Fanfics Brasil - 03X04 - Laços Atividade Sombria

Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)


Capítulo: 03X04 - Laços

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Capítulo 4 – Laços


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


– Onde a Carmen foi se meter? A irmã Paulina já está me fazendo procurar por essa ruiva há mais ou menos uma hora. – lamentava Macriz para se mesma.


A freira loira caminhava pelo corredor onde havia os quartos dos funcionários do sanatório, quando ela ouve o barulho da porta do quarto de Alba se abrindo e o dono do quarto colocando seu rosto para fora do quarto, então Macriz logo se escondeu atrás de um pilar do corredor para averiguar o que iria se passar ali.


– Tem alguém ai fora? – pergunta Carmen após Alba colocar sua cabeça para fora da porta.


– Não, não. Pode ir. – sussurra Alba e em seguida Carmen sai pela porta colocando sua batina e rindo baixinho.


– Então ela estava com o Alba... – sussurra Macriz para si mesma.


– Foi ótimo. – sussurra Carmen para Alba.


– Depois nos encontramos novamente. – sussurra Alba e em seguida fecha a porta de seu quarto.


– O que será que está acontecendo entre os dois? – pergunta Macriz à si mesma.


 


31/07/2013 – 00:47 AM – Câmera Móvel 3


Milla e Adam andavam por um grande corredor com vários quartos de pacientes do sanatório.


– Cara, isso é muito macabro. Olha esse lugar, as portas, esses desenhos nas paredes, aquela cadeira de rodas ali... – diz Adam em um tom um pouco empolgado.


– Amor, eu já to cansada de ficar andando por ai, meu pé ta começando a doer. – reclama Milla


– Mas você também quis vir de Sneaker pra cá. – diz Adam ao entrarem em um dos quartos de pacientes.


– Olha, tem um colchão nessa cama! Sabe o que isso significa? – pergunta Milla.


– Não. – responde Adam mesmo já sabendo as intenções de Milla.


– Que nós podemos descansar um pouquinho. – diz Milla batendo no cochão para retirar o excesso de pó e estava acumulado no mesmo.


– Milla... – diz Adam em um tom de reprovação.


– Adam, só cinco minutos tá! – diz Milla irritada ao se sentar na cama.


– Então também vou sentar, é o que resta. – lamenta Adam colocando a câmera na cama direcionada à Milla e se sentando ao lado da namorada aborrecido.


– Desculpa Adam, eu sei que você tá curtindo o passeio, mas eu vou ser verdadeira, e eu não estou, eu to cagando e andando pra isso aqui! – diz Milla ao ver a expressão no rosto do namorado.


– E eu falei algo pra você pra deixar vocês estressadinha? – pergunta Adam e em seguida virando o rosto para o lado contrário de Milla.


– Amor... – chama Milla em um tom de voz baixo.


Quando Adam vira o rosto ele é surpreendido por Milla que começou a beijá-lo, o clima começou a ficar mais intenso e quando os namorados se deram conta eles já estavam se agarrando deitados na cama daquele local abandonado. Milla começara a desabotoar a camisa de Adam enquanto ambos se beijavam, mas foram interrompidos por um barulho esquisito, um barulho que parecia de algo de metal enferrujado com rodas mau presas se movendo.


– Você ouviu isso?! – perguntou Adam cessando os amassos se sentando na cama.


– Deve ter sido o vento. – diz Milla tentando fazer com que seu namorado deitasse novamente a beijos que logo foram ignorados.


– É sério Milla! – diz Adam se levantando, pegando a câmera e indo em direção da porta.


– Me espera! – diz Milla.


– Porra! – grita Adam ao sair do quarto e se deparar com uma cadeira de rodas que antes não estava ali.


– Que foi?! – pergunta Milla chegando à porta.


– Porra! Porra! Porra! – grita Adam novamente.


– Como?! – pergunta Milla espantada.


– Vamos sair daqui! Vamos pro outro lado! – diz Adam agarrando o braço de Milla e praticamente a arrastando daquele corredor com pressa.


 


00:47 AM – Câmera Móvel 2


Rafael e Sandy andavam em meio a um pequeno corredor com quartos de pacientes calados devido à timidez dos dois e ao medo da garota, mas esse silêncio acabara de ser quebrado.


– Rafa... Você pode me explicar uma coisa? – pergunta Sandy.


– Manda! – diz Rafael sorridentemente.


– Por que as portas destes quartos tem a tranca por fora ao invés de por dentro? – pergunta Sandy parando de andar.


– É para manter os pacientes dentro de seu quarto, porque senão eles poderiam sair à hora que quisessem ou se trancar em seus próprios quartos. – explica Rafael.


– Tenho mais uma pergunta. – diz Sandy.


– Diga. – diz Rafael.


– Naquele dia na casa do Adam, o que era que você tinha pra falar pra mim antes de você empurrar o Gustavo na piscina? – pergunta Sandy.


 


00:48 AM – Câmera Móvel 1


Erika, Juliana e Gustavo também se encontravam caminhando em um dos corredores do sanatório. As garotas estavam mais a frente de Gustavo que filmava no momento.


– Ei! Garotas! – chama Gustavo.


– Que? – pergunta Erika.


– Vamos descansar um pouquinho em um desses quartos? – pergunta Gustavo em um tom malicioso.


– Claro, mas tem que ser uma de cada vez. – responde Erika em um tom idêntico ao de Gustavo enquanto Juliana olhava estranhando o comportamento de Erika.


– Opa! – diz Gustavo.


– Da à câmera pra Ju e venha. – diz Erika entrando em um dos quartos.


Gustavo não perdeu tempo e rapidamente entregou a câmera para Juliana que começou a gravar o que se passava dentro do quarto em que Erika estava sentada em uma cama, Gustavo entrou no quarto e se sentou ao lado de Erika.


– Vai fazer a exibicionista? – pergunta Gustavo passando uma de suas mãos na coxa de Erika.


– Claro que não... – diz Erika se levantando e indo em direção à porta. – Eu vou fechar a porta... – continua Erika chegando à porta de metal e colocando uma das mãos na maçaneta. – Só que com você dentro! – diz Erika saindo pela porta rapidamente, fechando e mesma e a trancando.


– Erika sua vaca! – grita Gustavo.


– Amiga! Eu juro que achei que ia rolar! – diz Juliana entre risos.


– Tá louca? Eu hein. – diz Erika.


– Erika! Juliana! Me soltem! Me tirem daqui! Tá escuro! – grita Gustavo batendo as mãos incessantemente na porta do quarto onde estava preso.


– Descanse com as fantasmas... – diz Erika em tom de zoação.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Macriz continuava caminhando pelos corredores de Rosa Cruz à procura de Carmen, porém topou com outra pessoa no caminho.


– Bom dia doutor Celso. – cumprimenta Macriz ao passar por Celso.


– Bom dia. Ah! Macriz! – chama Celso.


– Pois não? – pergunta Macriz se virando para Celso.


– Você viu a Paulina recentemente? Pois eu realmente necessito trocar umas palavras com ela. – pergunta Celso.


– Sim, ela está em seu escritório. – responde Macriz.


– Obrigado. Aliás, bonito medalhão. – responde Celso voltando ao seu caminho.


– Obrigada... – diz Macriz em um tom de voz baixo ao pegar em seu medalhão.


 


Na sala de recreação encontravam-se os pacientes de bom comportamento, entre eles estavam Sheron e Lizzie em um dos sofás da sala conversando como de costume e Henrique encolhido em uma das poltronas no lado contrário da sala, que por sinal era onde a freira Carmen encontrava-se sentada em uma cadeira ao lado de uma das portas com um jornal nas mãos. As portas ao lado de Carmen se abriram e por elas entraram Alba e a nova paciente Ariane.


 – Nem pense em não se comportar garota, senão você vai voltar pra solitária pra se acalmar um pouco. – ameaça Alba, a garota por outro lado apenas assentiu com a cabeça e foi liberada por Alba, que quase imediatamente começou a conversar com Carmen.


Ariane se sentia derrotada e desprezada por sua família, se ela pudesse já tinha se suicidado, agora vivia em um pesadelo e o pior é que ela estava sozinha, ela não se encaixava naquele local com diversas pessoas com distúrbios mentais, era no mínimo perturbador, poucas pessoas aparentavam serem “normais” à sua vista, então já que não havia como ficar pior ela resolveu fazer uma tentativa de socialização e se sentou um uma poltrona ao lado da de Henrique.


– Oi. – diz Ariane a Henrique.


– Some. Some. Some. Some. Some. – sussurra Henrique diversas vezes.


– O que disse? Não ouvi. – pergunta Ariane.


– Some. – diz Henrique em um tom ainda baixo.


– Você pode repetir? – pergunta Ariane se aproximando de Henrique.


– Some! – diz o garoto agressivamente empurrando Ariane de volta ao seu lugar.


– Ai! Seu retardado! Você me machucou! – reclama Ariane.


– Você... É real? – pergunta Henrique.


– Não, sou um holograma! – responde Ariane se levantando da poltrona pra se retirar de perto de Henrique que quase imediatamente segurou sua mão.


– Espera! Desculpe-me, eu pensei que você era mais uma das minhas alucinações! – explica Henrique.


– Alucinações? – pergunta Ariane.


– Isso. O doutor Celso disse que eu tenho uma doença chamada esquizofrenia, que faz com que eu tenha alucinações e comece a ver pessoas muito estranhas e ouvir vozes que não existem. – responde Henrique.


– Eu já ouvi falar dessa doença, eu estava começando a estudar medicina antes de vir parar aqui. – diz Ariane um pouco cabisbaixa.


– Que legal, eu tive que parar de frequentar a escola aos 16 anos que foi quando essas alucinações começaram. – lamenta Henrique.


– E quantos anos você tem? Aliás, qual é o seu nome? – pergunta Ariane.


– Henrique, tenho 18. – responde Henrique. – E você, qual é o seu nome e a sua idade? – pergunta Henrique em seguida.


– Ariane, e tenho 16. – responde Ariane.


– E já ia começar a faculdade de medicina? – pergunta Henrique.


– É que eu entrei um ano adiantado no colégio. – responde Ariane.


– E por que você está aqui? – pergunta Henrique.


– Ah! Eu não gosto de falar sobre isso, é constrangedor. – responde Ariane ficando cabisbaixa novamente.


No outro lado da sala Sheron e Lizzie comentavam sobre a nova paciente que agora conversava com Henrique.


– Olha lá, deve ser louca como o alucinado. – diz Sheron rindo em seguida.


– Coitada, será que somos as únicas normais aqui? – pergunta Lizzie.


– Eu tenho certeza que sou normal, já você... – responde Sheron tentando segurar o riso.


– Minha querida você sabe que o meu problema foi por causa do surto, desde que a gente se conheceu eu fiz algo hediondo? – pergunta Lizzie.


– Nossa, mas você fica toda irritadinha com esse assunto. – responde Sheron.


– Claro! Foi culpa do meu subconsciente! – diz Lizzie.


– Sabe o que eu queria saber? – pergunta Sheron.


– O que? – pergunta Lizzie.


– Quem vai dividir o quarto comigo já que aquela senhora de antes morreu. Espero que seja você amiga! – diz Sheron.


– Eu também, ainda mais pelo meu bom comportamento. – diz Lizzie.


 


Paulina se encontrava em seu escritório, ela parecia estar bem ocupada lendo  os papéis espalhados por toda sua mesa, até que batidas à porta foram ouvidas.


– Entre! – avisa Paulina.


Pela porta adentra Celso, este estava com cara de poucos amigos.


– Me arrependi de mandá-lo entrar. – desabafa a irmã.


– Irmã Paulina, posso saber onde estão os remédios para a esquizofrenia do paciente Henrique, pois nada foi entregue a mim. Você fez a encomenda? – pergunta Celso se sentando em uma das duas cadeiras à frente da mesa de Paulina.


– É mesmo! Sabia que havia me esquecido de fazer alguns pedidos de medicamento, eu estava revisando esses papéis de pedidos para ver quais eram estes medicamentos. – responde Paulina sem ao menos olhar no rosto de Celso, ela só continuava a olhar os papéis sobre sua mesa.


– Esqueceu de propósito? Só pode! A meu ver a ciência e a religião nunca poderão coexistir lado a lado, pois os religiosos são ignorantes ao pensar que um homem invisível que mora no céu, esse amigo imaginário que supostamente é capaz de curar doenças inexplicavelmente! Se este estabelecimento fosse controlado per médicos ai essas pobres pessoas poderiam ser realmente curadas! – diz Celso alteradamente.


– Quem é você para falar assim comigo?! Eu sou a administradora deste local e você não tem o direito de utilizar este tom de voz com a minha pessoa! E eu não sou tão ignorante a pensar que as utilizações de medicamentos não curam pessoas, assim como os medicamentos Deus também tem o poder de cura, um pode complementar o outro! E eu irei efetuar o pedido dos medicamentos, isso foi só um descuido da minha parte. Aliás, eu gostaria que você se retirasse nesse momento da minha sala, pois eu não sou obrigada a ficar ouvindo esse tipo de conversa! – diz Paulina alteradamente.


– Eu realmente espero que esses remédios cheguem. – diz Celso ao sair da sala.


 


00:50 AM – Câmera Móvel 2


Rafael e Sandy exploravam o que poderia ser a cozinha de Rosa Cruz, mas Sandy não parava de insistir na mesma pergunta.


– Vai Rafa! Fala! – insiste Sandy.


– O que eu queria te dizer? – pergunta Rafael


– Isso. – responde Sandy.


– É que... É que... – gagueja Rafael.


Antes que ele pudesse terminar de falar ou continuar gaguejando as mesmas palavras de tanto nervosismo e ansiedade a boca de Rafael foi calada por um beijo de Sandy, que obviamente foi correspondido, e os dois passaram alguns minutos repetindo este mesmo ato.


 


00:57 AM – Câmera Móvel 3


Agora Adam e Milla se encontravam na ala pediátrica do sanatório que estava repleta de brinquedos espalhados por todos os cantos de diversos quartos.


– Essa merda de lugar é totalmente bizarro! – diz Milla olhando para uns brinquedos no chão.


– Isso é muito foda! Eu to a mil por hora! Quero filmar tudo de estranho que acontecer, tipo o negocio da cadeira de rodas uns minutos atrás! – diz Adam animado.


– Credo. – diz Milla.


– E ao ver esses quartos com esses brinquedos velhos me deixam mais ansioso! – diz Adam.


– Então eu te relaxo... – diz Milla maliciosamente.


A namorada foi chegando cada vez mais perto de Adam e logo que chegou se agachou em sua frente, Milla então olhou para o rosto de Adam e inconsequentemente para a lente da câmera e começou a abrir o zíper da calça de seu namorado. Quando o zíper já estava totalmente aberto Milla olhou para frente, mas a atitude não era a que Adam esperava, a garota deu um grito intenso e rapidamente apontou para algo que estava atrás de Adam.



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Autor(a): Caiki Williams

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 263



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  • jesslove Postado em 12/11/2014 - 11:40:32

    Por que parou de postar ? ;o , voltaaaaaaaaaaaaaaaaaa *--*

  • roylike Postado em 10/02/2014 - 18:05:18

    MEU DEUS! ESSA WEB TA DEMAIS! CADA VEZ ESSA PORCARIA ME PRENDE MAIS!

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 18:00:44

    SO-COR-RO! - Eu, sobre a parte que o Celso pega o Alba "brincando" kkkkkkkkkkkk

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 14:25:00

    EIKE SAUDADES DA WEB! <3 EIKE DELICIA! EIKE BADALO! APENAS: A CASA CAIU CARMEN!

  • CaikiWilliams Postado em 21/12/2013 - 19:27:19

    Recadinho: Atividade Sombria entrará em recesso de fim de ano e voltará em 11/01/2014. Desejo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo a todos vocês meus leitores <3 - C.

  • CaikiWilliams Postado em 16/12/2013 - 22:45:44

    RBDSELENATOR - AUSHAUSHAUSHAUSHUASHUA bom desde já sou grato por estar lendo minha web, então como você é uma leitora nova eu vou lhe explicar algumas coisas: Bem que eu queria postar várias vezes ao dia (pois isso ajuda muito nos ranks), mas fazer capítulos deste tamanho leva tempo, além de que eu também pesquiso sobre algumas coisas antes de escrever sobre elas pois a web contém temas complicados de se escrever (medicina, religião) , além de que tem que haver o principal: A INSPIRAÇÃO! hehe. Ah! E o formato de Atividade Sombria é um formato de websérie, ou seja, um capítulo por semana. Obrigado pela compreensão ^^ Beijos - C.

  • rbdselenator Postado em 15/12/2013 - 19:04:23

    OMG votou a postar que bom...Agora por favor poste pelo menos 4 por dia :) (Leitora nova cheguei pouco tempo depois

  • t.cristina Postado em 15/12/2013 - 14:35:45

    AMO/SOU este novo capítulo <333333

  • cisne Postado em 19/11/2013 - 21:20:31

    nova leitora

  • t.cristina Postado em 09/11/2013 - 23:43:10

    Macriz sofredora kkkkkkkkkkk quando vc pensa que ela é salva ela aparece sendo tipo refem putz kkkkkkkkkkkk que dó!!!! coitada da Ju tbm :c #sofrida


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