Fanfics Brasil - 03X13 - Linda Tragédia Atividade Sombria

Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)


Capítulo: 03X13 - Linda Tragédia

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Capítulo 13 – Linda Tragédia


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Paulina se encontrava em seu escritório enquanto revisava umas planilhas até que ouviu algumas batidas à porta.


– Entre. – avisou Paulina.


– Fiquei sabendo que queria falar comigo. – diz Carmen adentrando no cômodo e fechando a porta com cara de poucos amigos.


– Sente-se. – ordena Paulina.


– Claro. – diz Carmen indiferente.


– É o seguinte Carmen, eu não sei se é algum pressentimento maluco na minha mente, mas eu tenho certeza que você sabe por que Macriz desapareceu. – diz Paulina diretamente.


– Quer saber! Eu vou contar o que ela disse para mim antes de “desaparecer”! Ela disse que queria umas férias então meio que fugiu para a casa de seus pais! Pronto! É isso! – diz Carmen convencidamente se levantando da cadeira e indo em direção à porta.


– Carmen eu não sei se você sabe, mas a Macriz é órfã. – diz Paulina fazendo Carmen congelar no caminho. – Os pais dela morreram em um incêndio criminoso na casa dela quando ela ainda era um bebê, ela foi à única sobrevivente e foi enviada ao conselho tutelar e foi parar em um orfanato. – diz Paulina andando até ficar de frente com Carmen. – Você sabe muito bem que mentir é pecado Carmen, então seja uma boa freira e conte a verdade. – diz Paulina.


Quase que imediatamente Carmen ficou pálida e suando frio, em seguida começou a ficar ofegante e olhar para um ponto fixo, até que por fim a freira caiu sobre Paulina que não conseguiu a segurar e foi ao chão juntamente com Carmen que se encontrava inconsciente.


– Oh meu Deus! – diz Paulina sentando no chão e retirando Carmen de cima de se e a posicionando com cuidado no chão. – Tenho que buscar ajuda. – diz Paulina se levantando e saindo do cômodo apressadamente em busca de socorro.


 


31/07/2013 – 08:15 AM – Câmera Móvel 3


A câmera se encontrava no colo de Erika que se encontrava sentada recostada à parede do corredor. A mesma gravava Adam que chutava a porta que levava ao porão incessantemente desde que ela havia se trancado após Rafael e Sandy terem adentrado no cômodo subterrâneo na tentativa de arrombá-la e resgatar seus amigos, mas todas as tentativas foram frustradas uma após a outra, enquanto Milla se encontrava com as mãos cruzadas na altura da boca demonstrando uma inquietação enquanto observava a atitude de seu namorado.


– Adam. – diz Milla tentando chamar a atenção do namorado, porém sem obter sucesso. – Adam. – diz Milla novamente a Adam que continuava a chutar a porta.  – Adam! – grita Milla tentando novamente chamar a atenção de Adam.


– O que é?! – pergunta Adam possesso.


– Chega! – diz Milla.


– Não! Eu não vou deixar meu melhor amigo lá dentro! Nós nos conhecemos desde os oito anos e isso não irá acabar assim! – diz Adam com lagrimas nos olhos sem interromper os chutes na porta.


– Já acabou. – diz Milla abraçando o namorado que rapidamente foi a chão levando Milla abraçada junto a ele.


– Quando esse pesadelo vai acabar? – pergunta Adam abraçando a namorada enquanto tinha seu momento de fraqueza.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


A escuridão finalmente começou a dar espaço à claridade de uma luz incandescente misturada com a claridade do sol que se espalhava por todo o cômodo, Carmen estava finalmente despertando mesmo ainda com tontura ela colocou suas mãos sobre os olhos coçando-os a fim de despertar, logo após ela então percebeu que se encontrava em uma maca na enfermaria com um soro sendo injetado via intravenosa e Celso encontrava-se sentado em uma cadeira ao lado de seu leito à espera do despertar de Carmen.


– Doutor Celso? O que eu estou fazendo aqui? – pergunta Carmen meio sonolenta.


– Você não se lembra de nada? – pergunta Celso.


– Como assim “de nada”? Eu me lembro de estar conversando com a irmã Paulina e tudo escureceu. – responde Carmen.


– Entendo... – diz Celso.


– Mas então, o que aconteceu comigo? – pergunta Carmen.


– Você teve um mal súbito enquanto conversava com Paulina, sua pressão abaixou e você desmaiou então a Paulina e mais uma freira te trouxeram até aqui e eu tratei de você. – responde Celso.


– O Alba não ajudou? – pergunta Carmen.


– Que eu saiba ele foi solicitado pela Paulina, mas ele disse que tinha tarefas mais importantes. – responde Celso.


– Bem que ele disse que quando eu precisasse dele ele não me ajudaria... – diz Carmen em um tom de voz baixo ficando cabisbaixa.


– Que? – pergunta Celso sem entender o que Carmen havia dito.


– Não foi nada não, eu só pensei alto. – diz Carmen tentando disfarçar sua tristeza momentânea. – Doutor, eu ando muito mal desses tempos pra cá, você acha que tudo isso que eu venho tendo pode estar relacionado? – pergunta Carmen apreensiva.


– Tanto pode ser que sim, quanto pode ser que não, eu tenho em mente algumas possibilidades de prognósticos, mas não posso afirmar nada já que eles são incertos, então prefiro esperar que aqueles exames que fiz em você ficarem prontos para que eu possa ver qual prognóstico pode ser o mais provável para tratar isso o que quer que seja o mais rápido possível. – responde Celso.


– Entendi... Mas pode ser grave? – pergunta Carmen.


– Bom... Eu tenho que ver outros pacientes, mais tarde eu volto. – diz Celso se retirando da parte da enfermaria que correspondia à parte do leito de Carmen.


– Meu Deus... – sussurra Carmen ainda apreensiva.


 


08:32 AM – Câmera Móvel 3


Adam, Erika e Milla continuavam no mesmo local e do mesmo jeito que estavam há cerca de 15 minutos atrás. Erika estava impaciente, pois ela queria sair do sanatório de qualquer maneira então ela finalmente tomou uma atitude.


– Gente, eu acho que está na hora de seguirmos em frente. – sugere Erika se levantando.


– Erika eu acabei de perder o meu melhor amigo e você acha que temos que seguir em frente?! – pergunta Adam exaltado.


– Oi? Você quer morrer aqui também que nem eles? – pergunta Erika.


– Olha aqui sua vagabunda! – diz Adam se levantando furioso.


– Adam! – diz Milla surpresa se levantando também.


– Quem é você pra achar que você pode falar assim do Rafael e de todos os outros que morreram aqui?! – pergunta Adam ficando cara a cara com Erika tentando intimidá-la.


– Adam! – diz Milla tentando segurá-lo.


– Adam você realmente acha que está me intimidando ou assustando depois de tudo o que eu vi aqui? – pergunta Erika ironicamente deixando Adam sem palavras. – Você está se esquecendo de que eu também perdi a minha melhor amiga aqui? Esqueceu que a Juliana também já deve estar morta a esta altura? – pergunta Erika intimidando Adam. – A diferença Adam é que eu soube superar para conseguir sobreviver nesse maldito hospício, a diferença é que eu soube seguir em frente para poder agir conscientemente, o que você não está conseguindo fazer agora! – diz Erika.


– É verdade amor. – diz Milla acuada.


– Eu sei que o processo de luto é necessário, eu tive o meu, mas se você não percebeu o tempo desse lugar passa de maneira diferente, tanto que está tão escuro como se ainda fosse 03:00 AM. O que eu estou querendo dizer é que não há tempo para lamentações, pois precisamos sobreviver ou acabaremos iguais a eles. – diz Erika.


– É verdade... – diz Adam cabisbaixo.


– Eu entendo totalmente como você se sente Adam, mas precisamos seguir em frente. – diz Erika.


– E para onde devemos ir? – pergunta Milla.


– Só nos resta o terraço. – responde Erika.


– Mas o problema é que não temos mais o mapa. – diz Milla.


– Ah, é o terraço, é só subirmos as escadas que encontrarmos. – diz Erika.


– E assim uma hora chegaremos ao terraço. – complementa Adam.


– Aí sim. – diz Erika confiante.


 


1971 – Sanatório de Distúrbios Mentais Rosa Cruz


Henrique encontrava-se no banheiro masculino enquanto deliberava consigo mesmo.


– Vai Henrique! É hoje que você vai tomar coragem e falar tudo pra ela! Vamos lá Henrique! Vamos lá! – diz Henrique se encorajando e saindo do banheiro.


Ao chegar ao salão de recreação Henrique foi rapidamente e diretamente em direção às garotas que se encontravam sentadas em seu local de praxe.


– Oi Henrique. – diz Sheron.


– Oi. – diz Lizzie.


– Oi Rique. – diz Ariane.


– Ariane podemos conversar em particular? – pergunta Henrique aparentando nervosismo.


– Ih! Isso está me cheirando à B.O., vai lá amiga. – diz Sheron.


– Mas é claro... Vamos, vamos... – diz Ariane sem entender a reação de Henrique.


Já sentados em outro sofá no outro lado do cômodo.


– Vai Rique desembucha. – diz Ariane.


– Arie... – diz Henrique pegando nas mãos de Ariane. – E-eu não sei se você sabe, mas eu preciso me abrir com você... Arie eu sempre gostei de você, desde que nos conhecemos eu senti algo diferente ao te ver, você é meiga, é bonita, é sensível, é tímida, você é perfeita. – diz Henrique se aproximando de Ariane.


– Own... Rique... – diz Ariane se aproximando de Henrique até que lentamente seus lábios se encontraram e começaram um beijo tímido.


Enquanto isso no outro lado do cômodo.


– Menina olha lá! Olha lá! – diz Lizzie ao dar um tapa no braço de Sheron e mostrando que Henrique e Ariane estavam se beijando.


– Ih! Sinceramente, eu já estava prevendo que isso ia acontecer, eles praticamente foram feitos um para o outro, pena que eles só puderam se encontrar dentro dessa pocilga. – diz Sheron.


– É verdade, isso é lindo, porém trágico. – diz Lizzie ainda assistindo a cena.


 


Paulina estava em seu quarto deitada em sua cama chorando em quanto olhava um álbum de fotos.


– Oh meu querido bebê, às vezes eu sinto tanta falta de você. Eu fico pensando como que seria minha vida se eu tivesse te criado, mas eu não pude, eu precisava que você fosse uma menina. – diz Paulina chorando.


 


Astaroth acabara de entrar para o porão com um prato de comida contendo arroz, bife e salada de legume nas mãos, em seguida trancou a mesma e o levou a refeição para alimentar Macriz.


– Padre Flávio você poderia me soltar um pouco? Eu estou muito desconfortável e com muitas dores. – pede Macriz em meio às garfadas que eram dadas por Astaroth.


– Este não é o meu nome. – responde Astaroth.


– Me desculpe... Astaroth não é? – pergunta Macriz fazendo com que Astaroth assentisse com a cabeça. – Certo... Astaroth você poderia me soltar um pouco? Eu estou muito desconfortável e com muitas dores. – pede Macriz novamente.


– Como você está sendo muito gentil comigo eu também tentarei mostrar alguma gentileza a você. – diz Astaroth que em um estralar de dedos fez as cordas se desamarrassem e finalmente soltando a freira.


– Muito obrigada, acho que eu já posso comer sozinha. – diz Macriz pegando os talheres que estavam na mesa se continuando a comer enquanto Astaroth se sentou em cima da mesa enquanto cantarolava uma música qualquer.


Após terminar a refeição Macriz se ajeitou na cadeira colocou o garfo, a faca e a colher em seu colo, pegou um pedaço de corda e os amarrou, pegou os talheres e ajeitou as abotoaduras de seu hábito. Alguns segundos depois Macriz pegou os talheres amarrados e rapidamente os fincou no braço de Astaroth que gritou de dor, em seguida Macriz se levantou às pressas empurrando Astaroth da mesa e fazendo-o cair, então ela começou a correr em direção às escadas.


– Onde você pensa que vai sua vaca? – pergunta retoricamente Astaroh enquanto se sentava e estendia o braço fazendo com que Macriz caísse no chão e fosse arrastada para seu assento novamente sem poder se mexer. – Você realmente achou que ia conseguir fugir assim tão facilmente? – pergunta Astaroth fazendo os talheres que estavam fincados em seu braço voarem longe para a escuridão do porão. – Você me subestimou meretriz, eu já havia trancado a porta. Você acha que foi a única que já tentou fazer essas merdinhas comigo? – pergunta Astaroth enquanto amarrava Macriz à cadeira novamente. – Ai, ai Astaroth... Viu o que acontece quando você faz gentilezas? – se pergunta Astaroth enquanto levantava a parte da saia do hábito de Macriz até a coxa e com a unha fazendo um corte em sua coxa até sair sangue, então sem seguida lambuzou a mão de sangue e começou a lambê-la.


 


No consultório de Celso encontravam-se o dono do mesmo e Carmen com uma expectativa muito alta para saber os resultados dos exames de sangue da freira. Celso pegou o envelope dos exames, o abriu retirando os mesmos de dentro e começando a analisá-los, após cerca de um minuto analisando-os Celso arregalou os olhos, parecia pasmo com o que via.


– Meu Deus! Carmen! – diz Celso surpreso e indignado ao mesmo tempo.


– O que foi doutor? É muito grave? – pergunta Carmen apreensiva.


– Gravíssimo. – responde Celso.


– É algum tipo de câncer? Pode me dizer, eu aguento. – diz Carmen lacrimejando.


– Carmen... Você está grávida! – diz Celso, fazendo com que Carmen aterrorizada colocasse suas mãos sobre a boca e uma lágrima escorresse de um de seu olhos.



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Autor(a): Caiki Williams

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 263



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  • jesslove Postado em 12/11/2014 - 11:40:32

    Por que parou de postar ? ;o , voltaaaaaaaaaaaaaaaaaa *--*

  • roylike Postado em 10/02/2014 - 18:05:18

    MEU DEUS! ESSA WEB TA DEMAIS! CADA VEZ ESSA PORCARIA ME PRENDE MAIS!

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 18:00:44

    SO-COR-RO! - Eu, sobre a parte que o Celso pega o Alba "brincando" kkkkkkkkkkkk

  • t.cristina Postado em 02/02/2014 - 14:25:00

    EIKE SAUDADES DA WEB! <3 EIKE DELICIA! EIKE BADALO! APENAS: A CASA CAIU CARMEN!

  • CaikiWilliams Postado em 21/12/2013 - 19:27:19

    Recadinho: Atividade Sombria entrará em recesso de fim de ano e voltará em 11/01/2014. Desejo um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo a todos vocês meus leitores <3 - C.

  • CaikiWilliams Postado em 16/12/2013 - 22:45:44

    RBDSELENATOR - AUSHAUSHAUSHAUSHUASHUA bom desde já sou grato por estar lendo minha web, então como você é uma leitora nova eu vou lhe explicar algumas coisas: Bem que eu queria postar várias vezes ao dia (pois isso ajuda muito nos ranks), mas fazer capítulos deste tamanho leva tempo, além de que eu também pesquiso sobre algumas coisas antes de escrever sobre elas pois a web contém temas complicados de se escrever (medicina, religião) , além de que tem que haver o principal: A INSPIRAÇÃO! hehe. Ah! E o formato de Atividade Sombria é um formato de websérie, ou seja, um capítulo por semana. Obrigado pela compreensão ^^ Beijos - C.

  • rbdselenator Postado em 15/12/2013 - 19:04:23

    OMG votou a postar que bom...Agora por favor poste pelo menos 4 por dia :) (Leitora nova cheguei pouco tempo depois

  • t.cristina Postado em 15/12/2013 - 14:35:45

    AMO/SOU este novo capítulo <333333

  • cisne Postado em 19/11/2013 - 21:20:31

    nova leitora

  • t.cristina Postado em 09/11/2013 - 23:43:10

    Macriz sofredora kkkkkkkkkkk quando vc pensa que ela é salva ela aparece sendo tipo refem putz kkkkkkkkkkkk que dó!!!! coitada da Ju tbm :c #sofrida


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