Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 15 – Contornos E Retornos

1941 – Ainda no início da 2ª Guerra Mundial o Brasil não se posicionava nem contra e nem a favor da guerra, ao menos publicamente não, no inicio da década antiga chácara havia sido construída por um renomado general do exercito brasileiro, por ser uma grande casa, ele possuía diversas serviçais que trabalhavam 24 horas por dia, tais como uma cozinheira, uma faxineira, uma camareira, uma jardineira e por fim uma governanta. Na época havia uma casa de porte médio em uma extremidade do terreno, onde as funcionárias dormiam, ele era extremamente rígido com horários devido ao seu treinamento militar, as funcionárias começariam a trabalhar às 07:00 AM e serem dispensadas às 10:00 PM, apenas o a governanta começava às 08:00 AM e era dispensada às 11:00 PM.

A governanta era a mais nova contratada, ela havia escolhido o horário das 08:00 AM às 11:00 PM , pois todas puderam escolher o seu horário mediante à um período de 15 horas, porém havia mais de um propósito da mesma ter se candidatado ao emprego e de escolher um horário diferente de todas as suas subordinadas. Então em um certo dia que o general e sua esposa tinham uma grande confraternização na base do exército ela iria finalmente por em pratica a sua verdadeira função.

Então cerca de umas 09:45 PM dois homens e duas mulheres chegaram na residência, eles eram amigos de trabalho do general e suas respectivas esposas, todos estavam em trajes sociais, com permissão de seu patrão a governanta os recepcionou e pediu que os casais aguardassem na sala de estar, após os donos da casa descerem e cumprimentarem seus amigos, eles ficaram um tempo ali tomando vinho e espumante.

Eram 10:28 PM quando os três casais resolveram partir, porém as mulheres partiram primeiro em um carro, e os homens em seguida em outro, logo após a saída dos patrões a governanta estava completamente sozinha na residência, mesmo após de ser dispensada pelo patrão ela ainda havia de fazer outro trabalho. Ela rapidamente subiu as escadas e foi direto ao cômodo do general, onde vasculhou as gavetas dos criados-mudos ao lado da cama do casal, as gavetas da escrivaninha onde apenas havia papéis sem importância, alguns livro, um molho de chaves e algumas medicações, por fim somente faltava examinar o guarda roupas, ale o abriu e começou a examinar as gavetas, as duas primeiras gavetas apenas tinham roupas depositadas dentro de si, porém quando ela foi tentar abrir ela notou que algo impedia que a gaveta fosse aberta, foi então quando percebeu que havia uma tranca na gaveta e imediatamente se lembrou-se do molho de chaves que havia encontrado em uma das gavetas da escrivaninha, então logo pegou o molho de chaves e testou uma por uma na tranca, que por sua vez abriu na 4ª chave. Após a abertura da gaveta haviam muitos documentos e logo a governanta começou a investigar os mesmos, ali realmente havia provas que havia uma conspiração nazista em território brasileiro, então rapidamente ela recolheu alguns documentos, os dobrou e os colocou por dentro de seu uniforme através do minúsculo decote, então ela rapidamente fechou a gaveta, trancou a mesma e fechou as portas do guarda-roupas e quando se virou percebeu que havia alguém recostado na porta que fez com que ela levasse um susto enorme.

– Assustei-te? – pergunta sarcasticamente o general encostado na porta de seu quarto.

A governanta não respondeu nada.

– Tu achas que a minha pessoa nunca percebeste que tu ocasionalmente estavas verificando as gavetas dos criados-mudos e da escrivaninha do meu aposento de repouso? – pergunta retoricamente o general se aproximando da governanta.

Então os dois homens que tinham estado na sala juntamente ao general antes e ido juntamente com ele no carro para o evento entraram no cômodo.

– Estava apenas higienizando e desinfetando o móvel como sempre faço senhor. – responde a governanta.

– Pare de cinismo Dália, isto é, se este é mesmo o teu nome! E tu ainda pegaste a chave da gaveta do meu roupeiro e abriste! – diz o general estapeando o rosto dela.

– Para quem tu trabalhas?! – pergunta um dos companheiros do general indo na direção dela e segurando o braço dela.

– Senhor, tu estás machucando-me. – diz a governanta.

– Responda-nos! – ordena o general.

– Tuas acusações não procedem. – responde a governanta.

– Não procedem? Poupe-me! Então por qual circunstância o molho de chaves onde há a chave que abre a gaveta de meu roupeiro faz em suas mãos? – pergunta sarcasticamente o general tomando o molho de chaves para si.

A governanta não respondera nada.

– Diga-me logo, para quem tu trabalhas? – pergunta mais uma vez o companheiro do general que segurava os braços da governanta.

– Isto não importas mais, pois este aposento será o último lugar que esta verme verá na vida. – diz o general.

A governanta suspirava.

– Já sabem o que vós deveis fazer com o cadáver, correto? – pergunta o general.

– Sim senhor. – responde o outro homem que até então permanecia quieto.

Então o homem que a segurava a virou de costas a eles, e empurrou para uma parede do cômodo onde não havia nenhuma peça de móvel.

Então a governanta começou a rezar.

– Tu podes rezar o quanto quiser, pois seu Deus não irá te ouvir. – diz o homem que antes a segurava.

– Boa viagem e apodreça no inferno. – diz o outro homem sacando um revolver e atirando três vezes na mulher que caiu morta no chão.

Após a morte da governanta da casa, os companheiros do general cavaram uma cova atrás da casa, no dia seguinte o general avisou as outras funcionarias que Dália havia partido para cuidar de sua mãe doente e também em cima de sua cova foi construído uma área para churrascos e lazer que atualmente que situa ao lado da piscina, assim aprisionando seus restos mortais ali para sempre.

29/09/12 – 07:37 AM – Câmera da Sala

A energia finalmente havia voltado e as câmeras voltaram a gravar tudo que acontecia na casa, a sala estava em perfeita ordem. Então a câmera captou que havia alguém deitado no sofá modulado da sala, era Diulia, ela estava dormindo. Após mais ou menos 15 minutos barulhos de chaves e de rodinhas de malas começaram ficar em evidencia até que a porta foi aberta e por ela entrou Genma com duas malas nas mãos, uma de rodinhas e outra de mão.

– Casa dolce casa. – suspira Genma ao entrar.

– Mama! Tem mais uma mala sua aqui! – ouve-se a voz de Argus avisando sua mãe.

– Pegue pra mim então! – diz Genma depositando as malas na poltrona notando que havia uma jovem dormindo no sofá.

– Ai, quantas malas! – reclama Argus entrando e empurrando a porta com os ombro fechando-a um pouco forte.

Após o barulho Diulia desperta e passa a mão em seu cabelo.

– Argus droga! Você acordou os bambinos! – diz Genma.

– Ah, oi nonna, oi tio. – diz Diulia se sentando no sofá passando a mão no rosto.

– Ai minha cabeça. – uma voz reclama, então o dono desta voz se revela, era Rodrigo que se sentava, porém ele estava na outra parte do sofá que quando alguém deitava nela se tronava um ponto cego pra câmera.

– Rodrigo! Dio mio! O que aconteceu com seu rosto? – pergunta Genma se sentando ao lado de Rodrigo.

– Nossa! Que olho roxo! – diz Diulia segurando o riso.

– Deixe-me ver isso! – diz Argus se aproximando de seu filho e virando seu rosto.

– Ai! Num toca! Tá doendo! – reclama Rodrigo empurrando a mão de seu pai.

– Tá, mas como isso aconteceu?! – pergunta Argus.

– Não foi nada, é que... É que... Ontem de tarde quando eu tava subindo as escadas eu tropecei em um degrau e cai de cara nela, daí isso aconteceu. – diz Rodrigo apontando para seu inchaço na testa.

– Mas tá tudo bem? – pergunta Argus demonstrando uma grande preocupação.

– Tá sim. – diz Rodrigo se levantando do sofá.

– Certo! Eu vou preparar o café da manhã e vocês vão lá em cima escovar os dentes. – diz Genma.

– Certo, já ia fazer isso mesmo. – diz Diulia se levantando e dando uma gemida de dor e rapidamente colocando a mão em sua cintura.

– Tudo bem figlia? – pergunta Genma.

– Sim, acho que essa dor é porque eu dormi de mal jeito aqui no sofá. – responde Diulia.

– Afinal, porque vocês dormiram aqui na sala? – pergunta Argus cruzando os braços.

– Ah... Agente tava assistindo um filme ontem e daí acabamos pegando no sono. – responde Diulia.

– Vai, vão escovar os dentes para comer. – ordena Genma indo para a cozinha.

– E que filme de terror... – diz  Rodrigo para Diulia, ambos já estavam subindo as escadas.

08:03 AM – Câmera do Quarto 01

Rodrigo adentra no quarto para ver se estava tudo bem com Esther, devido ao que passaram na noite passada, mas pela sorte Esther estava bem e dormindo como uma pedra em sua cama, Rodrigo apenas suspirou e saiu do quarto.

08:03 AM – Câmera do Quarto 03

Diulia entrou rapidamente no quarto e então levantou sua blusa até a altura das costelas e revelando que em sua cintura havia uma marca de uma mordida ainda recente, a mordida havia sido funda, quando ela a toucou logo tirou a mão devido a dor. Então sem anúncios Rodrigo adentrou no cômodo.

– Diulia a Esther esta bem... Que isso?! – pergunta Rodrigo abismado.

Diulia estava começando a chorar.

– Tá doendo? – pergunta Rodrigo.

Diulia apenas acena com a cabeça e se senta em sua cama.

– Uau! Isso parece ter sido fundo, mas não tinha sangue na sua blusa. – diz Rodrigo.

– Jura? Nem percebi. – diz Diulia sarcástica.

Neste momento Argus com algumas malas nas mãos aparece na porta fazendo com que Diulia rapidamente abaixasse sua blusa.

– O café da manhã tá pronto. – avisa Argus.

– Já vamos descer. – responde Rodrigo se levantando e estendendo a mão à Diulia que pega em sua mão e se levanta da cama e ambos saem do cômodo.

08:08 AM – Câmera da Cozinha

Rodrigo e Diulia estavam tomando o café da manhã preparado por sua avó que como havia terminado se dirigiu a sala.

08:09 AM – Câmera da Sala

Genma adentra no cômodo e vai em direção às suas malas que estavam no chão e na poltrona, e as pega nas mãos.

– Então... Estavam com saudades da comida da nonna? – Pergunta Genma parada em frente à passagem que levava a cozinha.

08:10 AM – Câmera da Cozinha

– Sim nonna! – respondem os netos juntamente e em seguida voltando a comer.

Então a porta da cozinha se abre e pela mesma entra Nina.

– Bom dia. – cumprimenta Nina.

– Bom dia. – respondem os jovens novamente juntos.

– Bom dia dona Genma. – cumprimenta Nina.

08:11 AM – Câmera da Sala

– Buongiorno. – cumprimenta Genma que logo em seguida, com suas malas em mãos, vai em direção as escadas e começa a subi-las.

08:13 AM – Câmera do Quarto 06

Genma adentra no cômodo com suas malas, ela parecia cansada então logo despejou as malas no chão e foi se olhar no espelho de sua penteadeira e lá ela ficou olhando fixamente e em seguida se virou.

08:14 AM – Câmera da Sala

Nina estava começando a limpar o cômodo enquanto Rodrigo e Diulia entravam nele provavelmente para subir as escadas, quando um grito realmente alto de Genma foi ouvido, o que fez com que os netos da mesma comessassem a correr escada acima.