Fanfic:  Reencontros (Vondy,Ponny,Chaverroni). | Tema: Rebelde

Anahí: O QUE? - Quase gritou - Como assim, mas ele disse que ainda iria te procurar? - Anahí olhou a irmã perplexa. Parecia difícil demais de se acreditar. 

Maite: Não só vinha como aqui está. - Maite arregalou os olhos ao ver Christopher entrar na loja. 

Anahí girou o calcanhar discretamente e deu de cara com o ex cunhado. Rapidamente saiu dalí atrás de Dulce no estoque da loja.

Christopher: Oi - as cumprimentou um pouco sem jeito - A Dulce está? 

Maite: Oi Christopher! - o cumprimentou - Annie subiu para chama-la.

Christopher: Aquela era a Annie? - Maite assentiu - Está diferente. - comentou.

Maite: Parece que pessoas mudam não é? - Christopher assentiu sem graça. 

Christopher: Er...Pois é.

Não demorou muito para que Dulce descesse, Anahí voltou a sua loja e Maite subiu para o escritório.

Dulce: O que você quer? - cruzou os braços de frente para Christopher. 

Christopher: Não paro de pensar em vocês. - confessou - Sequer pensou na possibilidade de...

Dulce: Não entendo o porque. Sabe que não temos nada incomum á tratar. 

Christopher: Dulce, sabe que temos. Vamos tentar nos acertar pelo menos quanto á Melissa, por favor. - pediu.

Dulce: Christopher, você nunca quis fazer parte da vida da nossa filha, por quê isso agora? - rolou os olhos, não era possível que ele realmente insistiria com aquela ideia.

Christopher: Porque eu quero. Porque Melissa também tem direito. - explicou calmamente tentando convence-la.

Dulce: Não acha que é tarde? - ele negou.

Christopher: Não, eu não acho.

Dulce: Ela nem é sua filha - ele gargalhou e aquilo a irritou. - Estou falando sério.

Christopher: Você mente muito mal. - riu dela - Fazemos um dna então, se não for, deixo vocês em paz. Sem problema algum.

Dulce: Ok. Ok. - respirou fundo - Me dá um tempo para colocar a cabeça no lugar e saber o que e como podemos resolver essa situação, ok? - ele assentiu com empolgação.

Christopher: Sim, claro. - prontamente.

Dulce: Obrigada. - o viu sorrir em agradecimento e forçou um leve sorriso. 

Christopher já iria embora, se Melissa não tivesse o chamado.

Mel: Christopher? - O chamou e ele se virou sorrindo, abaixou a altura dela que o abraçou.

Christopher: Oi linda! 

Mel: O que você tá fazendo aqui? - Apartou o abraço, perguntou e ele olhou para Dulce que estava começando a ficar pálida.

Christopher: Er... É que eu estava passando por aqui e vi a sua mãe, então vim cumprimenta-la. - mentiu, olhou para Dulce que aprovou a mentira, em seguida voltou a atenção a menina - Que bom te ver. 

Mel: Ah! - olhou para Dulce - Tia Annie quem foi me buscar - Dulce sorriu.

Christopher: Bom, eu já vou. - Olhou Dulce - Tchau Dulce! - ela respondeu quase num sussurro - Tchau Melissa! - a menina sorriu e acenou, assim que o viu sair dalí Dulce conseguiu voltar a respirar.

Maite: Está tudo bem? - Aproximou-se discretamente e viu a prima assentir - Vem Mel, vamos subir. - Melissa assentiu e seguiu Maite.

Á noite. Christopher conversava com Alfonso em seu quarto.

Alfonso: Hum, e você viu a filha da Anahí? 

Christopher: Você dizer sua filha, não é? - o corrigiu.

Alfonso: Que seja. - fingiu pouca importância - você a viu ou não?

Christopher: Não, não. - negou enquanto dobrava algumas roupas, as levou em seu closet e voltou para o quarto - Mas vi Anahí e você não sabe mulherão você perdeu. 

Alfonso: Sério? - Perguntou interessado e logo lembrou-se de seu namoro com Anahí.

Christopher: Sim. Está com essa cara de besta por quê, já mudou de ideia? - riu do irmão. 

Alfonso: Claro que não - levantou e foi até a porta - Já vou - a abriu e voltou-se para Christopher - vou dormir na casa da mamãe hoje, até! 

Christopher: Tudo bem! Tchau. 

Alguns dias depois.

Por volta das 16:30, Anahí saiu da loja á caminho da praça de alimentação, havia tido um dia corrido, estava exausta e com fome. Fez seu pedido e ficou á espera enquanto mexia em seu celular. 

... Anahí? 

Aquela voz não lhe era estranha, mas precisava virar-se para ver e acreditar.

Anahí: O quer quer aqui? - olhava Poncho sem acreditar que depois de tantos anos ele estava alí a sua frente.

Alfonso: Será que podemos conversar? - receoso. 

Anahí: Não temos nada o que conversar, Alfonso! - deu ás costas voltando a concentrar-se em seu celular, ou pelo menos tentou. Alfonso sentou na cadeira disponível á sua frente, quase ao lado de Anahí. 

Alfonso: Ei! Que isso eu só quero conversar com você numa boa. - Anahí deixou o telefone de lado, encostou-se na cadeira com os braços cruzados esperando que ele lhe dissesse qualquer coisa que não fosse o que já esperava ouvir.

Anahí: Fala logo, tenho o que fazer.

Poncho: Gostaria de me explicar e... - Anahí o interrompeu.

Anahí: Não. Não precisa explicar nada. - disse simplesmente - Você sempre esteve ausente e é assim que irá continuar, entendeu? 

Alfonso: Não é assim que gostaria. - tentou começar á redimir-se - É uma chance que gostaria de dar á mim e a minha filha. - pôde notar o olhar surpreso de Anahí quando proferiu a palavra "filha". 

Anahí: Honestamente? Não vejo necessidade. 

Alfonso: Por favor. - suplicou - Nos dê essa chance. Vamos contar a ela á verdade, a qual eu tenho certeza que ela não sabe. 

Anahí: A verdade é a que ela sabe, Alfonso! - irritou-se, mas não durou muitos segundos até que desmoronasse - Eu te amei, eu te amei muito e no momento mais incrível da minha vida, na vida da sua filha a qual hoje diz fazer questão de conhecer, você não esteve presente. O primeiro que fez foi se unir ao palhaço do seu irmão e sair do país. E eu não vou conseguir te perdoar por isso nunca. - ele a olhava tristemente, sabia que havia deixado Anahí magoada, masnão fazia ideia do quanto. 

Alfonso: Mas hoje me arrependo e quero fazer tudo diferente.

Anahí: Um pouco tarde, não? - Alfonso simplesmente negou com a cabeça em descordância - Por favor, Alfonso. Não me diga que não. Criei minha filha sozinha, sequer mandou alguém saber se havia nascido. Se não fosse o meu trabalho e meus pais, não faço ideia do que seria de nós duas. - recordou-se de tudo com mágoa. 

Alfonso: Me perdoe por isso. - abaixou a cabeça, estava sendo massacrado por Anahí e nada poderia dizer, sabia que no fundo ela tinha razão. - Mas também nunca tomou uma decisão precipitada que se arrependeu depois?

Anahí: Tirando a minha filha, me arrependi de um dia ter conhecido você! Que foi a única coisa que me consolava, era saber que mesmo se meus pais não tivessem me apoiado eu teria alguém comigo. Sem falar que... - foi interrompida por seu celular.

Dulce: Anahí, onde se meteu? -a voz de Dulce não era das melhores - Ligaram do colégio, Victória sentiu-se mal e foi com a professora para o hospital. Você precisa correr pra lá agora. - a apressou.

Anahí: Oh, meu Deus! - desesperou-se. - Estou indo agora, Dul. - levantou-se depressa, pegou sua bolsa e saiu, deixando Alfonso confuso.

Dulce: Eu e Maite estamos indo também, nos encontramos lá. - disse e encerraram a ligação.

Anahí andava quase correndo, Alfonso a seguiu, teve que correr para igualar-se a ela.

Alfonso: Está muito nervosa. O que aconteceu? - Anahí o ignorou e continuou á caminhar. - Annie, por favor. 

Anahí: Minha filha não está bem, está no hospital e você aqui me enchendo o saco, por favor Alfonso, me deixa em paz e não se atreva a me seguir.

Alfonso: Me deixa ir com você. - pediu - te juro que não vou fazer ou falar nada.

Anahí revirou os olhos e nada mais disse, tirou a chave do carro da bolsa e Alfonso logo a tirou de suas mãos, quis irritar-se e xinga-lo, mas não havia tempo para isso. Seguiram no carro de Anahí em silêncio até o hospital, assim que chegaram, buscaram informações na recepção, subiram juntos, Alfonso ficou na recepção e Anahí entrou hospital a dentro para ir ao encontro de Victória.