Fanfic: mudando de vida | Tema: Chamel - Rebelde

Narrado por Chay:

O clima dentro do carro foi esquentando, tinha perdido completamente a noção de onde e o que eu estava fazendo, estava apenas seguindo o meu extinto e o desejo de tê-la. Aquela aproximação, de forma que eu sentisse o corpo da Mel colado ao meu fez com que eu esquecesse que não estávamos sozinhos. Ela tinha o poder de fazer com que meus pensamentos ignorassem tudo o que existia, fixando-me apenas naquele momento e em nós dois. Só voltei a realidade quando ela me empurrou fazendo assim com que eu me afastasse dela. A principio fiquei muito irritado, tava muito bom e eu queria continuar, mais toda essa irritação passou quando ela aproximou-se de mim com um leve sorriso nos lábios e me pediu para abraça-la. Obviamente, atendi seu pedido.

Com ela em meus braços, estava me sentindo mais forte, mais completo, como se sua presença me tornasse mais feliz. Desejei que aquele momento nunca terminasse, para tê-la sempre ao meu lado e comigo. Os minutos passaram como se fossem segundos e quando percebi, o motorista havia parado o carro na porta de sua casa. Ela não se moveu e nem disse qualquer palavra, só então pude perceber que ela havia adormecido em meus braços. Sorri ao vê-la tão serena, esboçando um leve sorriso nos lábios vermelhos e fechados. Com cuidado para não assusta-la, selei nossos lábios, esperando-a acordar.

Narrado por Mel:

Estava tão cansada, que acabei dormindo em meio ao abraço do Chay. Acordei quando senti seus lábios colados ao meu.

Chay: Chegamos linda. – falou me olhando.

Mel: Nossa peguei no sono mesmo. – disse rindo com preguiça.

Chay: Eu percebi.

Ficamos nos olhando por alguns segundos.

Mel: É... eu tenho que... você quer entrar? – perguntei um pouco constrangida.

Chay: Já ta tarde, acho melhor não.

Mel: Você quem sabe então, vou indo.

Fui saindo do carro quando percebo que ele sai junto.

Mel: Vai entrar? – perguntei olhando-o.

Chay: Vou te acompanhar até a porta só.

Mel: Então vem. – Sorri e estiquei a mão e ele a pegou, entrelaçando-o nossos dedos.

Fomos andando em silêncio até porta. Me virei para ele e fiquei procurando as palavras certas para fazer a pergunta de maneira correta.

Mel: Como vai ser amanhã no colégio? – ele me olhou com a expressão séria.

Chay: Não entendi.

Mel: To falando da gente. Vamos agir como diante dos outros?