Fanfics Brasil - Os Anjos- Capitulo 1 - 1ª Parte Os Anjos

Fanfic: Os Anjos | Tema: Guerra de anjos


Capítulo: Os Anjos- Capitulo 1 - 1ª Parte

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Capitulo 1 – Novela Os Anjos



 



Cena-01-Deserto de Jerusalém - Externa. Dia



 


 


Deserto de Jerusalém 1955.


O velho Padre Luide Trevian, é um arqueólogo a serviço do vaticano que investiga uma tumba encontrada por moradores da redondeza. Este caminha apoiado em sua bengala até a entrada do mausoléu, acima na entrada, estava escrito em linguagem aramaica: Os anjos estão entre nós. Ao lado dele um jovem chamado Adalberto que era o chefe da expedição o recebia e reportava as descobertas na tumba.


 


ADALBERTO - Ainda bem que pode vir Padre Luide. Descobrimos coisas fantásticas nestes últimos dias.  E seu conhecimento é fundamental neste caso.


 


PADRE LUIDE - O que descobriram de tão inusitado Adalberto. Que o vaticano solicitou minha presença imediata e conta com a minha total discrição. Estava no meu devido descanso depois de um longo seminário.


 


ADALBERTO - Me perdoe por isso padre Luide. Mas posso explicar porque o senhor esta aqui. Primeiro porque acredito que o senhor é o maior arqueólogo que existe na atualidade, seus feitos e descobertas são incríveis, segundo porque foi meu professor e tenho grande admiração. Terceiro Padre Luide, o que nós encontramos é simplesmente inacreditável e esta dentro do seu maior conhecimento.


 


PADRE LUIDE - Vamos trabalhar então senhor Adalberto conseguiu me convencer, apelou para o ego de um velho padre.


 


ADALBERTO - A inscrição na entrada do mausoléu nos mostrou já de começo que poderia se tratar de um artefato religioso.


 


PADRE LUIDE - (olhando para inscrição) Os anjos estão entre nós, isso não quer dizer muita coisa senhor Adalberto. Vi muitos artefatos com alusões a Deus, aos apóstolos, a Cristo, entre outras coisas.


 


ADALBERTO - Apóstolo, o senhor disse tudo padre Luide. Descobrimos através das escrituras junto ao corpo que tratasse da tumba do 15º apóstolo de Cristo.  Devidamente cuidado, encontramos outro manuscrito folheado a ouro, sua escrita é diferente de tudo que encontramos dentro da tumba. Parece uma forma de simbologia. No entanto as outras escrituras são de fácil tradução e revela o que existe no manuscrito, o manuscrito dourado aborda uma profecia feita para o homem, escrita por um dos anjos de Deus.


 


PADRE LUIDE - Profecia? Onde estão os manuscritos senhor Adalberto, gostaria de vê-los.


 


ADALBERTO - Me acompanhe padre até minha tenda, os manuscritos estão lá. Foram junto das escrituras os primeiros artefatos retirados da tumba, e depois de ler as escrituras e saber do que se tratava notifiquei ao Vaticano e solicitei sua presença para me ajudar na tradução. Como disse, o seu alto conhecimento em línguas, símbolos e dialetos antigos poderá desvendar o conteúdo que este documento peculiar possui. (TOM) Mas não gostaria de olhar o interior da tumba?


 


PADRE LUIDE - Não. Vamos primeiro a estes manuscritos. Estou com um pressentimento muito ruim sobre tudo isso. Achei que era maluquice de um velho, mas quando disse que havia encontrado uma profecia... E que a mesma foi ditada por um anjo...


 


ADALBERTO - Não entendi Padre, o que esta querendo dizer com isso?


 


PADRE LUIDE - Venho tendo sonhos estranhos Adalberto, e é sobre uma profecia de caos e medo que nos assolaram num futuro não muito distante. Em todos esses sonhos fui visitado por um anjo. Mas achei que fosse coisa da minha cabeça, afinal de contas mergulho quase todos os dias nos meus livros e nos meus achados arqueológicos.    


 


ADALBERTO - Eu também venho tendo sonhos estranhos a um bom tempo padre Luide, e foram esses sonhos que me trouxeram para esta região, para este país.  E agora o senhor me dizendo isso, que também teve sonhos, qual o senhor julga bastante estranho... (TOM)... Apesar de sempre me atentar aos fatos como o senhor nos ensinou, pois assim a arqueologia exige... Eu creio que esses sonhos, não são meros acaso ou coincidência...


 


PADRE LUIDE- (interrompendo) Talvez seja um aviso divino. Talvez seja a forma que ele encontrou de nos expor o que esta por vir. Talvez nosso encontro Adalberto também tenha sido arranjado. Então mais do que nunca preciso ver o conteúdo destes manuscritos imediatamente.  


 


 Os dois param de falar e se encaminham rapidamente para a tenda de Adalberto.


 


 



Cena 02 - Deserta de Jerusalém/dentro da tenda - Interna. Dia



 


Já dentro da tenda o velho padre Luide esta sentado a examinar os manuscritos, que estavam devidamente ensacados sobre uma mesa, de pé Adalberto olhava atentamente o padre, que agora pegava uma lupa e observava as escrituras.


 


ADALBERTO - Então Padre Luide? O que acha?


 


PADRE LUIDE – Não tenho duvida que o manuscrito seja autêntico Adalberto. As escrituras revelam de forma incontestável que se trata da tumba do décimo quinto apóstolo de Cristo. Nesta outra passagem, existem instruções especificas de como deveria ser seu funeral, e salienta que o mesmo foi visitado por um anjo que lhe presenteou com vários manuscritos talhados em folha de ouro contento a profecia do caos. Aqui diz que o nome deste anjo era Neuzalan, o anjo da clarividência, o guia da luz, e por saber que todo o filho de Deus estava prestes a correr um grande e derradeiro perigo, sendo assim ele confiou a Tadeu o décimo quinto apóstolo o flagelo do mundo e chance de evitá-lo.


 


ADALBERTO - O que faremos então padre Luide?


 


PADRE LUIDE - Devo comunicar ao Vaticano o que foi encontrado aqui, e devo intensificar meus esforços em traduzir os manuscritos da profecia, isto é muito serio Adalberto. Tudo isso foi cuidadosamente preservado para que no futuro a humanidade descobrisse seu conteúdo.  A confecção do material, da forma que foi lacrada a tumba, o cuidado com as revelações e a riqueza dos detalhes que envolvem a vida e morte deste apóstolo.


 


ADALBERTO - Desculpe dizer isso padre, não encare como falta de respeito, mas se isto tudo chegar ao Vaticano, esse achado pode nunca vir à tona, dependendo do que for encontrado na profecia.


 


PADRE LUIDE - Sei bem o que quer dizer Adalberto, mas segundo estas escrituras, elas falam de um mal insone, e que nestes manuscritos serão encontrados fatos da historia futura que corroboraram para veracidade da profecia citada em suas paginas. Tenho certeza que diante das circunstâncias o Vaticano ira tomar providencias. Logo devemos primeiro decifrar seu conteúdo para depois expor seu achado senhor Adalberto ao mundo.


 


ADALBERTO - Entendo padre Luide. Faremos como o senhor esta determinando. Sua experiência o precede neste caso. Por segurança irei tirar copias do manuscrito e trancarei os verdadeiros num cofre.


 


PADRE LUIDEFaça isso. Precisamos nos precaver de todas as formas. Este talvez seja um dos documentos mais importantes já encontrados.


 


ADALBERTO – Farei isso imediatamente. Quando pretende partir padre Luide?


 


PADRE LUIDE – Assim que ver a tumba de Tadeu o décimo quinto apóstolo de Cristo. Quero saber mais de sua historia, e qual foi sua importância nela. Sinto que existe mais com Tadeu do que apenas ser guardião desta profecia.


 


 



Cena 03- Dentro do Vaticano- Interna. Dia



 


  Padre Luide estava de pé em seus aposentos apoiado em sua bengala; as marcas de dez anos postavam na sua face; olhava atentamente para sua mesa, observando inúmeras copias dos manuscritos em cima da escrivaninha. Por todo aposento existiam livros abertos, e vários papeis rabiscados, que demonstravam que estava tentando traduzir os documentos. Bem no centro um papel em branco com uma caneta sobre o mesmo tinha no seu topo escrito: “Querido sobrinho”


Padre Luide retirava do bolso o seu inseparável relógio dourado, dado pelo Papa em seu sexagésimo quinto aniversario. Tinha uma expressão preocupada, no fundo o conteúdo dos manuscritos o afligia, e lhe mostrava um futuro não muito distante mergulhado nas trevas. O padre apoiado em sua bengala andava de um lado para o outro sem retirar os olhos dos manuscritos e do papel em branco.


Decidido do que fazer sentou-se puxando o papel em branco e começava a escrever uma carta.


 


PADRE LUIDE- (pensamento) Querido sobrinho Françoa. Devido minhas preocupações estou lhe enviando esta carta quebrando todos os ensinamentos e ética da igreja. Mas meus esforços de alertar sobre a veracidade deste documento aos meus colegas, e a importância de traduzi-los na sua integra foram em vão. Meu receio é que tais manuscritos sejam arquivados, e considerados heresia ou blasfêmia como muitos outros que estão empilhados na biblioteca secreta do Vaticano. Minha decisão com certeza me sairá muito caro, mas meu velho coração insistiu em afirmar que tal material é muito importante para ficar arquivado, junto a muitos outros esquecidos na gaveta do tempo. (TOM) Já não sou tão jovem meu querido sobrinho e a saúde me falha para lutar contra a eterna burocracia do Vaticano.  Sei que você ainda não decidiu sua vocação, sendo assim coloco nas mãos de Deus que me guiou por toda vida o destino das copias destes manuscritos que envio anexado a esta carta. Dez anos se passaram depois da descoberta do meu saudoso amigo Adalberto, que faleceu. Segundo os legistas, seu corpo não possuía uma gota de sangue, e os manuscritos originais que estavam com ele sumiram tão misteriosamente como sua morte. Alguma coisa esta acontecendo meu sobrinho, eu sinto a morte a me rondar, por este fato me isolei dentro das dependências do vaticano nesses últimos anos, pois acredito ter encontrado uma mensagem de Deus para os homens. Parte da profecia, eu consegui traduzir você verá...


 


 



Cena 04- Dentro do Vaticano- Interna. Dia



 


Dias atuais.


No Vaticano o sol já vai alto, tornando uma manha agradável. Entretanto nos corredores do Vaticano, o padre Françoa Trevian, sobrinho querido do padre Luide, era um homem alto e magro, de cabelos grisalhos, possuía um óculos de armação fina, andava apressado e apreensivo com uma pasta a mão, até entrar no escritório do arcebispo Manoel Herdeira, um velho teimoso e autoritário. Mas Françoa não se deixava abater, e de forma quase agressiva o indagava.


 


FRANÇOA - O senhor não atendeu a nenhum dos meus avisos ou memorandos que lhe enviei arcebispo Manoel, na verdade nem foram levados em consideração.  Meu tio tinha toda razão em sua época, e por isso me enviou essas copias. Levei anos traduzindo os textos para que não houvesse erros no seu conteúdo. Falei da profecia do décimo quinto apostolo de que o mal antigo reapareceria...


 


ARCEBISPO MANOEL – (interrompendo) Falar do décimo quinto apóstolo é uma heresia. Tal apóstolo nunca existiu padre Françoa.


 


FRANÇOA - Tal como o evangelho de Jesus escrito por São Thomaz. Que é considerada uma heresia. Qual a igreja não reconhece, mas nós sabemos que não é. (replicava de maneira irônica) Estamos falando de uma guerra de grandes proporções que envolvera toda a humanidade. Onde o palco desta batalha será aqui e agora. Segundo meu tio devemos estar preparados, e se possível encontrarmos uma maneira de ajudar, ou mergulharemos na escuridão, comandados pelo senhor das trevas.


 


ARCEBISPO MANOEL - Isso tudo é blasfêmia e heresia. Eu lhe proíbo Padre Françoa sobre pena de ser expulso do Vaticano e da ordem dos padres!Proíbo principalmente de continuar perpetuando esta heresia dentro das dependências do Vaticano. (dizia isso o arcebispo enfurecido socando a sua mesa, impondo sua autoridade).


 


FRANÇOA - Se não fará sua parte vossa eminência, eu farei a minha. Se custar minha expulsão, então que seja. Mas será vossa consciência com Deus que estará em jogo. Se esta profecia foi liberada aos homens, é porque Deus na sua infinita sabedoria desejava que nós soubéssemos de seu conteúdo e que encontrássemos uma maneira de pará-la. Com ou sem permissão do Vaticano, eu marcarei minha passagem para o centro dos eventos que já se iniciaram e segundo a profecia é o local da batalha final entre todas as raças vivas ou mortas.


 


ARCEBISPO MANOEL – (O arcebispo sai de sua mesa e vai ate uma estante de livros bíblicos) Já que deseja tanto fazer esta investigação. Deixarei que o faça. Mas tenho condições que não abro mão padre Françoa. Primeiro quero que os relatórios sejam enviados para mim, e a mais ninguém. Segundo não falara com mais ninguém sobre este assunto, ate que você consiga uma prova irrefutável desta ameaça, que afirmo que jamais achara, pois tudo não passa de heresia.  Será que ficou tudo claro padre Françoa?


 


FRANÇOA - Ficou tudo muito claro sua eminência. Todos os relatórios serão enviados somente ao senhor e a mais ninguém. Marcarei minha partida imediatamente. Com sua permissão irei para meus aposentos fazer os preparativos para minha viagem. Partirei amanha mesmo, o tempo não é nosso aliado.


 


ARCEBISPO MANOEL - Vá agora padre Françoa, emitirei o documento de autorização para capitação de recursos para sua viagem. 


 


Certo da vitória estabelecida, o padre sai da sala sob o olhar descontente do arcebispo. Este pega o telefone que estava sobre sua mesa, e disca um numero.


 


ARCEBISPO MANOEL - Me faça uma ligação com o arcebispo Gabriel imediatamente. (aguarda um pouco) Gabriel como você havia me alertado, o padre Françoa esteve aqui falando suas sandices. (pausa) entendo enviarei ele então.(pausa) sim manterei o senhor informado de tudo.(pausa) Farei isso imediatamente. (desliga o telefone com dedo, mas permanece com o telefone no ouvido) Me chame um despachante, preciso enviar um bilhete urgente.  (colocando o telefone no gancho) Você não destruirá a igreja padre Françoa. Fique certo disso.


 


O arcebispo então se levanta e vai ate um armário e pega um livro que contem um antigo brasão.


 



Cena 05-Dentro do Vaticano - Interna. Dia



 


Françoa descia as longas escadas do Vaticano tomando a direção do dormitório do seu velho amigo Albertini. Ele pensava consigo mesmo, que precisaria de ajuda, eu só poderia contar com alguém que confiasse plenamente. Não demorava muito e o Padre Albertini abria a porta após as três batidas fortes dadas pelo padre Françoa.


Albertini era magro, de pele bem clara, usava uns óculos antigos, o chamado fundo de garrafa, já beirava seus cinqüenta e cinco anos. Ao olhar o amigo Françoa percebia no seu olhar, que algo o perturbava seriamente, na verdade, ele já vinha notando certa mudança no seu comportamento, uma inquietação freqüente no amigo. Albertini com um movimento das mãos convidava Françoa para entrar em seu quarto. E decidia invadir a intimidade do amigo, algo que apesar de ser italiano, não gostava muito de fazer. E o indagava querendo saber o motivo de sua transformação na ultima semana.


 


ALBERTINI - Sabe que nunca tomei liberdade de questioná-lo, apesar de sempre ter me dado acesso a fazê-lo muitas vezes. Mas este é meu jeito e você bem sabe. Entretanto há um bom tempo percebo sua preocupação e sinto seu nervosismo crescente, principalmente nestes dois últimos dias. Pergunto meu amigo. O que esta acontecendo com você?  Divida comigo seu pesar. Acho que precisa de ajuda meu caro. (concluía seu comentário o padre Albertini tocando no ombro do amigo)


 


FRANÇOA - Preciso de sua ajuda Albertini. Algo muito grave esta para acontecer. Já deve ter ouvido muitos boatos pelos corredores ao meu respeito. Até percebo quando meus irmãos me olham com indignação. (sentava-se na cadeira o padre Françoa a frente de Albertini.) Mas... Você é meu amigo há muitos anos, e sei que posso confiar plenamente em você.  Preciso que sejam meus olhos dentro do Vaticano.


 


ALBERTINI - Mas afinal Françoa do que estamos falando?  Não me atenho a boatos, sabe como sou discreto. Mas porque em nome de Deus precisa que eu lhe faça isso? Não confia no discernimento dos chefes do Vaticano? (dizia ainda mais apreensivo o padre Albertini que se sentava na outra cadeira e a puxa para perto do amigo)


 


FRANÇOASim meu amigo eu confio, no entanto não confio na burocracia do vaticano. Preciso que me acompanhe padre Albertini. Vou lhe por a par de tudo que esta acontecendo, diante disso percebera o motivo do meu nervosismo e só então entendera toda minha preocupação. E então decidira se deseja ou não me ajudar. (levantando-se e olhando nos olhos do amigo)


 



Cena 06-dentro do vaticano/aposentos do padre Françoa - Interna. Dia



 


Algum tempo depois, os dois estão no dormitório de Françoa examinando as cópias dos manuscritos encontrados pelo padre Luide, no ano de 1955. Junto estava à carta enviada pelo seu tio, que relatava toda sua preocupação. Padre Albertini com ela em mãos começava a lê-la.


 


ALBERTINI- (lendo)... Seu conteúdo é muito importante, e não deve revelá-lo a ninguém por hora, até que termine sua tradução. Consegui traduzir algumas partes. Tratasse de uma profecia, escrita por um dos anjos de Deus, o anjo Neuzalan. O conteúdo do manuscrito me assombrou completamente, pela riqueza de seus detalhes. A profecia diz que quando o mal for libertado, a luz se transformará em trevas, a terra se abrira, e dela fluirá os demônios e a escuridão. Eles invadiram os céus manchando os salões celestiais de sangue. Os clarões serão vistos por todos os seres vivos e não vivos, os mundos serão mergulhados na infinita noite.  E finalmente o mal, que outrora viveu preso e silenciado por eras, reinara absoluto profanando todos os reinos de Deus. A segunda parte fala que as criaturas amaldiçoadas e banidas dos salões celeste, os chamados entes das trevas, escaparão das prisões celestiais, conhecidas como os cativeiros da “redenção”. E eles serão liderados pela rainha em pessoa, e sob seu comando buscarão a todo custo encontrar o artefato sagrado da santa aliança, para resgatar as chaves dos portões do inferno, e libertarão o que outrora viveu preso, a essência do mal, e ele desencadeara todos os eventos profetizados. Lançando sobre os mundos vivos a pior de todas as guerras, intitulada de o dia do juízo final. Você meu sobrinho, deve terminar a tradução e no momento certo deve buscar ajuda. Creia em mim. A profecia é muito clara. Ela ate cita com precisão à aparição dos anticristos, que o príncipe do mal já enviou e ainda enviara. Um deles em especial sacrificou Judeus em nome deste demônio, e já naquela época Hitler procurava secretamente este misterioso artefato sagrado a pedido de seu mestre. (Balança a cabeça estupefato e olhando para Françoa) Por Deus Françoa, se isso tudo for verdade... Você acredita que isso possa mesmo acontecer Françoa? (dizia assustado mesmo antes de terminar a carta o padre Albertini)


 


FRANÇOA - Vários presságios descritos na profecia já aconteceram e desta forma comprovam a veracidade da profecia, a guerra é verdadeira Albertini. Os manuscritos são ricos em detalhes como disse meu Tio. O Tsunami da Ásia, os tornados que varreu Los Angeles, a doença viral dos animais que ocorreu em todo o mundo, o vírus da AIDS que contagiou todo planeta, o terremoto do México, o atentado às duas torres gêmeas nos Estados Unidos, entre outras citações... O anjo queria ter certeza que quem achasse os manuscritos tivesse convicção que tudo que está escrito nele é verossímil e prestasse atenção no tamanho de sua importância. Esta tudo aqui meu amigo Albertini, e simplesmente o Vaticano diz que tudo não passa de loucura, que tais manuscritos são uma heresia feito por adoradores do demônio para instalar o caos junto à igreja. (padre Françoa dizia isso enquanto levantava-se e dava uma volta entorno de padre Albertini, que tinha seus olhos arregalados. Era notório toda frustração de Françoa com a igreja) E você meu amigo o que acha?


 


ALBERTINI - Deus não nos daria acesso a tais informações, se não desejasse que fizéssemos alguma coisa a respeito. Deve haver uma maneira de evitar esta profecia?


 


FRANÇOA - Foi isso que mostrei ao arcebispo Manoel. Eu traduzi todos os manuscritos. (sentava-se novamente mexendo nas copias sobre a mesa) No entanto não tenho a parte final da profecia. Falta uma das paginas. Mas ate onde pude traduzir, depois da descrição da destruição, o anjo Neuzalan fala com tom de esperança sobre um grupo dentre os inúmeros guerreiros enviados pelo grande pai celestial, que se uniram por vários motivos. Diz também que do chão desta terra, um guerreiro renascera com as forças dos dois mundos. O escolhido dentre todos pelo seu poder e seu amor, e este os guiara entre as flechas e a escuridão. A um pedaço em letras avermelhadas que fala de uma espada celeste... Afirmando que para vencer o mal absoluto ela devera ser encontrada.


 


ALBERTINI – Espada celeste... Que tipo de espada será essa? Será ela a espada de Deus?


 


FRANÇOA - Não há muito sobre ela... Infelizmente o resto da profecia esta perdida. Logo o futuro é incerto, mas a esperança existe Albertini, e a única coisa certa nisso tudo, é que esta guerra já começou. Sua data esta escrita bem aqui: (lendo) “E eis que eles aparecerão para o mundo na semana da páscoa do ano de 2008, nesta data a guerra será declarada. E a pior guerra jamais vista terá inicio”. Há uma mensagem no manuscrito que não consigo traduzir, mas o anjo Neuzalan me confortou de certa maneira dizendo que esta parte esta reservada aos guerreiros da Luz. Por isso é necessário encontrá-los meu amigo Albertini


 


  Albertini tira seus óculos e o limpa com seu lenço que havia retirado de seu bolso, e depois coloca os óculos novamente, guardando o lenço, e


Depois encara seu amigo por alguns momentos. Ele se vira e anda até o fim do quarto, e para de frente a uma parede pintada num tom de branco gelo onde uma cruz de madeira envelhecida estava pendurada. Ele a fita com certo brilho no olhar e sorri. Padre Françoa que esta as suas costas, nada vê e fica apreensivo e resolve questioná-lo.


 


FRANÇOA - O que me diz meu amigo?


 


ALBERTINI - Estou junto com você Françoa. Não me tornei padre para ficar atrás de uma mesa fazendo somente serviços burocráticos, mas para ajudar os homens a serviço de Deus, e se ele nos conclama para esta empreitada, farei tudo ao meu alcance para que o mundo dos homens não mergulhe nas trevas. (dizia isso se aproximando de Françoa e lhe dando um abraço afetivo)


 


FRANÇOA - Preciso lhe por a par de outros fatos Albertini. Fatos esses que determinam à periculosidade que este manuscrito nos impõe.  Minha jornada nesta história começou há muito tempo, e por longos e duros anos estive só com meu segredo, até mesmo porque meu tio foi explicito no cuidado que deveria tomar. Lembrando o que você leu sobre o arqueólogo responsável da expedição que morreu misteriosamente, como todos que estiveram ligados com a escavação. Meu tio acreditava que estava sendo seguido e temendo o pior se isolou no Vaticano na tentativa desesperada de traduzir sozinho todo manuscrito, mas a sua idade e uma doença contraída não o permitiram completar a tradução.  Esta carta mudou minha vida e meu destino para sempre. Em virtude disso não poupei esforços nem estudos para que eu pudesse terminar o que meu tio começou.


 


ALBERTINI – Entendo. Mas este é o risco para livrar a humanidade de um grande mal. Vale à pena Françoa, somos serviçais de Deus. Mas ainda não entendi porque preciso ser seus olhos aqui dentro? Tens desconfiança de alguém?


 


FRANÇOA – Não Albertini, apenas um inquietante pressentimento. Você meu amigo deve ser, os meus olhos aqui dentro, e também minha voz meu amigo. Precisamos comprovar a veracidade desta profecia junto ao Vaticano e não será nada fácil, e temos que agir muito rapidamente antes que seja tarde demais.  A guerra já começou, devemos nos preparar para dias negros meu amigo, e se não conseguirmos devemos nos preparar para anos infindáveis de trevas.


 


ALBERTINI – Tenha fé meu nobre amigo. Nós conseguiremos, tenho certeza disso, sinto em meu coração.


 


FRANÇOA – É a única coisa que me mantém na trilha meu velho amigo.


 


ALBERTINI – Mas para aonde ira Françoa, e como achara este grupo de guerreiros que o manuscrito descreve?


 


FRANÇOA – Devo ir ao centro dos eventos, neste local encontrarei o grupo a qual o manuscrito se refere. Não será uma tarefa fácil Albertini mais preciso tentar.


 


ALBERTINI - Como saberá a localização do centro dos eventos? Entendo que as catástrofes registram a veracidade do documento, que ocorre como uma precisão espantosa.  Mas como encontrara esse grupo de guerreiros a que a profecia se refere como o ícone de salvação?


 


FRANÇOA - A profecia detalha que haverá batalhas em todas as partes do mundo. Mas ela acontecera com maior intensidade num lugar especifico, pois se não for pelo artefato sagrado será pelo crepitar, e o crepitar esta no sudoeste do Brasil segundo o manuscrito. Os indícios de violência urbana só vêm aumentando nesta região, acredito meu caro amigo que lá repousa a passagem que uni os dois mundos para aparição da essência do mal.


 


ALBERTINI - O que mais posso dizer meu amigo a não ser boa sorte, e se precisar da minha presença não hesite em me chamar. (tom) A propósito aonde pretende ficar Françoa?


 


FRANÇOA - Tenho um grande amigo no Brasil, que desistiu do seminário, e abriu uma pensão, e que de certa forma não largou os ensinamentos de Jesus Cristo. A muito mantenho contato com ele, será um valioso aliado na minha empreitada em achar os guerreiros da profecia.


 


ALBERTINI - Então que Deus esteja convosco meu amigo.


 


FRANÇOA - Ele esta entre nós.


 


 


 


 



Cena 07-Fabrica abandonada/frente-Externa. Noite



 


Enquanto isso na cidade de São Paulo. Uma fabrica abandonada esta cercada por inúmeros carros da policia, peritos adentram e saem a todo instante da fabrica. Enquanto outros policiais vão cercando e lacrando a cena do crime.  Luiza Manelli, detetive conceituada, de um corpo atlético que sempre estava com um rabo de cavalo, raramente soltava seus cabelos, chegava com seu carro mostrando sua identificação para furar o bloqueio. Após alguns metros Luiza para seu carro, e pega um maço de cigarros no porta luva, lentamente ela puxa o cigarro e o leva até a boca. Logo depois ela o retira e olha para a foto presa no tampa sol, que era a foto da sua filha.


 


 


LUIZA - Eu sei que prometi para de fumar filha.  Tudo bem, eu tenho que começar algum dia não é, que seja hoje. Te amo meu amor, To com muita saudade.(tom) Vai ser uma longa noite outra vez.


 


Luiza havia prometido a sua filha Jéssica que pararia de fumar, mas precisava dar o primeiro passo. Ela então joga o cigarro e o maço pela janela. Para depôs pegar uma goma de mascar no bolso de sua jaqueta preta, e sai do carro desembrulhando-a. O detive Macedo da divisão de homicídio havia chegado mais cedo e se aproximava de Luiza para colocá-la a par dos fatos enquanto caminhavam em direção ao interior da fabrica.


 


LUIZA - O que esta fazendo por aqui Macedo. Você não é responsável pelo caso do guerreiro mascarado?


 


MACEDO – Bem. Eu era. Mas o delegado Álvaro quer todo departamento neste caso. O guerreiro mascarado que espere, ele disse.


 


LUIZA – Na verdade ele até nos ajuda. Mesmo fazendo justiça com as próprias mãos.


 


MACEDO – Ele deve ter assistido muito filmes do Batman. Isso sim!


 


LUIZA – Bem vamos ao que interessa. O que houve aqui Macedo?


 


MACEDO - (puxando um bloco de anotações) Os 12 corpos lá dentro Luiza foram encontrados por um catador de latas. Ele foi detido para interrogatório. Segundo suas informações, ele entrou na fabrica abandonada com intuito de descansar por volta das 23h45min, quando se deparou com a cena do crime, assustado correu até o posto policial mais próximo. De acordo com o guarda do posto policial, a hora informada confere. O primeiro relatório dos peritos criminalistas indica que se trata de mais um crime do nosso famoso caso das sombras.


 


LUIZA - Alguém da imprensa no local?


 


MACEDO - Não. Já tomei as devidas providencias. Mandei ampliarem a área de restrição para evitar bisbilhoteiros.


 


Os dois param no meio do caminho.


 


LUIZA - Muito bom Macedo. Porque isso esta começando a fugir do nosso controle. Como se não bastasse à guerra dos traficantes, agora temos estas mortes sem sentido algum. Não sei por quanto tempo o delegado Álvaro vai abafar este caso junto à imprensa. Ainda mais colocando na conta do narcotráfico.


 


MACEDO - Já não sei Luiza, se esconder isso do publico é viável, as mortes estão aumentando cada vez mais, e em intervalos mais curtos. Parece que uma nova guerra paralela ao trafico de drogas esta acontecendo em nossa cidade.  Depois de meses de investigação ainda não descobrimos nada, ao contrario estamos cada vez mais perdidos, melhor diria, totalmente perdidos.


 


LUIZA - Se isso for aberto ao grande publico Macedo, imagine o caos que se instalara na cidade. O povo já não agüenta mais a violência dos traficantes, desta guerra que mata inúmeros inocentes. Se este caso vir à tona, imagine o tamanho das especulações, a histeria generalizada que esta cidade viveria.


 


MACEDO - Talvez Luiza, mas ainda acho que se as pessoas soubessem o que esta acontecendo verdadeiramente nas ruas, todas elas ficariam mais alerta.


 


Retomando a caminhada para o interior da fabrica.


 


LUIZAEntendo seu ponto de vista Macedo. Mas é assim que o delegado Álvaro quer, e assim será feito. A propósito o delegado já fez contato?


 


MACEDO - Sim, a mais ou menos meia hora. Como sempre, quando lhe disse que se tratava de vitimas de um possível caso das sombras, ele enlouqueceu no telefone e me soltou os cachorros.


 


LUIZA – Imagino como foi. Não leve para o lado pessoal. Ele esta sendo muito pressionado pelo prefeito, que exige explicações imediatas de tudo que esta acontecendo. Quer a todo custo saber quem é o autor destas mortes na sua região. Não é a toa que colocou todo o efetivo da policia na rua.


 



Cena08-Fabrica abandonada - Interna. Noite



 


Luiza e Macedo adentravam a passos lentos na fábrica. Luiza olhava tudo com muito cuidado, era seu jeito metódico de ser. Logo ela se deparava com vários peritos e uma serie de policiais na cena do crime. Os corpos eram de idade variada, quatro do sexo feminino e o restante do sexo masculino. Na cena não havia marcas de sangue, mas pareciam estar adormecidos do que mortos se não fosse pela palidez que a morte proporciona. Ela percebe ao passar que dois corpos tinham perfurações, mais tal como os outros não existem sangue. Luiza agachava-se próxima a uma maleta e pegava um par de luvas e as colocava indo em direção à sua amiga Lilian Linhares, perita chefa, enquanto Macedo tomava outra direção se dirigindo a outro perito.


 


LUIZA - O que sua equipe descobriu Lilian?


 


LILIAN – Nada. Pergunto a você Luiza. O que esta acontecendo nessa cidade afinal de contas?(enfatizava atônita) Já vi de tudo nesses meus longos e árduos anos de profissão. Mas sempre achei explicação plausível para tudo. Mas isso... Eu sinceramente... não sei…


 


LUIZA – Eu sei. Eu também nunca tinha visto nada parecido nem nos meus sonhos. Este já é o oitavo caso só este mês nesta parte da cidade. O pior, Lilian, é que temos notificação dos outros distritos, e o mesmo está acontecendo em toda parte.


 


LILIAN – Bem o que posso lhe dizer no momento é… A causa mortis parece à mesma dos outros casos, mais isso só será certificado após autopsia, mas tudo indica que seja. A não ser por aqueles dois, que possuem uma perfuração no corpo ambos efetuados na altura do coração. Mas não existem vestígios de sangue algum em seus corpos, tão pouco em toda cena do crime, e isso é praticamente impossível Luiza. E antes que formule alguma idéia ou me questione sobre a possibilidade disso acontecer, não existe nenhuma explicação patológica para isso. Tudo indica que os dois tenham sido alvejados por um metal pontiagudo, que pode ter sido um facão, uma espada ou até mesmo uma lança. (abaixava-se pegando um saco de provas com um pó raspado da pilastra) A única e talvez boa notícia, é que achamos vestígios do metal em uma das pilastras, isso também pode indicar que ouve luta ou uma perseguição. Enviarei o material para o laboratório de analise. Quem sabe traga um pouco de luz para esta investigação.


 


LUIZA - Seria muito bom para variar, ter uma boa pista para nos ajudar a resolver ou nos aproximar dos culpados, pois o delegado Álvaro no ritmo que está indo, com certeza ira enfartar mais cedo ou mais tarde.


 


O celular de Luiza toca com um som de rock do Iron Maden, musica que ela ouvia para relaxar, pois fazia lembrar seus dois irmãos mortos de forma misteriosa numa have, intitulado os vampiros. Ela atende ao telefone após olhar a identificação na tela.


 


LUIZA - Falando nele. Pronto delegado. Pode falar (pausa) Sim. Eu sei aonde é.


 



Cena 09- Delegacia de policia/divisão de homicídios - Interna. Noite



 


 Delegado Álvaro estava debruçado em sua mesa, uma plaqueta acima desta continha o nome do delegado. Havia também uma caneca de café que ainda soltava fumaça. Um pouco mais para direita uma foto no porta-retrato, com sua família, esposa e o seu filho. E no centro da mesa uma pasta escrito confidencial, e abaixo na mesma pasta escrito caso das sombras.


 


 ÁLVARO- Fui notificado de mais duas mortes neste local. Quero que vá pra lá imediatamente. O policial que esta de prontidão no local informou que não a sangue na cena do crime, como também não existem marcas de balas ou se quer vestígio de luta... E você sabe o que isso pode significar não é Luiza. Deixe a investigação da fabrica nas mãos do detive Macedo. E a propósito Luiza, faça o que for preciso para que não vaze nada para imprensa. Já não agüento mais o prefeito na minha cola. E outra coisa Luiza, me traga alguma coisa, pois já estou ficando sem argumentos. (pausa) Fico no aguardo. (desligando o celular).


 


O delegado olha para a foto no porta-retrato sobre a mesa, que o contêm, a mulher e seu filho. Logo depois ele o toma nas mãos e gira na sua cadeira olhando fixamente a foto. E com as pontas de seus dedos este desliza sobre a face do seu filho.


 


ÁLVARO- o que eu fiz Bruno? (fecha os olhos) eu perdi o controle... Eu... Eu trabalhei demais naquela noite... como eu lamento meu filho...foi tudo minha culpa... Minha culpa. O que eu daria para ver você correndo por esta sala novamente, com aquele sorriso maroto, dizendo que gostaria ser policial... Meu Deus... O que eu fiz com nossa família?   Eu tenho saudade filho... Eu tenho saudade...


 



Cena 10- Fabrica abandonada- Interna. Noite



 


Luiza desliga seu celular e acena para Macedo que ao longe percebe e se encaminha na sua direção. Ela então se vira para Lilian e toca no seu ombro.


 


LUIZA – Temos outro trabalho Lilian. Foram encontrados mais dois corpos, talvez no mesmo estado do que encontramos aqui. A coisa esta piorando Lilian as mortes agora estão acontecendo em intervalos cada vez mais curtos.


 


LILIAN- O delegado não poderá esconder esses fatos por muito mais tempo Luiza, ainda mais colocando essas mortes na conta da guerra do narcotráfico.


 


MACEDO-(interrompe) O que foi Luiza?


 


LUIZA- O delegado Álvaro mandou você ficar encarregado da investigação aqui na fabrica. Aconteceram mais duas mortes perto daqui. Estou me encaminhando pra lá agora mesmo Macedo.


 


MACEDO- Isso é loucura? Isso não pode ser normal Luiza. Começo achar que isso esta além de nossas capacidades.


 


LUIZA- O que esta querendo dizer Macedo?


 


MACEDO- Nada. São apenas devaneios. Vou voltar ao trabalho Luiza, qualquer coisa me liga. (saindo e indo a direção aos outros peritos)


 


LILIAN- Talvez ele tenha razão Luiza. Isso esta fugindo do nosso controle. Isso já esta saindo da nossa jurisdição.


 


LUIZA- E até onde vai a nossa ação Lilian. Somos a divisão de homicídios desta região. E todas essas mortes são de nossa inteira responsabilidade. Cabe a nos investigar e descobrir os autores destes crimes. A quem mais a população podem recorrer minha amiga.


 


Lilian olha para Luiza e se agacha organizando sua maleta para depois levantar.   


 


LILIAN- Acho que estou me deixando levar pelo inexplicável. Você tem razão. Vamos ao trabalho. Vamos descobrir quem são esses malditos assassinos. (olhando para trás e gritando para os outros peritos) Pessoal vamos revisar tudo, quero que demarquem toda a área, quero suposições em cima dos fatos apresentado, quero que tracem um perfil detalhado do que ocorreu aqui não deixando escapar nada. (vira-se para Luiza) Com quem mais a população pode contar, a não ser a nós.


 



Cena 11- Agencia federal C.F.E/Brasília- Interna. Noite



 


O agente federal Rubens Fonseca anda pelo corredor trazendo em sua mão um CD em uma caixa de cor preta, sobre esta capa está escrito confidencial C.F.E. Ele então chega a uma porta que tem escrito: “sala de conferencia” e a abre. Do seu ponto de vista ele vê uma sala repleta de agentes, entre eles esta a linda Ellen Furtado. Pode ver também Murilo Campos o diretor da divisão C.F. E (casos e fatos estranhos) que esta a frente de um data-show, na tela um mapa do Brasil com círculos vermelhos nas principais capitais do país, onde estam acontecendo às mortes sem explicação. O agente Rubens se aproxima do Murilo lhe entregando o CD.


 


RUBENS- (entregando o CD) São os últimos dados sobre o caso senhor Murilo. Os dados já foram atualizados no sistema e estão disponíveis.


 


MURILO- Obrigado Sr. Rubens. Bem senhores. (entregando o CD para um agente que manuseava o computador) chegaram os últimos informes sobre o caso. A situação por enquanto ainda esta sob controle, pois nada vazou para imprensa. Nosso departamento foi requisitado, primeiro por nossa descrição, segundo por sermos peritos em casos estranhos e aparentemente sem solução. Mas não preciso citar o que fazemos de melhor a vocês. Logo,vamos ao que interessa. (apontando para tela) Nos relatórios que estam em suas mãos, contem à descrição de vários casos de mortes sem patologia explicável, fato que se propagou pelas principais capitais de nosso país. Em todas as autopsias realizadas nas vitimas foi constato que as mesmas não possuíam coração, como também não havia nenhuma gota de sangue em seus corpos. Até o prezado momento não foi encontrado qualquer tipo de ligação entre as vitimas. A inteligência acredita que seja algum tipo de quadrilha roubando órgãos, especificamente corações. Tendo em vista a faixa etária das vitimas que gira em torno de 18 a 35 anos...


 


Ellen ergue seu braço solicitando permissão para falar que é atendida prontamente pelo chefe Murilo.


 


MURILO-... Pois não agente Ellen.


 


ELLEN-(olhando o relatório) Segundo o relatório da autopsia diretor Murilo, não existia marca de incisões nos corpos encontrados. Pergunto como é possível retirar o coração de alguém sem deixar nenhuma marca. Segundo o laudo do legista tal procedimento é impraticável de ser concebido.


 


MURILO – Tudo isso teremos que descobrir agente Ellen. Nunca nos chamam para resolver casos normais.  Sempre é algo que esta fora do patrão convencional dos homicídios. Até você que esta há pouco tempo na força sabe disso. Tente se recordar dos muitos casos estranhos que ajudou a solucionar. Quando não acham explicação é a nos da CFE que chamam. (TOM) Bem senhores nossa missão é auxiliar a divisão de homicídios para onde vocês serão designados. Mantenham suas mentes totalmente abertas. (se lembrando) Citando uma grande personagem da ficção literária: “O improvável por mais impossível que seja ainda sim pode ser a verdade.” Devo lembrá-los que precisamos agir com a maior rapidez possível, pois devido ao aumento de mortos que se espalham pelas principais capitais do país, a FAE foi chamada também.


 


ELLEN- Mas senhor se eles estiverem no caso também, não nos sobrara espaço para investigação. Sabemos como é o método da FAE senhor. Até hoje não sabemos o que ocorreu em Pernambuco.


 


RUBENS – Ellen tem razão diretor Murilo. Estávamos perto de descobrirmos tudo, quando a FAE entrou e simplesmente aconteceu uma chacina no local. Não sabemos como eles sumiram tão rapidamente com todos os corpos. Dizem que foi usado armamento de ultima geração.


 


MURILO- Sei bem disso senhor Rubens. A própria FAE intitula o acontecimento como o massacre V.A. Não me pergunte o que significa a sigla pois não tenho a menor idéia. E é por isso que teremos que trabalhar o mais rápido que pudermos. (TOM) No relatório também consta à cidade e o departamento policial que deverão se apresentar para ajuda mutua no caso. Espero somente o melhor de todos. Por hora todos estão dispensados.


 


Todos se levantam e começam a sair da sala postando em suas mãos os relatórios de suas missões, apenas a agente Ellen permanecia sentada a olhar com seu relatório aberto. Murilo se aproxima desta e a olha atentamente.


 


MURILO - Algum problema agente Ellen?


 


ELLEN – Estou verificando o local do meu acesso,e acredito que para esta área deveria ser escolhido alguém com mais experiência de campo senhor.


 


MURILO - Você é uma das melhores agente investigadora que tenho. Sua pericia analítica é impressionante. Por isso estou te enviando para uma verdadeira missão de campo senhorita Ellen. Analisei todas as suas capacidades e tenho total convicção que minha escolha foi a mais acertada. (TOM) Vê algum problema em minha decisão agente Ellen?


 


ELLEN – Não diretor Murilo. Só tenho a agradecer pela oportunidade e confiança depositada. Permissão para me retirar senhor.


 


MURILO – Você vai se sair bem agente Ellen.  Tenho um bom pressentimento sobre você. Tem minha permissão.


 


ELLEN – Obrigado novamente senhor.


 


Ellen então sai da sala quase que ao mesmo tempo em que Rubens volta para sala e vai à direção do diretor Murilo.


 


RUBENS – Está tudo preparado senhor. Todas as autorizações foram emitidas e os departamentos foram notificados da chegada de nossos agentes. 


 


MURILO – Sabe Rubens, o coronel Bastos era um grande homem, estudei táticas de guerrilha com ele na selva amazônica, mas aquela maldita incursão em Pernambuco e a perda de seu parceiro e melhor amigo o mudaram por demais. Tenho a impressão que se não agirmos rápido uma chacina ainda pior terá inicio.


 


RUBENS – O senhor esta preocupado com ele então diretor Murilo?


 


MURILO – Sim senhor Rubens. Ele não vai se conter. E o pior é que agora ele tem autorização do alto comando.


 



Cena 12 - Brasília / QG da FAE/ pátio - Interna. Noite



 


 O coronel Bastos passa pela sua tropa de soldados fortemente armados, todos de roupa preta tendo escrito nas costa “FAE”. Estavam em posição de guarda.


 


BASTOS - Boa noite senhores, nossos serviços foram solicitado pelo alto comando, e por isso foram chamados as pressas. Nossa incursão será na cidade de São Paulo as 18h00min amanha, horário de Brasília. Nossa missão consiste em localizar e abater os responsáveis pelos crimes, que já ultrapassam a marca de 45 mortos, isso só no território do centro de São Paulo.  Nossa incursão será silenciosa e definitiva, temos liberação para agir com eficiência total. Dentro de nossas estratégias esta; montar um posto avançado de observação, circundar as áreas de ocorrência traçando planos de contenção máxima. Não preciso lembrá-los do patrão de nossa eficiência. Fui claro senhores?!


 


SOLDADOS - (gritando) Sim coronel!


 


BASTOS – Reunião de informação adicional e plano estratégico, tal como designação ocorrera as 20h00minh. Alguma duvida senhores?


 


SOLDADOS - (gritando) Não coronel!


 


BASTOS – Estamos indo para guerra senhores e não tolerarei falhas de qualquer espécie. (TOM) Os arquivos da missão estarão disponíveis em meia hora. Estude-os, analise-os e depois se dirijam para sala de reunião. Por hora estarão dispensados, e poderão efetuar ligações para seus entes queridos, depois será estabelecido zona de silencio total até a hora da incursão. (Gritando) Soldados da FAE, Dispensados!


 


SOLDADOS (gritando a saudação de guerra da FAE) Força de ação extrema, FAE!


 


Depois do grito de guerra todos sai acelerado deixando o coronel para traz, que é abordado pelo tenente Guerra que traz em suas mãos uma pasta.


 


GUERRA – Os últimos informes coronel Bastos. (entregando a pasta nas mãos do coronel) Aconteceu mais uma chacina no setor norte senhor.  A inteligência informou que já temos nosso ponto de acesso. Estabeleceram também possíveis áreas de contato. Eles acreditam que os assassinos estão na proximidade dos atentados, formando colméias de ataque senhor.


 


BASTOS- (olhando o conteúdo da pasta) Especifique tenente Guerra.


 


GUERRA - Eles saem para o ataque como enxame, de um ponto especifico, e depois do ataque bem sucedido retornam ao ponto de origem. Segundo a inteligência se descobrimos a colméia, erradicamos o alvo definitivamente coronel.


 


BASTOS – Quero os nossos melhores homens nesta missão tenente Guerra. Não quero nenhuma falha, vamos mostrar do que o corpo militar da FAE é capaz.


 


GUERRA - Antecipando seu pedido coronel Bastos. Elaborei uma relação dos nossos melhores homens.  Dois dos nossos melhores soldados de combate estão liderando equipes de contenção em Natal caçando e erradicando a espécie 08 senhor.


 


BASTOS - Mande-o chamá-los imediatamente. Esse caso para que fomos designados é muito maior e mais importante tenente Guerra. Se for o que estou pensando, a exterminação V.A de Pernambuco não terá sido nada. Há muito tempo nós estamos perseguindo a espécie 08 , esperando por um pequeno deslize, para podermos agir com força máxima e principalmente agir com a liberação do alto comando. E agora temos o apoio e a liberação tenente Guerra. Chegou a hora tenente, há nossa hora.


 


GUERRA – Já mandei entrarem em contato, solicitando a presença dos dois homens imediatamente senhor.


 


BASTOS – Muito bom tenente Guerra. Quero também rifles de alta precisão armados com munição de extermínio.


 


GUERRA – Será efetuado senhor. Permissão para me retirar coronel. (assumindo posição de sentido)


 


BASTOS – Permissão concedida tenente. (olha o tenente se retirar e depois abri a pasta novamente analisando seu conteúdo) há muito tempo venho esperando por este momento, e ele finalmente chegou. A guerra contra as malditas criaturas das trevas finalmente começou, e minha falha do passado será redimida. Vou vingar você velho amigo. Pode ter certeza. E lhe darei o descanso eterno de que merece depois de todos esses anos.


 


 


 



Cena 13 – Cidade de Natal/prédio abandonado – Interna. Noite



 


Na periferia da cidade de Natal, em um prédio antigo, pode se ouvir musica tecno ecoar pelos corredores . Seis homens fortemente armados da FAE, munidos de visores termo, lanternas nos ombros, avançam pelos corredores em total silencio buscando a fonte do som, sendo liderados pelo tenente Lerrandro Felipe que tem nas suas costas duas espadas samurais, além de seu rifle em posição de tiro. Este esta com uma das mãos fechadas erguidas, ele então a abre, e os soldados vão se espalhando. Mas de repente o silencio é quebrado, era a comunicação da equipe dois que havia entrado pelo outro lado do prédio, junto com a voz do soldado podia se ouvir inúmeros disparos de fuzil e pistola.


 


SOLDADO(off) Eles estão em toda parte. Eles estão acabando com a gente...meu Deus... Aaaaaahh!


 


LERRANDRO – Movam-se! Acelerado!


 


Os soldados começam a correr pelos corredores até que dão num grande salão esse deparam com dezenas de vampiros, oito soldados da FAE estavam mortos ao chão, sobre eles haviam vampiros que tinham sua boca sujo do sangue das vitimas. Os soldados nada diziam e enlouquecidos começavam a disparar seus rifles contra os vampiros que quando atingidos no coração viravam pó. Mas com o grande numero de vampiros no salão não demora muito para que os soldados sejam vencidos sobrando apenas Lerrandro de pé com seu rifle em posição de disparo. Um dos vampiros toma a frente dos outros para se pronunciar.


 


VAMPIRO – O que vai fazer agora soldadinho da FAE.


 


Lerrandro solta seu rifle que bate no chão, enquanto o vampiro sorri sadicamente. Lerrandro então pega um óculos escuro do bolso de sua jaqueta e o coloca para depois puxar suas duas espadas abaixando um pouco sua cabeça, e quando a levanta ele rosna para os vampiros mostrando seus dentes caninos revelando que também é um vampiro.


 


VAMPIRO – Ele é um vampiro...(Aterrorizado) é o caçador...ele é o caçador…


 


LERRANDRO – Agora vamos dançar!


 


Lerrandro avança atacando os vampiros, alguns tentam atacá-lo enquanto outros apavorados tentam fugir, o que é inútil, e um a um todos viram pó. Ele então anda em direção a uma grande porta da onde vinha o som de musica tecno e a abre, e pode ver cinco reféns presos a correntes. Ele saca a pistola e atira no som, fazendo este parar de funcionar. O seu comunicador toca. , era sua amiga e parceira Vivian.


 


VIVIAN(off) Base  móvel para Lerrandro. Na escuta Lerrandro.  Sou eu a Vivian.


 


LERRANDRO – Estou na escuta Vivian


 


VIVIAN - (off) Ouvimos dezenas de disparo. Perdemos conexão das câmeras. O que esta acontecendo Lerrandro?


 


LERRANDRO - Mande o pessoal para libertar os reféns Vivian. Os alvos foram totalmente eliminados. Mande a equipe de limpeza de perímetro Temos muitas baixas.


 


Lerrandro para em frente a um símbolo do clã dos vampiros. E depois olha para uma das reféns que chora compulsivamente.


 



Cena 14 – Caminhão de operações na frente do prédio – Interna. Noite



 


Dentro do caminhão de operações que está parado no outro lado da rua em frente ao prédio. Dentro do caminhão o soldado Vivian está de pé com o fone no ouvido, enquanto dois soldados sentados estão analisando as telas a sua frente.


 


VIVIAN – Quantas baixas?


 


LERRANDRO(off) Estão todos mortos Vivian. A equipe delta um e a equipe delta dois.


 


VIVIAN – Ciente Lerrandro. Equipes a caminho. (olhando para os soldados) Envie as equipes de contenção e de limpeza de perímetro imediatamente.


 



Cena 15 – São Paulo/ Abaixo de um viaduto – Externa.  Noite



 


Na cidade de São Paulo, um anjo de categoria missionária corre assustado pelas ruas escuras. Podem se ouvir uivos e gritos frenéticos que ecoam pelo lugar. De repente por trás de uma das pilastras do enorme viaduto, sai um anjo das trevas de trajes pretos como a noite, e com seus olhos vermelhos e frios encara o anjo missionário portando uma espada em suas mãos; a mesma tinha um cabo preto e no seu designer uma caveira; o missionário para bruscamente e quando se volta para tomar outra direção, percebe que muitos outros anjos das trevas começam aparecer com um sorriso sádico estampado na face e estes começam a cercá-lo, eles rosnam e uivam como animais ferozes. Mas repentinamente o barulho cessa. O missionário olha assustado para o cerco a sua volta que só se abre para dar passagem para sua líder, o anjo conhecido como Lariel a doutrinadora, de uma beleza singular e de um porte atlético invejável, exibidos numa roupa justa e de cores preto e vermelho.


 


ANJO MISSIONÁRIO - Vocês sentiram a mão de Deus.  Suas ações serão penalizadas! Deus punira cada um de vocês. As trevas nada irão conseguir aqui no mundo dos homens nem nos reinos dos céus... Vocês serão tragados pelo poder da luz de nosso pai...


 


LARIEL - A era de Deus esta por terminar missionário. Uma nova era começa a se erguer, a era das trevas. Nosso exercito vem aumentando cada vez mais, e cada dia estamos mais perto do nosso intuito final. E você pobre missionário logo será um de nós, ou morrera em nome de seu todo poderoso Deus. (afirmava com um tom enfurecido).


 


ANJO MISSIONÁRIO - Vocês não terão êxito, seres do mal. Logo os entes da luz estarão aqui. Eles ergueram a espada de Deus e terminarão com todos os planos maléficos de sua rainha.


 


LARIEL - Não é assim que se trata um irmão missionário. E se você meu irmão fala do temível exercito da luz, saiba que eles terão muitas surpresas quando aportarem nesta terra. (sorri sadicamente) Estamos muito mais adiantados e adaptados para a guerra.


 


ANJO MISSIONÁRIO – Vocês não são irmãos de ninguém ser sem espírito, a não ser da própria escuridão eterna.  Todos vocês serão punidos por todas as atrocidades que cometeram e que ainda irão cometer.  Os entes de luz exterminarão vocês e desta vez não serão levados ao reino da redenção.


 


LARIEL - Você tem muita fé no exercito da luz missionário.  Talvez fé até demais. Isso pode ser um erro, por isso ainda estão aqui ajudando estes macacos, desculpa não é assim que vocês chamam, e sim humanos.


 


ANJO MISSIONARIO – Porque fazem isso, uma vez todos nós fomos irmãos, andamos na mesma linha do amor, estando lado a lado. Com nossas mãos construímos o nosso reino sobre todos os reinos vivos.


 


LARIEL – Esse tempo não existe mais missionário. No dia em que ele criou os tais humanos.  Ele desistiu de nós,e amou em demasia sua nova criação, os macacos, e então missionário nós desistimos dele.


 


Lariel se aproxima ainda mais do anjo missionário, dois anjos das trevas se aproximam rapidamente, impondo força para que o anjo missionário se ajoelhe, o que não demora muito. Os olhos de Lariel se tornam negros, sua mão é preenchida por uma luz vermelha, ele então leva sua mão até a cabeça do anjo.


 


ANJO MISSIONÁRIO - Você não conseguirá me dobrar Doutrinadora. Deus esta comigo.


 


LARIEL – Você esta enganado missionário. Ele já te abandonou!


 


Ela aperta a cabeça do anjo, a luz vermelha de sua mão começa a envolvê-lo, os anjos que o seguravam se afastam enquanto este grita de dor e desespero, seu berro ecoa por toda extensão do viaduto.



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Autor(a): Claudio J.

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