Fanfic: Beyond The Eyes, Beyond The Faith | Tema: Original, Sci-fi, Paranormal, Psicologico

De um vilarejo submerso em uma vastidão de plantados, trouxe uma historia que, embora perdida entre as falhas lembranças do velho senhor que ditara aos meus curiosos ouvidos, veio a ser a mais esplendorosa e intrínseca viagem que já me fora proporcionada.

Em tempos conturbados em meu trabalho normal – Como uma professora de história mundial na rede publica de ensino – resolvi aceitar uma proposta que há muito me fora feita. Proposta essa que, creio que entre meios irei explicar, não perderei tempo algum em lhe dar o prazer do desconhecimento.

Em rédeas do novo trabalho, voando a um país semifeudal do ocidente, as procuras atiraram-me a apenas um sobrenome: "de lalin"

Andando de ponta a ponta tal como um evangelista, procurei dentre todos os órgãos promissores todos os possíveis de Lalin dos arredores com mais de 70 anos. Depois de muita andança, cheguei  ao fórum, onde antes havia feito uma busca e aguardava os resultados. Uma branca e magrela moça de dedos pontiagudos e fala estonteante - no seu pior sentido – logo apontou-me os nulos resultados que o cansado e enfeitiçado moço da faxina havia conseguido. Com total desatenção entrgou-me e continuou a licar umas unhas de lince, tal como uma bruxa de contos infantis. Quando virava-lhe as costa, senti sua aguda voz penetrar-me os ouvidos.

-Sei de alguem que pode lhe achar qualquer ser em qualquer lugar. Basta você acreditar.

Aos meus olhares céticos e irônicos, a moça dos cabelos armados continuara sua barganha de forma a não mostrar intimidação:

- Podes perguntar há qualquer um na rua. Porem, muitos lhe dirão que é lenda e apenas falatória de antigos. Outros lhe precaverão para não compactuar com tal bruxaria. E eu, sou daqueles que apenas repassa o bem feito adiante.

- O interessante é que não parece nem um pouco.

Desferi felinamente e olhei ao rapaz que abobalhado varria apenas em volta da singela moça de dedos finos.

- Isso não vem ao caso. Caso queira tentar, cestovateľ, - terminara de escrever algo em um memorando amarelo, dando-o ao faxineiro que se apressou a entregar-me- Vá até lá.

- Verei o que farei. Obrigada, mademoisele.

Saí, sem entender sequer o que havia ocorrido, apenas com um papel rabiscado com um inglês chulo e um mapa desenhado muito bem para algo levou no máximo 15 segundos.  Virando a Direita, seguindo até o grande poste vermelho, subindo a ladeira de cascalhos, Deparei-me com uma cabada de madeira e ornamentada por inumeras plantas. Acordando do transe que a situação houvera me posto, Perguntei a mim porque havia tão longe andado.    Logo eu... ignorando as origens e me pergutando sobre misticismo. Porem, no momento em que dei as costas ao lugar, ignorando aquele fisgado incomodo que me mantia focada naqueles lírios na janela, uma doce voz envelhecida me chamou pelo nome.

Como qualquer outra pessoa, congelei. Porém de um modo diferente. Não de medo, nem surpresa. Foi uma familiarização imediata com aquela voz. Lancei um olhar de canto de olho e vi os brancos cabelos voando serenos, enfatizando uma vista caridosa e enrrugada.

Uma senhora normal. Mas que apenas com uma palavra conseguira me colocar uma pulga atrás da orelha. Três passos adiante e já me via entrando em sua casa, mesmo sentindo-me contrangidíssima ao fazê-lo.