Fanfic: Atividade Sombria | Tema: Terror, Suspense. (Contem Cenas De Sexo)

Capítulo 8 - Descobertas

24/08/12 – 11:27 PM – Câmera da Sala

Sabrina e Deise já haviam terminado de comer a pizza e estavam sentadas no sofá assistindo TV e fofocando.

– Mais que pizza deliciosa amiga! – diz Deise.

– A pizza da Super Pizza Pan é a melhor! – diz Sabrina.

– Engordei 5kg agora! – diz Deise fazendo Sabrina e a si mesma rir.

– Falando de engordar, eu lembrei da vadia da Andressa lá da sala. – diz Sabrina em um tom de nojo.

– Mas ela não é gorda, é só vadia. – diz Deise rindo.

– Lembrei porque ela se a acha a gostosona e acha que causa inveja, ela parece um fantasma que levou um soco na cara com aquele blush rosa choque que ela passa. – diz Sabrina rindo.

– Falando em fantasmas, eu adoro essas coisas de paranormalidade.. Espíritos, fantasmas, ectoplasma, meu, acho que é porque eu nunca vi nada, mas eu queria tipo dar uma de investigadora paranormal. Você acredita nisso Sah? – indaga Deise.

– Acho que se eu te falar você não iria mais vir dormir aqui nunca mais. – diz Sabrina olhando para o chão.

– Por quê? – pergunta Deise.

– Porque nesta casa meio que acontece coisas estranhas e eu num tenho explicação. Num sei se sou eu que estou louca, talvez vendo e imaginando coisas. Não sei.. – diz Sabrina.

– Mas por que você acha isso? Você já viu algo? – pergunta Deise.

– Teve um dia que foi horrível, a luz acabou e aconteceram coisas inexplicáveis, foi como se tivesse ocorrendo um ataque contra mim e meus irmãos. E eu.. Eu num sei se aquilo foi real! – desabafa Sabrina começando a chorar.

– Calma Sah, calma. – diz Deise sentando no sofá ao lado de Sabrina. - Mas como você sabe se foi ou não foi real Sah? – pergunta Deise mais uma vez.

– Tipo foi tudo tão real.. Mas.. Eu vivi tudo aquilo.. Mas eu acabei acordando no sofá da sala junto com meus irmãos.. Depois que algo nos jogou nos sofás.. Daí eu mostrei pro meu pai a gravação da minha câmera, mas só me mostrava dormindo.. E o mais estranho foi que o Léo e a Lucy não se lembravam de nada.. Absolutamente nada..–deasbafa Sabrina ainda chorando e tentando se acalmar.

– Calma ai. – diz Deise se levantando do sofá e se dirigindo a cozinha.

11:32 PM – Câmera da Cozinha

Deise enche um copo de água, abre a gaveta dos talheres e pega uma colher, então ela começa a procurar açúcar pelos armários da cozinha. Após achar o açúcar ela pega uma colher do mesmo e coloca no copo com água e começa a misturar. Ela guarda o pote de açúcar e vai para a sala com o copo de água e açúcar.

11:34 PM – Câmera da Sala

– Toma isso amiga. – diz Deise sentando ao lado de Sabrina e entregando o copo para ela.

– Que isso? – pergunta Sabrina um pouco mais calma.

– Água com açúcar pra senhorita se acalmar. – responde Deise.

– Obrigada. – diz Sabrina enxugando uma lagrima e tomando o líquido.

– Amiga você disse que você tinha gravado o acontecido na sua câmera né? – pergunta Deise.

– Sim, mas tudo o que apareceu foi um vídeo meu dormindo no sofá. – responde Sabrina.

– Onde está sua câmera? – pergunta Deise.

– Lá no meu quarto, mas nem adianta ir lá porque eu já apaguei o vídeo. – diz Sabrina.

– Que droga. – lamenta Deise.

Sabrina coloca o copo vazio em cima da mesinha de centro.

– Mas porque será que só você viveu isso? – pergunta Deise perplexa.

– Não sei. Por isso que acho que foi um sonho, ou melhor, pesadelo. Foi tudo tão intenso. – responde Sabrina.

– Entendo. – diz Deise pensando que como isso poderia ocorrer, ela não entendia.

– E outra coisa estranha era o jeito que minha mãe me olhava naquele dia, era uma mistura de “eu te entendo” + medo + pensamentos. – lembra Sabrina.

– Será que sua mãe já presenciou algo? – pergunta Deise.

– Eu não sei! Ela nunca me falou nada. – responde Sabrina.

– Mas é claro que ela nunca iria te contar nada, ela não iria querer te deixar com medo e muito menos deixar seus irmãozinhos com medo. – indaga Deise.

– Ui! – grita Sabrina.

– O que foi? Se machucou? Algum bicho te picou? – pergunta Deise.

– Não! Eu lembrei do dia em que um catador de recicláveis disse que ele num queria nada do Sobrado Sombrio. Eu fiquei sem entender nada. – diz Sabrina.

– Sobrado Sombrio? – pergunta Deise.

– Sim. É.. Muitas perguntas e nenhuma resposta. – diz Sabrina suspirando.

– Sah cadê seu note? – pergunta Deise como se tivesse uma idéia.

– No meu quarto, por quê? – pergunta Sabrina sem entender nada.

– Nossa Sabrina você é muito lerdinha hein.. Agente pode procurar coisas sobre o tal “Sobrado Sombrio” na internet. Duh! – diz Deise caçoando de Sabrina.

– Desculpe a minha ingenuidade senhorita caça-fantasmas. – diz Sabrina zoando de Deise.

– Cala a boca e vamos logo lá em cima ver. – diz Deise rindo.

11:40 PM – Câmera do Quarto 01

Sabrina liga seu notebook enquanto Deise pega umas folhas para fazer as anotações que descobriram sobre o suposto Sobrado Sombrio, isto é, se encontrarem algo.

– Procura ai no Google “Sobrado Sombrio”. – diz Deise sentada de frente a Sabrina e seu notebook.

– Uhum..Uhum.. Não acredito! – diz Sabrina entusiasmada.

– O que?! O que?! – pergunta Deise pulando da cama e indo ao lado se Sabrina.

– A Andressa comprou aquele sapato vermelho que eu queria e postou a foto no Twitter! Vadia! – diz Sabrina com raiva.

– Sai do Twitter e pesquisa no Google. – ordena Deise com raiva.

– Tá bom! Mas o sapato é lindo né? Era pra ser meu! Vaca! – diz Sabrina.

– Me da isso aqui! – diz Deise tirando o notebook do colo de Sabrina.

As meninas começaram a pesquisar sobre o tal “Sobrado Sombrio”, onde supostamente Sabrina residia. A tarefa não estava nada fácil e assim 30 minutos se passaram deixando as garotas exaustas de procurar informações.

– Ai, amiga desiste. – diz Sabrina bocejando.

– Vamos ver esse ultimo link. – diz Deise.

– Aquele catador de lixo devia estar bêbado. – diz Sabrina.

– Só mais este. – diz Deise clicando no link que transferiu a tela para um site de lendas urbanas.

– Lê o que está escrito ai. – diz Sabrina sonolenta.

– Aqui diz “Um imenso sobrado em Guarulhos construído em 1962 é cercado de mistérios, a cada família que residia lá no mínimo uma pessoa acabava morrendo naquele lugar, muitos casos foram abafados pela polícia por falta de provas e por não encontrarem os assassinos. Dizem que lá há assombrações, mas todos tem medo de entrar lá para descobrir.” – lê em voz alta Deise arregalando os olhos.

– Nossa. – diz Sabrina.

– E olha a foto do sobrado. – diz Deise mostrando a foto.

– Então toda aquela merda foi real. – diz Sabrina arregalando os olhos.