Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
CAPÍTULO IV Devagar, sem desviar a vista do rosto enfurecido de Alfonso, Anahí ergueu-se sobre os cotovelos. Enquanto lutava para se colocar de pé, notou que o semblante dele se transformava e um leve sorriso aparecia em seus lábios. — Você... você está rindo de mim? — Ora, você também faria o mesmo se visse como está ridícula. Machucou-se? Foi um bonito tombo! Enquanto escovava as calças com as mãos, ela respondeu secamente: — Só a minha dignidade. Desta vez Poncho deu uma gargalhada sonora. Foi algo tão descontraído e contagiante que de repente Annie não se conteve e também caiu na risada. Depois, muito gentil, ele a ajudou a limpar as folhas e os galhinhos secos que se prenderam por entre os seus cabelos. — Então, como você explica estar pendurada numa árvore a essa hora da noite? — Se eu disser, tenho certeza de que você não vai gostar. — É provável. Mas fale assim mesmo. Ammoe respirou fundo antes de começar: — Vi você e seu guarda-costas conversando ontem à noite. E hoje, ao notar que Christian rondava o jardim, fiquei curiosa para saber o que ele ia fazer. Foi então que resolvi segui-lo. — Você se lembra de que umas das primeiras recomendações que lhe fiz foi não tentar descobrir o que havia por trás de certos fatos aparentemente estranhos? Pois você está agindo de maneira exatamente inversa! — Eu sei. Minha curiosidade às vezes é mais forte do que o bom senso... — Qualquer dia sua bisbilhotice vai levá-la a uma tragédia e não a um simples tombo. Lembre-se disso antes de se aventurar novamente onde não foi chamada. — Tudo bem, vou tentar. Mas, já que estou aqui, tive tanto trabalho e me expus ao ridículo, você não quer me contar o que está acontecendo? Alfonso ficou tão surpreso com a insistência dela que demorou um pouco a retrucar. — Anahí, você é incorrigível! Ela riu, confiante de que venceria a batalha. — É uma parte do meu charme. — Aí é onde você se engana! Em seguida, Alfonso tomou-lhe a mão e a conduziu para o chalé. Enzo continuava lá, com a mesma expressão ausente de sempre. O outro homem que o acompanhava levantou-se nervosamente, como se esperasse problemas. Então Annie explicou a ele quem era Annie, assegurando-lhe que podia ficar tranqüilo. Não tardou que ela compreendesse a situação: aquele homem era uma testemunha que seu marido escondia por motivo de segurança. Sentando-se em uma cadeira no fundo da sala, Anahí ficou quieta, observando o interrogatório. Jaime — esse era o nome do desconhecido — tinha histórias incríveis para contar sobre extorsões e tráfico de drogas. Personagens importantes da Máfia surgiam em seus relatos, sempre envolvidos em crimes que desafiavam a imaginação e mais pareciam enredos de filmes policiais. Durante três horas, ele contou o que sabia sobre a organização criminosa, vez por outra fazendo menção a um sujeito de nome Alessandro Forli, que parecia ser alguém importante naquele processo. Enquanto isso, a cada dez, quinze minutos, Chris saía do chalé, para dar uma volta pelos arredores e confirmar se tudo continuava sob controle. Finalmente o sr. Jaime concluiu seu depoimento, despedindo-se em seguida. Poncho foi até onde estava Anahí e a chamou para saírem, recomendando a Christian que cuidasse da testemunha com a maior atenção. Caminhando por entre as árvores, de braços dados com o marido, Annie não ousou quebrar o silêncio que reinava sobre os dois. De vez em quando ele a ajudava a transpor uma raiz ou uma pedra no terreno acidentado, mas mantinha um ar compenetrado, como se ainda refletisse sobre as histórias de Jaime. Apesar disso, um clima de encantamento os envolvia. Afinal de contas, era a primeira vez que passavam tanto tempo juntinhos e sob a penumbra que encobria o bosque. Quando chegaram ao fim do arvoredo e entraram no jardim. Poncho parou por um instante e perguntou: — Em que você está pensando, Anahí? — Bem, tenho a sensação de que esta noite é um sonho, não há nada real. Como se não fôssemos casados e não existisse ninguém escondido no chalé... Sem nada dizer, ele acariciou-lhe o rosto, cheio de ternura, antes de deslizar as mãos ao longo de seu corpo até pousá-las na cintura delicada. Então, de modo inesperado e surpreendente, puxou-a contra si, fazendo com que suas bocas se unissem num beijo ardente, de busca, como se ele quisesse descobrir de uma única vez todos os encantos, toda a sensualidade que aqueles lábios rubros insinuavam. Permaneceram abraçados por algum tempo, desejosos um do outro, mas contidos como dois estranhos. Por fim, Poncho soltou-a, enquanto dizia: — Esse beijo também não foi real. Você sonhou. Boa noite, Anahí. Trêmula da cabeça aos pés, ela procurou apoio em um dos bancos do jardim. A partir daquele instante, era impossível negar que o toque, a proximidade, as carícias de Poncho tinham o poder de deixá-la fora de si. No entanto, seria um erro não cortar aquelas intimidades pela raiz. Apaixonar-se por um homem que decidira não constituir família só lhe traria dor e sofrimento. Por isso, mais do que nunca, ela precisava não confundir aquele beijo com uma declaração de amor. E, sobretudo, não permitir que a cena se repetisse. Do contrário, iria se arrepender pelo resto dos seus dias.
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Na manhã seguinte, ANNIE acordou com alguém sacudindo-a pelos ombros. Ela esfregou os olhos, sonolenta, e então deparou-se com Alfonso ao lado da cama. — Vamos, levante-se, preguiçosa! — O que você veio fazer aqui? — Chamá-la. Já é um bocado tarde. Annie deu de ombros, virou-se de lado e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18
aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos
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eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43
Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:37
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:36
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35
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