Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Sinopse: 2ª Temporada

Após uma grande tragédia em seu caminho a rica família Bertocci, dona do império dos Vinhos Bertocci, se muda de São Paulo para Serra Negra para uma luxuosa e antiga chácara com um vasto espaço campestre, uma colina e que ainda tinha em um lindo bosque que parecia ser privativo. Seria apenas a fim de negócios ou a família está tentando fugir do passado e tentando viver em uma nova realidade naquele novo local?

Capítulo 1 – Um Novo Piloto

1973 – Uma mulher morava sozinha em sua luxuosa chácara de 6 quartos, sendo 5 suítes, uma grande sala de estar juntamente com uma também grande cozinha americana, dois lavabos, sendo um deles no 1º andar e o outro no 2º andar, um salão de jogos, 2 varandas, sendo uma a da frente da chácara onde ficavam seus carros e outra na parte de trás da casa onde ficava a piscina e a área da churrasqueira e por fim um porão, tirando o vasto terreno em gramado e aquele bosque em um de seus arredores. A madame criava cabeças de gado, portanto era muito rica e lá gostava de fazer festas chiques.

Então em uma certa noite após a finalização de uma de suas festas a mulher estava descansando sentada em seu sofá em frente a lareira com um roupão tomando um chá, nenhum de seus empregados estavam mais lá, eles haviam sido dispensados após o termino da festa. Eis que um homem psicopata, procurado pela policia por uma série de assassinatos envolvendo o esquartejamento de 4 mulheres, que estava se escondendo da polícia em um bosque acabou encontrando o caminho para a chácara da rica mulher. Então o mesmo foi verificar quem estava na casa e viu que estava apenas a madame e começou a dar leves arranhões na porta de entrada da casa, assim fazendo com que a mulher fosse verificar o que era que estava fazendo o barulho em sua porta e quando ela abriu a porta de mansinho ela percebeu que não havia nada lá e entrou novamente em sua casa, porém ela mais uma vez ouviu o mesmo barulho de arranhão na porta de madeira e quando ela a abriu novamente só que dessa vez rapidamente, então um facão mergulhou sua lâmina bruscamente no pescoço da mulher cortando sua jugular além de cortar sua traqueia também. Ambos caíram no chão da entrada da porta, o psicopata por cima da mulher, fazendo seu facão cortar cada vez mais aquele pescoço, a mulher gritava abafado e gemia de dor, pois além de estar perdendo uma quantidade absurda de sangue ela não respirava direito pela traqueia  cortada ao meio até o seu ultimo suspiro.

Após a morte de sua nova vítima o psicopata começou a cortar a carne do pescoço até que a cabeça estivesse completamente removida e separada de seu corpo, após a decapitação do recém-cadáver e começou a fazer o mesmo com o braço direito do corpo o cortando na altura do ombro, quando ele ia começar a cortar fora um novo membro ele ouviu as sirenes dos carros de polícia e fugiu da cena do crime. O corpo da rica mulher só foi encontrado na manhã seguinte quando uma das empregadas da mesma chegou e viu o corpo esquartejado logo quando entrou pela porta semiaberta devido a um pé que impedia que a porta de entrada se fechasse totalmente.

03/08/12 – 07:15 AM – Câmera da Sala

A primeira imagem que a câmera recém-ligada capta é um homem de barba e com um boné azul verificando se a câmera estava funcionando perfeitamente, eis que entra um garoto loiro, de olhos verdes, 17 anos, usava o cabelo liso e franja, media 1,70 de altura, com uma caixa grande nas mãos e coloca-a no chão em seguida sentando em cima dela pegando fôlego.

– Ai minhas costas... Cansei. – diz o jovem sentado na caixa.

– Sai de cima da caixa Rodrigo! Ou você quer que tudo que esteja ai dentro quebre?! – diz um homem de terno com cabelo castanho claro, olhos verdes, 45 anos, medindo 1,83 de altura, entrando pela porta.

– Claro! Porque eu quero quebrar todos os tapetes que estão dentro da caixa! – retruca Rodrigo sendo sarcástico.

– Isso lá é jeito de falar com suo padre bambino! – repreende uma senhora muito bem vestida, com cabelos meio loiros e meio brancos com volume na altura dos ombros, olhos verdes, 67 anos, medindo 1,68 de altura, claramente italiana devido ao sotaque e com duas malas de viajem nas mãos.

– Sai logo de cima desta caixa e vá ajudar a pegar as outras caixas da mudança. – ordena o pai rispidamente, fazendo com que o garoto saísse da sala com raiva.

– Bom. As câmeras estão funcionando perfeitamente senhor Bertocci, todas tem visão noturna, se movem quando captam movimento e estão instaladas em todos os cômodos. – diz o rapaz que foi o primeiro a aparecer na filmagem.

– Muito obrigado, aqui está seu pagamento. – diz o Bertocci mais velho entregando notas ao instalador.

– Obrigado e tenha um bom dia. – diz o instalador se despedindo.

– Igualmente. – diz o pai.

– Argus você tem que ser mais firme com esse garoto. – adverte a mãe de Argus.

– Eu sei mama, eu sei. – diz Argus parecendo desapontado e cheio de ouvir sua mãe saindo pela porta.

– Nossa! Que casa grande nonna Genma! – diz uma garota de 10 anos, loira de olhos verdes, medindo 1,37 de altura, com um cabelo channel com franja até as sobrancelhas e com um cachorro sem raça definida, que havia sido resgatado de um abrigo, entrando no cômodo.

– Realmente a casa é muito bonita e espaçosa. – diz Genma.

– Olha Sparky! Nesse quintal grandão agente vai poder correr e brincar bastante! – diz a garota para seu cão entusiasmada.

– E então? Gostou da casa Esther? – pergunta Argus entrando com uma caixa nas mãos.

– Adorei pai! – responde Esther com um sorriso no rosto e abraçando Argus.

– Sabia que aqui tem piscina. – diz Argus.

– Sério?! Vamos lá ver Sparky! – diz Esther começando a correr em direção à porta dos fundos com Sparky.

– Que bom que ela gostou da casa. – diz Argus.

– Claro figlio! A casa é muito bonita, quem não adoraria? – pergunta Genma.

– Serve este mama? – diz Argus sarcasticamente enquanto seu filho entra com umas malas nas mãos.

– Serve o que? – pergunta Rodrigo.

– Não é nada bambino. – responde Genma.

– Eles já descarregaram tudo do caminhão? – pergunta Argus.

– Sim. – responde Rodrigo de maneira seca.

– Certo... Chame a Esther aqui. – ordena Argus.

Rodrigo sem responder nada vai em direção à porta que dá na parte de traz da chácara, onde ficava a piscina.

07:30 AM – Câmera da Cozinha

– Esther o pai ta te chamando! – avisa Rodrigo apoiado na porta.

Esther e Sparky entram na casa e vão para a sala, que era a alguns passos dali, aliás, era uma cozinha americana.

07:31 AM – Câmera da Sala

– Nossa! Quantas caixas e malas. – diz Esther ao ver que a sala estava completamente lotada de caixas e malas.

– O que você quer com agente? – pergunta Rodrigo ao pai.

– Vou lhe mostrar seus quartos. – diz Argus indo em direção às escadas deixando Genma na sala lotada de caixas desempacotando algumas coisas.

07:35 AM – Câmera do Quarto 01

– Tem este quarto. – diz Argus mostrando o 1º quarto aos filhos.

Este quarto era o que tinha a porta mais próxima à escada, bem após o ultimo degrau já se encontrava a porta deste cômodo, tinha um tamanho moderado, era uma suíte, tinha um piso de madeira marfim, com duas janelas com vista para a “entrada da casa”, para o grande portão.

– Vou ficar com esse pai. – diz Esther.

– Tem mais quartos Esther. – diz Rodrigo.

– Mas eu quero esse aqui. – retruca Esther.

– Ok, ok. Este é o seu quarto filha – diz Argus antes que Rodrigo retrucasse.

07:36 AM – Câmera do Quarto 02

– Tem este. – diz Argus abrindo a porta e entrando no cômodo seguido de Rodrigo.

A suíte era idêntica à anterior, porém era o contrario, como se um espelho refletisse o 1º quarto, a única coisa que mudava de um para o outro era que a porta em vez de ficar na frente uma para outra ficava no lado oposto, na outra extremidade da parede do mesmo e a vista da janela dava para a área da piscina e churrasqueira.

– Mas esse quarto é idêntico ao outro. – indaga Rodrigo.

– Sim, os três primeiros quarto são iguais, tem o mesmo formato. – responde Argus.

– E os outros três? – pergunta Rodrigo.

– O 4º quarto é o menor e não é suíte, então como eu sei que ninguém vai querê-lo eu vou usá-lo como meu escritório. O 5º quarto é a suíte máster, ou seja, minha. E por fim o último e 6º quarto que é aquela porta no fim do corredor é a suíte da sua nonna, que é um pouco parecido com o de vocês, só que o banheiro é um pouco maior. – explica Argus.

Sem responder nada Rodrigo sai do quarto.

07:37 AM – Câmera do Quarto 03

– Esse quarto é mesmo idêntico ao outro. – diz Rodrigo entrando pela porta do terceiro quarto, que era bem ao lado da porta do segundo e também idêntico ao anterior.

07:37 AM – Câmera do Quarto 02

– É acho que vou ficar com esse aqui mesmo. – diz Rodrigo não muito animado.

– Ok. – diz Argus saindo do cômodo.

07:37 AM – Câmera da Escada

– Ah é. Esther! Rodrigo! Podem pegar as suas coisas e colocarem no seus quartos que daqui a pouco uma equipe chega para instalar os móveis. – avisa Argus.

– Tah! – respondem os dois em um único som.

07:38 AM – Câmera da Sala

– Bom mama, a senhora ouviu né? – pergunta Argus parecendo estar atrasado para algo.

– Sim figlio. – diz Genma.

– Ótimo, vou ir para a empresa. – diz Argus saindo pela porta de entrada.

– Ué? Cadê o meu pai nonna? – pergunta Esther descendo as escadas.

– Ele foi ao trabalho. – responde Genma à Esther.

– Ah! Você saber onde estão os potes do Sparky nonna? – pergunta Esther um pouco decepcionada.

– Venha que eu te ajudo a procurar. – diz Genma com um sorriso no rosto.