Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)
Capítulo 17 – Caos
1915 – Após 15 anos a de sua mãe, Rosana, agora com 15 anos, vivia apenas com seu pai, ela era uma aluna exemplar na escola, fazia todas as tarefas domesticas da casa, que continuava sendo a mesma há 15 anos, e também sempre que era preciso ajudava o pai na plantação do mesmo, porém nada de que a garota fizesse era não suficientemente bom para receber um simples elogio de seu pai, o motivo disso é que seu pai colocou em Rosana a culpa de sua esposa ter morrido de infecção no útero após ter dado à luz a mesma. Para descontar toda a raiva e frustração que ele sentia por não ter sua esposa ao seu lado ele agredia sua filha constantemente, até que cansada de achar que não era uma filha boa o suficiente para seu pai ela tomou uma atitude, começou a estudar as artes da magia negra através de um livro de seu pai que ela achou escondido e a cada dia, a cada semana, a cada mês ela aprendia magias, rituais, poderes, maldições e os colocava em prática até que um dia enquanto ela estava estudando com o livro proibido de seu pai ele a viu e ficou muito furioso.
– O que tu estás fazendo?! – pergunta o homem furioso tirando o livro das mãos de Rosada e desferindo um tapa em sua face.
– Eu estou aprendendo a ser como você papai, para que o senhor tenha orgulho de mim. – responde Rosana começando a chorar.
– Tornando-se uma noivinha de Satan? – pergunta retoricamente o pai.
– Papai, eu sei que o senhor faz coisas incríveis com suas magias, o senhor é um ótimo bruxo. – diz Rosana.
– Cale-se! Nunca diga isto novamente! Agora vá deitar-se antes que eu mate você a pancadas! – diz o pai desferindo novamente outro tapa na face de garota.
Após manda Rosana dormir o pai se sentou em uma cadeira na cozinha, pegou um copo e uma garrafa de pinga e começou a tomá-la, após estar completamente bêbado e tendo devaneios com suas atordoantes lembranças ele estava completamente sem consciência da sua fala e dos seus atos e isto foi comprovado quando ele foi para o quarto e acordou sua filha já a puxando pelos cabelos e fazendo-a cair no chão.
– Papai, o que o senhor está fazendo?! – pergunta Rosana assustada pela atitude de seu pai.
– Cale-se maldita! – diz o pai dando um chute em sua filha.
– Para papai! Para! – grita a garota caída no chão e tentando se levantar.
–Talvez deste jeito tu sintas o que tua mãe sentiu ao morrer para que tu viveste! – grita o pai se despindo.
– Não! – diz chorando Rosana que estava sendo presa no chão por seu pai.
E no chão do quarto o pai abusou sexualmente de sua filha para poder se aliviar de toda aquela frustração, de toda aquela raiva, de toda aquela tristeza que esta garota só causara em sua vida e agora, totalmente fora de si, ele dava o troco que faria ela passar o que sua amada passou, e após terminar o ato obsceno ele caiu dormindo no chão enquanto Rosana pegou uma bolsa, colocou algumas peças de roupas e um livro e saiu correndo daquela casa, que ela nunca pôde chamar de lar, em direção à aquele bosque que na época era uma densa mata.
No dia seguinte o homem acordou no chão de sua casa com uma ressaca terrível e sem saber o que havia ocorrido lá na noite passada e foi quando ele deu falta de Rosana, pois era um Sábado e sua filha não tinha aula de Sábado. Ele procurou a filha por toda a extensão do perímetro de sua residência, mas não encontrava a garota, foi então que ele começou a suspeitar que sua filha havia sido sequestrada e ele passou o dia inteiro infeliz, então no fundo, no fundo ele tinha alguma afeição à sua filha, naquela noite ele dormiu angustiado.
– Acorda! – diz Rosana dando um tapa na cara de seu pai fazendo-o acordar. Era de madrugada.
– Rosana! Filha! Ainda bem que estás a salvo! Ué, mas porque estou amarrado nesta cama? – pergunta Argus à Rosana após mostrar sua preocupação.
– Por que? Tu já vais descobrir. – responde Rosana desenhando um símbolo estranho no chão da casa.
– Rosana! O que tu vais fazer?! Solte seu pai imediatamente! – ordena o pai amarrado.
– Não é o senhor que dá mais a ordens nesta casa papai, aliás, Jorge, pois tu deixaste de ser meu pai quando teve aquela atitude cruel com sua própria filha! – grita Rosana.
– Filha me desculpe, eu estava fora de mim. – desculpa-se Jorge.
– Agora é tarde. – diz Rosana com um punhal e um cálice de prata nas mãos e utilizou-os para cortar o pulso do pai e coletar o sangue com o cálice.
Então entre gritos, preces e xingamentos de seu pai, Rosana começou uma espécie de ritual e enquanto fazia o mesmo seu pai se debatia na cama, então Rosana acrescentava alguns ingredientes no sangue do ritual e quando ela terminou de dizer aquela palavras impronunciáveis por pessoas normais ela pegou o cálice com o liquido ex-vermelho que agora se encontrava preto e obrigou Jorge à tomá-lo e quase que imediatamente ele começou a ficar extremamente pálido, em seguida tendo uma convulsão e por fim após sua morte carnal um liquido preto escorreu de sua boca, narinas, ouvidos e olhos.
– Como o seu coração é podre agora vai precisar eternamente deles, além de passar o resto da sua existência de ódio e amargura neste lugar para lembrar de tudo o que você fez, eu realmente espero que se arrependa e depois fique com a consciência pesada eternamente. – diz Rosana
Rosana agora se encontrava no meio da mata junto com o cadáver do homem que um dia havia sido seu pai para que terminasse de vez o ritual, ela pegou uma corda bem longa e em uma das extremidades amarrou uma pedra e na outra fez uma forca e colocou no pescoço do cadáver como um colar, em seguida jogou a extremidade da pedra por cima de um robusto galho de uma árvore e começou a puxar até que o cadáver estivesse suspenso e por fim pulverizou-o de sal tanto internamente, quanto externamente e fincou uma lança de ferro fundido no crânio do cadáver.
– Agora apodreça e viva o inferno que eu estou vivendo. – diz Rosana com repulsa e saindo daquelas terras para sempre.
01/10/12 – 06:03 AM – Câmera do Quarto 06
Diulia estava dormindo, porém não na cama e sim sentada e encostada na porta do quarto, do mesmo jeito que estava chorando na madrugada passada, até que foi acordada pela porta sendo aberta fazendo-a caindo deitada no chão.
– Bambina acorde. Diulia? O que você está fazendo deitada no chão? – pergunta Genma.
– Esquece nonna. – responde Diulia indo para seu banheiro cambaleando de sono.
– Diulia, diga logo! – ordena Genma, mas a única resposta que recebeu foi o som da porta do banheiro da suíte se fechando, então Genma resmungou algo e então saiu do cômodo.
06:12 AM – Câmera da Cozinha
Genma estava preparando o café dos netos, ela estava cortando com a faca uma peça de presunto em pedaços em formatos de cubo quando se machucou.
– Droga! Mio dedo! – diz Genma se afastando do balcão.
Genma foi indo para a mesa onde havia um rolo de papel toalha e com uma folha dele ela ajeitou sobre o corte em seu dedo, mas algo sem explicações aconteceu, as quatro gavetas do armário abriram com violência fazendo muito barulho devido aos talheres e objetos dentro das mesmas fazendo a senhora se assustar e também fazendo com que ela rapidamente fechasse as gavetas.
06:15 AM – Câmera do Quarto 06
Diulia estava sentada em sua cama colocando seu tênis quando seu primo entrou no quarto.
– Diulia você fez o resumo de história? – pergunta Rodrigo.
– Não, vou fazer na aula de português. – respondeu Diulia com indiferença.
– O que?! Você não fez?! – pergunta Rodrigo com indginação.
– Por que este choque? Aliás, você fez o seu? – pergunta Diulia.
– Não, fiquei assim porque tava contando com o seu resumo pra eu mudar umas palavras e daí entregar pra professora! – responde Rodrigo.
– Sabia. – diz Diulia.
– E por que você num fez? – pergunta Rodrigo.
– Porque com noite retrasada eu não dormi nada por causa do pesadelo eu fui dormir cedo nesta noite pra poder repor o sono, mas não adiantou nada. – responde Diulia dando um suspiro no término de sua frase.
– Por que o “mas não adiantou nada”? – pergunta Rodrigo fazendo aspas com os dedos.
– Porque já é a segunda noite de sono que eu tenho que é interrompida pelo mesmo pesadelo! – responde Diulia.
– Hum... É verdade... Como não notei sua cara de morta? – pergunta Rodrigo a si mesmo afim de irritar Diulia.
– Ah Rodrigo, por que você não vai dar meia hora de bunda e me deixa terminar de me arrumar! – diz Diulia praticamente enxotando o primo do quarto.
Rodrigo vai em direção à porta rindo e logo em seguida tornando o desejo oculto se sua prima realidade.
10:30 AM – Câmera do Corredor
– E pronto. – diz Argus com a face bem próxima à lente da câmera recém-ligada.
– Mas para que outra câmera figlio? – apenas ouve-se a voz de Genma, pois Argus tapava todo o campo da câmera nova.
– Mama, eu apenas instalei ela aqui porque é melhor do que deixar ela dentro de uma caixa juntando poeira. – diz Argus descendo uma escada prateada.
Finalmente o local onde a câmera havia sido instalada foi revelado, foi no corredor do segundo andar da casa, ela conseguia gravar o corredor em toda a sua extensão, desde a porta do primeiro quarto, o de Esther, até a porta do último quarto, o de Genma, que fica bem de frente à lente da mesma.
– E esta câmera é proveniente de onde? – pergunta Genma.
– Ah, ela foi uma amostra grátis da empresa das câmeras que tem aqui em casa, mas esta é uma versão mais antiga, ela tem um infravermelho mais fraco. – responde Argus.
– O que é infravermelho? – pergunta Genma.
– É a visão noturna. – responde Argus.
– Cansei deste papo de câmeras, agora eu preciso ir comprar alcune telas de pintura, já que eu estou sem desde o incidente com o gato. – diz Genma andando em direção às escadas.
– E eu tenho que ir pra empresa. – diz Argus fechando a escada prateada e indo em direção às escadas.
02:43 PM – Câmera do Quarto 03
Diulia estava sentada em sua cama mexendo em seu notebook e ficava admirando o colar que Sparky e Esther havia encontrado, até que sem anúncios alguém entrou no quarto.
– Diulia! Minha câmera nova chegou! – diz Rodrigo com a caixa da câmera nas mãos.
– Quem te deu? – pergunta Diulia.
– Meu pai. Comprei pela internet e chegou hoje! Vamos lá pra sala pra testar ela! – responde Rodrigo contente.
– Ok! Já vou! – diz Diulia se levantando da cama.
Enquanto Rodrigo saia do cômodo Diulia pegou a caixinha prateada, colocou o colar dentro da mesma e a colocou dentro de uma gaveta da cômoda e foi atrás de seu primo.
03:10 PM – Câmera da Sala
Rodrigo e Diulia estavam no sofá testando a câmera nova de Rodrigo enquanto Esther e Sparky saíam pela porta de entrada.
– Uau! Esta câmera é muito boa! Quantos megapixels? – pergunta Diulia.
– 15! Esta é top! Tem até visão noturna! – diz Rodrigo.
– Ai sim! – diz Diulia.
Genma chega ao cômodo através da cozinha com uma xícara de chá nas mãos e se senta na poltrona.
– A câmera é boa Rodrigo? – pergunta Genma e em seguida dando uma golada no chá.
– Muito boa nonna! – responde Rodrigo com um sorriso no rosto.
De repende Esther abre a porta e entra correndo.
– Gente! Eu tava andando com o Sparky e ele saiu correndo e latindo pra dentro do bosque e dai eu ouvi um grito dele! Vocês precisam ajudar ele! – grita Esther entrando em desespero.
– Vamos colocar essa belezinha pra funcionar! – diz Rodrigo à Diulia e ambos saem correndo porta a fora.
Esther tentou segui-los mas foi impedida por Genma.
03:17 PM – Câmera de Rodrigo
A câmera foi ligada e com a gravação dava para perceber que quem a empunhava estava correndo e se aproximavam do bosque, até que adentraram no mesmo.
– Sparky! Sparky! – chama Diulia pelo cachorro.
– Outra coisa estranha que acontece por aqui, desta vez o cachorro da minha irmã sumiu, ela disse que ele veio pra dentro do bosque correndo e latindo e então ouviu um grito dele. – diz Rodrigo com a câmera virada para seu rosto.
– Rodrigo... Por que você tá falando isso num momento como este? – pergunta Diulia enquanto andava.
– Estou tentando documentar tudo de estranho que acontece com a gente. – responde Rodrigo andando.
– Mas se você não chamar pelo cachorro e ao Ives ficar falando estas besteiras não vai ter nada pra você documentar, animal! – diz Diulia andando e olhando para os lados para ver se avistava Sparky.
– Me deixa... – diz Rodrigo.
– Aquilo ali não é o Sparky?! – pergunta Diulia apontando para algo fora da trilha.
– Acho que sim! Vamos! – diz Rodrigo começando a correr e Diulia seguindo-o.
– Oh! Coitadinho! – diz Diulia se agachando perto de Sparky que estava caído deitado de costas para ela e Rodrigo.
– É ele mesmo. – confirma Rodrigo.
– Ei, Sparky. OMG! – diz Diulia tocando em Sparky, virando-o e logo em seguida se afastando.
– Olha esse buraco no peito dele! – diz Rodrigo se aproximando.
– Que horror, nem quero ver! – diz Diulia tapando os olhos.
– Eita porra! Ele está sem o coração! – diz Rodrigo colocando a câmera bem perto do profundo corte no peito de Sparky
– Chega de detalhes, a gente, ou melhor, você vai ter que dar um jeito no corpo. – diz Diulia.
– O que? – pergunta Rodrigo.
– Eu vou lá em casa avisar que o Sparky faleceu e vou perguntar se Esther quer que enterre ele. Fica ai que eu já volto. – diz Diulia e em seguida já saindo de perto dali e voltando para a trilha.
Então Rodrigo vira a câmera para que gravasse seu rosto.
– Quer saber de uma coisa? Eu já estou cheio de cadáveres de animais! – diz Rodrigo e em seguida desligando a câmera.
04:44 PM – Câmera da Sala
Diulia estava sentada no sofá, parecia impaciente enquanto Nina tirava o pó dos movais da sala até que Rodrigo entrou pela porta.
– To morto! E imundo! – reclama Rodrigo cansado.
– E ai? – pergunta Diulia se levantando e chegando perto de seu primo.
– Enterrei de baixo daquela árvore que tem na colina.
– Hum... – diz Diulia.
– Agora eu vou lá pra cima tomar um banho. – diz Rodrigo.
– Eu também vou tomar um, to suada. – diz Diulia.
– Esperem um pouco. – diz Nina chegando perto dos jovens.
– O que foi? – pergunta Diulia.
Nina olha para os lados como se fosse contar algo confidencial.
– Olha aqui, não era pra eu estar fazendo isso, mas vocês tem que dar um jeito de tirar a família de vocês deste lugar urgentemente para o bem de vocês. Vocês estão correndo perigo de vida e isso o que aconteceu com o Sparky foi apenas uma amostra do que pode acontecer futuramente. Eu sei do que eu estou falando, mas não posso dizer como eu sei. – diz Nina em um tom de voz baixo e logo em seguida indo para a cozinha deixando os dois jovens sem entender nada.
09:15 PM – Câmera da Cozinha
Uma chuva intensa estava assolando a região, com bastante raios e trovões, enquanto isso a família Bertocci havia acabado de Jantar, Genma já retirava os pratos da mesa e os colocava dentro da pia enquanto os membros da família se dispersavam e saiam do cômodo.
09:17 PM – Câmera da Sala
Apenas Diulia e Rodrigo não ficam só de passagem pelo cômodo.
– Essa chuva tá muito forte. – comenta Rodrigo.
– A Esther esta tão abalada, ela quase nem comeu no jantar. – diz Diulia com pena.
– Nem tenho palavras pra me expressar em relação a isso. – diz Rodrigo se sentando no sofá.
Cerca de uma hora depois a chuva continuava a mesma, enquanto isso Rodrigo mexia em seu notebook e Diulia em seu iPad quando quase imediatamente após um forte trovão as lâmpadas de todos os cômodos da casa explodiram espalhando cacos por todos os lugares e dando sustos.
– Que susto! – diz Diulia.
10:20 PM – Câmera do Quarto 06
Genma estava pintando um quadro quando as luzes do lustre de seu quarto estouraram.
– Ma quella merda! – reclama Genma em italiano.
E de repente o lençol que estava na cama de Genma a atacou bem em seu pescoço se enrolando nele e começando a asfixiá-la, ela não conseguia gritar por socorro, mal conseguia respirar, então uma das pontas do lençol a puxou para o chão fazendo a senhora cair e parecia que cada vez mais o lençol apertava o pescoço de Genma até que ela parou de se debater, então o lençol jogou uma de suas pontas sobre o lustre de metal e foi se enrolando no mesmo até erguer a senhora pelo pescoço e deixando-a suspensa para garantir a morte da mesma.
10:20 PM – Câmera do Quarto 05
Argus usava o computador em seu quarto quando as luzes de seu quarto estouraram.
– O que foi isso?! – pergunta Argus à si mesmo se levantando da cadeira.
Em seguida Argus agachou e começou a juntar os cacos de vidro das lâmpadas, quando juntou os maiores e mais visíveis ele se levantou e apenas deu um passo, pois antes de dar um outro ele foi empurrado à força e com violência contra a janela que se quebrou com o impacto e fazendo-o atravessar a mesma caindo do segundo andar.
10:23 PM – Câmera da Piscina
A câmera não gravava nada de mais além dos pingos de chuva caindo e os raios no céu, mas de repente algo a mais caiu do céu, foi Argus que caiu de bruços e quase que no mesmo momento começou a agonizar de dor no local e tentou se arrastar em direção a porta da cozinha, mas seu corpo foi retorcido com ferocidade, sua cabeça chegou a encostar em seu pé e a câmera também captou um estalo e nas costas de Argus pôde-se ver que tinha um corte fundo e que uns ossos da coluna haviam se quebrado e fizeram fraturas expostas por onde jorrava muito sangue, Argus já não fazia movimento nenhum.
10:24 PM – Câmera do Quarto 05
A porta se abre e Esther mal olha o ambiente e já chega falando algo.
– Papai a luz do meu quarto explodiu. Papai? Tá no banheiro? – pergunta Esther a notar a ausência do pai.
Foi então que notou o estado que se encontrava a janela, estraçalhada, Esther foi até ela e olhou através do buraco que antes era a janela.
– Papai! – gritou Esther que saiu correndo do quarto.
10:25 PM – Câmera da Sala
Rodrigo se encontrava com uma vassoura nas mãos varrendo os cacos das lâmpadas quando Esther desceu correndo as escadas.
– Rodrigo o papai caiu da janela do quarto dele! – grita Esther desesperada correndo para a cozinha.
– O que?! – pergunta Rodrigo largando a vassoura, pegando sua câmera e correndo atrás de Esther.
10:25 PM – Câmera da Cozinha
Diulia estava ascendendo algumas velas, porém ouviu os gritos de Esther na sala. Em seguida a mesma e Rodrigo passaram pela cozinha correndo até a porta e a abriram e Esther saiu na chuva.
– O que aconteceu com o tio Argus?! – pergunta Diulia.
– Ele caiu da janela do quarto dele! – responde Rodrigo.
– Vamos avisar a nonna! – grita Diulia já correndo para a sala seguida de Rodrigo.
10:26 PM – Câmera da Piscina
Esther chega ao lado de seu pai e ao ver o estado dele se agacha e começa a chorar apoiando as mãos no corpo do pai falecido quando um vulto branco passou por traz da menina que se assustou e tentou correr para dentro de casa, mas foi impedida, ela foi arremessada pelo nada à caixa de força da área de churrascos e com o impacto os disjuntores se quebraram dando uma descarga elétrica em seu corpo que a matou eu deixou seu corpo totalmente queimado.
10:27 PM – Câmera do Corredor
A câmera capta Diulia e Rodrigo correndo diretamente para o quarto de sua avó.
– Nonna o tio Argus... Oh meu Deus! – diz Diulia ao ver a avó morta enforcada no lustre e logo saindo correndo em direção à escada chorando.
– Mas que merda que tá acontecendo aqui?! – pergunta Rodrigo à si mesmo desesperado correndo atrás de Diulia.
10:29 PM – Câmera da Sala
Diulia e Rodrigo descem as escadas correndo já em direção à porta, enquanto isso Rodrigo mexia na câmera.
– Agente tem que sair daqui! – grita Diulia abrindo a porta da sala e saiu por ela rapidamente, Rodrigo foi atrás dela, mas quando foi passar pela porta foi puxado pelos pés e deixou a câmera cair pelo lado de fora.
– Rodrigo! – grita Diulia se virando.
– Se salva! – grita Rodrigo começando a ser arrastado para a cozinha e em seguida a porta se fechou com violência.
– Rodrigo! – ouve-se a voz de Diulia em um grito e uma batida na porta.
10:30 PM – Câmera de Rodrigo
A câmera já estava no módulo de visão noturna, ela havia sido levantada por Diulia e logo foi voltada para o portão que estava em chamas tornando a passagem impossível.
– Droga! – grita Diulia começando a correr em direção ao bosque.
10:30 PM – Câmera da Cozinha
Rodrigo adentrou na cozinha sendo arrastado e de repente todos os armários de gavetas da cozinha se abriram com violência, Rodrigo finalmente é solto pela força sobrenatural que o arrastava então ele se levantou já começando a correr em direção à sala, mas uma facão atingiu as costas do garoto fazendo-o virar de dor e em seguida outros sete facões atingiram contra seu tórax e abdômen fazendo o jovem cair no chão e sangrar até a morte.
10:35 PM – Câmera de Rodrigo
Diulia continuava correndo dentro do bosque, parecia que ela estava correndo em círculos e a chuva só atrapalhava, foi quando percebeu que algo a seguia, então ela começou a correr cada vez mais rápido e quando se sentiu segura ela achou uma arvore que a protegia da chuva e se sentou entre duas raízes.
– Sabe... Eu não aguento mai isso, desde o dia que meus pais morrerem eu to tentando ser forte e recomeçar a minha vida, mas parece que a minha vida é cercada de tragédias e eu acho que a próxima tragédia vai ser a minha morte. – diz Diulia chorando e gravando seu próprio rosto então uma gota de água caiu em sua cabeça.
Sentindo a gota d’água em sua cabeça ela apontou a câmera para cima e viu que ali tinha um esqueleto pendurado, mas ele não estava completo, ele estava sem um perna por completo e a outra acabava no fêmur.
– Mas por que sempre comigo? Será que a morte gosta tanto assim de mim? – pergunta Diulia à si memsa chorando e soluçando.
Quando Diulia virou a câmera para frente uma criatura horrenda apareceu, ela era totalmente pálida, tinha um corpo esquelético, braços e pernas bem longos, cabeça redonda, olhos totalmente negros e uma boca repleta de dentes afiados, mas o encontro dos dois durou apenas segundos, pois no momento em que Diuli virou a câmera a criatura já estava atacando e com as garras jogou a câmera no chão e a ultima coisa que a mesma pode gravar foi um grito de Diulia até parar de funcionar.
02/10/12 – 06:15 AM – Câmera do Quarto 06
A porta se abre e que entra por ela é Diulia, ela estava com a blusa manchada de sangue na altura do peito. Então ela apenas entrou abriu uma gaveta e pegou a caixinha prateada e saiu do quarto.
06:16 AM – Câmera da Sala
Diulia vem descendo as escadas e dá de encontro com Nina vindo da cozinha.
– Ora, ora, se não é a minha querida Dália que está vindo ai. – diz Diulia.
– Eu já disse que esta pessoa morreu há muito tempo, meu nome agora é Nina. – diz Dália.
– Gostou do caos que eu provoquei aqui? – pergunta Diulia.
– Você me enoja Jorge! – diz Dália com repulsa.
– Eu sei o porquê você está toda irritadinha, afinal seus avisos não serviram de nada, esta família nem deu atenção. – diz Jorge.
– Estou vendo que você está feliz com o genocídio asqueroso Jorge. – diz Dália.
– Por 112 anos eu estou procurando pelas três caixinhas de prata que eu fiz o feitiço, e finalmente alguém a encontrou, até que aquele cãozinho me serviu para duas coisas. – diz Jorge.
– Feitiço ou maldição? Duas coisas? – pergunta Dália.
– Tanto faz, e as duas coisas foram encontrar a caixinha e eu pegar o coração, estava delicioso. – diz Jorge.
– Você é repulsivo. – diz Dália.
– Ah, gostou deste receptáculo? Como ela chama mesmo? Julia? – pergunta Jorge.
– Diulia. – responde Dália.
– Quem te viu, quem te vê Dália. Desta vez você não acha que se apegou demais a esta família? – pergunta Jorge andando em direção à porta e abrindo-a.
– Você não cansa destes seu joguinhos doentios Jorge? – pergunta Dália.
– Claro que não, pois o chefe sempre ganha. – diz Jorge abrindo a porta, saindo pela de frente e então fechando-a e Dália fez o mesmo.
Fim?
Autor(a): Caiki Williams
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo 1 – Um Piloto Retrô 29/07/2013 – 00:42 AM – Câmera do Celular A câmera de um celular acabava de ser ligada, e logo filmou duas garotas que estavam sentadas em cadeiras de tomar sol, porém estava à noite, a da esquerda tinha cabelos ondulados castanhos e seu comprimento ia até a metade das co ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 263
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jesslove Postado em 12/11/2014 - 11:40:32
Por que parou de postar ? ;o , voltaaaaaaaaaaaaaaaaaa *--*
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roylike Postado em 10/02/2014 - 18:05:18
MEU DEUS! ESSA WEB TA DEMAIS! CADA VEZ ESSA PORCARIA ME PRENDE MAIS!
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t.cristina Postado em 02/02/2014 - 18:00:44
SO-COR-RO! - Eu, sobre a parte que o Celso pega o Alba "brincando" kkkkkkkkkkkk
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t.cristina Postado em 02/02/2014 - 14:25:00
EIKE SAUDADES DA WEB! <3 EIKE DELICIA! EIKE BADALO! APENAS: A CASA CAIU CARMEN!
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CaikiWilliams Postado em 21/12/2013 - 19:27:19
Recadinho: Atividade Sombria entrará em recesso de fim de ano e voltará em 11/01/2014. Desejo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo a todos vocês meus leitores <3 - C.
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CaikiWilliams Postado em 16/12/2013 - 22:45:44
RBDSELENATOR - AUSHAUSHAUSHAUSHUASHUA bom desde já sou grato por estar lendo minha web, então como você é uma leitora nova eu vou lhe explicar algumas coisas: Bem que eu queria postar várias vezes ao dia (pois isso ajuda muito nos ranks), mas fazer capítulos deste tamanho leva tempo, além de que eu também pesquiso sobre algumas coisas antes de escrever sobre elas pois a web contém temas complicados de se escrever (medicina, religião) , além de que tem que haver o principal: A INSPIRAÇÃO! hehe. Ah! E o formato de Atividade Sombria é um formato de websérie, ou seja, um capítulo por semana. Obrigado pela compreensão ^^ Beijos - C.
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rbdselenator Postado em 15/12/2013 - 19:04:23
OMG votou a postar que bom...Agora por favor poste pelo menos 4 por dia :) (Leitora nova cheguei pouco tempo depois
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t.cristina Postado em 15/12/2013 - 14:35:45
AMO/SOU este novo capítulo <333333
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cisne Postado em 19/11/2013 - 21:20:31
nova leitora
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t.cristina Postado em 09/11/2013 - 23:43:10
Macriz sofredora kkkkkkkkkkk quando vc pensa que ela é salva ela aparece sendo tipo refem putz kkkkkkkkkkkk que dó!!!! coitada da Ju tbm :c #sofrida