Fanfic: Eternos Amantes [Finalizada] | Tema: Vondy

Alexandra: Sinto muito meu amor, ela não me avisou que mudou o numero.

Christopher: Tudo bem mãe. (disse decepcionado) Eu vou pra casa.

Alexandra: Dorme aqui querido. Quero matar a saudade do meu filho. (o abraçou de lado) E seu pai chega daqui a pouco.

Christopher: Amanha eu volto. Quero adiantar algumas coisas pra reunião que vai ter.

Alexandra: Não fica triste meu amor, logo você descobre onde ela esta. Vão se reencontrar quanto você menos esperar.

Christopher: Espero que sim. (suspirou)

Deu um beijo em Alexandra e em Monica e saiu.

Chegou ao apartamento um pouco triste. Queria reencontrá-la, queria vê-la, queria beijá-la, amá-la como sempre fez. Precisava vê-la se não morreria. Queria estar do lado dela nesse momento.

Mas nem conseguiu achar Maite. Como faria pra encontrá-la?

Christopher: Eu preciso te encontrar minha pequena. (suspirou passando a mão no rosto) Eu preciso te ver.

Seu coração apertava só em pensar que não a veria nunca mais. Iria encontrá-la de qualquer jeito. Nem que pra isso tivesse que contratar um detetive.

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Alfonso: Cadê seu carro Dulce?

Dulce: Quebrou e tive que levar pro mecânico na hora no almoço. (suspirou)

Alfonso: Ah. Então eu te levo pra casa, entra ai. (abriu o carro)

Dulce: Não, seu caminho é outro. Não quero atrapalhar, pego um taxi.

Alfonso: Não tem problema. (abriu a porta pra ela) Senhora. (brincou)

Dulce: (riu) Obrigada. (entrou no carro)

Alfonso a levou pra casa.

Alfonso: Esta entregue. (sorriu) Quer que eu te busque amanha?

Dulce: Não, eu pego um taxi, sem problemas.

Alfonso: Ok, então amanha as 07h50min eu vou estar aqui na porta.

Dulce: Eu já disse que não precisa.

Alfonso: Mas eu vou te buscar. (insistiu)

Dulce: Ok. (sorriu) Obrigada. (deu um beijo na bochecha dele) Boa noite e até amanha. (saiu do carro e mandou um beijo no ar pra ele e entrou em casa)

Rodrigo: Que carro é aquele que você veio? (disse vendo pela janela) Cadê o seu?

Dulce: Levei pro mecânico, tava com algum problema.

Rodrigo: E quem te trouxe?

Dulce: O Alfonso. (colocou a bolsa no sofá)

Rodrigo: Aquele idiota? Porque não me ligou? Eu te buscava.

Dulce: Porque sempre que te ligo no trabalho você arma o maior escândalo.

Rodrigo: Mas eu prefiro que me ligue do que venha com esse idiota.

Dulce: Ah então me perdoa por não ter bola de cristal pra descobrir quando você esta ou não de bom humor. (disse irônica começando a subir as escadas)

Rodrigo: Eu só não quero que você ande pra cima e pra baixo com esse idiota.

Dulce: Alfonso não é um idiota, ele é meu amigo e agradeceria se não falasse assim dele.

Rodrigo: Eu falo como quiser. Ele é um idiota mesmo.

Dulce: Você me irrita demais, vou tomar um banho e dormir, to cansada demais pra ouvir suas idiotices. (subiu as escadas correndo e bateu a porta do quarto de hospedes)

Rodrigo: Eu preciso parar com isso. (bufou)

Dulce entrou no quarto e foi direto tomar um banho. Precisava relaxar.

Amava sua profissão, amava ser medica, mas a deixava muito cansada. Sempre chegava em casa exausta.

Amava sentir a água quente cair por seu corpo. Sentiu ser abraçada por trás e se arrepiou ao sentir um beijo em seu pescoço.

Rodrigo: Não acredito que vai dormir nesse quarto de novo. Nem parece que somo casados.

Dulce: Não só pelo fato de dormirmos em quarto separados, mas pelo jeito que você me trata. Não parece ser meu marido. (soltou o braço dele de si e ficou de frente pra ele)

Rodrigo: Eu sei. (suspirou) Me desculpa ta, eu sei que eu não sou o melhor marido do mundo, mas eu to tentando mudar.

Dulce: Como? Insultando meus amigos?             

Rodrigo: Não. (suspirou) Desculpa, eu sei que não faço o gênero ciumento, mas não gosto de ver caras perto de você. Nosso relacionamento nunca foi bom então tenho medo que você acabe se envolvendo com outro e me deixe.

Dulce: Acha mesmo que eu colocaria um chifres em você? (brincou)

Rodrigo: Eu acho que não. (passou o braço na cintura dela) Mas pode ser que encontre um cara mais atraente, e que te trate melhor.

Dulce: Todo mundo me trata melhor do que você.

Rodrigo: Não fala assim comigo meu amor. (fez bico) Eu só quero que a gente seja realmente marido e mulher. Não só no papel. (difícil de acreditar, mas ele falava a verdade, não sabia por que, mas Dulce começou a lhe chamar atenção de um jeito diferente do que sempre foi) Será que a gente pode tentar?

Dulce: Tentar? (pensou um pouco) Ok, mas tem que me tratar com mais carinho, mais amor.

Rodrigo: Mais carinho e mais amor? (ela assentiu) Então posso começar assim. (a encostou na parede, acariciou seu rosto e a beijou)

Dulce não o amava, mas não a mataria se tentasse se dar bem com ele. Ele parecia sincero, e como tinha que conviver com ele seria melhor se fosse civilizadamente, como um verdadeiro casal. Talvez até se apaixonasse por ele.

Ok, isso já demais. Não chegaria se apaixonar, mas talvez pudesse gostar dele como um amigo, ou sentisse um carinho a mais por ele. Não dava pra saber ao certo por isso ela queria tentar.

Os beijos dele eram bons, maravilhosos na verdade, sentia seu corpo aquecer assim que as mãos dele começaram a percorrer seu corpo. Era bom sentir ele assim.

Mas nada se comparava a Chirsto... NÃO, não podia pensar nisso, não podia pensar nele enquanto fazia amor com seu marido. Não podia. Esqueceria ele e tentaria se acertar com Rodrigo. Era isso que tinha que fazer.