Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 8 – Mantenham-se Unidos

31/07/2013 – 03:00 AM – Câmera Móvel 2

Os jovens se encontravam na ala pediátrica, no quarto onde Milla e Adam haviam ficado trancados no banheiro. As lanternas e as câmeras seguiam apontadas para o chão à procura das chaves perdidas, mas parece que eles iriam continuar procurando pelas chaves até o fim dos tempos.

– As chaves não estão aqui, não há outra saída? – pergunta Sandy.

– Tem, porém é do outro lado do prédio. – responde Rafael consultando seu mapa do local.

– Elas têm que estarem aqui! Elas têm que estarem aqui! – diz Milla nervosa procurando embaixo de alguns móveis.

– Merda! – diz Adam irritado ao chutar um cesto de lixo fortemente.

– Cadê essas malditas chaves?! – pergunta Milla começando a chorar, mesmo sabendo que ninguém ali no cômodo sabia o paradeiro das chaves.

– Acalme-se amor. – diz Adam acolhendo Milla abraçando-a e distribuindo beijos em sua testa para talvez acalmá-la.

03:07 AM – Câmera Móvel 01

Após alguns segundos em silêncio pôde-se ouvir passos vindo do corredor do quarto que os jovens se encontravam, logo os mesmos começaram a se juntar lentamente andando de costas e cada vez se afastando mais da porta, todas as lanternas e câmeras apontavam para a entrada enquanto os jovens se afastavam dela, porém estes começaram a esbarrar no leito que se encontrava na retaguarda.

– Parece que os passos pararam. – diz Rafael em um tom de voz baixo.

– O que fez isso? – pergunta Juliana.

– Eu quero sair daqui! – diz Milla chorosa.

– Eu também. – diz Sandy.

– Gente, vamos para essa outra saída que o Rafa disse que tem do outro lado do prédio. – propõe Erika.

– É meu! Isso aqui tá começando a ficar esquisito. – diz Gustavo.

– Só vamos sair daqui. Por favor... – sussurra Milla.

– Ok, só iluminem o mapa aqui pra mim... – diz Rafael se virando e abrindo o mapa contra a luz para ver exatamente o local da saída e após vê-lo baixou o mapa. – AI CARALHO! QUE PORRA É ESSA! – grita Rafael devido ao susto que elevou ao ver o corpo de uma garota deitado no leito onde antes não havia nada, o susto fez com que o jovem caísse no chão.

– O que?! – pergunta Adam.

– Olhem isso! – diz Rafael apontando para trás do resto do grupo.

Quando os jovens olharam para trás e viram o corpo da garotinha foi um festival de gritos, sustos e correria para o outro canto do cômodo que estavam se afastando anteriormente. Então a garota no leito começou a se levantar e se sentou, os jovens se encontravam em um estado quase de choque, então ela virou a cabeça apontou para a porta e deu um grito fantasmagórico fazendo todos gritarem e correrem em direção ao corredor.

Não demorou muito e os jovens já estavam correndo corredor á fora aos gritos, às posições eram as seguintes: Adam, Erika, Milla Rafael, Sandy, Gustavo e Juliana. Porém Juliana tropeçou e caiu, Gustavo parou para levantá-la, mas os outros jovens continuaram a correr.

03:11 AM – Câmera Móvel 2

– Ju você tá bem?! Levante! – diz Gustavo levantando a garota do chão.

– Ai! Meu tornozelo! – reclama Juliana voltando a se locomover, porém agora mancando e apoiada a Gustavo.

O grupo que continuava á correr um pouco mais a frente virou à direita em um corredor.

– Tenta ir mais rápido para alcançarmos eles. – diz Gustavo.

– Gente! Esperem! – grita Juliana.

1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz

Após a sessão de exorcismo em um paciente ter ido a óbito a sala deste tipo de sessões estava completamente desorganizada, parecia que havia passado um tornado na sala.

– Dr. Celso o senhor pode me fazer um favor? – pergunta Paulina se apoiando à parede, ela parecia estar exausta.

– Diga. – responde Celso.

– Leve Macriz em seu colo até chegar ao seu quarto e deixe-a repousando em sua cama. – diz Paulina.

– Certo. – diz Celso pegando Macriz em seu colo e saindo da sala.

– Argh! – reclama Flávio ao se levantar.

– Cuidado padre, o senhor pode estar machucado. – alerta Carmen.

– Que nada! Eu estou bem! – diz Flávio.

– A Carmen tem razão, você pode ter sofrido algum ferimento devido ao impacto com a parede. Eu acho melhor que ainda hoje você vá ao consultório do Dr. Celso para que ele te examine. – diz Paulina.

– Mas eu já disse que estou bem. – insiste Flávio.

– Porém, eu digo que você deve ir se consultar. É para o seu bem. E isso é uma ordem. – diz Paulina.

– Irmã Paulina, posso ir ver o que aconteceu com o Alba? – pergunta Carmen preocupada.

– Claro, pergunte em meu nome, pois gostaria de saber qual o motivo daquela reação. Aliás, eu preciso dele para retirar o corpo do morto. – responde Paulina.

– Certo. – responde Carmen se retirando do cômodo.

– Bom, agora me resta comunicar o óbito à família do garoto. – lamenta Paulina deixando Flávio sozinho na sala.

– Bom... Ninguém desconfiou de nada... Agora é só uma questão de tempo para esse sanatório ficar em minhas mãos e dizer adeus à igreja. – diz Flávio a si mesmo. – Mas Astaroth necessita de Paulina como sua aliada. – diz Flávio a si mesmo, porém desta vez seus olhos ficaram completamente negros. – Acho que este receptáculo vai dar para o gasto. – diz Astaroth fazendo seus olhos voltarem ao normal e se retirando do cômodo.

Celso chegara ao quarto de Carmen e Macriz e depositou a freira loira em sua cama, mas ao colocá-la lá fez com que ela despertasse.

– Onde eu estou? – pergunta Macriz sonolenta.

– No seu quarto. – responde Celso.

– Ai que dor de cabeça! Isso... Isso foi tudo um pesadelo? – pergunta Macriz.

– Se a pergunta for referente à sessão de exorcismo ministrada por Paulina e Flávio, não. Foi real... Eu acho... – responde Celso.

– Tenho que terminar meus afazeres. – diz Macriz tentando se sentar sobre a cama.

– Nada disso! – diz Celso forçando a freira a se deitar novamente.

– Mas a irmã Paulina precisa de meu trabalho, ela desaprovará esta ação. – diz Macriz.

– Acalme-se, são ordens da Paulina. Ela pediu para que você repousasse até amanhã. Não se sinta culpada. – diz Celso indo em direção à porta e saindo por ela.

Ariane e Sheron estavam inquietas em seu quarto, parecia que elas gostariam de sair logo daquele local.

– O que será que aconteceu para ainda não sermos liberadas para a recreação ainda? – pergunta Ariane.

– Eu realmente não sei, isso nunca aconteceu, não nessa proporção de tempo. – responde Sheron.

– Como assim? – pergunta Ariane.

– Algumas vezes a liberação já aconteceu atrasada, mas foi coisa de meia hora, uma hora. Mas creio que já são quase 02:00 PM e ainda não fomos liberadas, tanto que nosso almoço foi entregue nos quartos hoje. Algo bem grande deve ter acontecido aqui hoje para que nós não pudéssemos sair. – responde Sheron deixando Ariane curiosa.

Lizzie encontrava-se em seu quarto desenhando a paisagem da vista do lago de sua janela mesmo através das grades, já que ainda não havia sido liberada ainda para ir à sala de recreação. Logo ela ouviu passos de salto apressados e rapidamente foi em direção à janela de sua porta pensando que iria ser liberada, mas quem passou correndo pela frente da porta foi Carmen que logo parou ao ser perguntada por uma freira.

– Irmã Carmen, já podemos liberar os pacientes? – pergunta uma freira.

– Não, hoje não haverá liberação para o salão de recreação. – responde Carmen rapidamente.

– Por quê? A sessão ainda não acabou? – pergunta a freira.

– A sessão já acabou, porém deu tudo errado! Tudo errado! – responde Carmen e em seguida continua apressadamente em seu caminho deixando a freira sozinha.

– Sessão? Sessão de que? – pergunta Lizzie a si mesma.

Carmen chega ao quarto de Alba e o encontra desnorteado, ele estava agitado, elétrico, seus pertences acumulados em cima da cama e malas no chão.

– Alba o que é isso?! Aonde você vai?! Por que você reagiu daquela maneira ao ver o garoto possuído?! – pergunta Carmen.

– Eu tenho que sair daqui o mais rápido possível! – responde Alba desesperado.

– Por quê? Por que você quer ir embora? – pergunta Carmen.

– Alguma coisa deu errada e ele veio atrás de mim! – responde Alba desesperado.

– Ele quem? – pergunta Carmen sem entender.

– O Astaroth! – responde Alba desesperado.

– Astaroth? Quem é esse? Alba me conte essa história direito! – diz Carmen.

– Lembra que eu disse que ia solucionar os nossos problemas aqui? – pergunta Alba.

– Sim. – responde Carmen.

– Eu tomei uma decisão radical! E-eu fiz um pacto com um demônio da encruzilhada para conseguir me tornar o médico deste sanatório! E o receptáculo do demônio com quem eu fiz o pacto era aquele garoto! – responde Alba.

– O que?! Você enlouqueceu?! – pergunta Carmen nervosa.

– Mas eu acho que algo deu errado, porque ele veio atrás de mim! Eu tenho certeza disso! Por isso que eu tenho que sair daqui! – diz Alba desesperando-se novamente.

– Você só pode ser retardado! Astaroth é o nome do Arc Demônio da Inveja! Ele é um dos sete demônios mais poderosos que existem! E você fez um pacto com ele?! – pergunta Carmen.

– Mas algo deve ter dado errado, porque ele já veio me buscar! – responde Alba caindo de joelhos e começando a chorar.

– Calma Alba, está tudo bem. – diz Carmen o abraçando.

– Como pode estar tudo bem?! Ele vai me matar! – diz Alba aos choros.

– Ele foi exorcizado! Felizmente não existe mais nenhum Astaroth! Você tá salvo, aliás, nós estamos a salvos meu amor, pois sem você eu não sou ninguém. – declara Carmen.

– Isso é sério? – pergunta Alba.

– Sim, agora se levante, passe uma água no rosto e venha comigo, pois a Paulina quer explicações sobre a sua atitude. – diz Carmen.

03:13 AM – Câmera Móvel 2

Gustavo e Juliana finalmente conseguiram chegar à curva que dava ao corredor que o grupo havia entrado antes, mas o virarem para frente do corredor não havia ninguém lá.

– Não tem ninguém aqui! Como?! – pergunta Juliana, os olhos da garota da estavam se enchendo de lágrimas.

– Não! Não! Não! – diz Gustavo.

– Gente! Cadê vocês?! NÃO QUEREMOS FICAR SOZINHOS! – grita Juliana com o intuito que alguém ouvisse.

03:15 AM – Câmera Móvel 3

– Gente para! – grita Rafael parando de correr e consequentemente todos fizeram o mesmo.

– Parar? Nós precisamos sair daqui! – diz Milla.

– É verdade! Vamos sair daqui logo! – diz Erika.

– Calem a boca! A Ju e o Gustavo sumiram! – diz Rafael.