Fanfic: I trusted you Cas | Tema: Supernatural
Capítulo 3 – Castiel odeia bebes
Já haviam se passado 3 semanas, Sam e Dean já haviam ligado para todas as pessoas conhecidas de confiança, ou seja, só o Bobby.
- Você tem certeza que não tem NADA, nadinha? – Diz Dean observando a paisagem pela janela do carro.
- Si-im .... Tenho certez... Não há pratic...nada – O celular de Dean travava, O volume ficava muito baixo. Uma tempestade enorme e furiosa estava os atacando sem dó nem piedade, Sam dirigia o Impala com o maior cuidado possível – Ah não se... Talvez se voc...Houston...Dr Fannigan...Talvez ele saib...algo... – O celular perde o sinal.
- Bobby? Bobby?! Ah, que merda. Perdemos o sinal – Dean fecha o celular com força e o joga no porta luvas.
- O que ele disse? – Pergunta Sam.
- O que eu entendi você quer dizer? Pelo visto a melhor que coisa conseguiremos mora em Houston – Texas, e o nome dele é Dr Finnigan. Fica muito longe de...- olha ao redor - Aonde estamos?
- Neste exato momento? – Sam avalia o lugar – No meio do nada.
- Maravilha! – Dean solta um grito, e se joga pra trás – Pelo visto a gente vai ter que parar em algum hotelzinho no meio da estrada certo?
- Ainda bem que você não grita Dean – Sarah aparece no banco de trás – Aonde é que vocês estão indo? – Ela pergunta desnorteada.
- Cadê o Cas? – Dean se vira e a pergunta.
- Aqui – Cas se levanta do súbito escuro que se encontrava na parte de trás do carro.
Dean leva um susto, como sempre – Não faça isso, já te falei pra parar com essa mania. Me assusta pra caramba.
A mais ou menos 3km eles já haviam encontrado um hotelzinho de quinta para poder passar a noite, todos os quatro permaneceram no mesmo quarto, já que Sarah e Cas não iriam dormir. Já eram 2hrs da madrugada, a chuva, o frio e a viagem sem rumo, fizeram os winchesters dormir mais cedo do que costume, onze da noite e ambos já estavam babando. Sarah ficou no saguão lendo algumas revistas, e Castiel saiu por algumas horas, não era mais tão perigoso deixar a anja solta por ai, o feitiço que prende o demônio ou anjo ao corpo já havia sido feito nela, portanto era um pouco difícil para ela escapar, ainda mais numa tempestade como a daquele dia.
Só que, no meio da noite, Sam sumiu, e o irmão mais velho acordou assustado procurando-o no escuro, batendo joelho, pé e cotovelo em toda quina que encontrava, até achar a porta. Correu direto ao saguão:
- Ei ! Ei! – Sarah estava sentada lendo a ultima revista do hotel.
Ela o encara e diz – Ah garoto, vai procurar outra pessoa pra encher o saco, provavelmente tem mais mulheres por aqui, não tão bonitas quanto eu, mas deve ter – Ela volta a ler a revista.
- O que? Sarah, o Sam sumiu!
- Huh? Como você sabe meu nome? Como você conhece o Sam? Espera ai, o que você fez com o Sam? – Ela se vira e logo já se levanta do sofá.
- O que? Menina, sou eu ! Dean!! Enlouqueceu? – Dean fala irritado.
- Dean? – Ela o encara dos pés a cabeça – Que produto você ta usando pra ficar mais... Jovem?
- Jovem? Mas do que você tá falando? – Sarah aponta para o espelho que fica no saguão, Dean se olha. Mas não era Dean, pelo menos não o atual, estava com no máximo uns vinte anos. Ele passa a mão no cabelo, no rosto até cair a ficha.
- Mas, o que diabos aconteceu aqui? Como que eu fiquei assim?
- Eu não faço a mínima idéia – Diz Sarah sem o menor interesse - Mas em, você estava falando que o Sam sumiu? Por acaso viu no banheiro? – Dean sacode a cabeça negativamente – Por que, quando eu ficava acordada nos quartos de hotéis, vendo vocês dormirem, eu percebi que o Sam acorda sempre no meio da noite pra usar o banheiro, e não tem um costume bonito de fechar a porta. Graças a Deus ele não liga a luz, na maioria das vezes – Ambos fazem uma careta de nojo.
Dean corre para o quarto e avista um Sam de cinco anos atrás, deitado na cama. Ele corre para acordá-lo, após ele se ligar que está mais novo, e que Dean também, chamam Cas e todos começam a pensar no que poderia ter ocorrido.
- Talvez, algo que vocês comeram? – Sarah pergunta, ambos os irmãos a encaram.
Já haviam se passado quatro horas e tudo que se havia conseguido era que o tal evento era um feitiço, depois de revistarem todo o hotel, perguntaram para o gerente se tinha acontecido algo estranho, a moça, falou que nunca aconteceu nada de estranho, não conseguiram sair daquela mesma resposta. O único problema, era que Dean e Sam estavam sofrendo daquilo muito rápido, e logo logo chegariam a um momento em que deixariam de existir.
Dean e Sam já estavam no limite, Sam com sete anos, e Dean com dez, todos estavam preocupados, sabendo que uma hora ou outra, eles iriam simplesmente sumir do universo, quando finalmente Sam descobriu o nome do feitiço, e descobriu que era movido por uma pequena fonte. O único problema era encontrá-la, e quem a comandava.
Ambos os anjos, saíram hotel adentro procurando pela tal fonte, quando voltaram,para o quarto, na cama haviam dois pequenos bebes.
- Não consegui encontrar na... – Sarah entra no quarto e avista os bebes – Ai meu Deus... – Castiel entra logo atrás – Dean? – a moça chega perto de um dos bebes que vira a cabeça e a encara com olhar de choro.
- O que a gente faz agora? – Sarah se vira para Castiel, que está um pouquinho assustado.
- Aaaaa, eu não sei...Tudo que sei, é que aqui na Terra quem cuida dos bebes são as mulheres, então você fica aqui, e eu vou procurar a fonte, que eu acho que sei onde está – Fala apressado, quase correndo para fora do quarto.
- Não , não, não me interessa se eu sou mulher ou homem, você fica aqui, e EU vou procurar a maldita fonte, então me diga aonde ela esta – Ele se recusa – Caas? – Ela fala irritada.
- Sarah – Ele diz calmamente, porem não funcionou muito bem, por que ela conseguiu o que queria – Acho que está no porão, mas na parte mais escura e mais funda não aonde você já tinha visto.
- Muito bem, fique com eles, que eu não demoro – Ela se dirige a porta e logo some. No mesmo instante Dean começa a chorar, fazendo Sam o imitar, Castiel logo tem um pequeno ataque de pânico – Ai, calma, calma, não vai acontecer nada, Dean quietinho, Sam não chora, ah Senhor, o que eu faço?
De volta ao porão, Cassie encontra uma brecha que não tinha avistado na última vez, uma luz fraca sai da pequena fresta de uma porta escondida. Ela a abre delicadamente e silenciosamente e segue assim até encontrar a fonte da luz, no final do corredor que se tornou pequeno depois de tanta tralha acumulada, ela enxerga uma pequena fonte prateada, porem um pouco enferrujada, cheia de detalhes de anjos tocando harpas. No topo há um anjo com longas asas tocando uma flauta, debaixo dos seus pés sai o pequeno córrego de água, que cai na parte de maior da fonte. Cassie se aproxima mais da fonte, e toca a água, que instantaneamente, troca de cor, antes cristalina, agora negra, foi se espalhando, até contaminar a fonte toda, os anjos que tocavam harpas alegres, logo se transformaram em pequenos diabinhos, com tochas acesas. O anjo que tocava a flauta no topo, mudou de forma completamente, nasceram chifres, um rabo, e aonde ficavam as asas, estavam agora pequenos ossos.
- Ela muda de forma dependendo do quem a comanda – fala a voz que surge atrás de Sarah, que a faz dar um pulo. Ela se vira rapidamente, e logo já saca sua faca. A moça que falava faz sinal de rendição- Calma, calma, eu não quero briga. Só vim ver como está a fonte.
- O que você está fazendo com ela? – a anja aponta a faca para a moça no escuro.
- Nada de mais, Sah – A moça sai do escuro, e revela que era a gerente do hotel, e na luz, a sombra de suas asas de anjo aparecem – A quanto tempo amiga, como a vida da voltas.
- Quinn sabia que me lembrava de você - Sarah diz em um suspiro – Voltas? Parece mesmo, uma volta de 360 graus, por que eu ainda estou no mesmo lugar
- Quem nasce pobre, morre pobre certo? – Fala Quinn irônica.
- Sua vadiazinha... O que pretende fazer com essa fonte?
- Nossa, o que um tempinho no inferno não faz com alguém não? – Ambas se encaram – Não estou fazendo nada demais, recebi isso hoje, mal sabia o que ele fazia, só estava no hotel esperando alguns convidados avulsos, mas quando voces chegaram, eu não pude deixar de testar, quero dizer, olha quem veio fazer uma visitinha, os Winchesters! É claro que, agora, a lei é “ protegê-los, convencê-los e bla bla bla” Mas acredita que eu não estou dando a mínima? O que quer que aconteça com eles, não vai ser de minha autoria, posso muito bem colocar a culpa em voce, todos irão acreditar mesmo...
- CALA ESSA SUA BOCA – Sarah se atira em cima de Quinn, ambas rolam no chão, a faca que a protegia é jogada longe, agora tudo que tem são os punhos. Ambas se socam, puxam cabelo, empurram uma a outra, até que num ato de loucura, Sarah pega Quinn pelos cabelos, e joga sua cara dentro da fonte, que solta fumaça, pelo jeito a água queimava a cara da anja. Porém, Quinn foge do seu corpo, e some por entre a escuridão, deixando uma Sarah ensangüentada, arfante e completamente descabelada, tacada no chão, com a moça dona do corpo ao seu lado, sem algum sinal de vida.
Ainda cansada, Sarah chuta desajeitadamente a fonte que ficava grudada a parede, que se espatifa no chão, se quebrando em vários pedacinhos, porem o ex-anjo fica intacto, cai da fonte, mas não se quebra. Sarah o pega, e o guarda no bolso.
De volta ao quarto, Dean e Sam estão brigando para ver quem vai usar o banheiro primeiro, para trocar de roupas, porque, ambos estavam com pequenos pedaços de cortinas, aonde deveriam ficar suas fraldas, eles decidem jogar pedra, papel e tesoura, óbvio que Sam ganha tirando tesoura. Cas, está jogado na cama arfando de cansaço.
- What the hell? – Diz a anja, se segurando pra não rir – Você lutou com eles Cas? Tava difícil a luta? – Diz em tom irônico, quase rindo.
- Nunca... subestime...bebes- Cas fala enterrando a cabeça em um travesseiro.
Logo que tudo se acalmou, Sam e Dean se dirigiram para o carro, sem nem tocar no assunto. Sarah ficou rindo do ocorrido a viagem inteira, e Cas ficou falando consigo mesmo que nunca mais iria dar uma de babá, por que pelo visto “Bebes são mais assustadores do que se imagina”.
Autor(a): Mellark
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