Fanfics Brasil - 27)Obras sempre têm problemas com encomendas A vilã morre no final

Fanfic: A vilã morre no final


Capítulo: 27)Obras sempre têm problemas com encomendas

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***Notas Iniciais: Se você é curiosa não leia, espere eu postar o próximo capítulo,só uma dica porque eu sou quase legal : ]



José Pierre Polle. Encarregado de contrabandear armas , ultimamente a encomenda ou chega com atraso ou não chega, serviço mal feito, funcionário inútil. É meu dever portanto dispensá-lo. E com dispensa entenda morte. 43 anos descendência alemã, pele branca, cabelos loiros, olhos azuis. Casado com uma francesa a 8 anos, duas filhas a mais velha tem 5 anos, a mais nova 2. Moram numa rua pacata, uma casa típica de classe média. Um andar, jardim bonito, carro legal. A esposa é uma eficiente corretora de imóveis, que pensa que seu marido é funcionário de uma firma. Atualmente estão na Suíça. Às 21 horas ele ainda estava no armazém, afastado da cidade. Arrumava a mercadoria que estava atrasada em 2 meses, achava que o mesmo receptor viria pegar as armas e entregar o dinheiro.


 


Desci do carro, destravei a Glock 45, pus na cintura, bem visível presa na parte de dentro da calça. Entrei. Ele , que estava empacotando revólveres e fuzis, virou subitamente com minha presença. A íris azul foi coberta pela pupila dilatada, a boca abriu um pouco e ele gaguejou qualquer coisa, pôs a mão na cintura para pegar a arma, mas antes disso eu já mirava no meio da testa dele, Pierre levantou os braços em sinal de rendição e tentou falar mais uma vez. Falei em inglês:


 


– Oh I can’t believe - digo me aproximando do homem com o semblante apavorado - Eu venho lhe visitar e é assim que você me recebe?


– Cortez.... - a voz saiu como um sopro, a respiração já lhe faltava - O que você...?


– O que? – brinco um pouco com a arma antes de continuar – Ah você não sabe o que estou fazendo aqui? Bem, vim lhe visitar, não ficou contente? – observo gotas de suor surgirem em sua testa, mãos ligeiramente incontroláveis, orelhas vermelhas, ficando nervoso - Könnten Sie mir bitte helfen? Você pode me ajudar por favor?


– Posso – Ele passa a mão pela testa para limpar o suor – O que você deseja?


– Hum...Você não sabe? Eu quero algo que você tem. Advinha.


 


Silêncio. Pierre percorre com os olhos o armazém na busca de algo para se defender, para a infelicidade dele a arma está na minha mão mirando a cabeça dele. E para maior desespero ele sabe que eu não hesitaria em atirar e só não fiz isso ainda porque quero a caixa preta com informações sobre fornecedores de armas e histórico de negócios. Imagine se esses dados parassem em mãos erradas, a agência teria no mínimo que se explicar a alguns governos. E é óbvio que a tal caixa preta não está assim fácil de se encontrar, afinal é um tipo de garantia que ele tem, ele vive enquanto não soubermos onde ela está. Polle estala o pescoço e diz por fim:


 


– Você sabe que eu não vou dizer, não sabe?


 


Não respondo, sorriu. Percebo o medo invadir seus olhos azuis.


 


– E você sabe que eu tenho como fazer você falar não sabe?


– SE TOCAR NELAS EU MATO VOCÊ, OUVIU BEM? – Pierre dá uns passos em minha direção – MATO. VOCÊ.


 


Também me aproximo dele, seguro-o pela borda da camisa polo, encosto o cano da arma na testa dele. Falo com o tom de voz normal, aproximo minha boca de sua orelha direita encosto meus lábios em seu lóbulo.


 


– Ei, ei,ei – sorriu mais um pouco e sinto o corpo dele enrijecer – Com quem pensa que está falando?


Ele respira fundo e diz enfim: - De- desculpe, eu...elas são tudo o que eu tenho eu...


– Você não tem nada. Nada. Ouviu bem? - Me afasto de sua orelha para olhá-lo diretamente nos olhos – Elas não sabem quem você é. Ich habe Hunger. Estou com fome – Empurro-o sem tirar a mira de sua cabeça . Respiro fundo e passo a mão pela barriga – Como você é mal educado, não vai me convidar para jantar na sua casa?


Polle respira fundo e por uma fração de segundos parece analisar suas possibilidades. Como não há nenhuma ele responde um “Claro, está convidada”. Vira-se para fechar as caixas com as armas, veste o casaco e entra no carro, vou seguindo com meu BMW alugado. Chegamos na casa. Um carro preto e outro prata estão na garagem, ele parece hesitar ao perceber que sua vaga na garagem já está ocupada, por fim resolve estacionar próximo a calçada, faço o mesmo, escondo a arma na bolsa e, só por garantia, coloco uma faca entre a pele e a bota. Pierre examina a placa do carro preto parado na sua vaga.Vou até ele.


 


– Quem está aí?


– Não sei


– Conta outra


– Não sei, não é de ninguém que eu conheço, verdade


 


Olho para ele de soslaio. Seguimos até a entrada, ele destranca a porta entramos. 20:30 p.m e a sala estava com seus acentos ocupados.


 


 


************************************************************


 


06:00 a.m Estico os braços e as pernas . Bocejo. Batidas na porta interrompem meu ritual de recém-acordado. Levanto cambaleante passo a mão pelo rosto para despistar o sono. Abro a porta, Alex e Tolói sorriem.


 


– Vamos – Ela entra e senta-se no sofá – Prometeste que ia desta vez


– Eu....


– E não aceitarei negociações, gajo . é vai e pronto


 


Olho para Tolói que puxa uma cadeira e pisca para mim. É, não tem jeito. Vou até o banheiro e pego uma roupa pelo caminho, já do outro lado da porta falo:


 


– Posso saber ao menos para onde nós vamos?


– Surpresinha – Ouço a portuguesa falar – Vamos a um sítio especial , garanto que tu gostarás


– Se dizes – sorriu e escovo os dentes


– Ah e pega teu passaporte


– Vamos sair do país?


– Não, imagina


 


Meus amigos riem do outro lado da porta. Alex nos disse que tinha aproveitado uma promoção relâmpago da TAP e conseguido 3 passagem até Lyon na França, mas não ficaríamos por ali , já que, ela tinha um amigo em Berna, na Suíça. Fomos então de trem de Lyon até a cidade.


 


Eu devo dizer que Berna é linda. E definitivamente estava usando a roupa errada, o vento era frio e eu quis parar em algum lugar para comprar um agasalho mas já eram 14:00 p.m e eles estava com fome. Paramos num restaurante e depois de devidamente alimentados seguimos às 16:00 p.m para conhecer a cidade. Alex já tinha estado ali e nos levou em lugares ótimos tanto para visitar quanto para comprar coisas. Comprei um suéter para mim e um para mandar para minha mãe, para Sofia comprei um gorro rosa onde se lia Bern.


 


19:30 p.m paramos para tomar um licor numa espécie de taverna.


 


– Alex, obrigado mesmo por nos proporcionar tudo isso – Tolói disse depois de um gole no líquido esverdeado sabor menta


– Ora não por isso – E sorriu com aqueles olhos amendoados que mais pareciam amanteigados, na verdade, pareciam deliciosos.


 


Deliciosos?


 


Que raios de definição é essa? Tomás, Tomás , Tomás.....


 


– Sabe – ela põe para trás da orelha uma mexa do cabelo. Cabelos castanhos cacheados (como diria uma legítima portuguesa “em caracóis”) – Chamei meu noivo, ele não pôde vir, e em tão pouco tempo vocês já são grandes amigos, nem foi difícil de decidir – sorri e toma um gole generoso do licor de pêssego


– Você também é uma grande amiga – passo o polegar por seu ombro e sorriu – Sério, se não fosse você nossa adaptação não teria sido tão fácil, né Tolói?


– É sim


 


20:00 p.m fomos caminhando pelas ruas da cidade. Pegamos um ônibus. Alex nos explicou que esse amigo fora seu vizinho em Brandenburg cidade próxima a Berlim. Ela havia alugado um carro prata por telefone, foi dirigindo, fiquei no banco de trás.


 


– Será que não fica feio nós chegarmos assim para jantar na casa na casa do seu amigo de penetras – Tolói disse brincando mas falando sério, a brincadeira foi um pretexto


– Claro que não ora bolas, esse gajo me deve muitos jantares – ela diz sorrindo – Ele não sabia cozinhar e sempre ia jantar no meu apartamento


 


Às 20:15 p.m chegamos a casa de José Pierre Polle, mas ele ainda não tinha voltado do trabalho.


***Notas finais: Olha no outro site eu também parei nesse capítulo e estou entretida com alguns muitos pra chuchu  textos loucos de sociologia e alguns milhões de páginas de introdução ao Direito....Ou seja>> estou no primeiro parágrafo do próximo capítulo e ainda tenho algumas coisas decisivas a resolver sobre o enredo....Quem sabe uns comentários a mais não me estimulem a decidir e escrever logo? Ein? Entenderam a indireta né? Ok, essas notas finais estão maiores que o capítulo. Bjos e até a próxima ^^``




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Autor(a): Liz

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  Entro na casa e o vejo sorrindo para uma menina de cachos dourados. Com 2 anos de idade Remi era a filha mais nova de Polle. Aliás o cabelo loiro e os olhos de um azul cintilante deixavam isso bem claro. A outra menina, Kaila, estava sentada timidamente no sofá, 5 anos, mais parecida com a mãe com seus cabelos castanhos e lisos. Olhos fixos e ate ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • fah_ Postado em 23/09/2012 - 09:27:02

    como as outras, muito boa!!! vc escreve muito bem ... amei!

  • lizvieira Postado em 11/08/2012 - 21:39:33

    Lores2 - obrigada msm, um bjao Mary - professora, eu? Pff...nada disso, eu sou uma aluna curiosa e só! Eu que tenho mt aprender com vc, flor, sua determinação, persistência, enfim, vc traçou suas metas, e corre para elas, não é daquelas que esperam não. Devo,sim, me orgulhar de tê-la aqui. Obrigada, obrigada e obrigada, mesmk. Bj no coração.

  • maryprincess Postado em 11/08/2012 - 16:28:47

    Parabéns. Valeu a pena ter passado aqui sempre que podia esperando atualizações. Obrigada por ter nos presenteado com essa história tão rica, detalhada, interessante. Vc é minha professora na escrita. Um dia eu ainda quero ser boa como vc.

  • lores2 Postado em 11/08/2012 - 16:23:30

    Eu gostei muito.Muito mesmo parabéns!!!

  • lizvieira Postado em 05/06/2012 - 21:47:16

    Oi lores, ainda não comecei a escrever o último capítulo aushuahs professores msm em greve abalando nos trabalhos aushasu Que bom que vc está curtindo :D mas aqui no fanfics br as pessoas n comentam mto :( msm assim obrigada bjs

  • lores2 Postado em 04/06/2012 - 20:42:47

    Oi! Olha é o seguinte: Não demora tanto pra postar o último capítulo não viu?Isso aqui é bom demais!Acho que nem preciso dizer o pq né?A escrita fala por si... Não faço ideia do que possa acontecer no final,embora tenha meus palpites. Prefiro aguardar haha.. Meu nome ia ficar muito feio, credo!

  • manolorhcp Postado em 05/05/2012 - 19:55:23

    Oi, Liz. Estou lendo a fanfic. Você escreve muito bem. Não faça greve, viu? kkk Vou estar sempre aqui quando poder (;

  • maryprincess Postado em 02/05/2012 - 14:45:31

    Liz, que queria pedir desculpas por não estar lendo com a mesma frequência de antes. Como estou me dedicando a terminar Simplesmente Tita, acabo mergulhando de cabeça na web e muitas vezes esqueço de vir aqui, mas não faça greve. Vc é a melhor escritora que eu conheci. Se vc parar, vai deixar seus leitores órfãos.

  • lores2 Postado em 29/04/2012 - 21:27:47

    Faça isso não!!Greve não!!É chato,mas eu tô aqui.Quero ver a continuação hein.

  • lizvieira Postado em 15/04/2012 - 21:09:18

    lores2> Oi querida, obrigada por comentar! Continue a fazer isso por favor, ok? E obrigada pelo elogio :D sim uma pena....Se fosse um conto de fadas eles terminariam juntos no fim, garanto que não é o caso :O


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