Fanfic:  Reencontros (Vondy,Ponny,Chaverroni). | Tema: Rebelde

Na manhã seguinte.

Maite estava em sua sala quando Anahí entrou.

Anahí: Bom dia! - disse chamando atenção de Maite que até então lia algo em seu computador.

Maite: Olá Annie. Bom dia! - fechou o notebook a sua frente - Aconteceu alguma coisa?

Anahí: Sabia que Dulce pediu a exclusão do nome dela em nossa sociedade? - viu Maite arregalar os olhos, não era possível que Dulce tivesse feito isso - Bom, pelo visto não.

Maite: Ela não pode ter feito isso. - suspirou incrédula - Como soube?

Anahí: Papai me ligou agora á pouco, está furioso.

Maite: Imagino. Não é para menos. - suspirou - E agora, como serão as coisas?

Anahí: Preciso falar com ela. Dulce não pode ser tão radical assim.

Maite: De acordo. Ninguém melhor que você para resolver essa situação. - disse a Anahí que ignorou a indireta.

Anahí: Ela vem hoje? - Maite negou - Não está vindo mais?

Maite: Até ontem estava vindo normalmente. Por isso não esperava tal atitude. Não comentou nada comigo.

Anahí: Deve estar em casa, vou lá.

Anahí saiu do shopping em direção ao condomínio onde residiam, devido ao trânsito do meio dia demorou á chegar, mas chegou. Estacionou o carro em frente a casa da irmã e desceu travando o carro á distância a medida em que se aproximava da porta de entrada da casa. Foi recebida pela empregada de Dulce e Christopher, Branca.

Anahí: Oi Branca, Dulce está? - a mulher assentiu e a informou que Dulce estava no quarto. Anahí agradeceu e subiu ás escadas, respirou fundo ao parar em frente a porta do quarto do casal e entrou. - Dulce...

Dulce: Está fazendo o que aqui?

Anahí: Não vim discutir.

Dulce: Não há mais o que discutir. Não temos mais nada que falar, gostem você e papai ou não.

Anahí: Não acredito que aquela discussão tenha sido motivo para uma atitude tão extrema.

Dulce: Acha mesmo? Pois eu não! Eu cansei Annie. Cansei de você me tratar como uma inútil dentro do nosso negócio quando sempre fiz de tudo por aquela loja.

Anahí: Nunca fiz isso, Dulce. - a olhou com espanto -  Por que está falando essas coisas?

Dulce: Como já disse: Eu cansei! Eu não sou a inútil que você passou á acreditar fielmente que sou, se hoje temos tudo o que temos quanto ás lojas, tem muito trabalho meu também, Anahí. E me magoa que de um tempo pra cá esteja de tal forma, não sei quando esqueceu-se de tudo, mas foi assim que tudo começou, com o meu trabalho e o de Maite também.

Anahí: Nunca fiz pouco caso de vocês ou tampouco retirei o valor de cada uma perante o nosso negócio.

Dulce: Annie, por favor. - revirou os olhos - Só está aqui hoje porque papai te ligou, caso contrário, estaríamos na mesma.

Anahí: Não é verdade. Não gosto de quando estamos mal. - suspirou - Tudo bem, talvez eu tivesse demorado um pouco mais a te procurar, mas vamos ficar bem, ok?

Dulce: Não é só assim... - foi interrompida por Anahí.

Anahí: E como é? Vai deixar de trabalhar e ficar dependendo do seu marido? Vai virar uma dona de casa, é isso o que quer?

Dulce: Eu não dependo de ninguém, Anahí.

Anahí: Nossa sociedade acabou?

Dulce: Para mim sim! - disse com um nó na garganta.

Anahí: Tudo isso porque você não suporta ouvir a verdade? Não acho que seja para tanto. Não lhe disse nada do que não merecia ouvir. - Anahí estava com raiva outra vez - E pelo visto, de nada adiantou. Continua a mesma mimada de sempre.

Dulce: Tem certeza que essa sou eu?

Anahí: Sim, essa é você.

Dulce: Ok. - afastou-se de Anahí - Já destilou o veneno? Agora pode ir.

Anahí: Ok Dulce Maria. Como quiser.

Anahí saiu batendo a porta. Dulce sentou na cama, sentia-se mal pela nova discussão com a irmã, mas precisava começar a enfrentar Anahí. Estava no seu limite com a irmã quando o assunto era trabalho.

Maite: E então, como foi? - Maite entrou no quarto e encontrou Dulce parada sentada na cama olhando para o nada - Eu vim assim que ela saiu da loja falando que viria aqui. Discutiram? - Dulce apenas assentiu - Meu Deus! Onde vão parar?

Dulce: Não sei, Mai. Não tenho mais paciência pra lidar com a minha irmã. Que saco! - bufou e á pouco já estava aos prantos.

Maite: Não fica assim, Dul. - Maite a puxou para um abraço - Tudo vai se resolver. Não toma decisões precipitadas. - apartou o abraço e fez Dulce encara-lá - Não podemos continuar sem você, somos 03 e sempre seremos assim, tenho certeza que Anahí uma hora ou outra irá por a mão na consciência e ver que está misturando as coisas. - garantiu.

Mais tarde.

Alfonso: Christopher, pelo amor de Deus coloca na sua cabeça que eu não sou responsável pelo que se passa na cabeça de Anahí, de Maite ou de Dulce, muito menos no trabalho delas. - Alfonso e Christopher conversavam por telefone - Eu estive o dia todo enfiado dentro daquela empresa. E para de ficar se metendo em algo que não lhe cabe, antes que sobre pra você, como já sobrou pra mim quando tentei convence-la a conversar com Dulce de forma amigável. - foi interrompido por Christopher pelo telefone - você mesmo acabou de saber de tudo, não foi? Isso quer dizer o que? Que também não estava ciente de nada até o momento. Então não me culpa por algo que não tenho nada ver. Ok então, como quiser. - desligaram.

Anahí: O que aconteceu agora?

Alfonso: Você já foi na casa do meu irmão discutir com a Dulce novo? Qual problema de vocês? - questionou exaltado.

Anahí: Eu não fui discutir com ninguém. Simplesmente fui conversar com ela á respeito do pedido de exoneração que ela enviou ao papai, simplesmente pela discussão que tivemos da outra vez e papai me ligou furioso.

Alfonso: Porque parece que com você só funciona assim. - explodiu- Se Dulce não quer mais trabalhar com vocês é um problema dela, porque se ela pediu exoneração, quer dizer isso, não é? Então, para de se meter na vida da sua irmã. Você fala, fala que ela tem que responder por si, mas na primeira oportunidade de intervir na vida dela você está lá, então para Annie. Porque se você não deixar a Dulce e a vida dela em paz, ou eu que te deixo. - disse e saiu da sala subindo as escadas depressa e deixando Anahí na sala da casa perplexa pelo ataque de fúria do marido.

Vick: Mamãe... - a menina que ouviu toda a discussão dos pais aproximou-se- Mãezinha não chora por favor. - Victória abraçou Anahí.

Anahí: Você ouviu o que seu pai falou? Parece até que eu quem sou culpada por tentar resolver as coisas. Eu só a procurei pra tentar resolver as coisas e olha só o que eu levo...

Vick: Não fica assim, mamãe. Você fez o melhor que pôde, não tenho dúvidas disso.

Anahí: Obrigada meu amor. - sorriu e acariciou o rosto da filha - Eu te amo, tá?

Vick: Também te amo muito, mamãe! - sorriu.

As duas ficaram em silêncio por alguns segundos, até que algo incomodou Victória.

Vick: Acha que o papai nos deixaria outra vez?

Anahí: Ele está nervoso. Não irá acontecer nada, não vai se preocupar, promete? - a filha assentiu. - Muito bem. Vamos subir.

Anahí apagou a luz da sala e voltou para o lado da filha que a esperava no primeiro degrau da escada, subiram juntas e foram para o quarto de Victória. Anahí acabou se distraindo no quarto da filha, tanto que quando a viu adormecer e foi para seu quarto, encontrou Alfonso dormindo. Suspirou aliviada por isso, a pouparia de mais um atrito com o marido. Deitou-se ao lado de Alfonso e não demorou muito até adormecer.

Christopher estava na sacada do quarto quando Dulce aproximou-se.

Dulce: Não precisava ter feito isso. - abraçou Christopher por trás - Não precisamos de mais uma desunião entre nós.

Ucker: Está tudo bem. - garantiu trazendo-a para sua frente - Agora vamos dormir, sim? - Dulce assentiu e Christopher lhe deu um beijo na testa.

Christopher e Dulce deitaram mas ao contrário de Anahí e Alfonso não pegaram no sono rapidamente