Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 12 – Colapso

28/09/12 – 10:40 PM – Câmera do Quarto 05

Daniela estava colocando uma camisa de Argus para dormir quando sem anúncios Diulia entra no quarto com uma das mãos nas costas e fecha a porta.

– Diulia você deve bater na porta antes de entrar! – diz Daniela.

– Cale a boca! – diz Diulia.

– Cale a boca? Cale a boca?! Este é o modo de falar com a sua tia?! – pergunta Daniela retoricamente.

– Não seja sínica! Você acha que eu não saquei?! – diz Diulia.

– Sacou o que? – pergunta Daniela.

– Eu sei que você não é quem aparenta ser. – diz Diulia.

– O que você quer dizer com isso? – pergunta Danela.

– Você sabe muito bem. – diz Diulia tirando a mão de traz de seu corpo e revelando que estava segurando a barra de ferro.

– Diulia o que é isso?! Você enlouqueceu?! – pergunta Daniela nervosa.

– O que foi? Está com medo? – pergunta Diulia.

– O que você pretende fazer com isso?! – pergunta Daniela.

– Uh! Você sabe muito bem. – diz Diulia levantando o braço que estava com a barra de ferro e apontando para Daniela.

– Diulia eu vou gritar! – diz Daniela.

– Se você sonhar em gritar esse ferro vai escorregar na sua barriga. – diz Diulia.

– Diulia não faça isso, você está prestes a cometer um grande erro. – diz Daniela alterada.

– O único erro aqui foi você que cometeu sua fingida! – diz Diulia.

Neste momento a porta se abre e Rodrigo entra no cômodo.

– O que está havendo aqui? Diulia você tá louca?! Como você fica apontando esse ferro pra minha mãe?! – pergunta Rodrigo pegando a barra de ferro das mãos de Diulia e tomando para si.

– Merda. – resmunga Diulia baixinho.

– Parem os dois de graça, eu quero dormir! – diz Daniela.

– Calma mãe, já vamos. – diz Rodrigo pegando Diulia pelo braço.

– Eu não vou sair daqui e deixar essa coisa dormir no quarto à frente do meu! – diz Diulia se soltando de Rodrigo.

– Diulia olhe o jeito como fala com a minha mãe, sua tia. – diz Rodrigo.

– Mas Rodrigo você ainda não percebeu que isso ai não é sua mãe? – pergunta Diulia.

– Como assim? Não é minha mãe? Claro que é! Agora vamos pro nosso quartos! – diz Rodrigo.

– Eu só saio daqui se ela pegar esta barra de metal da sua mãe. – diz Diulia.

– Então tá, pega logo isso mãe pra que ela te deixe em paz. – diz Rodrigo se aproximando de Daniela e estendendo a mão que segurava a barra de ferro.

– Eu não! Está suja e eu já tomei banho! – diz Daniela.

– Sabe por que ela não quer pegar? Porque ela é um fantasma, e fantasmas sentem dor ao entrar em contato com ferro e esta barra que eu peguei lá da lareira é feita de ferro fundido. – diz Diulia cruzando os braços.

– Um fantasma? Sério? – pergunta Rodrigo querendo rir.

– Mais sério impossível. – responde Diulia seca.

– Essa palhaçada é mesmo necessária? – pergunta Daniela mostrando que queria os dois fora daquele quarto.

– Desculpa mãe, vamos Diulia. – diz Rodrigo se virando para a prima.

– Rodrigo você não entende?! Ela está só te manipulando! Manipulando a todos nós! – diz Diulia.

– Diulia você está paranoica! – diz Rodrigo.

– Você notou que desde que agente chegou ela não comeu nada, apena tomou café?! – pergunta Diulia.

– E o que tem de mais nisso? – pergunta Rodrigo.

– Café não tem ferro em seus componentes! – responde Diulia.

– E? – pergunta Rodrigo indiferente.

– Ou que o Sparky tentou avançar nela diversas vezes mesmo o coitado não estando em condições? – pergunta Diulia.

– O Sparky não conhece minha mãe, o que é mais que normal. – diz Rodrigo.

– Ou que quando a Esther mostrou a pulseira pra sua mãe pegar ela se desesperou pra não entrar em contato com a mesma, e pra constar a pulseira é de metal. – diz Diulia.

Rodrigo então olha para sua mãe e volta à atenção à Diulia sem dizer uma palavra.

– Ou que ela não envelheceu em 10 anos e está com a mesma roupa daquela foto sua e dela quando você era pequeno! – diz Diulia.

Então Rodrigo olha para sua mãe estático soltando a barra de ferro no chão, colocando as duas mãos em frente à boca.

 – Agora entende que ela não é humana? – pergunta Diulia.

– Mas que droga! Traga essa maldita barra até aqui! – diz Daniela.

– Ótimo, aqui está. – diz Diulia pegando a barra do chão a posicionando perto da mão de Daniela.

Daniela hesitou, ela olhava para aquela barra como se fosse a pior coisa do mundo.

– Vai, pega! Eu não tenho a noite toda! – diz Diulia.

– Certo, vou mostrar pra vocês! – diz Daniela pegando a barra de ferro, ela tentava disfarçar a cara de dor enquanto uma leve fumaça saia de sua mão e logo o disfarce falhara, ele começara a revelar um homem ensanguentando dentre as falhadas da câmera.

– Oh meu Deus. – diz Rodrigo baixinho e se agachando, parecia que havia entrado em colapso.

Então Diulia pegou na outra extremidade da barra de ferro e com força atravessou o corpo de até então Daniela que virou cinzas no ar e desapareceu. Em seguida Diulia foi até seu primo em choque, fez com que ele se levantasse e ambos saíram do quarto.

11:20 PM – Câmera do Quarto 02

Diulia e Rodrigo encontravam se na cama do segundo, Diulia sentada no começo da mesma e Rodrigo deitado nas pernas de Diulia olhando par garota.

– Eu não acredito... Como uma coisa dessas foi acontecer comigo... Isso só me fez eu me sentir mal... – diz Rodrigo chorando.

– Calma Rô, eles fazem esse tipo de coisas, pois são destes sentimentos ruins que eles se alimentam. – diz Diulia fazendo um cafuné em Rodrigo.

– Meu, mas porque justamente comigo? – pergunta Rodrigo ainda chorando.

Diulia apenas ficou calada, não havia como responder esta pergunta.

11:23 PM – Câmera do Quarto 06

A janela do quarto de Genma encontrava-se aberta e por ela entrou um gato vira-lata da cor branca e com umas manchas pretas que começou a explorar o quarto, porém como o gato é uma criatura pequena a câmera não a considera como viva, assim não seguindo o mesmo. Então o gato vai para um ponto cego da câmera no momento, que é onde estavam as telas de pintura de Genma e em seguida ouve-se gritos de gato terríveis por alguns segundos até cessaram completamente.

11:25 PM – Câmera do Quarto 02

– Nossa! Você ouviu isso?! – pergunta Diulia.

– Devem ser esses gatos de rua brigando por uma fêmea no cio. – responde Rodrigo.

– Mas que sonzinho mais desagradável. – comenta Diulia.

– Já estou acostumado. – diz Rodrigo.

– Rô... Mas o que vamos dizer à Esther? – pergunta Diulia.

– Ai, eu não sei! Vou ter que inventar uma desculpa amanhã! – diz Rodrigo colocando uma das mãos na testa.

– Isso é que dá ter uma mãe turista. – diz Diulia sorrindo.

Rodrigo então olha pra Diulia com uma cara de desentendido.

– Ai me desculpa. – diz Diulia.

– Não, tudo bem. – diz Rodrigo.

Então o silencio predominou no cômodo.

– Muito obrigado prima... – diz Rodrigo.

– Pelo que? – pergunta Diulia.

– Por... Me ajudar a enxergar a verdade... – diz Rodrigo.

Diulia apenas sorri e dá dois leves tapinhas na cabeça de Rodrigo.

29/09/12 – 03:16 AM – Câmera do Quarto 02

Esther estava dormindo quando foi acordada pelo toque do telefone fixo da casa, que se situava na sala.

– Quem pode ser em uma hora dessas? – pergunta Esther à si mesma indo em direção a porta, ligando a luz e saindo do cômodo enquanto Sparky dormia profundamente.

03:16 AM – Câmera da Sala

Esther desce as escadas silenciosamente e liga o abajur que fica na mesinha ao lado do telefone.

– Será que é o papai? – se pergunta Esther tirando o telefone do gancho apertando o botão de viva-voz.

– Alô?! – diz Esther ao telefone.

– “Dêem o fora!” – dizia uma voz no viva-voz no telefone.