Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 1 – Um Piloto Retrô

29/07/2013 – 00:42 AM – Câmera do Celular

A câmera de um celular acabava de ser ligada, e logo filmou duas garotas que estavam sentadas em cadeiras de tomar sol, porém estava à noite, a da esquerda tinha cabelos ondulados castanhos e seu comprimento ia até a metade das costas, olhos castanhos, medindo cerca de 1,75 de altura, enquanto a garota da direita tinha as madeixas ruivas natural até a altura do ombro, olhos verdes e media cerca de 1,70 de altura, ambas estavam conversando.

– E ai garotas! Quem quer dar um pulo na piscina pra esfriar o corpo? – pergunta um rapaz que a câmera não gravava, aparentemente deveria ser o rapaz que estava filmando.

– Eu estou normal, você que tá de fogo e precisa de um gelo. – responde rispidamente a garota que estava sentada à esquerda do vídeo.

– Gustavo! Para de me filmar! Que inferno! – gritou a garota à direita do vídeo.

– Eu sei que vocês só tão se fazendo de difíceis. Vocês sabem que curto um ménage. – diz novamente o rapaz atrás da câmera de maneira arrastada, parecia estar alcoolizado.

– Cala a boca! Eu num sou obrigada a ficar ouvindo suas idiotices Gustavo! – diz a garota ruiva ficando mais nervosa.

– Erika, você é a que mais reclama, mas é a que mais tem vontade que eu dê uns pegas. – diz Gustavo para Erika.

– Só que não. – responde Erika mostrando seu dedo médio à câmera.

– Calma amiga. Gustavo não tem outras pessoas pra você encher o saco não? – pergunta sarcasticamente a garota de cabelos castanhos.

– Também te amo Juliana. – responde Gustavo à garota de cabelos castanhos.

– Pena que não posso dizer o mesmo. – responde Juliana.

Então o rapaz vira a câmera para seu rosto e começa a andar e falar. Sua aparência era a seguinte: cabelo curto liso que estava aparente mesmo ele estando de boné, olhos castanhos e media cerca de 1,78 de altura.

– Elas falam assim de mim, mas queria estar com a boca aqui ó!  - diz Gustavo até colocar a língua para fora e começar a mexê-la.

Então apontou a câmera para um casal que se beijava a beira da piscina.

– Agora o romantismo, o nosso casalzinho da turma: Adam e Milla. – provoca Gustavo.

Então o casal parou o que faziam e ficaram encarando a câmera, Adam era alto, aparentemente com 1,87, corpo atlético, cabelos escuros lisos, olhos cor de mel, um ralo cavanhaque e ainda tinha uma tatuagem no braço. Milla é loira platinada e suas madeixas chegam ao final da cintura, olhos azuis, sexy, medindo 1,74.

 – Tá bom, podem voltar ao seus amassos. – diz Gustavo parando de filmá-los e começando a filmar um garoto e uma garota que conversavam perto da piscina.

– E então, já conseguiu Rafa? – perguntou ao garoto de cabelos castanhos, magro, olhos azuis, medindo 1,70.

– Hã? – pergunta a garota de cabelos castanhos claros com luzes loiras acinzentadas, olhos azuis atrás de óculos de grau, medindo 1, 67 de altura.

– O que?! Ele ainda não te contou Sandy?! – pergunta Gustavo se aproximando dos dois jovens.

– Fala Rafa. – diz Sandy sorrindo para ele.

– É que ele é... – diz Gustavo até ser interrompido por um empurrão de Rafael que o fez cair na piscina, mas felizmente o celular que gravava caiu no chão, até que Rafael o pegou nas mãos.

– E... O que ele queria dizer que você é? – pergunta Sandy insistente.

– Ah, alérgico a mariscos. – responde Rafael desconfortável e em seguida parando de filmar.

03:12 AM – Câmera do Celular de Gustavo

A gravação havia começado e os jovens se encontravam em uma sala de estar, todos sentados nos três sofás que ali havia.

– Ei povo! Acabei de ter uma ideia! – diz Gustavo.

– O que? – pergunta Adam.

– Que tal fazermos algo emocionante? – pergunta Gustavo.

– Fala logo! – responde Milla.

– Que tal uma brincadeira do copo? – pergunta Gustavo.

– Você num acha que nós estamos muito velhos pra fazer essas bostas não? – pergunta Adam.

– Aff... Pensei que fosse algo “emocionante”. – responde Milla.

– Isso é o cheiro do medo? – pergunta Gustavo.

– Não, é o seu fedor! Acho que tá na hora de tomar seu banho! – responde Erika.

– Vai comigo pra ajudar a lavar minhas pernas? – pergunta retoricamente Gustavo fazendo Erika mostrar o dedo do meio.

– Vai, vamos logo fazer esse treco aí. – diz Milla se levantando do sofá.

Agora todos se encontravam na mesa da cozinha no escuro, a única fonte de iluminação era o flash do celular de Gustavo, que estava apoiado em algo para ficar gravando. O copo do centro da mesa se tinha sete mãos que repousavam em cima de si.

– Ai gente, que medo desse copo se mexer. – diz Sandy apreensiva.

– Por favor, sem gracinhas de tentar mexer o copo porque da pra sentir. – diz Milla.

– Verdade, nem venham com essa graça ouviram garotos! – diz Erika aos garotos.

– Fiquem quietas pra começarmos e acabarmos logo com essa palhaçada. – ordena Adam.

– Tem alguém ai? – pergunta Gustavo ao além.

– Não se mexeu... – responde Milla após alguns segundos de silêncio.

– Avá! – diz Rafael.

– Calem a boca! – diz Gustavo.

– Isso não vai funcionar. – diz Juliana.

– Ai, ai. – suspira Adam.

– Se tem alguém ai, mexa o copo. – ordena Gustavo, porém não obtém resposta.

– Alguém avisa pro Gustavo que essa merda não vai andar. – diz Erika.

– Ai, chega dessa bosta! Esse negócio de fantasmas e espíritos não existem! – diz Milla pegando o copo e tirando ele da mesa, então em seguida ela acende a luz.

– Ainda bem que acabou. – diz Sandy aliviada.

– Sério que você estava com medo? – pergunta Rafael.

– Sim. – responde Sandy tímida.

– Aff! Pelo amor de Deus né! Não sei como você chegou a ficar com medo dessa brincadeirinha de 5ª categoria! – diz Milla debochando de Sandy.

– Se a corajosa aí não tem medo de nada acho que nós devíamos bater uma aposta. – diz Gustavo se aproximando de Milla.

– Manda. – responde Milla.

– É o seguinte, sabe aquele sanatório abandonado que tem aqui na zona sul? – pergunta Gustavo.

– Aham. – responde Milla assentindo com a cabeça.

– Aposto que você e as garotas não passam uma noite lá dentro sem se cagarem inteirinhas. – propõe Gustavo sorrindo.

– O que?! – pergunta Sandy.

– É isso mesmo que você ouviu. – responde Gustavo.

– Milla, você não vai aceitar isso não, né? – pergunta Erika ao lado de Milla.

– Ok, sem problemas, mas tem uma condição. – responde Milla.

– Qual? – pergunta Gustavo.

– Você tá louca?! – pergunta Juliana.

– Ah! Eu não quero ir! – grita Sandy.

– Ai, relaxa gente! Não vai acontecer nada de mais. – diz Milla.

1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz

– Irmã Paulina, a nova irmã chegou. – entra em um escritório uma freira bonita, tinha cabelos ruivos bem avermelhados que só eram possíveis ver pela franja lateral e por umas mechas que fugiam da batina, olhos verdes, medindo 1,73 de altura e 27 anos de idade.

No escritório havia uma outra freira, seus cabelos transitavam entre o castanho claro e o grisalho que só podia ser visto também devido a uma franja lateral, olhos castanhos escuros, 55 anos, medindo 1,78 de altura, era Paulina, a administradora do sanatório.

– Mande-a entrar. – diz Paulina. – E Carmen. – diz novamente Paulina a fim de chamar a atenção da outra freira.

– Oi? – pergunta Carmen se virando.

– Quantas vezes terei que te dizer que a única parte que se pode ficar à mostra do cabelo de nós freiras é a franja? Coloque essa mechas para dentro da batina.

Então a ruiva colocou suas mechas para dentro da batina e em seguida vai em direção à porta e abrindo-a, assim revelando uma outra freira que havia ali. Esta era loira devido ao aparecimento de uma franja reta até as sobrancelhas, olhos azuis, medindo 1,70 de altura, 22 anos e com um belo medalhão de ouro em formato de coração no pescoço.

– Entre querida. – ordena Carmen à freira que estava na porta.

– Ah, obrigada. – diz a freira loira adentrando no escritório.

– Pode se retirar Carmen. – ordena Paulina.

– Tá. – diz Carmen olhando para a novata com um olhar nada amigável enquanto saia do cômodo.

– Irmã Macriz, correto? – pergunta Paulina à freira.

– Isso. – responde a freira dando um leve sorriso.

– Pode se sentar irmã. – diz Paulina.

– Obrigada. – diz Macriz enquanto se sentava.

– Bom, como você foi transferida para cá, mas você acha que você é capaz de lidar com paciente de distúrbios mentais? – pergunta Paulina.

– Creio que estou apta para o trabalho irmã. Eu farei de tudo para levar estas pobres pessoas ao caminho da luz, à graça de Deus. – responde Macriz.

– Ok, levante-se, pois vou te mostrar as instalações para que se sinta em casa. – ordena Paulina se levantando e levando Macriz consigo para fora do cômodo.

A porta norte da sala de recreação dos doentes foi aberta e por ela entraram Macriz e Paulina, na sala havia cerca de treze pacientes além de Carmen e um homem alto de cabelos negros em um baixo topete, olhos castanhos, medindo 1,83 de altura, 33 anos, que conversavam entre si perto da porta sul. Na sala havia três sofás de três lugares, sete poltronas, duas mesas de jogos, alguns baús onde havia jogos de tabuleiro guardados e uma vitrola onde tocava uma musica suave.

– Irmã me conte sobre alguns pacientes, por favor. – pede Macriz.

– Certo, esta moça da direita que está sentada com aquela outra é a Sheron, ela era uma meretriz, foi internada aqui pelo simples fato de que está sob o domínio de forças malignas que a faziam vender atos carnais. – explica Paulina sobre a vida de Sheron, uma mulher de madeixas lisas até o meio das costas de cor castanho escuro até metade do cabelo e loiro no resto, ela deveria estar no local faz um bom tempo, pois o loiro de seus cabelos era pintado, olhos cor de mel, 23 anos e media 1,70 de altura, era bem bonita.

– E a outra, por que está aqui? – pergunta Macriz.

– A Lizzie é estrangeira da América do Norte, não sabemos se é dos Estados Unidos ou Canadá, mas ela já vive aqui desde que era pequena. Enfim, ela está aqui porque cometeu um sério pecado, a ira. – responde Paulina sobre a mulher sentada ao lado se Sheron, ela era loira natural e suas madeixas eram onduladas e acabavam um pouco depois do ombro, seus olhos eram verdes, possuía 25 anos e media 1,71 de altura.

– A ira? – pergunta Macriz a fim de saber exatamente o que Lizzie havia feito.

– Sim... Ela assassinou o ex-namorado por encontrá-lo em seus aposentos com outra moça e ela teve um ataque de fúria e matou os dois a facadas, então levou os corpos para a banheira de sua casa e após todo o sangue escorrer para fora dos cadáveres ela se banhou nele, ao menos foi assim que a policia a encontrou, desacordada e nua na banheira cheia de sangue. – responde Paulina.

– Mas que horror. Ela é satânica? – pergunta Macriz um pouco amedrontada olhando para Lizzie.

– Deve ser. Só sobre o poder de satã que alguém pode cometer atos terríveis como estes. – responde Paulina ao olhar as moças sentadas no sofá. Em contra partida ao notar que Paulina as olhava, Sheron sacou seu dedo médio e o apontou para a irmã mais velha e em seguida para sua própria boca e fazendo movimentos de vai e vem, sua língua fazia o mesmo contra sua bochecha esquerda simulando um ato carnal.

– Jesus curará você... – diz Macriz passando uma boa mensagem à Sheron.

– Mande ele botar aqui ó! – diz Sheron apontando para sua língua a fim de provocar as irmãs.

– E aquele garoto, o que ele tem? – pergunta Macriz enquanto caminhavam pelo centro do salão se referindo a um garoto que estava com um blusão azul escuro com capuz encolhido em uma das poltronas, seus cabelos eram pretos e ondulados, seus olhos eram azuis, tinha apenas 18 anos, media 1,76 de altura .

– O Henrique? Pobrezinho, chegou aqui faz uma semana, ele tem visões demoníacas, ele diz que vê demônios e espíritos maléficos. – responde Paulina até chegarem ao lado oposto da sala, onde Carmen e o homem de branco conversavam.

– Irmã Paulina? – pergunta Carmen parando de conversar com o homem.

– Irmã Carmen, por favor, leve a irmã Macriz aos seus aposentos. – ordena Paulina.

– Qual seria o numero do quarto dela? – pergunta Carmen.

– Quarto nº 13. – responde Paulina abrindo a porta sul do salão.

– Mas o quarto nº 13 é o meu quarto! – diz Carmen indignada.

– Exato, agora vocês serão colegas. Acho que serão boas uma pra outra. – rebate Paulina deixando o cômodo.

– Venha, vou lhe mostrar o meu... O nosso quarto. – diz Carmen amigavelmente estendendo a mão para a saída, Macriz sai pela porta e antes de Carmen acompanhá-la ela bufa e olha para o homem que antes conversava.

A porta do quarto nº 13 foi aberta e por ela entraram Carmen e Macriz, o quarto era bem simples mesmo sendo uma suíte, nele apenas havia duas camas, duas cômodas, um armário, uma vitrola e um tapete.

– Que gracinha este quarto. – diz Macriz ao entrar no cômodo com suas malas.

– Sim, uma graçinha. Sua cama é a da direita, eu ficaria mais tempo, mas tenho que resolver uns assuntos. – diz Carmen com cara de poucos amigos abrindo novamente a porta.

– Não acha que seremos ótimas companheiras de quarto? – pergunta Macriz se sentando em sua cama toda sorridente.

– Sim, claro. – responde Carmem segurando a maçaneta e revirando os olhos, então ela sai do cômodo deixando Macriz sozinha.

Em um outro escritório um pouco menos formal estava um homem de meia idade, cabelos que transitavam entre o castanho escuro e o grisalho, olhos castanhos, 47 anos, medindo 1,80 de altura lia um livro sobre regeneração celular em um sofá, então batidas foram ouvidas.

– Entre. – avisa o homem.

– Então você transformou isto aqui em um escritório? – pergunta Paulina entrando no cômodo com um envelope nas mãos.

– Sim, não acha que ficou aconchegante com o solarium e a lareira? – pergunta o homem.

– E porque escolheu essa sala empoeirada Celso? – pergunta Paulina se aproximando da mesa que ali havia.

– Pelo fato de ter o solarium, é ótimo para o desenvolvimento do meu iguana. E é Dr. Celso. Afinal o que te traz aqui irmã Paulina? – pergunta Celso fechando o livro que lia e se levantando.

– Vim trazer a ficha médica de nossa nova irmã. – diz Paulina entregando o envelope a Celso.

– Obrigado, agora já pode se retirar. – diz Celso com um sorriso no rosto.

– Acho que deveria se livrar deste animal asqueroso. – adverte Paulina abrindo a porta do escritório de Celso.

– Não, alguns animais são melhores que muitos humanos. – responde Celso.

– Eu havia falado com o iguana. – diz Paulina fechando a porta com um sorriso no rosto.

Carmen andava apressadamente pelos corredores de Rosa Cruz, estava procurando alguém ou alguma coisa, porém parecia não encontrar quem ou o que ela estava procurando, até que viu quem ela procurava entrando no banheiro masculino, era o homem de branco que estava conversando com ela no salão de recreação, então ela avistou o corredor e viu que não havia ninguém por perto e entrou no banheiro.

O homem de branco saiu de um dos Box do banheiro, já havia terminado suas necessidades e passava pela frente dos outros para chegar até a pia, mas duas mãos o agarraram e o levaram para dentro de um dos boxes.

– Carmen! O que você está fazendo aqui?! – pergunta o homem em um tom bem alto até ela colocar as mãos sobre a boca dele.

– Alba nós temos que conversar! Aquela garota vai estragar tudo! – diz Carmen com seriedade.