Fanfic: Prince Of Thieves | Tema: Crepúsculo

Pov Jake:

O caminho até a Rua Davon foi silencioso. Paul não fez nenhuma pergunta a respeito, mas eu sabia que mais tarde ele perguntaria alguma coisa.

Pegamos duas mascaras que havíamos colocado na porta malas do carro. Diferente do dia do assaltado essas eram de palhaços.

– O que vamos fazer com essas pessoas? – Paul perguntou enquanto pegava um bastão de baseball.

– Deixar um recado. – Respondi pegando a minha bolsa com as coisas achei que seriam necessárias e mais um martelo que eu usava para quebrar pedras na pedreira.

Atravessamos a rua olhando em volta. Nem uma viva alma passava em volta. Entramos no prédio e chegamos ao segundo andar, em frente à porta do apartamento colocamos as mascaras.

– Vai. – Ordenei ao Paul. Ele colocou o bastão no olho mágico da porta eu proferir as batidas.

– Quem é? – Uma voz masculina veio de dentro do apartamento.

– Abra a porta. – Paul falou calmo. Foi só o cara abrir uma fresta da porta que eu soquei a mesma com o martelo quebrando a porta e fazendo o homem voar longe.

– Mike certo? – Perguntei ao homem que estava no chão destorcendo-se em dor.

– Quem é você? – Outro cara apareceu vindo cozinha.

– Que bom. – Esbravejei colocando a bolsa no chão. – Não vou precisar ir atrás de você, pois pela descrição é você mesmo que eu estou procurando também. Vamos fazer o seguinte, todo mundo senta no sofá, vamos conversar civilizadamente. – Paul bufou rindo e percebi os caras tremendo.

– Quem são vocês, e o que vocês querem comigo?

– Olha. – Paul disse puxando uma cadeira e sentando nela. – Eu não sei nem o que eu estou fazendo aqui, muito menos o que você fez para deixar o meu irmão com raiva, mas ele me pediu ajuda e eu adoro fazer alguém sangrar. Então estou aqui. - Ele deu de ombros.

– Mike. – Gritei.

– Oi. - O que tinha nos atendido respondeu tímido.

– Você gosta de jogar garrafas em mulheres? – Perguntei me aproximando.

– Do que você está falando seu doido.

– Você não viu nada. – Paul resmungou mexendo-se na cadeira.

– Faz um favor e adiante o meu trabalho Gaylo. – Ele pareceu surpreso ao ver que eu sabia o seu sobrenome. – Coloca as duas mãos para frente, por favor. – Pedi com educação.

– O que você irá fazer? – Sua voz saiu tremida.

– Mandei colocar a mão para frente, não perguntar o que eu vou fazer.

– Acho melhor colocar. – Paul cruzou os braços e colocou os pés em cima da mesinha de centro. – Vai demorar muito? Eu estava assistindo um jogo tão bom. – O olhar dos dois era de medo, eles sabiam que estava nas mãos de dois doidos e que se saíssem vivos de tudo aquilo eles nunca mais fariam nada para prejudicar alguém na vida.

– A mão. – chamei a atenção do Mike. Ele suspendeu as duas mãos no ar. Ele tremia e os olhos já estavam cheios de água.

– Eu ia lhe bater com uma garrafa, pois sei que você gosta de fazer isso, mas olha que infortúnio, eu esqueci a garrafa e a única coisa que eu tenho aqui, é esse bastão. – Dei o meu martelo para o Paul e peguei o bastão.

– Eu se fosse você batia com o martelo. – Paul falou com indiferença.

– Mas aí irá fazer muito estrago e vai me sujar de sangue. Eu ainda tenho um encontro. Paul, por favor, faça alguma coisa.

– Pensei que você nunca fosse pedir. – Paul tirou da bolsa duas mordaças e amordaçou os dois. – Você. – Ele apontou para o outro. – Nem pense em correr, pois já faz dias que eu não mato um. – Deu o aviso e sentou de novo. – Vou fazer alguma coisa alem de amordaçar? Estou meio entediado aqui.

– Daqui a pouco. – Respondi voltando a minha atenção para o Mike. – Agora me escuta com atenção, não sei quantas garrafas você atirou nela, mas darei três porradas em cada mão, acho que vai está de bom tamanho, só para começar. – Ele choramingava e as lágrimas caiam dos seus olhos. - E se tirar a mão a porrada vai ser na cabeça. Pronto? – Perguntei antes de elevar o bastão acima da cabeça e descer o mesmo depositando toda raiva que eu estava sentindo pelo o cara.

Quando senti o bastão tocando a mão dele eu logo percebi que eu tinha esfarelado todos os ossos da mão dele. O barulho que fez arrepiou os pelos da minha nuca. Ele não aguentaria mais do que uma porrada.

Paul ria descontroladamente torcendo-se na cadeira que nem um louco. Enquanto o cara dava gritos abafados pelo a mordaça em sua boca. Tinha sangue para todos os lados, inclusive em mim. O companheiro do Mike nem tinha apanhado e já estava chorando.

– Mike. – Chamei um Mike que parecia que desmaiaria a qualquer momento. – Eu acho que você não vai aguentar mais do que uma porrada, então serei bonzinho. Suspende a outra. Será uma porrada em cada mão. Ele olhou em minha direção e balançou a cabeça em negativa. – Não? Tudo bem então. Vai na perna mesmo. – Não lhe dei tempo nem de protestar. Da mesma forma que bati na mão dele eu bati com o bastão no joelho, ouvindo o mesmo barulho que a mão fez. O joelho já era também. – Será que você ainda vai ter coragem de aprontar por aí? – Perguntei aproximando-me do Mike para que o Paul não escutasse. – Você sabe por que está apanhando não sabe? Você jogou a garrafa na mulher errada. Se eu descobri que você fez algo do tipo de novo, eu juro que eu vou lhe matar. – Paul. – Chamei o Paul que nos olhava com desconfiança.

– Fala. – Respondeu sério.

– O outro é todo seu. – Respondi sentando na cadeira que a pouco ele estava sentado.

– Muito obrigado mesmo. – Ele respondeu ficando de pé. – Eu vou ser bom. Não estou afim de pressão psicológica hoje amigo, mas antes quero saber o que foi que você fez? – Eu sabia que mais cedo, mas tarde ele perguntaria algo.

– Paul. – Chamei a atenção dele.

– Espera Jake, só quero saber o que ele fez para lhe deixar tão puto. – Ele voltou a olhar para o cara. – O foi que você fez? Espera aí. – Ele tirou a mordaça do cara. – Agora você pode responder.

– Eu não sei do que você está falando.

– Não sabe. – Paul retirou uma arma da cintura. – E agora você lembra? – Ele colocou a arma na boca do cara. – Lembra o que você fez para deixar o meu irmão com raiva?

– Não. Se acalme cara. – O moreno pediu tentando segurar a arma.

– Hei! Quem você pensa que é para mandar eu me acalmar?

– Desculpe. – O cara estava chorando.

– O que foi que você fez? Vou perguntar só mais essa vez. O que foi que você fez? – Paul já estava nervoso.

– Eu não sei do que você está falando! – O cara gritou.

– Não. – Só ouvi os tiros sendo proferidos na perna do cara. – Olha para mim. – Paul falou tirando a mascara e mostrando a cara ao sujeito. Respirei pesadamente, aí estava o Paul psicótico. – Está vendo o meu rosto? Chame a policia se quiser, mas lembre-se que eu vi o seu rosto também. - Ele ficou de pé e saiu do apartamento bufando.

– Uma semana eu dou para vocês saírem da cidade, se eu descobrir que vocês ainda estão por aqui eu mesmo volto e mato vocês. – Falei saindo atrás do Paul.

Entrei no carro e o Paul deu partida no mesmo correndo pelas as ruas que nem um doido.

– Que porra foi aquela lá dentro? Você sabe que eu não posso matar ninguém.

– Por isso que você me trouxe com você, para fazer o trabalho sujo que você não consegue. Eu já matei por você mesmo, uma morte a mais uma a menos não fará diferença.

– Paul ..

– Jake. – Ele me interrompeu. – Seja lá o que você esteja escondendo de mim, saiba que eu vou descobrir, e espero sinceramente que isso não acabe com a nossa vida e muito menos com nossa amizade. – Ele estava me avisando de uma forma discreta que se ele descobrisse o rolo que eu estava tendo com a Nessie, eu estava ferrado.