Fanfic: Prince Of Thieves | Tema: Crepúsculo
Pov Jake:
Estacionei o carro de qualquer jeito em frente do prédio do Paul e entrei que nem um louco.
– O que aconteceu? Ele estava sentado no sofá todo arrumado.
– Fica com a Tess para mim?
– O que? – Você me faz vim aqui correndo para ficar com a Tess? – Pensei que tivesse acontecido alguma coisa grave porra. – A vontade que eu tive foi de quebrar a cara do Paul de porrada. – Mais é um filho da puta mesmo!
– E aconteceu. Eu preciso dá uma trepada.
– Caralho Paul. – Bufei irritado – Coisa séria mesmo, não do tipo que você precisasse estar enterrado em uma mulher. – Eu estava indo tão bem.
– Tão bem aonde?
– Não interessa. – Joguei o meu corpo no sofá.
– Isso me lembra de que você sumiu, o Seth estava procurando por você. – Onde você estava?
– Já disse que não interessa. Ele ficou me encarando com aqueles olhos acusadores, e eu sabia que ele perguntaria da Renesmee.
– Você verificou aquela coisa?
– O que? Liguei a TV tentando não ficar lhe encarando.
– Carteira de identidade. Virei o rosto na direção dele com o olhar sério.
– Sim. Respondi seco.
– E?
– Nada. Assunto encerrado, estamos numa boa.
– Então não precisamos elimina-la?
– O que? Voltei a minha atenção para ele.
– Você ouviu. Vamos precisar mata-la ou não?
– O que anda acontecendo com você Paul?
– Responde a minha pergunta porra!
– Você vai fazer com que tragam cadeira elétrica para Town.
– Não seja tão dramático Jake. Só estou evitando ser surpreendido depois.
– Estamos bem Paul, não precisa se preocupar com isso.
– Se você está falando. Eu vou acreditar, afinal você é meu irmão não é? Ele estava me analisando. – Nunca mentiria para mim.
– Isso mesmo. Vou embora.
– Mais não vai mesmo. Preciso que alguém fique com a Tess e a Claire não está em casa.
– Eu ainda não acredito que você me trouxe até aqui por isso.
– Preciso trepar cara. Ele pegou a chave do carro e foi em direção da rua. – Obrigado parceiro. Ele saiu rindo.
– Vai tomar no cú.
Pov Nessie:
Subi as escadas em direção da minha casa. Eu ainda não havia acreditado que eu tinha saído com um completo estranho e que eu ainda havia o beijado.
– Boa noite senhorita Cullen. Dei um pulo assustada.
– Agente Uley. O senhor aqui?
– Visita rotineira. Ele deu um sorriso sombrio.
– Deve ter acontecido alguma coisa grave, já que o senhor não tem costume de fazer essas visitas, manda sempre um agente seu.
– Mas hoje é um assunto em especial que eu gostaria de ter com você, posso entrar?
– Pode. Abrir a porta e ele entrou analisando o local.
– Você deu um depoimento falando que viu uma tatuagem em um suspeito. Quero saber o desenho perfeito da tatuagem, e o local da mesma.
– Eu disse que vi uma tatuagem? Eu não sei por que, mas eu senti necessidade de mentir.
– Sim. Aqui está escrito tatuagem tipo irlandesa, quero saber ao certo como ela era.
– Desculpe agente, mas eu não me lembro de tatuagem nenhuma, acho que eu estava nervosa na hora.
– Mentir para a polícia dá cadeia. Ele falou serio.
– Não estou mentindo. – Por que eu estaria mentindo?
– Só fico me perguntando o porquê dessa mudança agora. Há pouco tempo atrás você estava disposta a nos ajudar, agora está mentindo para mim.
– Eu não estou mentindo. Quer que eu fale de uma coisa que eu não lembro? - Eu pensei que eu fosse morrer, eu estava em choque e nervosa, acha mesmo que eu era confiável?
– Acho que você deixou de ser confiável agora. Pensei que ele fosse me fazer alguma coisa pelo o olhar que ele me laçou. – Vou fingir que acredito em você. Tenha uma boa noite.
Fechei a porta atrás dele e deixei o meu corpo cair no sofá. O que eu havia feito? Por que eu menti para ele?
Meu celular vibrou na bolsa e um sorriso mais do que bobo pairou em meus lábios, era ele.
“Desculpe ter saído daquele jeito. Adorei a noite com você e quero saber se você quer almoçar comigo amanhã. Beijos Jake.”
“Eu também adorei a noite. Claro que quero almoçar com você, mas amanhã eu escolho o local, passa aqui meio dia. Beijos Nessie”.
Ele poderia até ser misterioso, mas eu estava disposta as descobrir o homem que existia por trás dos mistérios.
Pov Jake:
A resposta dela fez com que um sorriso passasse pelo os meus lábios.
– Jake. Claire me chamou. – O que você está fazendo aqui?
– Paul teve que sair e pediu que eu cuidasse da Tess. Vi um sorriso safado passar nos lábios dela, ela começaria o jogo de sedução dela.
– Já que você está aqui ...
– Nem vou ficar mais. Você já chegou pode cuidar da sua filha. Levantei do sofá antes mesmo que ela chegasse perto de mim.
– O que aconteceu com você? Os dedos dela fecharam em meu pulso.
– Nada, só não estou a fim de cair nos seus jogos hoje.
– Você está apaixonado Jake? – Ou saindo com alguém?
– Não seja ridícula Claire. Puxei o braço do seu aperto. – Só porque não estou a fim de lhe comer não significa que eu esteja apaixonado.
– Quem é ela? Ela estava com raiva. – Quem é a cachorra que teve a coragem de tocar no meu homem.
– Eu não sou o seu homem. Quando você irá entender isso?
– Você é meu sim, você só não sabe disso ainda. Ela havia encurtado o espaço entre a gente e depositou a mão em meu membro. – Deixa eu lhe mostrar isso. As mãos foram para a minha nuca e eu não me afastei. – Vou mostrar que sou melhor do que ela. Ela colou as nossas bocas e eu retribuir o beijo, mas não eram aqueles lábios que eu queria.
– Não é. Eu respondi me afastando dela.
– Não sou o que? Ela ficou confusa com a parada repentina do beijo e com o que eu havia falado.
– Melhor do que ela. Só pelo o beijo eu percebi. Tenha uma boa noite.
– FILHO DA PUTA! Ela gritou chutando uma cadeira que tinha perto dela. Saí rindo da situação.
Pela a primeira vez em anos eu conseguir dormir a noite. Foram três horas de sono, mas para quem não dorme nem um minuto, três horas eram um sonho.
Pela manhã eu não estava afim de ir trabalhar, mas eu precisava manter as aparências, isso era fato. Por conta disso levantei cedo e fui para o meu trabalho na pedreira. Ter que quebrar pedras com mais de um milhão no bolso era uma sacanagem.
Por volta do meio dia eu sai para ir buscar a Renesmee em casa para almoçarmos. Parei o carro na frente da casa dela e esperei ela sair do mesmo. Meu coração acelerou e o meu membro por pouco não explodiu sob a minha calça quando a vi sair com uma minissaia jeans uma blusa que marcava totalmente o seu corpo, ela estava uma tentação. Desci do carro ao seu encontro.
– Você é sempre pontual? Ela perguntou enquanto fechava o portão.
– E você é sempre gostosa? Saiu sem que eu percebesse.
– Como? Ela perguntou rindo e corando olhando para a propria roupa. – Está ruim?
– Ruim? – Pelo amor de Deus, tenho até medo do que eu posso fazer com você vestida desse jeito ao meu lado. Fui sincero.
– Obrigada. Eu acho não é? – Isso foi meio que um elogiou certo?
– Isso foi uma confissão. Falei encurtando o espaço entra a gente.
– Confissão?
– Sim, que você me deixa maluco. Grudei os nossos lábios e apertei o corpo dela contra o meu.
Diferente do que eu havia feito na noite passada eu não fui nem um pouco gentil. Eu tinha fome daqueles lábios, curiosidade em saber mais e ter mais daquela mulher.
– Jake. Ela praticamente gemeu o meu nome separando os nossos lábios. – Eu estou realmente com fome.
– Desculpe. Eu disse depositando mais um selinho em seus lábios antes de pegar em sua mão e leva-la para o carro.
Ela havia escolhido um restaurante modesto, mas aconchegante. Como na noite passada a conversa fluida igual água. Era impressionante como eu me sentia perto daquela mulher, como eu sentia que nada mais importava no mundo somente ela e eu.
– Eu volto a trabalhar semana que vem. Ela disse meio triste.
– Está com medo? Segurei em sua mão.
– Um pouco. Ainda mais depois do que aconteceu.
– Eles não vão voltar, pode ter certeza disso.
– Eu sei que não, mas do mesmo jeito eu ainda tenho medo. Ainda mais depois do que eu fiz. Ela parecia envergonhada.
– O que você fez? – O frio na minha espinha já estava aparecendo.
– Eu menti para o FBI. Ela baixou os olhos para o prato.
– Como assim?
– Quando um dos bandidos atacou o Riley, eu vi uma tatuagem que ele tinha na nuca. Passei as mãos pelo o cabelo em sinal de nervosismo.
– Como era? Perguntei sobre a tatuagem.
– Como era o que?
– A tatuagem.
– Era uma dessas tatuagens de lutadores irlandeses.
– Por que você mentiu?
– Tenho medo de dizer e me fazerem de testemunha. O que você acha que eu devo fazer? – Eu fiquei lhe encarando sério e o sorriso que ela tinha nos lábios meio que desapareceu com a força do meu olhar sobre ela. Eu estava com raiva, mas resolvi fazer o que eu deveria: Assusta-la.
– Contar para o FBI. Respondi sério olhando em seus olhos. – Se o cara já foi fichado e com certeza já foi, terão essa tatuagem no arquivo. E o pegarão no dia seguinte por assalta a mão armada. Ele pegará trinta anos. Claro que se preocuparão de um deles procurar a testemunha que os dedurou. O FBI a colocará em um programa de proteção a testemunha. Levarão você para outro lugar, o mais longe daqui possível, mas seguro. – Falei com os olhos cravados no seu, e ela respirou fundo com os olhos marejados. – Ou. Voltei a falar e ela já estava com as lágrimas caindo dos olhos, e eu estava odiando-me por fazer aquilo, mas eu precisava que ela ficasse com medo e não falasse nada. – Você pode esperar. A decisão é sua. Não quer dizer que você tem que decidir agora. Você que está vulnerável nessa situação. Os homens do FBI são apenas pessoas como qualquer outra. Mas como eu disse a escolha é sua.
– Você parece saber bastante a respeito disso. Ela falou secando as lágrimas dos olhos.
– Que isso, só assisto muita TV. Falei sorrindo e ela sorriu também. – Adoro CSI Las Vegas, Miami, Nova York, amo todos. E tem também Bones. Ela riu com vontade, parecia ter se acalmado.
– Obrigada. Ela agradeceu segurando a minha mão.
– Pelo o que?
– Por me ajudar, e me fazer tão bem.
Se você soubesse o mal que eu estou lhe fazendo você não agradeceria.
– Não preciso agradecer.
Por volta das duas eu tinha que voltar para o trabalho e por conta disso tivemos que ir embora do restaurante.
– Quer que eu chame um taxi para você?
– Não precisa, vou andando.
– Andando? Eu levo você então, vai ser rápido. Ou não. Falei olhando para as suas pernas e ela riu.
Como eu não precisava do dinheiro do trabalho mesmo eu optei por leva-la em casa.
– Já nos conhecemos o bastante para eu dizer que essa caminhonete sua é feia demais. Ela disse rindo.
– Feia? Fingi indignação. – Não fala assim, ela tem sentimentos. Você queria que eu comprasse o que? Um compacto? Sem contar que a minha caminhonete rebocaria de boa o seu Prius.
– Como você sabe que eu tenho um Prius se eu não mostrei para você? Ela perguntou desconfiada só com um sorriso nos lábios. – Eu tinha que pensar rápido, ou ela desconfiaria que eu sabia muito mais da vida dela do que ela pensava.
– Palpite, o carro faz o seu estilo. Falando nisso cadê ele?
– Destruíram ele uns dias depois que fui assaltada. Ela falou meio triste.
– Fizeram o que?
– Não importa. Agora só tenho que caminhar um pouco mais quando quero fazer alguma coisa. Quero ver semana que vem que começo a trabalhar. O ruim é passar por umas construções que e ter que escutar os caras mexerem comigo.
– O que? Eu estava ficando nervoso com aquela conversa.
– Não sei se foram os mesmo que destruíram o meu carro.
– Eles fazem o que?
– Eles gritam quando eu passo, não era nada demais, mas eles ficaram agressivos.
– E o que eles fizeram? Minha voz saiu um pouco mais grossa do que o normal, e ela percebeu.
– Deixa isso para lá Jake.
– O que eles fizeram? Falei com a voz firme
– Jogaram garrafas de vidro em mim e passei a ficar com medo e percebi que eu deveria evitar o lugar.
– Eles jogaram garrafas em você?
– Tudo bem Jake, só tenho que pegar um caminho mais longo, só isso, não precisa se preocupar.
– Consegue lembrar como eles eram? Perguntei apertando os meus dedos no volante.
– Mais o menos. Um era meio baixo, com os cabelos loiros, e o outro era alto e cabelos marrons, acho que eles morram perto da construção da rua Davon.
– Mais alguma coisa que você lembre?
– Escutei o loiro chamar o outro de Mike. Só isso.
– Faz um favor para mim? Pedi tentando ficar calmo.
– Faço.
– Não passa mais por lá está bem? Eu venho buscar para lhe levar para o trabalho.
– Não precisa Jake.
– Não discuti comigo, por favor. Pedi apertando mais ainda o volante. – Agora preciso de mais um favor.
– O que?
– Desce do carro.
– Como?
– Só desce do carro e vai para dentro de casa mais tarde eu te ligo.
– Posso lhe dá um beijo?
– Pode. Ela depositou um selinho em meus lábios de leve. Eu estava tremendo de raiva.
Assim que ela entrou em casa eu liguei para o Seth.
– Fala Jake, tudo bem?
– Preciso que você rastreei duas pessoas para mim, e quero para ontem.
– Manda aí.
– Cabelos marrons e alto, nome Mike, mora perto das construções da rua Davon.
– Aguarde cinco minutos.
– Quero em dois.
Desliguei o celular e parti para a casa do Paul. Eu quebraria dedo por dedo do cara que havia jogado a garrafa nela. Meu celular vibrou no meu bolso.
– Rua Davon apartamento 102 Mike Gaylo.
– Paul. Falei entrando sem bater. – Preciso da sua ajuda. Não posso dizer o que é. Nunca poderá me perguntar e vamos machucar pessoas. Paul ficou me olhando como se eu não tivesse falado nada.
– Que carro vamos usar? Foi só o que ele perguntou.
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Pov Jake: O caminho até a Rua Davon foi silencioso. Paul não fez nenhuma pergunta a respeito, mas eu sabia que mais tarde ele perguntaria alguma coisa. Pegamos duas mascaras que havíamos colocado na porta malas do carro. Diferente do dia do assaltado essas eram de palhaços. – O que vamos fazer com essas pessoas? – Paul pergunt ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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xxdiannaxx Postado em 07/05/2023 - 17:57:50
Cara que lindo fiquei emocionada!! Parabéns pela fic
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xxdiannaxx Postado em 07/05/2023 - 17:51:02
Gente, detestava o paul mas esse capítulo quebrou meu coração 😭🥹
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mdani Postado em 18/04/2012 - 00:01:44
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mdani Postado em 18/04/2012 - 00:01:44
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mdani Postado em 18/04/2012 - 00:01:44
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mdani Postado em 18/04/2012 - 00:01:42
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mdani Postado em 18/04/2012 - 00:01:42
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