Fanfics Brasil - 03X05 - Pequenas Vinganças Atividade Sombria

Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)


Capítulo: 03X05 - Pequenas Vinganças

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Capítulo 5 – Pequenas Vinganças


31/07/2013 – 00:57 AM – Câmera Móvel 3


Agora Adam e Milla se encontravam na ala pediátrica do sanatório que estava repleta de brinquedos espalhados por todos os cantos de diversos quartos.


– Essa merda de lugar é totalmente bizarro! – diz Milla olhando para uns brinquedos no chão.


– Isso é muito foda! Eu to a mil por hora! Quero filmar tudo de estranho que acontecer, tipo o negocio da cadeira de rodas uns minutos atrás! – diz Adam animado.


– Credo. – diz Milla.


– E ao ver esses quartos com esses brinquedos velhos me deixam mais ansioso! – diz Adam.


– Então eu te relaxo... – diz Milla maliciosamente.


A namorada foi chegando cada vez mais perto de Adam e logo que chegou se agachou em sua frente, Milla então olhou para o rosto de Adam e inconsequentemente para a lente da câmera e começou a abrir o zíper da calça de seu namorado. Quando o zíper já estava totalmente aberto Milla olhou para frente, mas a atitude não era a que Adam esperava, a garota deu um grito intenso e rapidamente apontou para algo que estava atrás de Adam, que por sua vez se virou eu com a câmera gravou uma silhueta pequena parada um pouco à frente da entrada daquele quarto. Aquilo que estava parado próximo à porta deu um grito feminino que fez com que a gravação da câmera começou a falhar consideravelmente. A silhueta começou a avançar contra os dois, e então se pôde ver que era uma criança, mas isso não fez com que eles se acalmassem e sim a fugirem dela, porém alguns segundos depois a câmera foi derrubada e parou de gravar.


 


01:14 AM – Câmera do Celular de Adam


A câmera de um celular foi ligada e logo se pôde ouvir batidas fortíssimas contra a porta marrom que a câmera gravava e gritos femininos ensurdecedores, a luz ajudava a iluminar o local que era completamente acabado em ladrilhos em tons terrosos, neste além da porta, havia uma pia de porcelana marrom, uma latrina quebrada e um ralo. Logo a câmera do celular foi apontada para quem filmava, Adam e Milla estavam sentados no chão e encostados na parede.


– Estão ouvindo isso? – pergunta Adam se referindo ao barulho incessante do outro lado da porta. – Já faz uns 15 minutos que essa porcaria não para! – diz Adam irritado. – E o pior de tudo é que os nossos celulares estão sem sinal! – diz Adam ainda mais irritado.


– E eu preciso ir ao banheiro fazer o número um! – diz Milla também irritada.


– Tem uma pia ali... – diz Adam.


Após o comentário de seu namorado Milla olha para o rosto de Adam com cara de poucos amigos, dá um longo e profundo suspiro, sua mão vai em direção ao celular que gravava até que este parou de filmar.


 


01:27 AM – Câmera Móvel 1


Gustavo carregava a câmera enquanto ele, Erika e Juliana caminhavam por um dos corredores principais do sanatório.


– Ainda tá chateado com a gente Gustavo? – pergunta Juliana fazendo Erika rir.


– Não! Por quê? Só porque as duas vadias me trancaram em um quarto mórbido de um sanatório abandonado? – pergunta Gustavo ironicamente.


– Olhe bem como você nos chama, ou a gente mostra o vídeo pra todo mundo, ou pior, coloca na internet. – ameaça Erika.


– Chegamos! – diz Juliana animada ao chegarem ao saguão do sanatório, que neste caso era o posto de encontro.


– E pelo jeito só nós mesmos. – diz Gustavo.


 


01:32 AM – Câmera Móvel 2


Sandy e Rafael caminhavam pelo caminho de volta ao saguão completamente calados devido a timidez de ambos.


– Olha lá o saguão. – diz Sandy quebrando o gelo e apressando o passo.


 


01:33 AM – Câmera Móvel 1


Gustavo, Erika e Juliana encontravam-se sentados em dois dos cinco colchonetes espalhados pelo chão do saguão, sendo Gustavo em um sozinho e Erika e Juliana em outro e se distraiam com os celulares, até que Sandy e Rafael chegaram.


– Voltamos. – diz Sandy feliz ao ver os amigos.


– Vocês demoraram um pouco... O que vocês estavam fazendo? – pergunta Erika fazendo os dois se entreolharem.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Macriz cortava alguns legumes na cozinha e supervisionava alguns pacientes que estavam trabalhando lá, entre eles estavam Lizze e Sheron que estavam sovando massas de pão, porém Sheron parecia estar protelando o afazer.


– Sove mais forte, a massa não pode conter bolhas ou pelotas. – diz Macriz à Sheron.


Sheron parecia não dar ouvidos ao que a freira falava.


– Sove mais forte meretriz de Satã! – diz Macriz intimidadoramente à Sheron colocando o facão em cima da mesa e em seguida se afastou da mesa e foi em direção à saída da cozinha.


– Vadia... – sussurra Sheron.


No momento em que Macriz tentava cruzar o arco da saída da cozinha Alba passava apressadamente com Ariane em sua frente ocasionando uma colisão entre os três fazendo com que a corrente do medalhão de Macriz arrebentasse, desculpas foram pedidas e aceitas e logo nenhum dos três se encontravam no corredor.


– Olha! O medalhão da irmã Macriz no chão! – diz Lizzie indo em direção ao mesmo, pegando-o na mão e indo para o corredor.


– Não! – diz Sheron fazendo Lizzie recuar e olhar para a amiga. – Não faça isso! Dê-me ele aqui! – diz Sheron estendendo a mão.


– O que você vai fazer com isso? – pergunta Lizzie.


Sheron pega o medalhão das mãos de Lizze, faz um buraco na massa de pão e coloca o medalhão dentro da massa.


– Isso é por ela ter me chamado de “Meretriz de Satã”. – diz Sheron rindo baixinho em seguida.


 


01:55 AM – Câmera Móvel 1


Os cinco jovens encontravam-se no saguão do sanatório e totalmente inquietos.


– Gente, o Adam e a Milla ainda não chegaram! – diz Erika.


– Já fazem o que? Uns 20 minutos desde que o horário passou? – pergunta Sandy.


– Acho que é melhor irmos procurar os dois. – diz Juliana.


– Eu e o Gustavo estávamos falando nisso. – diz Rafael.


– Então vamos logo! – diz Erika batendo uma das mãos na coxa.


– Não, vamos apenas eu e o Gustavo. – diz Rafael.


– E por quê?! – pergunta Erika.


– Vamos apenas nós dois porque deve haver alguém aqui caso eles apareçam! – responde Rafael.


– Calma amiga. – diz Juliana colocando as mãos nos ombros de Erika.


– É, acalme-se. É até melhor mesmo nós três ficarmos aqui, daí a gente descansa mais. – diz Sandy.


 


01:57 AM – Câmera Móvel 2


– Vai, vamos logo Rafa. – diz Gustavo com um dos pés no primeiro degrau da escada que levava ao segundo andar.


– Fiquem ai e qualquer coisa gritem. – diz Rafael e logo em seguida indo atrás de Gustavo.


Os dois garotos subiram as escadas que levavam ao segundo andar, Juliana pegou a câmera que estava até então em um dos colchonetes e então as três garotas se sentaram todas encolhidas.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Celso encontrava-se repousando em seu sofá juntamente com o seu iguana onde lia o livro “Desmistificando a Religião” até que Alba entrou pela porta.


– Já levei a garota Ariane de volta para o seu quarto. – diz Alba parado em frente a porta.


– Ótimo, agora, por favor, limpe os cacos do recipiente com o sangue da menina que eu derrubei e também a urina que o paciente anterior dela fez no chão. Ainda bem que eu tirei duas doses de sangue da garota. – diz Celso.


Alba sem questionar foi cumprir as ordens de seu superior, mas sem um pingo de vontade. E quando Celso tornaria a volta sua leitura alguém bateu à porta.


– Entre. – ordena Celso.


– Doutor Celso, os remédios do paciente Henrique Arbin chegaram. – diz Paulina adentrando no escritório com uma caixa de remédios nas mãos.


– Ótimo! Vou colocá-los na sala de cirurgia! – diz Celso animadamente se levantando, pegando os remédios das mãos de Paulina e levando-os para a sala de cirurgia.


– Então estes são os remédios do esquizofrênico? – pergunta Alba enquanto limpava a urina despejada no chão.


– Exato. – diz Celso colocando os remédios em um dos vários armários que tinha naquela sala.


– Bom... Eu vou indo... – diz Paulina do escritório de Celso.


Após alguns minutos Celso volta para o seu escritório e nota que o livro que ele havia deixado no sofá havia sumido.


– Alba, você pegou o livro que estava no sofá? – pergunta Celso do escritório.


– Não. – responde Alba da sala de cirurgia.


– E aposto que não foi você, não é? – pergunta Celso ao seu iguana.


 


Na sala de hidroterapia Henrique, dentro de sua banheira, olhava através da janela tentando olhar o horizonte, mesmo sendo impossível pelo fato dos vitrais foscos da janela e neste horizonte que ele tentava enxergar estava Ariane, o garoto sentia algo que nunca sentirá em toda a vida, ainda mais se tratando de uma pessoa real, e não de mais uma peça que supostamente sua mente pregava a ele.


 


Carmen andava pelo corredor dos quartos dos funcionários de Rosa Cruz, parou a frente da porta do quarto de Alba e abre a mesma encontrando Alba deitado em sua cama.


– Alba, cheguei! – diz Carmen maliciosamente e em seguida fechando e trancando a porta.


 


Macriz chega em seu quarto e rapidamente tira sua batina ao se entrar em sua cama.


– Ai, hora de tomar um banho relaxante, mas claro que nunca de banheira. – diz Macriz com um semblante triste e posicionando a mão esquerda onde o medalhão anteriormente estava. – O que?! Meu medalhão! Eu não acredito que eu o perdi! Onde será que ele pode estar?! Ai meu Deus! Tenho que procurá-lo! – diz Macriz desesperada começando a procurar por todo o quarto, mas foi em vão, o medalhão não se encontrava naquele cômodo. – Será que... Quando eu trombei com o Alba e aquela garota o meu medalhão não caiu? Pode estar na cozinha! – diz indo apressadamente para fora do cômodo.


 


02:10 AM – Câmera Móvel 2


Gustavo e Rafael andavam apressadamente pelos corredores da ala pediátrica do sanatório chamando pelos nomes dos amigos sumidos até que ouviram respostas.


– Socorro! Alguém?! – ouviram a voz de Milla.


– Milla! É você?! – pergunta Rafael tentando saber de onde vinha à voz de Milla.


– Gente?! Eu e o Adam estamos presos! – gritava Milla.


– Onde? – pergunta Rafael se aproximando do cômodo de onde vinha a voz da garota.


– Dentro do banheiro deste quarto! – gritava Milla.


– Rápido gente! – gritava Adam.


– Como vamos saber que quarto é?! Aqui faz muito eco! – pergunta Rafael.


– Olha nos quartos e procure a câmera caída no chão! – responde Adam.


Após uns minutos procurando pelo quarto Gustavo percebe a câmera caída no chão.


– Ali! – diz Gustavo.


– Gustavo?! – pergunta Milla.


– Arromba a porta desse banheiro! – diz Adam.


Então rapidamente Gustavo começa a chutar a porta do banheiro continuamente até que a porta abriu.


– Ainda bem! – diz Milla saindo correndo daquele banheiro.


– Pô velho! Vocês deixaram a câmera cair no chão! – reclama Rafael.


– Pega essa merda e vamos sair daqui logo! – diz Adam irritado.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


– Que droga! – diz Macriz entrando em seu quarto. – Onde será que foi parar o meu medalhão? – pergunta Macriz a si mesma sentando-se em sua cama.


Então Carmen adentra no quarto.


– Oi Macriz. – diz Carmen.


– Oi Carmen, posso saber onde você estava? – pergunta Macriz.


– Eu? Eu... Eu estava terminando meus afazeres na cozinha. – responde Carmen.


– Para de ser mentirosa Carmen, o expediente acabou já faz um pouco mais de uma hora. Diga a verdade. – diz Macriz.


– Eu estou falando a verdade. E, aliás, eu não devo nenhuma satisfação a você minha querida. – responde Carmen retirando sua batina.


– Sabe como eu sei que você está mentindo? Pois eu estava até agora na cozinha procurando o meu medalhão que sumiu. – diz Macriz deixando Carmen sem palavras. – Será que você não pegou o meu medalhão? – pergunta Macriz.


– Claro que não! O que eu ia fazer com aquilo! E querida eu não sou nenhuma ladra! – responde Carmen.


– Carmen eu sei que você não é nenhuma santa, que nem deveria ocupar este cargo, pois eu já vi você saindo do quarto de Alba e sei que lá vocês praticavam atos carnais! Você não é digna de ter a confiança da irmã Paulina! Você traí constantemente o nosso Deus! Você é uma meretriz Carmen! Então devolva agora mesmo o meu medalhão ou eu vou te desmascarar para a irmã Paulina! – ameaça Macriz.



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Autor(a): Caiki Williams

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 263



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  • jesslove Postado em 12/11/2014 - 11:40:32

    Por que parou de postar ? ;o , voltaaaaaaaaaaaaaaaaaa *--*

  • roylike Postado em 10/02/2014 - 18:05:18

    MEU DEUS! ESSA WEB TA DEMAIS! CADA VEZ ESSA PORCARIA ME PRENDE MAIS!

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 18:00:44

    SO-COR-RO! - Eu, sobre a parte que o Celso pega o Alba "brincando" kkkkkkkkkkkk

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 14:25:00

    EIKE SAUDADES DA WEB! <3 EIKE DELICIA! EIKE BADALO! APENAS: A CASA CAIU CARMEN!

  • CaikiWilliams Postado em 21/12/2013 - 19:27:19

    Recadinho: Atividade Sombria entrará em recesso de fim de ano e voltará em 11/01/2014. Desejo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo a todos vocês meus leitores <3 - C.

  • CaikiWilliams Postado em 16/12/2013 - 22:45:44

    RBDSELENATOR - AUSHAUSHAUSHAUSHUASHUA bom desde já sou grato por estar lendo minha web, então como você é uma leitora nova eu vou lhe explicar algumas coisas: Bem que eu queria postar várias vezes ao dia (pois isso ajuda muito nos ranks), mas fazer capítulos deste tamanho leva tempo, além de que eu também pesquiso sobre algumas coisas antes de escrever sobre elas pois a web contém temas complicados de se escrever (medicina, religião) , além de que tem que haver o principal: A INSPIRAÇÃO! hehe. Ah! E o formato de Atividade Sombria é um formato de websérie, ou seja, um capítulo por semana. Obrigado pela compreensão ^^ Beijos - C.

  • rbdselenator Postado em 15/12/2013 - 19:04:23

    OMG votou a postar que bom...Agora por favor poste pelo menos 4 por dia :) (Leitora nova cheguei pouco tempo depois

  • t.cristina Postado em 15/12/2013 - 14:35:45

    AMO/SOU este novo capítulo <333333

  • cisne Postado em 19/11/2013 - 21:20:31

    nova leitora

  • t.cristina Postado em 09/11/2013 - 23:43:10

    Macriz sofredora kkkkkkkkkkk quando vc pensa que ela é salva ela aparece sendo tipo refem putz kkkkkkkkkkkk que dó!!!! coitada da Ju tbm :c #sofrida


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