Fanfic: Elementares | Tema: Harry Potter
Solom vai ter que sair de Hogwarts, mas vai ficar muito bem acompanhado.
Harry e os outros campeões foram enfrentar o ultimo desafio. Severus sentia no ar que algo estava muito errado e rezava intimamente para Solom permanecer dormindo, os jovens estavam no campo de quadribol modificado, Dumbledore também estava apreensivo.
-Acha que vai acontecer algo? – Severus perguntou só para Dumbledore ouvir.
-Não sei, mas acredito que se ele quiser fazer algo este é o momento mais oportuno. – O diretor olhava desconfiado para seu velho amigo Alastor Olho-Tonto, ele parecia muito agitado. Horas se passaram e de repente Severus que estava ao lado do diretor sibilou de dor e levou a mão sobre o ante-braço esquerdo, olhou assustado para o diretor que graças a Merlin foi o único a perceber o acontecido, ambos se assustaram e Severus virou rápido para ver se Karkaroff havia sentido algo, o olhar do búlgaro era de puro pavor e ele também segurava o local da marca. Os três homens tentaram aparentar calma e esperaram o desenrolar da situação. Meia hora depois Harry apareceu abraçado com Cedrico Diggory, todos começaram a festejar, mas Dumbledore pareceu perceber algo e correu ate o rapaz, logo alguém gritou ao ver que Diggory não se mexia e que Harry chorava abraçado a ele, todos ficaram atônico ao perceberem que Cedrico estava morto e Harry gritava.
-Ele voltou! Ele voltou!
~*~*~*~*~*~
Severus aparatou no cemitério escuro, ouviu os gemidos de dor, sabia que o mestre estava tendo uma conversa com os seus seguidores e ele sabia que consigo não seria deferente.
~*~*~*~*~*~
Solom acordou assustado, suava muito e gritava alto, seu corpo se batia em convulsões terríveis, Remus que estava na escola a pedido do diretor entrou no quarto desesperado o zumbido que soou em seu ouvido alertando que Solom acordará não foi suave e baixou como de costume, na verdade foi doloroso como se Solom estivesse sofrendo. Remus correu ate o filho e tentou segura-lo na cama, segundos depois a Madame Pomfrey também entrou e correu ate o rapaz, Solom se chocava violentamente contra o colchão.
-Acalme-se filho. – Remus sussurrava no ouvido de Solom que começou a relaxar assim eu ouviu a voz do pai. – Shiiii! – Ele beijava a cabeça do filho em quanto lhe fazia carinho e sussurrava palavras de conforto. Solom abriu os olhos e estes eram os mais tristes que Remus já havia visto.
-Onde ele estar? – A voz de Solom continha um tom de dor que fez Remus se arrepiar todo.
-Ele estar bem filho. – Remus não queria abalá-lo, embora ele mesmo estivesse arrasado com a ida de Severus para junto do mostro.
-Estar mentindo. – Solom começou a chorar. – Você prometeu! Disse que iria cuidar dele, que não iria deixá-lo sofrer. – Solom tentou se soltar do abraço do pai, mas Remus o segurou com força e carinho. – Ele vai se ferir e você não se importar, você não liga. Por que você não nos deixa em paz?
-Solom, por favor, filho. – As palavras do rapaz feriam o coração de Remus, mas ele sabia que era por medo de perder Severus que Solom o atacava dessa maneira. – Se eu pudesse, ele nunca teria se envolvido nisso, se eu pudesse trocaria de lugar com ele. – Remus segurou o rosto dele e o fez lhe olhar. – Eu morreria por ele Solom e por você também.
-Não! – Solom se afastou dele e se levantou cambaleando da cama, mas estava fraco e triste de mais para se manter de pés e caiu no chão chorando. Remus correu e o juntou do chão o acomodando em seu colo. – Eu não quero que ele ou você morra. Eu quero minha família comigo, quero vocês aqui. – Solom se agarrou ao pai em desespero, Madame Pomfrey que assistia a tudo calada se aproximou e deu a Remus um frasco de poção calmante, Remus fez Solom bebêr sem protesto. Mas continuou chorando abraçado com o pai.
Mais tarde.
Severus entrou no corredor das masmorras, estava ferido, mas já havia passado na enfermaria e tomado uma poção curativa precisava ver Solom, sentia a dor dele, seu menino estar sofrendo muito. Quando chegou a frente à porta mágica ele parou, respirou fundo, tinha que estar o mais calmo possível, entrou e Solom deitado na cama abraçado com Remus que lhe fazia carinhos nos cabelos.
-Como ele estar? – Severus foi ate a cama.
-Desolado. – Remus respondeu olhando para o filho. – Nunca o vir dessa maneira Severus, ele sabia o que estava acontecendo, mesmo dormindo.
-Ele é muito forte. – Severus sentou ao lado dele e soltou um gemido baixo sem querer, Remus lhe olhou assustado.
-Você estar ferido. – Não foi uma pergunta. – O que aconteceu?
-Digamos que o Mestre não estava muito feliz, pelos seus seguidores não tê-lo procurado, nos últimos 14anos. – Remus acomodou Solom na cama, se levantou e foi ate Severus,
-Você não pode voltar lá.
-E exatamente o que você que eu faça? Que me esconda debaixo da bata do diretor e espere que o Lord encontre Solom? Ou talvez eu deva fugir assim com você fez antes. – Severus não queria ser grosseiro com Remus, mas estava se sentindo péssimo, ele odiava ter que voltar para os comensais. Remus abaixou a cabeça, Severus e Solom nunca iriam perdoá-lo por tê-los deixado antes. – Me desculpe Remus eu...
-Tudo bem. – Remus forçou um sorriso e o abraçou devagar mesmo assim Severus soltou um gemido de dor quando as mãos de Remus acariciaram suas costas. – Vamos pro quarto, me deixa cuidar de você. – Severus o acompanhou para o seu dormitório.
O novo ano letivo começou com algumas surpresas, algumas agradáveis outras não, entre as más noticias o Ministro Fudger resolveu que Dumbledore queria o seu lugar no ministério e começou a fazer uma campanha ante Dumbledore e Harry Potter e se não fosse o suficiente colocou Dolores Umbridge como nova professora de DCAT, para ela ficar de olho no diretor e com isso outro problema se fez presente, Umbridge tinha acesso a todos os lugares na escola e cedo ou tarde acabaria encontrando o quarto onde Solom estava escondido e se isso já não fosse ruim o suficiente, Remus e Solom estavam ficando mais tempo acordado e sempre discutiam com Severus por causa de sua volta ao ciclo dos comensais. Dumbledore lhe pedia paciência, tinha que se dividir entre a escola, Solom, Remus, Dumbledore, o Lord, seu amigo Karkaroff, que agora estava escondido em um lugar seguro com sua família. Era muita coisa para um só Severus.
-Severus, temos que colocar Solom em um local seguro, mas acredito que não vai gostar muito da minha idéia. – Dumbledore falou calmamente para os pais de Solom.
-E onde seria esse local seguro? – Severus sentiu algo no ar. – Spinner’s End talvez? – Severus não pode conter a ironia, não havia lugar mais seguro no mundo que Hogwarts.
-Não na verdade pensava em Grimmauld. – Remus que ouvia tudo calado segurou o ar e se preparou para a reação de Severus.
-Você deve estar brincando diretor! – Severus estava numa calma assustadora. – Você quer levar o meu filho para a Mansão Black?
-Sim. Acredito que é o local mais seguro para Solom neste momento. – Dumbledore achou que era óbvio, mas Severus apenas se levantou e deu a entender que iria sair da sala.
-Severus espere, o diretor tem razão... – Remus se levantou e foi ate ele, mas parou quando Severus se virou para ele.
-Você esta querendo que eu leve Solom para a casa do seu amiguinho degenerado, sarnento Black? – Severus falava baixo ameaçador como se fosse matar um.
-É um local totalmente protegido e Solom tem as suas proteções habituais o que o deixa mais seguro ainda. – O diretor falou calmamente.
-Estar fora de cogitação Albus! Eu não vou deixar aquele verme chegar perto de Solom.
-Sirius nunca faria mal a ele. – Remus defendeu o amigo.
-Não se atreva a defendê-lo em minha frente Lupin, não se esquece que Solom é o filho do Ranhoso.
-Ele errou com você, mas isso não quer dizer que fará o mesmo com Solom. – Remus tentava argumentar. – Temos que tirar Solom daqui antes que aquela sapa gorda o encontre se isso acontecer o ministério vira com tudo para tomá-lo de nós e ele ficara exposto a Você-sabe-quem. Pense bem amor. – Severus levantou uma sobrancelha. – Dumbledore é o Fiel do Segredo, há inúmeras proteções na casa e no próprio Solom, nos colocaremos outras para garantir a segurança dele. Em quanto a Sirius eu mesmo tomarei providencias para ele se comportar, Solom estará melhor lá do que aqui. – Severus ainda não estava convencido, mas uma coisa o lobo tinha razão se Solom fosse descoberto não iria demorar muito para o Lord por aquelas mãos repitilianas sobre ele, respirou fundo.
-Tudo bem, mas se seu amiguinho fizer algo a Solom juro que todos vocês vão se arrepender. – Agora era só esperar o momento certo para retirar Solom da escola e esse momento apareceu dois dias depois.
Remus estava e Grimmauld tentando explicar “sem muita explicação” a Sirius quem era o garoto que iria hospedar na Mansão.
-Ele só precisa de um lugar seguro.
-O diretor já me disse isso. – Sirius olhava estranho para o amigo que parecia tentar se esquivar da conversa. – Mais você vai me dizer quem é esse garoto.
-Sirius! Por Merlin! – Remus tamborilava os dedos sobre a mesa nitidamente nervoso.
-Moony! Somos amigos, se que errei quando falei para Dora sobre sua opção sexual, mas você pode confiar em mim, não sei o que esse rapaz fez para precisar se esconder, mas posso de garantir que ele terá um refúgio seguro aqui. – Sirius olhou para o amigo tentando lhe passar a segurança que Remus precisava ter. – Eu só queria saber que ele era. Nestes últimos dois dias você, Dumbledore e Snape tem colocado tanta proteção nesta casa que eu duvido que ate mesmo o pensamento sai daqui. – Ambos sorriram.
-É um feitiço foi criado por Severus, é incrível como ele é perfeito. – Remus falou apaixonado, Sirius fez um cara de nojo.
-Que feitiço é esse?
-Oclumentarius! Tudo que for ditou sobre o rapaz será colocado automaticamente em oclumência fora da casa. – Remus falou orgulhoso do marido.
-E por que isso?
-Você-sabe-quem não sabe a existência dele.
-Por que o estar chamando assim?
-Tente chama o nome dele. – Remus o desafiou. Sirius tentou varias vezes, mas simplesmente o nome não saia, ele o olhou espantado.
-Outro feitiço para proteção de Solom, o nome do mostro não pode ser dito na presença dele. – A cara de Sirius não era a das melhores. – Desculpe Six. – Sirius sorriu ao ouvir o apelido de criança. – Sei que estamos invadindo mais do que sua privacidade, mas é para a proteção de Solom.
-Bem pelo ao menos já sei o nome dele. Solom.
-Na verdade é Solomon. Solomon... Lupin Snape. – Sirius lhe olhou ainda mais estranho. – Ele é meu filho e de Severus.
-Como assim seu filho e do Ran... quero dizer Snape? Quer dizer que o cara teve um filho antes de descobrir que gostava de dar o c...
-Sirius! – Remus respirou fundo, odiava a maneira que Sirius falava.
-Onde estar a mãe do garoto?
-Ele...não tem mãe.
-Por que o Ran... Snape a mandou pastar quando descobriu que não gostada da fruta? Ou ela se tocou que podia achar coisa melhor. – Remus revirou os olhou com os comentários do amigo.
-Nunca houve uma mãe. Severus é... hermafrodita. – Remus segurou o ar nos pulmões esperando o que Sirius iria falar, mas ele ficou parado lhe olhando atônico.
-Você ta brincando?
-Não e, por favor, Sirius não fale nada sobre isso que possa dar um fim a mossa amizade. – Remus falou serio.
-Não...eu não ia...falar! – Sirius parecia assinalar a informação. – Quando descobriu isso?
-Quando estávamos em Hogwarts, um dia depois que você e James aprontaram uma com ele eu o vir entrar no banheiro, parecia estar sentindo muitas dores, eu já gostava dele na época e foi ver se ele estava bem, foi quando eu o vir tirando a roupa, ele tava sangrando, fiquei preocupado com medo de que vocês tivessem exagerado o ferido, foi quando eu o vir como ele realmente é ele tirou o feitiço glamour e eu descobrir o quanto ele era perfeito. – Sirius continuava calado e Remus estranhou isso.
-Quando eu era criança conheci uma hermafrodita. – Sirius falou calmo. – Coraline, ela era a criatura mais pura, doce e linda que eu já havia, me apaixonei por ela. – Ele sorriu sonhador. – Eu tinha 08 anos e ela uns 30, ela me contava histórias sobre dragões, cavalheiro de armaduras brilhantes, honra e respeito ao próximo, ela era muito legal, mas quando minha mãe descobriu o que ela era fez um escândalo e o ministério a levou, nunca mais soube noticias dela e fui proibido se que de falar o nome dela nessa casa. – Remus viu uma coisa que ele nunca imaginou ver uma lagrima desceu pelo rosto de Sirius, ele se levantou da mesa e foi em direção a escada, mas parou e falou sem olhar para o amigo. – Diga a seu marido que o filho de vocês é muito bem vindo a essa casa.
Em Hogwarts
Severus estava no fim se sua ultima aula do dia 1º ano dupla Corvina/Lufa-lufa, um zumbido anunciou que Solom havia acordado, mas como nada era fácil pra ele a Profª. Umbridge estava olhando de perto seu método de ensino.
-Coloquem suas poções sobre a minha mesa e copiem o assunto da pesquisa. Quero uma redação de no mínimo 2m, para a próxima aula. Quem for terminando pode sair. – Severus falou alto e ameaçador e era visível o desagrado dos alunos.
-Professor Snape! – A voz da mulher deu arrepios em Severus. – Gostaria de lhe fazer algumas perguntas.
-Me desculpe Profª. Umbridge, mas tenho dezena de relator, exercícios e trabalhos para ver. – Ele queria mesmo era ver Solom.
-Serei rápida Prof., só gostaria de saber a sua opinião sobre os outros professores?
-Acredito que sejam todos capacitados caso contrario Dumbledore não os manteriam aqui. – Ele falou recolhendo os frasco dos alunos e sem olhar para ela, outro zumbido, a Madame devia estar com Solom, ele ficou mais aliviado.
-Mas há algumas arestas que acredito que deveriam ser cortadas. – Oh! Mulherzinha intragável! Pensou Severus.
-Não me considero gabaritado para essa função Profª., mas a Srta. por outro lado tem o aval do Ministério para tomar as providencia necessárias para o melhor funcionamento de tudo. – Não era a hora de defrontá-la.
-Sim, sim, mas gostaria de saber se eu poderia contar com o seu apoio nessa empreitada?
-Srta. Umbridge como bons sonserinos que somos é nosso dever zelar pelos nossos jovens, afinal os alunos de hoje eram os ministros, conselheiros, auros, professores e quem sabe o que mais de amanhã. – Severus deu um dos seus sorrisos sex para ela. – A Srta. sempre poderá contar com um amigo como eu. – A mulher parecia feita de açúcar.
-Obrigada Prof. tinha certeza que o Sr. era um verdadeiro sonserino. – Ela deu um sorrisinho irritante e saiu da sala, Severus usou um feitiço para trancar a porta e foi ver seu menino.
Solom estava sentado na mesa jantando um delicioso pedaço de torta quando Severus entrou no quarto e ficou lhe olhando, Solom estava mais bonito do que da ultima vez que acordou.
-Me acompanha? – Solom perguntou a ele. – Cadê o Lobo?
-Estar resolvendo um assunto fora. – Severus se sentou em frete ao filho ainda lhe olhando.
-Ta faltando pouco não é? – Solom sabia que se passava na cabeça do pai.
-Sim! Provavelmente menos de um ano. – Solom estendeu a mão e segurou a do pai, Severus sentiu a textura da mão dele, era como se tocasse em ceda pura e tão macia que era.
-Você ta pensado em que?
-Vamos ter que levá-lo para outro local.
-Por quê? – Severus contou o que estava acontecendo na escola e como eles temiam que Umbridge pudesse encontrar o quarto de Solom. – E para onde eu vou? – Solom parecia preocupado.
-Para a Sede da Ordem.
-Onde ficar?
-Em Londres trouxa.
-Eu não vou. – Solom respondeu serio. – Não vou ficar longe de você.
-Não estarei longe, sempre vou lá.
-Não é a mesma coisa.
-Deixe de tolices Solom, eu e Remus estaremos sempre por perto. – Nesse momento a lareira crispou e Dumbledore entrou na sala.
-Solom meu jovem que bom que acordou, vai ficar mais fácil a sua transferência para a sede. – O diretor estava amimado, mas Solom abaixou a cabeça triste. – O que houve meu jovem?
-Você vai nos separar. – Ele olhava triste para o padrinho.
-Solom! – Severus o recriminou.
-Nunca faria isso Solom. – Dumbledore se aproximou do afilhado. – Ate por que o amor que os uni é capaz de romper qualquer barreira.
-Mas eu vou para longe dele. – Solom fez um beicinho lindo.
-Quando foi que ficou realmente longe dele? – Dumbledore acariciou os cabelos dele. – Você só vai ficar um pouco mais distante, mas longe nunca. – Beijou a testa dele.
-Quando eu irei?
-Hoje mesmo, só estamos esperando o Ok de Remus. – Foi Severus que respondeu, Solom respirou fundo estava triste.
Meia hora depois Remus chegou e prepararam Solom para a mudança, ele colocou uma capa de invisibilidade para poder ir ate a sala de Dumbledore sem ser visto, suas coisas foram arrumadas e encolhidas e despachadas na frente com um feitiço, Severus e Remus seguram com Solom entre os dois para a sala do diretor, na passagem encontraram o Sr. Filch e a Madame Nora.
-Prof. Snape? Aconteceu algo? – Filch olhava desconfiado para Remus.
-Não apenas estou acompanhando o Sr. Lupin ate a sala do diretor. – Severus respondeu calmo.
-Agora essa escola estar parecendo uma escola de verdade, a Profª. Umbridge estar colocando tudo nos eixos.
-Isso é um alivio para todos nós, agora me de licença Argo. – Severus, Solom e Remus passara por ele e a gata olhou diretamente para Solom.
-Vou adorar ver essas crianças idiotas sendo castigadas como merecem. – O homem falou na passagem deles e Solom não resistiu pisou com força no rabo da gata, que deu um grito estrondoso assustando a todos.
-O que houve menina? – Filch procurava aos lados o que havia acontecido uma parte da roupa de Solom estava aparecendo assim como Remus pode ouvir os risoinhos do filho e se colocou entre ele e Filch, puxando Solom para longe do zelador.
-Deveria treinar melhor essa gata Argo. – Severus na verdade queria da um belo cascudo em Solom, mas achou melhor brigar com o zelador. Os três se afastaram o mais rápido possível dali. – Quando chegarmos a sala do diretor você me paga Solom. – Severus falou zangado para um Solom que mal conseguia controlar o riso, Remus por sua vez também sorria de leva, Solom daria um bom Marauders e provavelmente se daria bem com Sirius.
Quando entraram na sala do diretor Dumbledore os chamou rápido.
-A Prof. Umbridge estar vindo pra cá é melhor irem logo. – O diretor deu uma pena velha para Remus, era uma chave do portal. – Irei lhe ver ainda hoje Solom. – Dumbledore se despediu do afilhado com um abraço caloroso, a chave foi ativada e logo os três foram sugados pelos umbigos e logo em seguida pousaram em terreno deserto numa rua escura de Londres trouxa.
-Caraca eu adoro viajar de chave de portal. – Solom falou animado, Severus e Remus lhe olharam estranho. – O que foi? – Solom era realmente único pensou Remus ele gostava de coisas que a maioria das pessoas achavam estranhas e bizarras.
-Vamos! – Severus se aproximou dos edifícios, tirou um papel do bolso e deu para Solom ler, a outrora belíssima Mansão Black surgiu em frete deles, Solom estava animado. Entrava na casa e logo na estrada levaram um susto que acabou desencadeando outra coisa. A Srª. Black gritou insultos na passagem dos três Solom no susto que levou fez uma rajada de vento surgirem do nada e derrubou vários objetos no corredor e a mulher no quadro fazendo-a se espantar também e se calou, Severus e Remus se olharam, Solom havia feito magia elementar espontânea e parecia que nem ele mesmos havia percebido, eles resolveram conversar sobre isso depois.
-Que bom que chegaram. – A voz rouca de Sirius chegou aos seus ouvidos, Solom se virou para olhá-lo, ele não se parecia com as fotos que havia visto em seu terceiro ano, parecia outra pessoa, mais jovem e bonito, Solom sorriu de lado. – Em tão você é o famoso Solom prazer! – Sirius estava muito simpático, Remus gostou disso, mas Severus ficou escabreado.
-O prazer é meu Sr. Black. – Solom deu um sorriso que fez Sirius tremer.
-Me chame de Sirius. As coisas dele já no quarto e eu preparei um lanche para vocês. – Os três acompanharam Sirius ate a cozinha.
-Acho arriscado ficarmos andando assim pela casa. – Severus olhava para os lados.
-Não se preocupe Snape, estamos a sós. – Sirius falou sorrindo e fazendo Solom lhe olhar com mais interesse.
-E a Molly? – Remus perguntou.
-Ela estar terminando de arrumar as coisas para vim pra cá.
-Não vai perguntar por sua amiguinha? – Severus falou sarcástico.
-Que amiguinha? – Solom que ate em tão olhava para Sirius virou-se rápido para Remus.
-Severus! – Remus o recriminou. – Não é ninguém Solom, só uma cisma tola do seu pai.
-As cismas de Severus nunca são tolas. – Solom ficou diante de Remus e Sirius notou como naquele momento ele se parecia muito do Snape. – Cuidado Lobo! Cuidado!
-Chocolate?! – Sirius resolveu da uma ajudinha pro amigo.
-É melhor lanchar rápido e ir se recolher Solom, eu tenho que voltar logo para a escola. – Severus falou trazendo para se a atenção de Solom.
-Ficarei aqui se você quiser filho. – Remus falou, mas Solom não respondeu, estava aborrecido.
-Não estou com fome. – Solom falou baixo. – Poderia ir para o meu quarto se não for incômodo?
-Eu o levarei. –Severus subiu com ele e Remus ficou na cozinha com Sirius.
-É ele se parece muito com o outro! – Sirius falou.
-Ele ainda não me aceitou totalmente como pai, sempre que pode soltas farpas sobre mim.
-Olha pra mim pareceu apenas ciúmes. – Sirius tentou animar o amigo.
-Não, ele não me perdoou por tê-los deixado antes. – Remus parecia triste, ao dois ficaram conversando na cozinha.
Em quanto isso no novo quarto de Solom.
-Poderia me dizer exatamente o que foi aquilo? – Severus perguntou de braços cruzados sobre o peito, Solom se virou para ele e parecia furioso.
-Se ele lhe trair novamente nunca mais vou perdoá-lo.
-Quem disse que ele me traiu?
-E essa tal amiguinha?
-Por Merlin! Solom! Não existe nada entre eles, eu só falei aquilo para aborrecê-lo, nunca imaginei que você ficaria assim. – Severus sabia que tudo aquilo era só ciúmes que Solom sentia do outro pai. – Mas que garotinho possessivo você se tornou! – Severus sorriu de lado da birra do filho.
-Sim! Eu sou mesmo! Vocês são meus pais e eu não vou dividi-los com mais ninguém – Solom tinha lagrimas nos olhos. Severus quando as viu foi ate ele e o abraçou.
-Deixe de bobagem Solom. – A voz de Severus era suave e tranqüilizadora. – Ele é tão louco por você quanto eu, nunca te trocaríamos por nada neste mundo ou em outro. – Os dois ficaram no quarto ate a hora de Severus voltar para a escola. Mais tarde Remus subiu apreensivo para dar boa noite ao filho.
-Posso entrar? – Ele perguntou da porta.
-Claro. – Foi a resposta de Solom, que se sentou na cama para vê-lo melhor.
-Vim lhe dar boa noite. – Remus foi ate ele e se sentou ao seu lado.
-O Sr. também vai embora?
-Não! O meu quarto é aqui ao lado do seu, eu vou passar a noite aqui. – Remus acariciou os cabelos dele.
-Poderia dormir aqui comigo hoje? – Solom tinha a carinha triste mais fofa do mundo.
-Claro filho! – Remus o abraçou e os dois se ajeitaram na cama, Solom deitou a cabeça no peito do pai, que lhe fazia carinho na cabeça. – Tudo bem filho?
-Eu só não quero ficar só. –Solom se abraçou mais a ele.
-Você nunca vai ficar só filho, eu juro. – Os dois ficaram ali abraçados e Remus só conseguia pensar em uma coisa. “ Como amava aquele menino”
Autor(a): Nildes
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