Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 13 – Fatores De Ameaça

1900 – Naquela densa e fechada floresta em Serra Negra, onde se situa atualmente a chácara dos Bertocci, havia uma simples cabana de madeira de dois cômodos, uma simples cozinha e um quarto. Nela morava um casal sendo que a mulher estava grávida já de 9 meses, só esperava-se o parto para que a criança viesse ao mundo e alguns dias depois ela entrou em trabalho de parto e então a criança veio ao mundo tirada do útero de sua mãe pelo próprio pai, ele cortou o cordão umbilical e deu a filha à sua esposa que a chamou de Rosana, então a mulher deu o pulso ao seu marido que fez um pequeno corte deixando escorrer o sangue de sua esposa para dento de um copo, um minuto depois ele amarrou um pano no pequeno e fez um corte em si mesmo também no pulso e deixando o sangue escorrer para dentro do copo, após ver que a quantia já era suficiente ele amarrou um outro pedaço de pano em seu pulso e então ele despejou os sangues misturados em uma bacia de água.

– Que nosso Deus proteja esta criança de bom grado. – disseram o casal juntamente enquanto o pai submergia sua filha recém-nascida naquela mistura de sangue e água.

Três dias depois de dar à luz a mãe começou a ficar doente com enjoo, porém o casal não se preocupou, toda atenção era dada à pequena Rosana e quando uma semana se passou ela começou a sentir fortes dores que pareciam ser cólicas e quando a pequena criança completou 1 mês de vida o casal percebeu que o problema era grave e uma semana depois ela morreu, todos aqueles sintomas eram devido à uma infecção no útero provavelmente decorrente do parto. Então ele pediu ao seu Deus que guardasse o espírito de sua amada em uma caixinha de ferro e prata com alguns desenhos talhados para que ele sempre tivesse consigo a sua amada até o fim de sua vida.

29/09/12 – 03:16 AM – Câmera do Quarto 02

Esther estava dormindo quando foi acordada pelo toque do telefone fixo da casa, que se situava na sala.

– Quem pode ser em uma hora dessas? – pergunta Esther à si mesma indo em direção a porta, ligando a luz e saindo do cômodo enquanto Sparky dormia profundamente.

03:16 AM – Câmera da Sala

Esther desce as escadas silenciosamente e liga o abajur que fica na mesinha ao lado do telefone.

– Será que é o papai? – se pergunta Esther tirando o telefone do gancho apertando o botão de viva-voz.

– Alô?! – diz Esther ao telefone.

– “Dêem o fora!” – dizia uma voz no viva-voz no telefone.

– Alô?! Quem tá falando?! – pergunta Esther.

Então o telefone através do viva-voz emite um rugido ensurdecedor até fazendo com que a câmera começasse a falhar até que Esther desligou o mesmo e assim encerrando a ligação e logo em seguida subiu correndo as escadas.

03:18 AM – Câmera do Quarto 02

Rodrigo estava dormindo quando Esther entra no cômodo já acendendo a luz e chamando o nome de seu irmão.

– Ah! Esther! Puta que pariu! São 03:18 da manhã! Que é?! – diz Rodrigo acordando irritado.

– Eu te acordei porque alguém ligou pra cá e disse “Dêem o fora” e daí depois veio um barulho muito estranho! – diz Esther um pouco assustada.

– Como assim? A secretária eletrônica gravou? Quero ver isso. – pergunta Rodrigo se sentando em sua cama.

– Num sei, acho que sim. – diz Esther.

– Tá bom eu vou descer e ouvir. Chama lá a Diulia. – diz Rodrigo se levantando.

– Tá! – diz Esther e em seguida saindo do cômodo.

Rodrigo então sai do quarto.

03:20 AM – Câmera da Sala

Rodrigo desce as escadas rapidamente e logo coloca a secretária eletrônica para reproduzir a gravação da ultima ligação, então enquanto estava ouvindo, no momento do rugido a câmera começa a falhar novamente.

– Mas que merda foi isso?! – pergunta Rodrigo a si mesmo.

Então Diulia e Esther descem as escadas encontrado Rodrigo.

– Diulia você tem que ouvir isso! – diz Rodrigo já colocando a secretária eletrônica para reproduzir novamente a gravação.

Então a gravação prossegue e novamente quando o rugido é emitido a câmera falha até o fim da mesma.

– OMG! – diz Diulia.

– Gente... O que foi isso? – pergunta Esther.

– Não sabemos. – diz Rodrigo.

– Será que num foi o papai que ligou pra brincar com a gente? – pergunta Esther.

– Claro que não! Minha filha são umas 03:30 AM! Você acha que o pai ia ligar em uma hora dessas sendo que ele vai sair lá de São Paulo cedo e voltar de manhã. – responde Rodrigo.

– E, aliás, que pessoa iria conseguir fazer um rugido daqueles. – diz Diulia.

– Mas foi alguém que ligou! Porque quem estava na linha disse um “Deem o fora!” bem assustador. – diz Esther.

– Deve ter só um trote. – diz Rodrigo.

– Hã? – pergunta Diulia.

– Acho melhor você ir dormir Esther. – diz Rodrigo praticamente empurrando Esther pra subir as escadas.

– Calma! Calma! – diz Esther subindo as escadas.

– Disfarça! – sussurra Rodrigo para Diulia que faz um sinal de OK com a mão.

E seguidos de Esther os dois também sobem as escadas.

03:25 AM – Câmera do Quarto 02

Rodrigo e Diulia entram no quarto do primeiro aparentando estarem inquietos.

– Mas que porra foi aquele som? – pergunta Diulia.

– E eu vou saber. – responde Rodrigo.

– Sabe o que aquilo pareceu? – pergunta Diulia.

– O que? – pergunta Rodrigo.

– Você lembra que quando a gente foi acampar no bosque que agente ouviu um barulho parecido com isto? – pergunta Diulia.

– É verdade! – diz Rodrigo.

– Eles foram bem similares. – diz Diulia.

– Será que isso tem haver com aquela mensagem que... Estas coisas deixaram no celular da Esther? – pergunta Rodrigo.

– Só se os espíritos fossem fascinados por tecnologia. – diz Diulia sendo sarcástica.

– Eu to falando sério, besta. – diz Rodrigo.

– Ai, eu não sei, me deixa ver o papel com os números. – pede Diulia.

– Toma. – diz Rodrigo entregando o papel com os números após ter retirado o mesmo de uma gaveta.

– Deixe me ver... – diz Diulia pegando o papel.

– Meu, isso aí só devem ser números aleatórios. – diz Rodrigo.

– Não... – diz Diulia.

– Ou talvez uma mensagem do além mesmo. – diz Rodrigo.

– Não... – diz Diulia

– Eu não sou tão inteligente pra entender isso aí. – diz Rodrigo.

– Não mesmo... – diz Diulia.

– Que?! – pergunta Rodrigo.

– Esquece! Eu acho que entendi! – diz Diulia.

– O que?! – pergunta Rodrigo.

– Me dá seu celular. – ordena Diulia.

– Tó. – diz Rodrigo entregando o celular à sua prima.

Diulia fica alguns minutos examinando o papel com os números e o teclado do celular.

– Se estes números significarem letras, os hífens para a diferenciação de uma letra e outra e o underline os espaços então “888-666-222-33-7777_7777-33-777-2-666_6-33-88-7777” significa “Vocês serão meus.”! – revela Diulia.

– O que?! Me deixe ver isso! – diz Rodrigo pegando o papel e pensando na teoria de Diula.

– Então? – pergunta Diulia.

– Puta merda! É verdade! – diz Rodrigo.

– Sou foda! – se gaba Diulia.

– Meu, num to acreditando. Sério... – diz Rodrigo.

– E o pior é que isso é praticamente uma ameaça, e se a gente levar em conta a mensagem da secretária são duas. – diz Diulia.

– Será que estamos em perigo aqui? – pergunta Rodrigo.

– Com certeza. – diz Diulia.

– Será que a gente devia contar pro meu pai e pra nonna sobre tudo que está acontecendo aqui? – pergunta Rodrigo.

– Claro que não! Eles vão achar que enlouquecemos! – diz Diulia.

03:59 AM – Câmera da Sala

A sala estava escura sem ninguém nela, então a porta da entrada abriu-se lentamente, porém ninguém adentrou por ela e em seguida as janelas se abriram, mas com uma força maior.

04:00 AM – Câmera do Quarto 02

– Eu num sei mais o que fazer se essas coisas continuarem à acontecer, num tem com ignorar e esquecer.

Então as câmeras desligam sozinhas, ou seja, a energia havia acabado logo após estes fatos amedrontadores serem descobertos, isso não deve ser um bom sinal.