Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 16 – Lindo Pesadelo

29/09/12 – 08:13 AM – Câmera do Quarto 06

Genma adentra no cômodo com suas malas, ela parecia cansada então logo despejou as malas no chão e foi se olhar no espelho de sua penteadeira e lá ela ficou olhando fixamente e em seguida se virou.

08:14 AM – Câmera da Sala

Nina estava começando a limpar o cômodo enquanto Rodrigo e Diulia entravam nele provavelmente para subir as escadas, quando um grito realmente alto de Genma foi ouvido, o que fez com que os netos da mesma começassem a correr escada acima.

08:15 AM – Câmera do Quarto 06

Genma continuava a gritar tapando os olhos com as mãos até que Argus, seguido de Diulia e Rodrigo entrassem no quarto e vissem o que fazia a senhora gritar. O primeiro que chega no quarto de Genma para ver o que houve.

– Mama, o que houve? Oh meu Deus! – diz Argus abraçando sua mãe ao ver o que tinha no quarto.

– O que foi?! – ouve-se uma voz feminina de fora do quarto, porém não houve resposta.

E finalmente Rodrigo e Diulia chegam no cômodo.

– Que horror! – diz Diulia ao ver o que fez Genma gritar.

– Mas que merda é essa? – pergunta Rodrigo andando até o outro lado onde estavam os materiais de arte de Genma e revelando o que fez sua avó gritar, e o que fez a senhora gritar foi que nas telas de pintura e naquela área parecia que havia um animal explodido lá, havia sangue, órgãos, pele e pelos espalhados pelas telas.

– Que cheiro horrível. – reclamou Diulia tapando o nariz.

– Foi você que fez isso Rodrigo? – perguntou Argus indo para o lado do mesmo e Diulia por sua vez levou sua avó para a porta do quarto.

– Você tá louco pai! Você acha que eu teria a capacidade de fazer isto com um gato, se isto for um gato... Acho que é, tem uma das orelhas coladas com o sangue seco naquela tela ali... – diz Rodrigo apontando para uma das telas com uma cara de enojado.

– Acho que é um gato mesmo. Minha nossa! Isto está com um cheiro horrível! – reclama Argus se afastando um pouco dos restos mortais do animal em forma de “arte”.

– O que tá acontecendo ai? – pergunta uma voz feminina bem fina.

– Nada não prima. – responde Diulia para amenizar a situação.

– Como nada. A nonna deu mó gritão que até me acordou. – diz Esther.

Então Diulia olha para Argus e Rodrigo com uma cara que esboçava “O que eu faço” e Argus fez um sinal com as mãos mandando que Diulia saísse do quarto com sua avó e levasse Esther consigo e foi o que ela fez.

– Esther, vamos levar a nonna lá em baixo pra tomar um chá. – diz Diulia saindo pela porta abraçada com sua avó.

– Diulia traz um saco de lixo pra cá depois! – grita Argus do quarto.

– Tá! – a voz de Diulia ecoou pelo segundo andar.

08:37 AM – Câmera da Cozinha

Diulia havia terminado de fazer um chá de camomila para Genma, que estava sentada em uma das cadeiras à mesa, e estava colocando o líquido em uma xícara sobre a mesa enquanto Esther estava sentada no chão com Sparky.

– Pronto nonna, beba e relaxe. – diz Diulia com um sorriso no rosto.

Enquanto Genma tomava seu chá Diulia vasculhou um dos armários e de lá pegou um saco de lixo e saiu do cômodo e rapidamente Esther se levantou e foi atrás de sua prima e óbvio que Sparky a seguiu.

08:39 AM – Câmera da Sala

Diulia estava dando passos rápidos em direção da escada quando a mão de Esther a segurou.

– Que é? – pergunta Diulia.

– Me diz o que aconteceu. – exige Esther.

– Você não precisa saber. – diz Diulia se soltando da mão da menor e pisando no primeiro degrau da escada quando novamente foi interrompida pela mão de Esther em seu braço.

– Conta, por favor. – pede Esther.

– Ela só levou um susto! Agora tem como você fazer companhia para a nonna? Obrigada. – responde Esther se soltando e subindo as escadas velozmente.

– ARGH! Porque eu nunca posso saber de nada?! – reclama Esther indo para a cozinha, já Sparky subiu as escadas.

08:41 AM – Câmera do Quarto 06

Rodrigo e Argus estavam discutindo sobre algo quando a porta do quarto se abriu.

– Aqui o saco de lixo tio. – diz Diulia entregando o saco de lixo para Argus enquanto Sparky entrou no cômodo e foi direto nas telas ensanguenta e cheias dos restos mortais do gato.

– Diulia segura esse cachorro! – ordena Argus.

– Vem aqui Sparky. – diz Diulia pegando o cão no colo.

– Ué?! A gente que vai ter que jogar isso ai fora?! – pergunta Rodrigo.

– Jogar fora e limpar. – responde Argus.

– E por que a Nina não faz isso? – pergunta Rodrigo.

– Porque hoje a Nina não vem. – responde Argus.

– Porque logo hoje?! – reclamava Rodrigo.

– Para de reclamar e vem me ajudar a colocar tudo isso dentro deste saco, você também Diulia. – ordenou Argus e ao se virar notou que a garota não estava mais no cômodo.

– Mas que safada esta Diulia. – diz Rodrigo.

– Vai, segura logo esse saco e deixa ele bem aberto. – diz Argus dando o saco nas mãos de Rodrigo.

– Velho... Que fedor! – diz Rodrigo abrindo o saco enquanto seu pai colocava o “lixo” dentro do mesmo.

30/09/12 – 03:36 AM – Câmera do Quarto 03

Diulia encontrava-se dormindo em sua cama bem tranquila, mas esta tranquilidade foi cessada quando sozinha a porta do quarto da garota se abriu e então ela começou a ficar inquieta durante o sono, ela estava se mexendo bastante e balbuciando algumas palavras quando a jovem acordou.

– AAAAAAAAHHHHHHH! – grita Diulia se sentando na cama assustada.

– Tudo bem filha?! – pergunta uma figura alta entrando rapidamente no quarto.

– AAAAAAAAHHHHHHH! – grita Diulia se assustando novamente.

– Calma, sou eu, seu tio. – diz Argus acendendo a luz.

– Que susto tio. – diz Diulia ofegante.

– O que acontece aqui?! – pergunta Genma entrando no quarto.

– Gente... Tá tudo bem ai? – pergunta Rodrigo também entrando no cômodo.

– Não foi nada... Foi... Só um pesadelo... – diz Diulia cabisbaixa.

– Certeza? – pergunta Argus.

Diulia apenas acena um sim com a cabeça.

– Podem voltar a dormir e desculpa por acordar todo mundo. – se desculpa Diulia.

– Não todo mundo, a Esther não acordou. – diz Argus se virando com um leve sorriso de alivio no rosto.

– Figlio! Meu quarto continua a feder a gato morto! – reclama Genma para Argus enquanto ambos saiam do cômodo.

– Amanhã a Nina limpa direito mama. – diz Argus sonolento.

– Nossa! Você tá muito branca Diulia, parece até que você viu um fantasma. – diz Rodrigo.

– Só acho que sonhei com um. – diz Diulia.

– Como assim? – pergunta Rodrigo fechando a porta do quarto e se sentando perto de Diulia na cama.

– No pesadelo eu estava aqui em casa, sozinha, à noite e tava chovendo, então eu começava a ouvir uma voz rouca chamar o meu nome até que uma mulher pálida de vestido preto com um véu apareceu e sorriu pra mim... Daí eu acordei... Ai, foi horrível... – responde Diulia.

– Hum... – diz Rodrigo.

– Olha meu... To tremendo. – diz Diulia levantando a mão direita que não parava de tremer.

– Relaxa prima, tenta dormir, pois eu vou fazer isto agora. – diz Rodrigo dando um tapinha no ombro de sua prima se levantando e indo em direção à porta.

– Bom resto de noite. – diz Diulia dando um sorrisinho leve.

– Bom resto de noite pra você também. – diz Rodrigo apagando a luz e saindo do cômodo.

Então Diulia se deita novamente, porém estava inquieta.

11:31 AM – Câmera da Cozinha

Toda a família Bertocci estava reunida na mesa da seguinte maneira, Argus e Ganma sentados às pontas da mesa um de frente para o outro, Esther à lateral esquerda e Rodrigo à lateral direita, quem apenas estava faltando era Diulia, até que a mesma entrou no cômodo e se sentou ao lado de Rodrigo.

– Nossa que cara de morta. – comenta Rodrigo zoando a prima.

Diulia apenas virou a cabeça e estendeu o dedo médio para Rodrigo e em seguida colocou em sua xícara um pouco de café e um pouco de leite.

– Você tomando café? – pergunta Argus à Diulia.

– Pra acordar de vez, por causa daquele pesadelo que tive eu não consegui dormir depois, fiquei me revirando na cama. – responde Diulia.

– Isso explica sua cara de zumbi. – diz Rodrigo irritando Diulia.

– Olha Rodrigo, você pega estes seus comentário e enfia bem no meio do seu... – diz Diulia irritada até ser interrompida.

– Epa! Acalmem os ânimos. – interfere Genma para que a discussão parasse por lá.

Rodrigo apenas tentava disfarçar o riso enquanto Diulia olhava para ele de rabo de olho com uma cara de poucos amigos.

– Buono, hoje iremos almoçar fora, pois estou cansada da viajem e sem ânimo para cucinare. – anuncia Genma.

– Por isso o café tardio. – completa Argus.

– Diulia lotando a cara de maquiagem em 3, 2, 1. – diz Rodrigo afim de irritar a prima que já olhava com raiva pro mesmo.

02:57 AM – Câmera da Piscina

Nina estava limpando a piscina calmamente, tudo estava completamente calmo devido a saída da família Bertocci para almoçar fora, porém em um momento que olhou para sua diagonal esquerda parecia ter visto algo que não a agradou e a câmera não conseguia captar, mas era expressada pelo rosto da governanta que se dirigiu logo após uma das paredes de fora da casa onde ela terminava e ficou olhando para o lado.

– O que você quer aqui que maldito ovoide! – desfere Nina.

– Me chamando deste jeito você até me magoa. – capta a câmera uma voz rouca, mas não acontece o mesmo para ver a origem da mesma, sua origem deveria estar na lateral da casa onde não havia nenhuma câmera e para onde Nina estava olhando.

– Desculpe a minha grosseria, porém você sabe que eu não tenho gentilezas por você. – retruca Nina

– Oh, minha querida Dália não creio que ainda guarda todo este rancor consigo. – diz a voz rouca.

– Dália? Esta pessoa está morta há muito tempo! Aliás, eu não deveria guardar rancor sendo que é devido a você que eu tenho que continuar aqui? – pergunta Nina de maneira retórica.

– Você deveria ficar alegre que eu mantive você aqui ao delongo destes anos. – responde a voz rouca.

– Mas você nunca sequer perguntou se eu queria isto. – diz Nina.

– O tempo é muito curto para este tipo de perguntas. Na verdade acho que toda a fonte desta sua amargura é a solidão, sozinha por muito tempo não? – pergunta a voz rouca.

– Pelo contrario, acho que já tem o suficiente. – responde Nina.

– Mas não se preocupe, ainda virão mais para lhe fazer companhia. – diz a voz rouca.

– Tomara que você queime no inferno por tudo o que você fez! – diz Nina furiosa.

– Com certeza eu iria ter uma recepção calorosa. – diz a voz rouca, porém cada vez mais baixa, parecia que se afastava.

– Maldito! O que ele quis dizer com tudo isso? – perguntava Nina à si mesma voltando para seu afazer anterior.

05:50 AM – Câmera da Sala

Rodrigo e Diulia encontravam-se no cômodo, mais precisamente no sofá assistindo televisão quando Sparky e Esther adentram na sala segurando um objeto metálico e em formato do cubo nas mãos.

– Gente! Gente! Olha o que o Sparky achou lá fora! – diz Esther animada mostrando o objeto para Rodrigo e Diulia.

– Uma caixinha de metal? Me deixe ver isto. – diz Rodrigo retirando a caixa das mãos da irmã.

– E como ele encontrou isso? – pergunta Diulia.

– Eu e ele estávamos correndo e brincando pela chácara quando do nada ele parou e começou a cheirar a terra e então começou a cavar, daí eu fui ver o que ele tava fazendo e vi que ele desenterrou esta caixinha ai, mas eu não consegui abrir, daí vim mostrar pra vocês dois. – explica Esther.

– Conseguiu abrir Rodrigo? – pergunta Diulia.

– Não, tem um cadeadinho que num tá deixando, mas acho que se eu forçar com uma faca ele deve abrir se for bem antigo. – diz Rodrigo se levantando e indo para a cozinha seguido das garotas.

05:55 PM – Câmera da Cozinha

Rodrigo entrou na cozinha e logo abriu uma das gavetas do armário e de lá retirou uma faca. Já sentado na mesa com o objeto em mãos ele forçava a faca contra a fechadura do cadeado e movimentava a mesma até que o cadeado finalmente foi destrancado.

– Abre! Abre! – diz Esther animada.

Rodrigo, a pedidos, abre a caixinha de metal e olha com uma de curiosidade.

– O que tem ai? – pergunta Diulia.

– Tem este pedaço de papel que está dobrado e este colar que parece ser de prata com uma pedra pendurada nele. – diz Rodrigo mostrando o que Havaí dentro da caixa.

– Isto aqui é um cristal. – diz Diulia pegando a joia a passando para sua prima.

– Que bonito. – diz Esther sobre o colar.

– E isto... Parece ser uma carta... – diz Rodrigo abrindo o papel.

Diulia então retira o pedaço de papel das mãos de Rdrigo e tomando para si, ela parecia estar lendo o que estava escrito na mesma.

– Ownt! Que lindo! – diz Diulia sobre o que estava escrito no papel.

– Leia. – diz Esther.

– “Querida Rosário, lembro-me como se fosse ontem que nos conhecemos e pela primeira vez olhei para teus amendoados olhos castanhos, teu bonito cabelo, teus carnudos lábios e o principal, o teu gentil e bondoso coração. Então quando engatamos um romance, o mesmo teve que ser as secretas, pois tua família não me aprovaras, mas felizmente você consegui passar todos estes anos comigo e com toda certeza foram os melhores anos de minha vida, porém, neste instante você está partindo para longe de mim, todavia quero que tu saibas que meu amor por ti sempre será eterno e que ainda nos encontraremos. Te amo. – Jorge.” É isso. Lindo não? – pergunta Diulia após ler a carta de amor.

– Que coisa melosa. – diz Rodrigo se levantando e indo para a sala.

– Me empresta a caixinha, e o colar que eu vou postar a foto deles no Facebook e também postar a carta nele. – diz Diulia pegando os objetos e saindo do cômodo.

01/10/12 – 03:36 AM – Câmera do Quarto 03

Diulia estava dormindo tranquilamente em sua cama, era uma noite fria como havia sido o dia que a antecedeu e de repente a porta do quarto da garota se abriu lentamente, a câmera começara a falhar, algo estava interferindo nela, então a coberta que esquentava Diulia foi puxada com violência por uma força invisível e arremessada contra a parede, então Diulia começou a ser levitada ainda dormindo e há cada segundo era subida cada vez mais pro alto, neste momento a câmera ia captando a cena em meio à falhadas e estáticas, porém, quando a garota já estava erguida há 1,50 metros do chão a câmera falhou por completa, só gravava a estática e em segundo voltou ao normal captando Diulia que estava deitada em sua cama como antes então rapidamente ela se sentou com uma expressão de susto e medo, ela suspirava de medo, suava frio, passou as mãos nos olhos e então percebeu a porta do quarto aberta, ela rapidamente se levantou e fechou a porta se apoiando na mesma e em seguida encostou as costas nela e foi caindo apoiada na mesma até que se sentasse no chão, lá ela se encolheu, colocou os braços em cima dos joelhos e pousou a cabeça em cima dos braços e ali ficou por um tempo chorando.