Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 14 – 04:00 AM

29/09/12 – 04:00 AM – Câmera do Quarto 02

– Eu num sei mais o que fazer se essas coisas continuarem à acontecer, num tem com ignorar e esquecer.

Então as câmeras desligam sozinhas, ou seja, a energia havia acabado logo após estes fatos amedrontadores serem descobertos, isso não deve ser um bom sinal.

04:05 AM – Câmera Móvel

Uma câmera liga e começa a gravação com uma forte luz para iluminar a gravação, e a primeira coisa que a mesma grava é um tapete persa de tons bordô e dourado.

– Mas que merda! Olha a hora que vem dar um apagão, e ainda mais que a gente não tá com sono mais. – diz Rodrigo.

– Tá funcionando a câmera do seu pai? – pergunta Diulia.

– Tá né, você acha que essa luz tá saindo de onde? – pergunta sarcasticamente Rodrigo apontando a câmera à Diulia.

– HAHAHA idiota, eu vou pro meu quarto tentar dormir. – diz Diulia irritada indo em direção à porta.

– Eu também. – diz Rodrigo seguindo sua prima.

Após sair do quarto de seu pai, Rodrigo se dirigiu ao seu quarto, abaixou a força da luz da câmera, colocou a mesma sobre o criado mudo embutido no guarda-roupas que fica do lado esquerdo para gravar seu sono e deitou-se em sua cama de lado virado para a câmera. Passaram se 10 minutos, Rodrigo já estava dormindo, quando, por trás de seu corpo, duas mãos extremamente pálidas começaram a se levantar e se aproximar de Rodrigo quando ouviram-se gritos altos de uma menina, eram os gritos de Diulia, então devido aos mesmos Rodrigo se levantou o mais rápido que podia, e também por causa do susto que levou, e saiu da cama, assim por instantes mostrando que onde as pálidas mãos estavam antes já não estavam mais lá, e rapidamente Rodrigo pegou a câmera e saiu de seu quarto correndo e entrando rapidamente no de Diulia que por sua vez estava encolhida na cabeceira da cama.

– O que foi Diulia?! – pergunta Rodrigo chegando perto de sua prima.

– Alguma coisa agarrou meu pé enquanto eu estava dormindo! – diz Diulia histericamente.

– Calma! O que tenha sido que pegou seu pé já se foi. – diz Rodrigo tentando acalmar sua prima.

Então ouviu-se do nada o alto barulho do telefone que começou a tocar assustando Diulia que deu mais um grito.

– Calma, vamos lá atender. – diz Rodrigo.

– Não! Eu não saio daqui até ficar de dia! – reluta Diulia.

– Ok, então eu vou lá atender e você fica aqui sozinha. – diz Rodrigo se levantando e indo em direção à porta.

– Tá! Tá! Eu vou com você! – diz Diulia indo pra perto de seu primo.

Então os dois começam a descer as escadas lentamente até que Rodrigo deu a câmera à Diulia e foi atender ao telefone.

– Alô?! – diz Rodrigo atendendo ao telefone.

– Quem tá falando?! – pergunta Rodrigo.

– Coloca no viva-voz! – diz Diulia.

– Quem é que tá ai?! – pergunta Rodrigo novamente após ligar o viva-voz.

– “Dêem o fora!” – disse uma foz rouca e um pouco fina através do viva-voz.

– Quem tá ai?! – pergunta Rodrigo novamente.

– “Dêem o fora!” – repete a voz, em seguida finalizando a chamada.

– Merda! – diz Rodrigo batendo a mão na mesinha do telefone.

– Rodrigo você notou que desta vez a voz estava um pouco mais fina? – pergunta Diula.

– Acho que sim. – responde Rodrigo.

– Ah! E outra coisa, como alguém pôde ligar pra esse telefone sendo que estamos sem energia? – pergunta Diulia.

– Puta merda! Como isso é possível?! – pergunta Rodrigo.

– Espíritos irradiam ondas eletromagnéticas, que podem fazer com que aparelhos eletrônicos liguem e desliguem sozinhos. – explica Diulia com um tom de voz que aparentava nervosismo.

– Merda! Merda! Merda! Merda! Merda! – grita Rodrigo diversas vezes.

– Rô... – diz Diulia.

– Você notou que a porta e as janelas estão escancaradas? – pergunta Diula.

– O que?! – diz Rodrigo se virando e vendo-as abertas e logo em seguida começando a fechá-las e trancá-las.

Então no mesmo momento os dois ouvirão latidos de Sparky.

– Meu Deus! A Esther tá no quarto dela! – diz Diulia começando a correr escada à cima.

Rodrigo ultrapassa Diulia e começa a girar a maçaneta da porta que não abria.

– Essa droga de maçaneta emperrou. – diz Rodrigo começando a forçar a porta que não abria de maneira alguma.

E do nada sons macabros e desafinados de piano começaram a ser ouvidos.

– ARGH! Eu to cansado dessa palhaçada! – diz Rodrigo indo em direção ao quarto de Diulia até que a mesma começara a impedi-lo segurando seu braço.

– Não vai lá! Por favor! – diz Diulia segurando o braço de seu primo até que ele se soltasse e entrasse no cômodo de onde vinha à música.

– Me larga! – diz Rodrigo entrando no quarto de Diulia.

Então Diulia segue seu primo com um pouco de cautela, mas percebendo que não havia nada no quarto.

– Ah! Só fica fazendo estes sonzinhos e assustando garotinhas né? Mas pra se mostrar de verdade você não é macho o suficiente né?! – zomba Rodrigo irritado.

– Já terminou o seu showzinho? Agora podemos ver se a Esther está bem? – diz Diulia se virando pra porta por onde extremamente rápido passou um vulto que fez Diulia gritar e se afastar da mesma.

– Que foi agora? – pergunta Rodrigo.

– Um vulto passou pela porta! – diz Diulia apontando pra mesma.

– Deixe-me ver – diz Rodrigo indo em direção à porta.

– Ai que droga, a bateria da câmera está acabado. – diz Diulia indo para o lado de Rodrigo.

E quando saíram pela porta e se viraram para o corredor viram que a porta do quarto de Esther se fechou rapidamente.

– Mas que... – diz Diulia começando a correr atrás de Rodrigo até a porta.

– Deixa minha irmã em paz! – diz Rodrigo chutando a porta do quarto de Esther.

Então ouviu-se o destravar da porta da sala e a mesma batendo fortemente na parede.

– Acho que isso foi a porta. – diz Diulia.

– Vamos descer pra ver. – diz Rodrigo já começando a descer as escadas sendo seguido de Diulia.

– Olha lá! Olha lá! Ela tá aberta mesmo! – diz Diulia baixinho socando o ombro de Rodrigo.

– Para de me socar, eu já vi! – sussurra Rodrigo olhando para Diulia.

– Mas você não tinha trancado a porta? – pergunta Diulia.

– Tinha. – responde Rodrigo.

Os dois já havia terminados de descer completamente os degraus da escada, porém estavam parados no fim da mesma, pareciam estar tomando coragem. Até que Rodrigo começou a ir em direção a porta bem devagar, ele já havia passado pela mesinha do telefone e estava quase perto da parede onde estava a porta quando a mesinha do telefone foi vorazmente ao encontro de Rodrigo que apensa gritou e tentou proteger o rosto com as mãos.

– Rodrigo! Rodrigo! Tudo bem?! – pergunta Diulia gritando e indo até Rodrigo, que estava debaixo dos escombros da mesinha, do abajur e do telefone que ficavam em cima da mesma.

– Ai... – reclama Rodrigo de dor.

– Oh meu Deus! – grita Diulia ao ver que Rodrigo sangrava pelo nariz e pela boca e também havia cortes e machucados feitos pelo Vidor da mesinha e do abajur nas mãos e nos braços.

– Ai! – diz Rodrigo se sentando e passando a mão sobre o sangue que escorria de seu nariz.

– Tudo bem? – pergunta Diulia.

– Acho que não quebrei nada. – diz Rodrigo colocando uma das mão na cabeça.

– A bateria tá no fim. – diz Diulia ao ouvir o apito da câmera.

E assim, do nada, um rugido ensurdecedor foi ouvido, era aquele mesmo que havia sido gravado na secretária eletrônica, e quando Diulia virou a câmera uma face pálida e cheia de dentes afiados os atacou e a última coisa que foi captada pela câmera foram os gritos dos dois jovens até que a câmera desligou.