Fanfic: Elementares | Tema: Harry Potter
-É por isso que Solomon McCloskey deve morrer. – Severus Teve uma vertigem ao ouvir isso, se segurou na borda da mesa. Dumbledore foi ate ele. – Você esta bem Severus?
-O que você disse Albus?
-Solom não vai poder mais ficar na enfermaria sem levantar suspeita, em tão para todos, ele terá que morrer.
-Diretor...
-Já estar tudo planejado. – Dumbledore parecia animado. – Já falei com os McCloskeys, eles já estão preparados para o “óbito” do filho. Você fará uma poção que o deixaram quase sem sinais vitais, diremos aos medibruxos que Solom sofre de uma doença rara e que essa o fez perecer. E Solom será levado para o quarto secreto nas masmorras onde ficaram sobre os nossos cuidados.
-Ele ficará isolado? – Severus conhecia bem essa sensação, não queria isso pro filho.
-Severus! Solom é forte, passara por isso facilmente.
-Mais ele é só uma criança Albus.
-Se me permite falar Profº. – Madame Pomfrey falou. – Acredito que o jovem Solomon tenha tido um grande exemplo de coragem, força e determinação e me atrevo em dizer que ele sofreria muito mais se não o tivesse por perto. – Severus olhou para enfermeira, ela já sabia, mas ele não ficou preocupado e sim grato, pois sabia que Solom iria precisar dela.
-Obrigado Madame. – Ele foi sincero.
Tudo preparado. Severus deu ao filho uma variação de poção morto vivo, os McCloskeys já estavam preparados, quando os medibruxos chegaram Solom estava acabando de morrer, a Srª McCloskey cumpriu com perfeição seu papel de mãe e chorou desesperada ela morte de seu único filho, os medibruxos examinaram o rapaz e diagnosticaram que ele sofria de uma doença muito rara chamada “febre do sono egípcia” e que realmente não tem cura. Severus estava angustiado, ele queria dá ao filho a poção antídoto, depois de muito choro, desespero e os tramites legais o corpo do rapaz foi liberado, os pais levaram “o corpo” do rapaz. Os medibruxos foram embora e Severus pode em fim cuidar de Solom, o levou para um quarto reservado nas masmorras, o acomodou tranquilamente e foi se juntar aos outros no salão principal. Lupin assim como os outros notaram a clima triste no ar, o teto estava sem o feitiço habitual, as bandeiras das casas estavam todos negras e sem movimento. Os alunos também perceberam o clima fúnebre, todos se sentaram calados. Lupin olhou para Severus e percebeu o quanto ele estava abatido.
Assim que todos estavam calados o diretor se levantou e falou triste.
-Meus queridos infelizmente hoje Hogwarts perdeu um filho muito querido. Essa manhã Solomon McCloskey faleceu na enfermaria desta escola. – Houve uma grade agitação na mesa da Sonserina. Lupin olhou atordoado para Severus que parecei arrasado. Todos falavam ao mesmo tempo, mas o Diretor fez um sinal para todos se calarem.
-Profº. – Blaise foi quem falou.
-Sim Senhor Zabini.
-O que aconteceu com o Solom?
-Ele sofria de uma doença rara e essa o tirou de nós.
-Gostaríamos de nos despedimos dele Profº. – A voz de Goyle parecia embargada.
-Lamento Sr. Goyle, mas os McCloskeys já o levaram para ser sepultado na França onde moram.
-Mas...mas... – Vários alunos da Sonserina se levantaram agitados. Severus não pode deixar de se emocionar com a demonstração de afeto com Solom, Dumbledore pediu silencio novamente.
-Srs. Solomon era filho único e os seus pais já eram de idade avançada, eles estão inconsolados com o que aconteceu. - O Diretor pediu silencio. – Sabemos o quanto Solomon era querido por todos e quanto vai deixar saudade, afinal ninguém no mundo tinha um sorriso tão espontâneo quanto ele. – Dumbledore puxou sua varinha e a apontou para o teto, nuvens claras sugiram e foram se juntando para formar o rosto de Solom, ele sorria feliz. Houve mais soluços e choro nas mesas, Severus percebeu que não era somente na mesa da Sonserina, ele olhou para as outras mesas e em todas havia alunos chorando, ate mesmo na mesa da Grifinória, Potter, Weasley pareciam tristes, mas Granjear, Srta. Weasley e outras garotas estavam se vertendo em lagrimas, Solom era realmente muito querido por todos. Severus olhou novamente para imagem do filho que agora olhava para todos os lados e gargalhava feliz. Uma dor pungente cortou o coração do Mestre de Poções, embora soubesse que tudo aquilo tudo era em ardil, a perspectiva de perder Solom era terrível. Em um impulso Severus se levantou da mesa de uma vez e saiu sem falar com ninguém. Dumbledore sabia o quão doloroso aquilo era para o pupilo, mas manteve a farsa. Lupin o acompanhou com os olhos, estranhamente a noticia da morte do rapaz deixou Lupin angustiado, ele não gostava de Solom, mas nunca desejou esse mal a ele, lembrou o que o rapaz lhe disse a alguns dias atrás. “Ele vai precisar de você muito em breve”, será que o rapaz já sabia o que iria acontecer? Levou a mão ao rosto e limpou uma lagrima que não percebeu desceu dos seus olhos.
Na mesa da Grifinória houve soluços, Harry limpou o rosto, mas Rony sendo Rony falou.
-Nossa o morcegão ta arrasado, não é pra menos, perdeu uma de suas cobrinhas.
-Ron! Como você consegui ser tão idiota numa situação dessa? – Hermione falou aborrecida entre soluços.
-Pega leve Ron. – Harry o recriminou. – O cara era legal.
-É só o Profº. Lupin não gostava dele. – Rony falou displicente.
-Cala a matraca Ronald. – Gina reclamou também limpando as lágrimas do rosto.
Em cima de todos, o rosto de Solom pairava feliz como todos sempre o viram. No corredor das masmorras Severus quase corria, ele precisava ver Solom, precisava abraçá-lo, entrou no dormitório secreto, viu Solom dormindo tranquilamente, se aproximou dele, sentou-se do seu lado, abaixou e beijou sua testa, o envolveu em seus abraços em um abraço apertado e fez algo que a muito não fazia chorou alto e sem reservas.
Duas semanas e meia se passaram lentos e penosos, os colegas de Solom ainda sentiam sua falta, Severus evitava o máximo falar com Lupin que tentava, mas era inútil. Severus estava para arrancar os cabelos da cabeça, de preocupação, todos os dias antes e depois das aulas e sempre que tinha uma brecha ele ia ver o filho Madame Pomfrey também ia vê-lo todos os dia e sempre dizia palavras de apoio e força para Severus. Um dia estava no fim de uma aula dupla de Sonserina / Grifinória, quando um zumbido soou em seu ouvido, lhe avisando que Solom estava acordando, ele teve que se controlar para não expulsar os alunos de lá, outro zumbido, Madame Pomfrey estava como Solom isso o deixou um poço mais tranqüilo.
Solom acordou devagar, não se lembrava direito do que havia acontecido, só lembrava que tentou falar com o pai e.... Olhou em volta não reconheceu o lugar. Onde diabos ele estava? Uma luz chamou sua atenção, Madame Pomfrey saiu da lareira e foi ate ele.
-Que bom que acordou Sr. McCloskey. – Ela lhe entregou cinco frascos de poções e começou a examiná-lo. – O que esta esperando para bebêr?
-Madame? – Solom falou depois que bebêu todas as poções. – Poderia me dizer onde estou? E como vim para aqui?
-Esta em um lugar seguro Sr. McCloskey e foi trazido por pessoas confiáveis. – Foi a resposta da matrona.
-Obrigado Madame, pela informação! Acredito que não precisarem saber mais nada em quanto viver. – Solom lhe olhou com uma sobrancelha levantada.
-Vejo que o seu humor peculiar também acordou. – Neste momento a porta mágica se abriu e Severus entrou no quarto. – Severus poderia preparar mais poção revilitadora para o Sr. engraçadinho.
-Sim Madame e como ele estar? – Severus se aproximou do filho.
-Estar ótimo Severus, seu nível de magia esta baixo como já prevíamos, agora ele deve se alimentar.
-E ele pode comer normalmente?
-Sim mais aconselho que dê algo leve, pois ele pode voltar a dormir a qualquer momento e não seria bom que estivesse com o estomago pesado.
-Uma canja ou uma sopa?
-Sim.
-Ah! Ótimo, ótimo! Continuem falando de mim como se eu não estivesse aqui. Se preferirem eu irei ficar lá fora para dá a vocês mais privacidade. – Solom fez uma cara de ofendido, Severus e a Madame lhe olharam feio. – Ou não.
-Estarei na enfermaria se precisar de algo é só me chamar Severus. – E enfermeira foi para a lareira.
-Obrigado Madame. – Severus agradeceu e quando ela sumiu na lareira voltou ate o filho, e sem esperar mais o abraçou apertado. –Céus! Nunca imaginei que sentiria tanta falta dessa sua cara feia.
-Eu também estav... Peraê. Quanto tempo eu dormir, para te deixa-lo assim tão saudoso?
-Quase três semanas. – Severus se sentou do lado dele.
-Pai como foi que fizeram para justificar a mina ausência?
Severus contou tudo pra ele e Solom ficou ouvindo tudo com atenção e ficou extremamente satisfeito com tudo.
-Meu padrinho é assustador!
-Você nem faz idéia do quanto. – Severus sorriu de lado.
-E o lobo? Soltou foguetes?
-Na verdade não, ele ficou triste, não sei bem por que.
-Ele tentou se aproximar? Tentou lhe consolar? – Solom ficou interessado.
-Solom, você acha mesmo que eu tinha cabeça para pensar em mais alguma coisa com você dormindo assim? – Severus lhe olhou espantado.
-Ora! Pai! Seria uma chance única. Vocês poderiam jantar a luz de velas, depois passear a luz do luar... Não a luz do luar estar fora de cogitação! A não ser que o Sr. compre uma coleira bem grande e mesmo assim seria bom tomar uma anti-rábica, primeiro. – Solom falava displicente sem perceber o olhar horrorizado do pai.
-Solom! Acredito que faltou oxigênio em seu celebro em quanto dormia. – Severus lhe olhou incrédulo e nesse momento a lareira se acendeu e o diretor entrou sorridente.
-Solom meu garoto! Que bom vê-lo acordado. Como estar?
-Pior do que antes diretor. – Severus foi quem respondeu. – Acho mesmo que ele deveria voltar a dormir.
-Não faz idéia de como fez falta nestes dias. – Dumbledore sorriu para o afilhado.
-Por falar nisso padrinho. Quase morre de emoção com a linda cerimônia no meu funeral. – Solom limpou lagrimas invisíveis dos olhos.
-Você deveria ter visto como ficou a mesa da Sonserina. Nunca imaginei vê-los chorando daquela maneira. – Dumbledore falou sorrindo.
-É por que o Sr. não viu no ano passado quando o testa rachada quebrou o braço. – Solom fez uma careta engraçada. – Mas era de sorrir dele. Pena que nos tenhamos perdido a partida e o campeonato.
Solom e Dumbledore conversaram mais um pouco, Severus aproveitou para providenciar algo para ele comer, não queria nem saber o que eles conversavam, pios era difícil saber dos dois quem era mais terrível, depois o diretor saiu e deixou os dois conversando.
-Pai queria te pedir uma coisa. – Solom se acomodou já demonstrava sono.
-O que filho?
-Quero que me conte tudo que acontecer em quanto estiver dormindo.
-Do que esta falando?
-Quero saber sobre a guerra.
-Solom você já tem seus problemas, não deve ficar se preocupando com folclore.
-Eu sou tolo meu pai. – Solom falou serio e sugou o braço esquerdo do pai. – E o fato da Marca esta mais nítida também é lenda.
Severus puxou o braço, ele sentia muita vergonha do filho saber da sua marca. Solom se acomodou em sua cama.
-Quero saber de tudo por sua pessoa ou procurarei saber por outras pessoas. – Solom falou caindo o sono. Severus ficou lhe olhando, acariciou os seus cabelos.
-Não vou permitir que ninguém lhe faça nenhum mal, prometo Solom. – Severus lhe deu um beijo na cabeça e saiu o deixado dormir.
Ano letivo passou, Solom acordou algumas vezes e o seu pai lhe contou o que achou que devia, mas muitas coisas se revelaram, foi descoberto que Sirius Black não era servo do Lord das Trevas. O diretor teve que chamar Severus e falou serio por causa do ocorrido com Lupin, o diretor conhecia bem da história dos dois e sabia que Severus agira por emposso e que estava muito arrependido, mas Lupin teve que deixar a escola. Severus estava em seu quarto bebêndo uma dose grande de whiskey fire, ficou mais arrasado do que imaginava, ele gostava de embarrar com seu lobo nos corredores da escola, mas agora Lupin se foi por causa dos ciúmes que Severus tinha dele com aquele cão sarnento do Black, agora Lupin esta desempregado, e Severus sabia como era difícil para um lobisomem registrado conseguir um meio de sustento descente. O zumbido avisando que Solom acordará suou e pela primeira vez ele não correu para ver o filho, não sabia o que dizer a ele. Levantou-se da cama, foi ate a passagem mágica e entrou no quarto do filho, chegando lá viu uma cena no mínimo curiosa. Solomon sentado na cama com os pés no chão, com os braços cruzados sobre o peito e com uma sobrancelha levantada, olhando serio para uma Madame Pomfrey igualmente seria olhando para ele com os frascos de poções na mão, os dois pareciam travar um duelo silencioso.
-Severus que bom que chegou, poderia pedir que o Srº. McCloskey bebêr as poções que sempre lhe dou e me deixa examina-lo. – A matrona padecia aborrecida.
-Severus que bom que chegou, poderia dizer para a Madame que eu só vou bebêr essas poções e deixar ela me examinar, se não me disserem o que estar acontecendo. – Solom imitou perfeitamente a maneira que Pomfrey falava.
-Do que esta falando Solom? – Severus perguntou curioso.
-Posso não ser um elementar completo, mas sentir uma perturbação na magia, o mau esta se agrupando, eu sei disso.
Severus olhou para o filho assustado e depois falou.
-Beba a poção e deixe a Madame lhe examinar, pois conversáramos. – Solom fez o que o pai pediu e se sentou lhe olhando interrogativo, a Madame saiu pela lareira e Severus contou tudo que aconteceu.
-Sirius Black não era o braço direito do Lord, na verdade ele sequer servia a ele, quem traiu os Potter foi alguém que todos julgavam estar morto. O Pedro Pettigrew.
-Pettigrew, Pettigrew, Pettigrew. – Solom repetia o nome para lembrar de onde o conhecia. – Não era um dos malas que te perturbava quando estava em Howgarts?
-Sim! Potter, Black, Lupin e Pettigrew eram os Marotos, eles tinham o prazer de me atormentar, Pettigrew sempre foi um covarde, sempre se escondia aras dos outros, mas ele se aliou ao Lord e traiu os Potters, quando Black, foi atrás dele o miserável matou vários trouxa e se fingiu de morto.
-Quer dizer que o tal Black não era aliado do Lord?
-Não.
-E por que diabos ele queria o testa rachada?
-Ele queria era o rato do Weasley que anda com o Potter.
-Pai, fizemos um acordo, eu bebia as poções e o Srº. me explicava o que estava acontecendo e não iria me deixar mais confuso. – Solom falou olhando estranho para o pai, que sorriu.
-O rato do era o Pettigrew, ele era um amimago não registrado, assim como o Potter e Black. Quando o cão sarnento viu a foto dele no jornal veio atrás dele.
-Nossa o cara passou os últimos 12 anos preso por um crime que não cometeu. Que barra! É, mas agora que estar tudo resolvido vai ficar tudo bem. – Solom falou sorrindo, mas antes que Severus dissesse algo ele completou. – Mas como eu sei que nada é fácil para o lado dos bons. O que deu errado?
Severus respirou fundo e contou tudo pra ele, a fuga de Pettigrew, a transformação de Lupin, a nova prisão e fuga de Black que Severus tinha certeza que teve o dedo do Potter e dos seus amigos e o como todos ficaram sabendo da condição de Lupin apos o surto de ciúmes de Severus.
-Pai eu lhe conheço suficiente para saber que você não queria realmente prejudicar Lupin, em tão por que não fala isso pra ele?
-Não sei sequer onde ele estar. Dumbledore me disse que ele esta se preparando para uma missão, mas... – Severus passou a mão pelos cabelos e suspirou derrotado. – Merlin! Ele nunca vai me perdoar pelo que eu fiz!
-Ele não tem o direito de julgá-lo. – Solom pulou em defesa do pai.
-Como não? – Severus lhe olhou serio. – Você não imagina a quantidade de corujas que chegaram quando eu falei, as pessoas o olhavam como se ele tivesse uma doença contagiosa.
-Severus! Ele te abandonou grávido, tem traiu o Black, te acusou de estar tendo um caso com o próprio filho e quase te matou na Casa dos Gritos. Acho que você ainda tem um credito bom nessa historia. – A lógica de Solom sempre foi meio bizarra.
-Primeiro, ele não sabia que eu estava grávido; segundo ele nunca me traiu com o Black; terceiro você deu motivos para ele acreditar que estávamos tendo um caso e por ultimo na Casa dos Gritos ele era um lobisomem, não tinha consciência do que fazia.
-O Sr... o Sr... o estar defendendo? – Solom olhou incrédulo para um Severus muito vermelho.
-Solom acho que e melhor você voltar a dormir. – Ele falou em quanto o garoto rachava o bico de tanto rir. – Céus! Havia me esquecido como funciona essa sua cabeça, que ver as coisas sempre tão displicentes.
-Não é bem assim, eu só vejo as coisas de forma mais original.
-Louco!
-Serio pai, vá procurá-lo, fale com ele, explique o que aconteceu, sei que ele vai entender tudo.
Autor(a): Nildes
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