Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
CAPÍTULO III
Na manhã seguinte, assim que se levantou, Annie dirigiu-se ao quarto vizinho. Mas, antes de abrir a porta, hesitou por um momento com a mão sobre o trinco. Depois, decidiu recuar. Se Alfonso voltara ou não para casa na noite anterior não era da sua conta.
Após se arrumar, ela foi até o quarto de Sam. A cama do garoto estava toda revirada, suas roupas espalhadas no chão, mas Annie não se irritou. Já se acostumara com os modos descuidados do irmão.
Chegando ao andar inferior, ela pensava em como desfrutar seu primeiro dia na Itália, quando de repente a governanta apareceu, cumprimentando-a com efusividade.
— Dormiu bem, signora?
— Sim, obrigada.
— Venha tomar café. Siga-me, por favor.
Maria conduziu-a em direção ao belo gramado em frente à varanda, onde fora colocada uma mesa redonda, coberta com uma finíssima toalha de linho e ornada com um raro jogo de porcelana. Porém, mais do que aquele bonito cenário, o que a surpreendeu foi encontrar Poncho ali, lendo o jornal.
Annie aproximou-se em silêncio, mas, pressentindo sua chegada, ele abaixou o diário.
— Bom dia, Anahí!
— Bom dia. Então, conseguiu dormir ontem à noite?
— Depois de um tempo, sim.
Ao vê-lo retomar a leitura, com um gesto automático, ela sorriu.
"É... casamento deve ser isso mesmo", pensou.
Anahí sentou-se à sua frente, preocupada apenas em tomar um bom desjejum, para compensar a falta de jantar da noite anterior.
Pouco depois, guardando o jornal, Alfonso serviu-se de café, enquanto perguntava:
— Qual é seu programa para hoje?
— Nada em especial. Estou com vontade de caminhar pela villa para conhecê-la melhor. Você faz alguma objeção?
— Claro que não. Fique à vontade. Se quiser percorrer a propriedade a cavalo, peça ao encarregado das baias que lhe apronte um animal.
O tom frio que ele usava feriu a sensibilidade de Anahí, que criara outras expectativas após a conversa da noite anterior, no quarto dele.
— Obrigada — ela respondeu, de modo impessoal.
— Prefiro que você não vá a Roma sozinha. Está bem?
— Por quê?
— Por nada. Apenas estou lhe pedindo.
Aquela resposta vaga deixou-a revoltada. Erguendo a voz ela replicou:
— Não costumo obedecer por obedecer, Alfonso. Ou você me explica as coisas direito, ou então não conte com a minha colaboração.
Ele ergueu as sobrancelhas, num gesto de surpresa.
— Desculpe-me, Anahí. Só quis dizer que gostaria que você não saísse sem alguém de minha confiança junto.
— Por que isso?
— Devido àqueles problemas de que lhe falei ontem. A decisão de ficar na Itália foi sua. Não vou retomar a discussão. Mas você terá que seguir algumas regras.
— Combinado! — ela respondeu, sem perceber que o encarava fixamente.
— Por que está me olhando desse jeito?
— Bem... você é completamente diferente de qualquer outro homem que conheci.
— Diferente como?
— Eu só conheci americanos, claro. Para mim você não parece nada com um italiano.
— Tem certeza? Em que você me acha diferente deles?
— Você é muito controlado. Não se emociona com facilidade e sua expressão não demonstra o que você pensa ou sente.
— Hum... se não pareço americano nem italiano... isso faz o que de mim?
— Um homem incomum — declarou ela, sem hesitar. Depois completou: — Não há outra pessoa no mundo como você.
— O mesmo digo eu a seu respeito, Anahí. Não há outra mulher igual a você.
O olhar intenso que acompanhou essas palavras mostrou algo mais que delicadeza. Ele parecia sinceramente convencido do que dizia.
Terminando o café, Poncho pousou a xícara sobre a mesa e informou:
— Tenho uma audiência no tribunal em Roma daqui a pouco. Voltarei à noite.
— Tudo bem.
— Se precisar de alguma coisa, peça a Ucker. E, se quiser cavalgar, leve Chris junto.
— Chris?
— Sim. Você vai conhecê-lo logo mais.
Alfonso levantou-se, com ar hesitante. Então Annie compreendeu que ele se preocupava com ela.
— Vá tranqüilo, Alfonso. Vou ficar bem.
Como que hipnotizada, ela o viu afastar-se, sem sequer pestanejar. Havia um quê de mistério e magia naquele homem alto, de pele morena, que irradiava força por todos os poros. Inegavelmente era uma figura atraente, que despertaria a atenção de qualquer mulher. Mesmo assim, Annie lutava consigo mesma para não admitir que ele a excitava...
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— Oi, Annie! Era a voz de seu irmão, que se aproximava com dois garotos, acompanhados por uma senhora de meia-idade. — Annie, esses são meus dois novos amigos, Gino e Tony. Os meninos sorriram timidamente, enquanto a mulher tomava a palavra: — São meus filhos. Meu nome é Diane Juliano e eu moro vizinha aos Rodriguez. Meus ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18
aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos
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eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43
Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35
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