Fanfics Brasil - 12 Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 12

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— Oi, Annie!


Era a voz de seu irmão, que se aproximava com dois garotos, acompanhados por uma senhora de meia-idade.


— Annie, esses são meus dois novos amigos, Gino e Tony.


Os meninos sorriram timidamente, enquanto a mulher tomava a palavra:


— São meus filhos. Meu nome é Diane Juliano e eu moro vizinha aos Rodriguez. Meus garotos disseram que você se casou com Alfonso. Fiquei um bocado surpresa.


— Foi o que todo mundo achou.


— Como vocês se conheceram?


— Ah, foi lá nos Estados Unidos... — respondeu Annie de maneira evasiva.


Diane entendeu o recado e mudou de assunto:


— Espero que desculpe minhas crianças, mas agora com Sam aqui elas ficaram muito agitadas.


— Isso não é problema. Fico contente por ele ter com quem brincar.


— Eu vim até aqui justamente para convidar Sam a passar o dia lá em casa.


Inicialmente Annie hesitou, porém, ao ver o olhar suplicante do irmão, cedeu:


— Não vejo nada errado. Só espero que ele se comporte.


Sam pulou no seu pescoço, abraçando-a:


— Obrigado, mana!


— Bem, creio que vamos nos encontrar com bastante freqüência de agora em diante — disse Diane, despedindo-se.


Pouco depois, Anahí dirigiu-se apressada para dentro de casa e quase esbarrou em Christopher.


— Para onde você vai correndo deste jeito? — ele perguntou.


— Oi, Christopher. Estou querendo conhecer a villa. Até o momento não vi praticamente nada.


— Quer que eu lhe sirva de guia?


— Seria ótimo.


— Bom, vamos começar pelas salas. Elas são a principal atração da casa.


De fato, havia uma sala de música, com um imponente piano de cauda; uma enorme biblioteca; uma sala de jogos; um salão de baile e por fim a sala de estar com portas de vidro que atingiam o teto e davam para um belo pátio interno.


Era tudo muito bonito, sofisticado, mas faltava vida, calor humano naquela bela mansão.


— Você mora aqui, Christopher? — Annie perguntou de repente.


— Não. De vez em quando venho à Itália, mas passo a maior parte do ano em Nova York.


— O que você faz lá`!


— Isso é uma maneira sutil de saber se tenho algum emprego? — ele retrucou, bem-humorado.


— Bem, se não quiser responder, não vou ficar ofendida...


Ucker riu, sacudindo a cabeça.


— Para falar a verdade, não preciso trabalhar. Graças a Deus posso viver da minha herança... Depois de saber disso você deve ter perdido todo o respeito por mim, não?


— De forma alguma. Por que você escolheu os Estados Unidos para viver?


— Nova York é mais excitante. Roma não tem graça em comparação com ela.


— Essa é a única razão para você morar lá?


— Céus! Como você é curiosa!


— Concordo plenamente — ela replicou, sorrindo.


— Para ser sincero, o problema é que acho difícil competir com o talento do meu irmão. Já cansei de tentar.


— Alfonso exige muito de você?


— Ele não. Aliás, Poncho é a única pessoa que me aceita como sou. Os outros é que são a questão. A sociedade romana vive nos comparando e comprovando o quanto ele executa, enquanto eu não realizo nada. Em Nova York ninguém conhece o nome Rodriguez. Portanto, não me cobram nada.


Depois de uma pausa, Uckercompletou:


— Você vai me desculpar, Anahí, mas preciso sair agora. Tenho um encontro a que não posso faltar. Vejo você amanhã.


Minutos após a saída dele, uma voz grave e profunda cortou o silêncio da sala.


— Senhora!


Annie a teve um sobressalto ao se deparar com o mesmo homem que estivera com Alfonso na noite anterior, no jardim. Num gesto impulsivo, ela levou a mão ao peito, como para se proteger.


— Quem é você? — perguntou, com voz abafada.


— CHRISTIAN — respondeu o estranho, impassível. — O sr. Alfonso me pediu que ficasse à disposição da senhora.


— Ah, sim!


— Quer que eu a acompanhe a algum lugar? Ou precisa de mim para algo?


— Não, obrigada — ela recusou timidamente.


Com uma leve inclinação de cabeça, Chris desapareceu no corredor, deixando Anahí intrigada sobre o papel dele naquela casa.


Assim, quando a governanta surgiu na sala instantes depois, ela resolveu questioná-la:


— Maria, quem é aquele homem que acabou de sair daqui? Você o conhece?


— Claro que sim. É Chris!


— O nome dele eu sei. Quero saber o que ele faz por aqui.


— Bem, às vezes ele trabalha como guarda-costas. Em outras ocasiões faz serviços para o meu marido, mas não diz a ninguém do que se trata. Realmente, Christian é um sujeito esquisito. Nunca procura a companhia dos outros empregados da casa. Para falar a verdade, não sei quase nada sobre ele.


Frustrada por não descobrir nenhuma novidade importante sobre aquele homem, Annie despediu-se da governanta, seguindo então para o quarto. Com um súbito desejo de pintar, apanhou seu caderno e os pincéis, colocou-os numa sacola e dirigiu-se para o parque que circundava a casa. Pegou então uma trilha estreita que acabou por levá-la até a ruína de uma antiga villa.


A construção, que aparentava centenas de anos, tinha pedaços de mármore e de gesso jogados pelo chão coberto de hera.


Sensibilizada diante daquele cenário melancólico e belo ao mesmo tempo, Annie retirou uma grande folha em branco e, com traços rápidos, foi capturando a atmosfera do lugar.


O sol se punha no horizonte e ela ainda continuava a retocar o desenho, alheia a tudo ao redor. Só à noitinha foi que guardou o material, retomando o caminho de casa.


Ao se aproximar da villa, espantou-se por vê-la completamente iluminada, inclusive os pátios internos. Sentiu um aperto no coração. Talvez estivesse enganada, mas tudo indicava que o pessoal da casa a procurava. Fora uma negligência não ter avisado para onde ia, mesmo não prevendo que demoraria tanto.


Respirando fundo para criar coragem, Anahí a encaminhou-se para o hall de entrada.


Vários homens que se encontravam lá olharam-na com expressões de desaprovação, enquanto Alfonso, que instruía um deles, voltava-se rápido para encará-la.


Primeiro, ele fez uma expressão de alívio, mas logo cerrou os dentes com força, demonstrando irritação. Sob um silêncio pesado que caiu no ambiente, Poncho aproximou-se dela e tomou-a pelo braço, conduzindo-a em direção à biblioteca. Assim que fechou a porta, perguntou com voz alterada:


— Que diabos você andou fazendo? Onde esteve o dia inteiro?


— Saí pelo bosque para desenhar. Não percebi que ficava tão tarde...


— Por que não avisou para onde ia? Acabei de chamar alguns homens para sair à sua procura!


— Desculpe-me... Foi sem querer...


Poncho passou os dedos pelos cabelos, nervoso, e quando voltou a falar parecia um pouco mais calmo.


— Você não imagina como ficamos preocupados. Pensamos logo que tinha acontecido alguma coisa ruim.


— Não sei, Alfonso, mas tenho a impressão de que você exagera com a minha proteção. Não estive tão longe assim. Basta dizer que não saí da propriedade.


— Mas estava sozinha!


Ele começou a andar de um lado para o outro da sala, como se procurasse descarregar a tensão.


— Quanto mais eu penso, Anahí, mais tenho certeza de que você só pode continuar aqui se seguir minhas instruções. Aonde quer que você vá, chame Chris para acompanhá-la. Sei que é algo inconveniente estar com um guarda-costas, mas eu não lhe pediria isso se não fosse absolutamente necessário.


Antes que ela pudesse contra-argumentar, Poncho continuou:


— E ainda há outra coisa. Precisamos cuidar de Sam. Talvez fosse bom ele freqüentar a mesma escola de Gino e Tony. Pelo menos até o juiz dar a custódia definitiva. Depois, vocês estarão livres para voltar aos Estados Unidos.


— Você acha que Sam corre algum perigo? — Annie perguntou, apreensiva.


— Você deve ser a mais visada, mas não podemos facilitar com ele. Se Sam ficar numa escola segura, as pessoas que querem me atingir terão mais dificuldades.


— Ele viria para casa nos finais de semana? E quanto tempo essa situação de perigo ainda vai durar?


— Talvez demore alguns meses. Duas das minhas testemunhas mais importantes desapareceram há dias.


— Você acredita que elas tenham sido mortas?


— Tudo é possível.


Lembrando-se das histórias que lera envolvendo a Máfia. Annie estremeceu de pavor. O crime organizado na Itália era uma realidade capaz de meter medo em qualquer um.


— O que aconteceu, Anahí? Você está com uma expressão de angústia — comentou Alfonso, os olhos fixos em seu rosto.


— O problema é que eu gosto muito de você e não quero que nada de mal lhe aconteça. Por que você se meteu nesse tipo de trabalho?


— Alguém precisa fazer isso.


— Mas por que justamente você`?


— E por que não? Se ninguém assumisse essa causa, os criminosos jamais seriam julgados.


— Concordo... Mas continuo preocupada com você. — De repente ela relaxou a fisionomia e sorriu. — Puxa, estou falando como uma autêntica esposa, não é mesmo?


Poncho fez que sim com um gesto de cabeça. Ficaram em silêncio por alguns instantes, envolvidos por uma atmosfera diferente, descontraída, até que uma batida na porta quebrou o encanto daquele momento. Era Christian, anunciando a chegada do secretário do tribunal.


— Preciso concluir um trabalho ainda hoje, Anahí — disse Poncho, após a saída do guarda-costas.


— Tudo bem. Será que vejo você no jantar?


— Não, não vai dar. Mas amanhã cedo a gente se encontra, com certeza.


Lançando-lhe um olhar penetrante, ele se despediu:


— Boa noite, Anahí. Durma bem.


— Boa noite.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40

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