Fanfics Brasil - 16 Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 16

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Na manhã seguinte, ANNIE acordou com alguém sacudindo-a pelos ombros. Ela esfregou os olhos, sonolenta, e então deparou-se com Alfonso ao lado da cama.


— Vamos, levante-se, preguiçosa!


— O que você veio fazer aqui?


— Chamá-la. Já é um bocado tarde.


Annie deu de ombros, virou-se de lado e abraçou o travesseiro.


— Vá embora. Não me levanto antes das nove.


— Hum, não acredito que uma mulher tão charmosa tenha preguiça.


— Não sou charmosa antes das nove. Ainda faltam quinze minutos. Pode ir embora.


Em vez de sair, Poncho sentou-se na cama, parecendo disposto a não deixá-la dormir. Como fosse impossível ignorar a presença dele ali, ela resolveu encará-lo.


Ao ver seu rosto corado, os cabelos revoltos caindo em mechas negras sobre a testa, mais uma vez Alfonso perguntou-se que encanto especial aquela mulher possuía, para em tão pouco tempo ter o poder de mexer com suas emoções.


Com delicadeza, ele afastou-lhe o cabelo da testa, enquanto dizia:


— Hoje é domingo. Anahí. Você não gostaria de passear comigo em Roma e ver os pontos mais interessantes da cidade?  


— Claro que sim. Será que Sam quer ir conosco?


— Ele não me pareceu nada entusiasmado com a idéia. Prefere passar o dia com Gino e Tony. Você demora para se arrumar?


Annie levantou-se de sopetão, encaminhando-se para o guarda-roupa.


— Em quinze minutos estarei pronta.


Dito isso, entrou correndo no banheiro, como uma criança excitada diante da perspectiva de uma brincadeira.


Poncho sorriu, divertido, e deixou o quarto.


 


Pouco depois, Annie terminava de se arrumar. Vestira roupa esportiva em tons claros e escovara os cabelos de maneira simples, deixando-os soltos sobre os ombros. Então pegou a sacola que continha seu bloco de desenhos e saiu para encontrar Poncho no andar térreo.


— Quando você me conhecer melhor, vai ver que sou absolutamente pontual — disse ela, rindo.


— Espero que não me decepcione no futuro — ele retrucou, enquanto a conduzia para a porta de saída.


A manhã estava clara, o sol radiante e o céu sem nenhuma nuvem. Quando os dois chegaram à garagem da mansão, Alfonso fez questão de lhe abrir a porta da Ferrari e, depois, de colocar seu cinto de segurança.


Acomodando-se ao volante, ele deu a partida, tomando uma estrada moderna porém deserta. Como não cruzassem com nenhum outro carro, Annie perguntou:


— Que fim levaram as pessoas?


— Aos domingos, todo mundo costuma ir ao Vaticano para ouvir o papa. Alguns preferem vê-lo pela televisão.


À medida que chegavam a Roma, começaram a pegar ruas estreitas, onde o tráfego era intenso, embora não houvesse engarrafamento.


Em pouco tempo alcançaram o majestoso e imponente Coliseu. Anahí já o conhecia de fotografias e de filmes, mas a visão daquele monumento ainda conseguiu surpreendê-la e quase lhe tirar o fôlego.


Ao perceber seu deslumbramento, Poncho comentou:


— Essa obra foi construída em alguns anos, com trabalho manual. Hoje em dia, com a nossa burocracia, levariam décadas para erguer algo semelhante. Do outro lado fica o Fórum. Mas não se pode ir de carro até lá.


— Tudo aqui é maravilhoso, Alfonso. Principalmente a história da sua terra.


— Não se esqueça de que também é a sua história.


— De certa forma, sim.


Momentos mais tarde, alcançaram a famosa Via Veneto, ladeada por belos e antigos hotéis. Mesinhas nas calçadas cobertas por sombrinhas coloridas davam um ar festivo à rua.


Poncho descobriu um espaço na calçada e estacionou o carro.


— Para onde vamos agora? — Annie quis saber.


— Ao apartamento de minha avó. Ela chegou de Florença ontem à noite e está ansiosa para conhecer você.


— Só acho que não estou vestida de maneira adequada — retrucou ela, hesitante.


— Não se preocupe com isso. Não há motivo para ficar nervosa. Minha avó é uma boa pessoa. Além do mais, você está linda.


— Acontece que ela é minha madrinha. E, mesmo sem me conhecer, mandou você para me salvar dos credores. Eu não gostaria de decepcioná-la.


— Só um tolo não adoraria você à primeira vista, Anahí. Confie em mim. Vai dar tudo certo.


Ainda apreensiva, ela o acompanhou até o apartamento de Alma. Muito alta e elegante, de cabelos brancos, a velha senhora os recebeu de modo gentil e hospitaleiro. Após beijar o neto no rosto, ela virou-se para Annie e tomou-lhe as mãos.


— Então você é a filha de minha querida Elena! Você é a cópia fiel de sua mãe!


Estranhando o tom de voz da madrinha, Annie voltou a ficar nervosa. E só depois de criar coragem foi que ousou perguntar:


— Há alguma coisa errada com isso?


— Não, minha filha. Está tudo bem. Hoje é um dia muito especial para mim. Venha comigo até o terraço e fale-me sobre você.


Conduzindo-a através da sala, a mulher levou-a até a varanda, que tinha uma bonita vista na capital italiana. Os sons da cidade em nada perturbavam a paz daquele lugar; ao contrário, completavam o clima.


Annie sentou-se ao lado da sra. HERRERA, enquanto Alfonso se mantinha um pouco afastado, próximo da porta que dava para a sala.


— Eu soube que você tem um irmão mais novo, Anahí. Como ele está recebendo as mudanças em sua vida? — a mulher perguntou, depois que a criada lhes trouxe limonada gelada.


— Bem, Sam vem reagindo melhor do que eu esperava. Não estranhou nada e até já fez novos amigos.


— Isso é ótimo!


— Como foi que a senhora se tornou minha madrinha? Mamãe nunca me falou sobre sua vida na Itália, por isso não sei nada a respeito.


— Elena freqüentou a mesma escola de minha filha. E passou várias férias conosco. Ela conhecia este apartamento.


— Ela foi alguma vez à villa de Alfonso?


— Não. Eu não gostava de lá. É um lugar muito solitário. Prefiro a agitação da cidade... Mas, como eu dizia, Elena era como uma filha para mim.


— A senhora conhece algum outro parente meu que viva por aqui? Eu gostaria tanto de encontrar alguém da família!


Outra vez a sra. Alma assumiu a expressão retraída de quem não queria tocar naquele tema.


— Acho que Elena não tem mais ninguém na Itália.


— Que pena... Não sei por que mamãe nunca me falou sobre seus pais. Eu faria qualquer coisa para encontrar um tio, um primo... Enfim, alguém que tivesse algum laço com ela.


Ansiosa para mudar de assunto, a sra. Herrera comentou:


— Poncho me disse que você é pintora. Sua mãe também pintava e tinha talento. Guardei muitos de seus desenhos. Se algum dia quiser vê-los, eu os mostrarei com o maior prazer.


— Sim, eu gostaria.


— Elena pode não ter lhe falado sobre mim, mas sempre me escrevia, contando algo a seu respeito. Assim, é como se eu tivesse visto você crescer, pois acompanhei sua infância e adolescência.


— Para lhe ser franca, sra. Herrera, eu não sabia dessa correspondência de minha mãe... Agora estou curiosa para descobrir como foi que a senhora soube das dificuldades em que eu me encontrava. Só o advogado e eu sabíamos o que se passava.


— Espero que você não se ofenda com o que vou contar... Depois da morte de sua mãe, encarreguei Poncho de uma ou duas vezes por ano fazer uma investigação sobre você, para me certificar de que tudo corria bem. Quando seu pai morreu, foi fácil verificar o que acontecia. Lamento dizer, mas o estado em que o sr. Portilla a deixou não me surpreendeu. Fiquei penalizada e pedi a Franco para interceder. No entanto, o casamento foi idéia dele, que me pegou totalmente de surpresa. Eu não esperava essa solução.


— Isso só ocorreu para resolver o problema de meu irmão — explicou Anahí, voltando-se para o marido, que continuava no umbral da porta.


— Entendo... Não há nada de pessoal no casamento de vocês.


— Exatamente — Annie confirmou, tendo os olhos fixos nos de Franco.


A sra. Herrera não gostou de presenciar aquela troca de olhares. Fizera seu dever ao enviar o neto para ajudar sua afilhada, mas não imaginara que os dois acabassem casados.


Se a verdade sobre a família Portilla viesse à tona, com certeza a carreira de Alfonso estaria arruinada. Realmente era uma pena que ele não pudesse ter um casamento normal com uma mulher tão linda como Anahí...



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            — O que vocês pretendem fazer hoje? — indagou a sra. Herrera, tentando esquecer os maus presságios. — Vamos passear pela cidade — Annie informou, sorridente. — Aliás, você vai nos desculpar, mas precisamos ir embora — completou Poncho, beijando-lhe a testa. &md ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40

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