora? Seth perguntou assim que eu entrei.

__ Onde está o Paul? Eu perguntei ignorando sua pergunta.

__ Parou no caminho para incendiar umas casas. Embry disse. __ Talvez roubar umas lojas de bebidas, sei lá. Ele disse dando de ombros.

__ Esse merda ainda vai foder com a gente desse jeito. Quil disse balançando a cabeça negativamente.

__ Fazemos reféns agora? Seth perguntou indignado.

__ Não, não fazemos. Respondi.

__ Você vai conversar sobre isso com o idiota? Quil perguntou.

__ Uma coisa. Quando comecei a falar fui interrompido, pois o Paul chegou ao Club todo desconfiado e agitado.

__ Falando no maldito diabo. Quil disse com deboche.

__ Temos um problema. Paul chegou falando.

__ O que? Perguntei.

__ Olhe. Ele disse me mostrando a identidade da gerente que fizemos de refém. Renesmee Cullen era o seu nome.

__ O que tem? Qual é o problema?

__ Deixe me ver. Embry pegou a identidade da minha mão. __ Viu o endereço dela? Embry perguntou me olhando.__ A vadia mora a quatro quadras daqui.

__ Sim, eu sei onde é Embry. Paul disse bufando. __ PORRA! Ele gritou batendo na parede.

__ Veremos essa cadela na rua todos os dias? Quil perguntou.

Aqueles insultos a ela estavam me tirando do sério.

__ Ela não viu nada. Eu disse tentando convencer mais a mim do que a eles, eu precisava acreditar nisso, se não eu teria que apaga-la, e isso eu não queria.

__ Cacete, você tem certeza? Seth perguntou

__ Vou resolver isso. Paul disse.

__ Como resolverá isso? Quil perguntou.

__ Vou segui-la feito doido e descobriremos.

__ Descobriremos o que? Seth perguntou.

__ Se ela precisar tomar um susto. Paul respondeu com um sorriso diabólico nos lábios.

__ Ela já está com medo. Eu disse seco para o Paul.

__ Talvez não o suficiente. Ele respondeu.

__ Vai cuidar disso? Embry perguntou.

__ Eu cuido disso. Eu disse tirando a identidade das mãos do Paul.

__ Por quê? Ele me perguntou desconfiado tentando tirar a identidade da minha mão.

__ Porque você é o motivo de estarmos falando disso. Eu disse dando dois passos para ficar frente a frente com ele.

__ Eu só quero que seja feito. Ele disse me encarando.

__ O que você quer que seja feito? Hãm!? __ Você já foi pego por intimidar testemunhas, se andar a menos de 3º metros perto a dela pega 10 anos fácil, já foi sentenciado duas vezes, vão te enterrar na cadeia. Eu disse como desculpa, torcendo para que ele aceitasse e não desconfiasse do real motivo pelo o que eu estava fazendo aquilo.

__ Quanto tem na sacola? Embry perguntou mudando de assunto. Agradeci mentalmente por isso.

__ 90 mil para cada. Paul respondeu parecendo se interessar pela conversa.

__ Menos o que eu terei que dá para o florista.

Florista era o cara que dava os serviços para o Quil e arrumava a van, o problema era que ele sempre pedia algo em troca, e eu nunca confiei naquele irlandês de merda!

__ Paul, o que aconteceu com o gerente – adjunto? Perguntei lembrando do cara que ele deixou sangrando no chão do banco.

__ Dá próxima vez que chegarmos ao banco empunhando AKs, acho que ele pensará duas vezes antes de ativar o alarme, ele teve sorte de levar só coronhadas. Ele disse como se falasse de um animal qualquer.

 

Eu e o Paul fomos pagar o florista. Aro vivia literalmente em uma floricultura para disfarçar o que ele realmente fazia naquela região.

__ Como vai Felix. Paul chegou cumprimentando o segurança de Aro.

__ Como vão rapazes. Felix nos cumprimentou. __ Aro, as crianças chegaram. Felix chamou o Aro.

__ E ai Aro? Paul cumprimentou.

__ E ai rapaz. Ele cumprimentou o Paul.

Ele não gosta de mim assim como eu não gosto dele.

__ Temos esse dinheiro para você lavar. Paul disse entregando o envelope.

__ Confie e mim. Ele disse rindo e me encarando, sustentei o olhar.

Saímos da floricultura em seguida.

 

Pov Sam – FBI.

 

__ Onde eles estão? O que eles estão fazendo nesse instante? Eu falava para a minha equipe. __ Estão com o dinheiro e devem lava-lo. Cassinos, cavalos, talvez comprar muitas drogas e distribui-la pela cidade. Além disso, vão comemorar certo? __ Da policia local eu quero, pistas, nomes, testemunhas, tudo. ___ Bateremos em algumas portas, veremos se alguém nos ajuda. __ Perguntas? Não? Ótimo! __ Vamos nessa!

 

 

Ordenei a caçada aquele bando que durante anos vem tirando a minha paciência, eu os pegaria dessa vez, nem que eu precisasse colocar o exército na cola deles.