Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 5 – Vozes Ocultas

2007 – Os até então últimos moradores da grande chácara eram compostos em uma família de cinco pessoas, havia o casal e seus três filhos, uma garota de 12 anos que era a mais velha entre as crianças, uma garota de 5 anos e por fim um garoto de 3 anos, a família também possuía um cão da raça Bull Terrier de pelos totalmente brancos que tinha o nome de Doger, ele era como se fosse o guardião da casa, era bastante ligado à filha mais velha do casal, pois ela sempre brincava com ele, dava um atenção merecida, ele a adorava, a adorava tanto que dormia na cama juntamente com a sua preferida.

            Então em uma gélida noite de Inverno em Agosto quase meia-noite o cachorro queria sair, talvez para fazer suas últimas necessidades fisiológicas antes de dormir, então a mãe mandou sua filha mais velha levá-lo para o grande quintal campestre em uma coleira para que o cão não saísse correndo pelo campo e se distanciasse da criança. Após os dois saírem de dentro da residência, a garota começou a perambular com Doger para ver se ele fazia suas necessidades mais rapidamente e enquanto passavam por perto do grande bosque privativo  Ambos ouviram uma voz meio monstruosa, era mais um rugido de algo, talvez de um lobo, então Doger com o grande impulso começou a correr para dentro do bosque puxando a garota consigo e para quando os dois encontram uma estranha figura que ao ver os dois ali tentou os atacar, mas teve uma tentativa frustrada, pois o Bull Terrier interviu e mordeu a figura para que a garota fugisse dali, mas ela não fugiu, apenas se escondeu, é claro que ela não deixaria seu companheiro sozinho em uma situação dessas, então viu a figura fazendo um movimente com a cabeça de Doger e ouviu-se um estralo e todo o barulho se silenciou, após o movimento a figura fugiu do local, então a garota viu o que havia acontecido, o pescoço do cão havia sido quebrado, a cabeça estava ao contrario, totalmente retórica e ao ver a cena ela se deitou ao lado do seu companheiro canino e chorou até adormecer naquele local.

29/08/12 – 09:15 PM – Câmera da Cozinha

Esther estava jantando enquanto Rodrigo havia acabado a pouquíssimo tempo e colocou seu prato dentro da lava-louças, então foi até a geladeira e colocou mais um pouco de refrigerante no seu copo quando os dois ouviram o bater na porta.

– A nonna deve ter esquecido a chave. Abre lá. – diz Esther apontando para a chave que estava na fechadura da porta.

09:17 PM – Câmera da Sala

Rodrigo com o copo de refrigerante na mão vai até a sala, destranca a porta e a abre.

– Você?! – pergunta Rodrigo espantado.

– Oi pra você também Rodrigo! – diz uma garota de madeixas louras escuras com o comprimento até o meio das costas em um rabo de cavalo, olhos verdes, um piercing no nariz, 1,65 de altura, puxando duas malas grandes de viajem.

– Prima Diulia! – grita Esther animada e dando um abraço forte em Diulia e logo em seguida Sparky faz a mesma coisa.

– Oi Esther! Oi Sparky! – diz Diulia com um leve sorriso no rosto e retribuindo o abraço.

– Diulia me ajude com as bagagens! – diz Genma entrando pela porta com mais malas nas mãos.

– Foi mal nonna! – diz Diulia pegando mais três malas que estavam na varanda e as colocando na sala.

– Quanta bagagem. – diz Rodrigo.

– Você vai passar o fim de semana aqui prima? – pergunta Esther.

– Não, é... – diz Diulia até ser interrompida por Genma.

– Não bambina! A Diulia vai morar conosco a partir de hoje, já que o Calio... – diz Genma até ser interrompida por Diulia.

– Nonna sinceramente eu não quero falar do que aconteceu, se eu pudesse eu gostaria de esquecer! Esther me mostra onde eu vou dormir! – diz Diulia rispidamente.

– Ah tá, é... – diz Esther até ser interrompida por Genma.

– Como suo quarto ainda está sem móveis, tudo bem se você dormir no quarto da Esther alguns dias? – pergunta Genma.

– Não tem problema nonna. – diz Diulia.

– Vamos lá pro quarto Diulia! Vamos! – diz Esther pegando algumas malas da prima e começando a subir as escadas seguida de Sparky.

– Calma garota! – diz Diulia pegando mais algumas malas, porém ainda deixando três malas no chão da sala.

– Rodrigo leve estas malas lá para o quarto da Esther. – ordena Genma.

Rodrigo apenas bufa e leva as malas para o segundo andar.

09:25 PM – Câmera do Quarto 01

Diulia e Esther estavam desfazendo as malas da primeira quando Esther avistou uma coisa que fez seus olhos brilharem.

– Que esmalte lindo! – diz Esther pegando um esmalte dourado dentro da bolsa de Diulia.

– É mesmo! Eu to usando ele, só que estampei com oncinha! – diz Diulia mostrando as unhas à Esther.

– Você passa em mim depois Diu? – pergunta Esther.

– Passo sim. – responde Diulia quando a porta do quarto de Esther abre e Rodrigo entra no cômodo com as malas de Diulia nas mãos.

– Aqui as malas. – diz Rodrigo colocando as mesmas sobre a cama de Esther e se sentando em seguida.

– Valeu Rô! – diz Diulia.

– Então... Por que você decidiu vir morar aqui? – pergunta Rodrigo.

– Porque a família da minha mãe é do Paraná e logo depois do acidente a nonna me convidou pra morar aqui, então estou aqui. – responde Diulia.

– Relaxa Diulia você é como se fosse da nossa família. – diz Esther.

– Mas é claro que ela é da família, retardada, ela é nossa prima. – responde Rodrigo rindo um pouco.

– Ok, ok. E onde está o tio Argus? Não o vi até agora. – pergunta Diulia aos primos.

– Ele tá trabalhando. – responde Esther um pouco cabisbaixa.

– Eu vou lá pro meu quarto. – diz Rodrigo se levantando e saindo pela porta.

– Calma ai Rô! – grita Diulia indo atrás do primo.

09:30 PM – Câmera do Quarto 02

Rodrigo adentra no cômodo e ao ouvir o grito de Diulia ele se vira e olha para a garota que logo entra no quarto.

– Agora eu sei como você se sente. – diz Diulia abraçando o primo que ficou ali parado e alguns segundo depois retribuiu o gesto.

31/08/12 – Câmera do Quarto 01

– Aff! Por ter que ficar escolhendo os móveis do meu quarto eu só sai nesses dois dias, nem pude ver como o sítio é, não to nem ai, vou ver agora! – diz Diulia amarrando o cadarço do seu All Star.

– Calma ai Diu! Eu vou com você! – diz Esther pegando seus tênis e a coleira de Sparky.

– Não! Você não vai sair agora! Já tá tarde, e eu vou falar com a nonna pra não deixar você sair. – responde Diulia.

– Ah! – lamenta Esther.

– “Ah” nada, vai dormir! – diz Diulia saindo do quarto com uma lanterna e seu iPad nas mãos.

10:53 PM – Câmera do iPad de Diulia

Diulia liga a câmera de seu iPad e que mostra sua avó sentada no sofá da sala.

– Mas você vai ir lá fora há esta hora bambina. – diz Genma.

– Relaxa nonna! Eu to com uma lanterna e com o iPad que tem um aplicativo de visão noturna. – diz Diulia não se mostrando à câmera.

– Mas o que é esse negócio de aplicativo? – pergunta Genma.

– Esquece... Ah! A Esther quer vir aqui fora também, mas não deixe-a sair não. – diz Diulia.

– Mas é claro que não! Nem você deveria sair à uma hora dessas! – diz Genma.

– Relaxa nonna, daqui a pouco eu volto! – diz Diulia fechando a porta e se virando para começar a andar.

Diulia andou pelo terreno por cerca de 10 minutos e estava andando perto do bosque.

– Ai! Eu devia ter pego uma blusa! Esse vento tá muito gelado! – exclama Diulia.

– Dooooogeeer... Dooooogeeeer... – capta-se esse som pelo iPad.

– Mas o que foi isso? A Esther deve ter saído pelos fundos sem a nonna ver! – diz Diulia a si mesma.

Então a câmera do tablet mostra que Diulia estava correndo em direção à casa até mostrar o rosto da dona e ser desligada.

11:08 PM – Câmera da Sala

Diulia entra pela porta e encontra sua avó ainda no sofá.

– Tranque a porta, por favor. – diz Genma.

– Ok nonna! – diz Diulia trancando a porta e logo em seguida da um beijo no rosto de Genma. – Boa noite nonna. – diz Diulia após dar o beijo no rosto de sua avó e indo em direção ás escadas.

11:10 PM – Câmera do Quarto

Esther e Sparky já estavam dormindo quando Diulia entrou em seu quarto acendendo a luz e se surpreendendo ao encontrar os dois dormindo, ou melhor, acordando devido à luz acesa.

– O que foi Diulia? – pergunta Esther sonolenta.

– Ah! Desculpa! Achei que você não tava aqui! – diz Diulia rapidamente apagando a luz.

– Então tá. – diz Esther deitando novamente.

– Mas então que droga foi aquela? – pergunta Diulia baixinho a si mesma se sentando no colchão.