Fanfics Brasil - 03X06 - O Pacto Atividade Sombria

Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)


Capítulo: 03X06 - O Pacto

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Capítulo 6 – O Pacto


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


– Carmen eu sei que você não é nenhuma santa, que nem deveria ocupar este cargo, pois eu já vi você saindo do quarto de Alba e sei que lá vocês praticavam atos carnais! Você não é digna de ter a confiança da irmã Paulina! Você traí constantemente o nosso Deus! Você é uma meretriz Carmen! Então devolva agora mesmo o meu medalhão ou eu vou te desmascarar para a irmã Paulina! – ameaça Macriz.


– Não! Não! Não faça isso Macriz! Pelo amor de Deus! Se a irmã Paulina descobrir eu vou voltar pra miséria! Por favor, não conte nada! – suplica Carmen de joelhos segurando os tornozelos de Macriz e chorando.


– Não se encoste a mim sua imunda! – diz Macriz tirando as mãos de Carmen de seus tornozelos. – Olhe aqui, eu te dou 48 horas pra você me devolver o medalhão. – diz Macriz até ser interrompida.


– Mas eu não peguei essa porcaria! – diz Carmen entre o choro.


– Será mesmo? Não importa mais! Esse é o tempo que eu te dou pra você “achar” o medalhão, senão o seu segredinho não será mais um segredo. – diz Macriz sorrindo.


Carmen ainda ajoelhada olhava para Macriz com uma mistura de medo e raiva.


– Ande! Levante! Só para quem você deve ficar ajoelhada é perante Deus. Aliás, já que você gosta tanto de se ajoelhar vá ao confessionário e ajoelhe lá, mas não se esqueça de que lá a boca serve apenas para falar, e não para fazer o tipo de imundice que você faz. – diz Macriz se dirigindo ao banheiro do quarto.


Com isso, Carmen se levantou e em desespero saiu do quarto.


 


31/07/2013 – 02:22 AM – Câmera Móvel 1


No saguão Erika, Juliana e Sandy acabaram adormecendo devido ao horário e ao cansaço, o silêncio só não era total naquele cômodo, pois havia um barulho constante de algo metálico rangendo, não demorou muito para que o que fazia aqueles barulhos fosse revelado de uma maneira nada sutil. Um grande lustre de ferro enferrujado despencou e ao entrar em contato com o chão emanou um estrondo extremamente alto e reforçado devido ao eco que se propagava no local fazendo as três garotas acordarem no susto e aos gritos.


– Que isso?! – pergunta Juliana aos gritos ofegantemente.


– Nossa que susto! – grita Erika raivosa.


– Velho! To até tremendo! – diz Juliana.


– Sandy tá tudo bem? – pergunta Erika ao ver Sandy encolhida à parede tremendo e chorando, parecia estar em estado de choque.


– Calma amiga. – diz Juliana abraçando Sandy.


– Nossa... Olha esse lustre, tá todo enferrujado. – comenta Erika.


– Não é à toa que essa merda caiu! – diz Juliana ainda acalmando Sandy.


– GENTE! – grita uma voz fazendo as garotas se assustarem novamente.


– Puta que pariu. – grita Erika se agachando devido ao susto.


– Mas que inferno! – grita Juliana assustada enquanto Sandy continuava em choque.


– Garotas tá tudo bem ai?! – pergunta Rafael terminando de descer o lance de escadas com Adam, Gustavo e Milla.


– Seus putos, vocês nos assustaram! – grita Erika.


– O que aconteceu aqui?! – pergunta Milla ao ver o lustre quebrado sobre o chão.


– Essa porcaria despencou e deu mó susto na gente! Olha a Sandy, tá em choque! – responde Erika.


– Sandy tá tudo bem? – pergunta Rafael ao chegar ao lado de Sandy mostrando-se preocupado.


Então Erika se vira para Juliana e levanta as sobrancelhas duas vezes seguidas e com um leve sorriso no rosto.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Alba se encontrava em seu quarto colocando seus sapatos quando Carmen entra no cômodo desesperada e ofegante.


– Alba! Eu preciso da sua ajuda! – diz Carmen desesperadamente.


– Carmen?! Que isso?! Olha como você está! Toda suja e cansada! O que houve? – diz Alba.


– Eu to cansada e suja porque aquela vaca da Macriz descobriu tudo sobre o nosso caso e ela disse que se eu não encontrasse o medalhão que ela perdeu em 48 horas ela ia me denunciar à irmã Paulina, então eu fiquei a noite inteira procurando o medalhão, mas não o encontrei! – diz Carmen ofegante.


– Como assim? Explica-me isso direito. – diz Alba.


– É o seguinte. Ontem quando eu cheguei ao quarto a Macriz estava toda irritada porque ela perdeu aquele medalhão dela, só que o problema é que ela tá achando que fui eu que roubei! Eu não sei como ela sabia do nosso caso, mas ela me ameaçou a me expor à irmã Macriz se eu não encontrar essa droga em um período de 48 horas! E se eu não encontrar estará tudo perdido para nós! Então eu preciso que você me ajude a encontrá-lo! – explica Carmen ainda em um tom de desespero.


– Mas eu não posso, eu tenho afazeres. Eu preciso fazer uma transferência de pacientes. Eu não tenho um trabalho igual ao seu que eu posso ficar praticamente o dia inteiro sentado, não, eu tenho que limpar mijo e sangue de pacientes, eu tenho que fazer a contenção, transporte e transferência deles o tempo todo! É cansativo! O meu trabalho me sobrecarrega! – diz Alba se levantando de sua cama.


– Você não ouviu?! Se ela nos expuser nós estamos na rua! – diz Carmen.


– Nós não, você! Eu não tenho nenhum risco de ser demitido. – diz Alba.


– Você só pensa em você mesmo! Mas eu digo uma coisa, eu não vou voltar pra rua mendigar! Não, não, não. Eu dei muita sorte de achar as vestimentas de freira no lixo para me aquecer no inverno e então conseguir me passar de freira e entrar nesse lugar e eu não vou deixar ninguém estragar isso! Eu não vou voltar para a rua! Agora que eu percebi que você só se importa com você mesmo caso eu me afunde na lama eu levo você junto comigo seu desgraçado! – diz Carmen furiosa se virando para ir em direção à porta do quarto de Alba, mas o dono do quarto segurou seu braço fazendo-a se virar a ele.


– Carmen eu me importo com você sim! Eu tenho um plano que vou por em prática nesta noite e se tudo der certo eu vou crescer neste lugar, vou tomar o lugar do Celso se você não vai mais precisar trabalhar meu amor! Você poderá tentar retomar à sua carreira de atriz! E eu não vou mais precisar fazer esse meu trabalho asqueroso para sobreviver! A nossa vida vai mudar! – diz Alba animado.


– Mas... Que plano é esse? Você nunca me disse nada sobre isso! – diz Carmen.


– Pois eu queria manter em segredo. – diz Alba.


– Em segredo de mim? Aliás, que tipo de plano é esse que você tem certeza que dará certo? – pergunta Carmen.


– Não posso te contar senão você tentará me impedir, mas eu estou obstinado a conseguir realizar estes sonhos e esta é a maneira mais rápida. – explica Alba.


– Mas... – diz Carmen até ser interrompida pelo dedo indicado de Alba em seus lábios.


– Amor, só pense que nós vamos mudar de vida. – diz Alba abrindo a porta se deixando seu quarto com Carmen ainda dentro dele.


 


Paulina encontrava-se em seu escritório enquanto revisava uns documentos quando alguém bateu à porta.


– Entre! – ordena Paulina


Pela porta adentrou Macriz com um homem com vestimenta de padre, este possuía cabelos castanhos curtos, olhos da mesma cor dos cabelos, medindo 1,79 de altura e tinha 22 anos.


– Irmã Paulina este é o Padre Flávio que foi designado para assumir o cargo aqui em Rosa Cruz. – diz Macriz apresentando o padre.


– Nossa você é mais novo do que eu pensei. – diz Paulina.


– Irmã Paulina eu estou muito honrado de começar a ajudar esses pacientes com você ao meu lado. – diz Flávio sorridente.


– Idem. – diz Paulina.


– Padre por favor, me acompanhe para eu lhe mostrar as instalações. – pede Macriz ao padre que a acompanha.


 


Sheron estava em seu quarto, mais precisamente deitada em sua cama enquanto lia uma revista de fofocas de celebridade quando a porta de ferro de seu quarto havia sido destrancada fazendo-a se sentar em sua cama rapidamente. Quando a porta foi aberta Sheron pode ver que quem a abriu foi Alba que por sua vez puxou Ariane para dentro do quarto, retirou suas algemas de couro e em seguida fechou e trancou a porta.


– É bom as duas companheiras de quarto se comportarem! – adverte Alba através da janela da porta antes de se retirar.


– Você é a minha nova companheira? Aquela que tava com o louquinho na sala de lazer? – pergunta Sheron.


– Ei! Não fale assim dele! Ele á super gentil! – diz Ariane.


– Que seja. Queria que a Lizzie fosse minha companheira. – desabafa Sheron.


– Bom, eu acho o seguinte, é melhor nós nos darmos bem, pois vamos ficar as duas aqui por um bom tempo. – diz Ariane.


– É. – diz Sheron indiferente.


– Meu nome é Ariane. Prazer. – se apresenta Ariane.


– Sheron. – se apresenta Sheron. – Então... Por que veio parar nesse inferno? – pergunta Sheron.


– Por culpa dos meus pais. – diz Ariane com raiva.


– E o que você fez para os seus pais te jogarem aqui? – pergunta Sheron.


– Ai... É que... É muito constrangedor... – diz Ariane timidamente se sentando na cama vazia que agora era sua.


– Querida, eu to aqui porque eu era acompanhante. – diz Sheron.


– Acompanhante? Como assim? Você matava quem acompanhava? – pergunta Ariane chocada.


– Não, eu era uma acompanhante daquelas que fazem programas. – responde Sheron.


– Ah... – diz Ariane.


– Vai, me conta o seu motivo.


– Eu to aqui porque eu fui pega pelos meus pais quando... Eu estava me... – diz Ariane mexendo os dedos indicadores e médios.


– Mentira?! – diz Sheron rindo. – Você tá aqui porque foi flagrada brincando com os dedinhos?! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! – ria Sheron escandalosamente.


– Cale-se! Isso é vergonhoso para mim! – diz Ariane.


– Relaxa! Isso é normal! Eu que o diga, não é?! HAHA! Acho que seremos boas companheiras de quarto! – diz Sheron aos risos.


 


Na sala de cirurgias a primeira dose de medicação para a esquizofrenia estava sendo administrada em Henrique.


– Ai... Arde... – diz Henrique ao receber a medicação na veia.


– Isso é normal. – diz Celso.


– Isso vai parar com as minhas alucinações doutor? – pergunta Henrique.


– Não imediatamente nas primeiras doses, que são as piores, mas com o uso contínuo do remédio provavelmente elas acabaram. Aliás, hoje você precisará ficar em repouso total, então eu te darei uma dose de sedativo que será administrada durante o dia para que você não se esforce. – explica Celso.


 


Já era noite, Paulina encontrava-se em seu escritório e aparentava cansaço até que Carmen adentrou no cômodo com uma bandeja com a janta de Paulina e a depositou sobre a mesa.


– Muito obrigada Carmen. – agradece Paulina.


– De nada. – diz Carmen.


– Se alguém quiser falar comigo diga que eu não quero ser incomodada à partir de agora e diga que só estarei disponível amanhã. – ordena Paulina.


– Certo, agora vou me retirar. – diz Carmen indo em direção à Porta.


Ao sair, a freira ruiva dá de encontrão com Celso que a fez se assustar.


– Que susto! – diz Carmem com a mão ao peito.


– Com licença que eu quero falar com a Paulina em particular. – diz Celso com cara de poucos amigos.


– Não posso permitir, pois a irmã Paulina não quer mais ser incomodada hoje. – diz Carmen fazendo com que o doutor deixasse o local.


Já dentro do escritório Paulina já havia começado a comer, mas quando ela deu uma mordida no pão ela também mordeu algo metálico e rapidamente tirou sua boca do pão e viu que havia um medalhão familiar dentro do pão.


– Carmen! – chama Paulina.


– Chamou? – pergunta Carmen entrando no escritório.


– Sim, eu mordi o pão e encontrei isso aqui. Isso é da Macriz, não é? – pergunta Paulina com o medalhão nas mãos.


– O medalhão! É dela! – diz Carmen sorrindo.


– Você pode me fazer o favor de entregar a ela? – pergunta Paulina.


– Com certeza! – diz Carmen animada tomando o medalhão para si.


– Aproveite e leve a louça à cozinha. – diz Paulina.


 


Era quase meia-noite daquela noite de sexta-feira, Alba saiu pela porta dos fundos do sanatório com uma caixa de madeira nas mãos, ele olhava para todos os lados para ver se alguém o observava, ele passou pelo cemitério do sanatório, onde os mais antigos pacientes estavam enterrados, passou pelo lago e prosseguiu até chegar a uma encruzilhada de terra.


– Deixe-me ver se está tudo aqui. – diz Alba abrindo a caixa. – Bom... Um vidrinho com pó de túmulos, ossos de gato preto, uma foto minha e um objeto pessoal meu. É... Está tudo aqui. – diz Alba de maneira insegura.


Alba começou a cavar um buraco bem no centro da encruzilhada e só parou quando a profundidade do buraco ultrapassou o tamanho da caixa.


– É agora ou nunca. – diz Alba colocando a caixa no buraco e tapando-o. – E então esperar... – complementa Alba.


Quando Alba se virou deu de encontro com um garoto loiro, olhos totalmente pretos, aparentando ter 18 anos, medindo 1,73 de altura.


– Olá Alba. – diz o garoto com uma voz distorcida.


– Oi... Você é o demônio? – pergunta Alba.


– Exato! Sou Astaroth, diga o que você quer! – ordena o demônio.


– Pensei que demônios fossem diferentes. – diz Alba.


– Isso é apenas um receptáculo. Agora diga o que quer! – ordena Astaroth.


– Eu quero me tornar o medico chefe do Sanatório Rosa Cruz e ganhar muito dinheiro com isso! – diz Alba.


Astaroth juntou as mãos por um tempo e quando as separou materializou-se uma espécie de contrato em suas mãos.


– Assine aqui. – diz Astaroth apontando para o contrato.


– Mas eu não tenho caneta. – responde Alba.


– HAHAHAHAHA! Com sangue! – diz Astaroth dando uma faca à Alba.


Alba cortou seu dedo e assinou com ele o seu nome no contrato, em seguida Astaroth enrolou o contrato que rapidamente entrou em chamas.


– Ufa! Pensei que teríamos que nos beijar! – diz Alba sorridente.


– E teremos. – diz Astaroth fazendo Alba parar de sorrir.


– Mas e o contrato que eu assinei?! – pergunta Alba.


– Isso foi só para firmar ainda mais o pacto, mas para que ele funcione temos que selar com um beijo! – explica Astaroth fazendo Alba ficar imóvel e pensativo. – Eu não tenho a noite toda! – diz Astaroth se exaltando.


– Vai! Vamos logo! – diz Alba se aproximando do receptáculo de Astaroth, que por sua vez o beijou durante o tempo aproximado de 30 segundos e assim selando definitivamente o pacto.



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Autor(a): Caiki Williams

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 263



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  • jesslove Postado em 12/11/2014 - 11:40:32

    Por que parou de postar ? ;o , voltaaaaaaaaaaaaaaaaaa *--*

  • roylike Postado em 10/02/2014 - 18:05:18

    MEU DEUS! ESSA WEB TA DEMAIS! CADA VEZ ESSA PORCARIA ME PRENDE MAIS!

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 18:00:44

    SO-COR-RO! - Eu, sobre a parte que o Celso pega o Alba "brincando" kkkkkkkkkkkk

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 14:25:00

    EIKE SAUDADES DA WEB! <3 EIKE DELICIA! EIKE BADALO! APENAS: A CASA CAIU CARMEN!

  • CaikiWilliams Postado em 21/12/2013 - 19:27:19

    Recadinho: Atividade Sombria entrará em recesso de fim de ano e voltará em 11/01/2014. Desejo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo a todos vocês meus leitores <3 - C.

  • CaikiWilliams Postado em 16/12/2013 - 22:45:44

    RBDSELENATOR - AUSHAUSHAUSHAUSHUASHUA bom desde já sou grato por estar lendo minha web, então como você é uma leitora nova eu vou lhe explicar algumas coisas: Bem que eu queria postar várias vezes ao dia (pois isso ajuda muito nos ranks), mas fazer capítulos deste tamanho leva tempo, além de que eu também pesquiso sobre algumas coisas antes de escrever sobre elas pois a web contém temas complicados de se escrever (medicina, religião) , além de que tem que haver o principal: A INSPIRAÇÃO! hehe. Ah! E o formato de Atividade Sombria é um formato de websérie, ou seja, um capítulo por semana. Obrigado pela compreensão ^^ Beijos - C.

  • rbdselenator Postado em 15/12/2013 - 19:04:23

    OMG votou a postar que bom...Agora por favor poste pelo menos 4 por dia :) (Leitora nova cheguei pouco tempo depois

  • t.cristina Postado em 15/12/2013 - 14:35:45

    AMO/SOU este novo capítulo <333333

  • cisne Postado em 19/11/2013 - 21:20:31

    nova leitora

  • t.cristina Postado em 09/11/2013 - 23:43:10

    Macriz sofredora kkkkkkkkkkk quando vc pensa que ela é salva ela aparece sendo tipo refem putz kkkkkkkkkkkk que dó!!!! coitada da Ju tbm :c #sofrida


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