Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
— O que vocês pretendem fazer hoje? — indagou a sra. Herrera, tentando esquecer os maus presságios.
— Vamos passear pela cidade — Annie informou, sorridente.
— Aliás, você vai nos desculpar, mas precisamos ir embora — completou Poncho, beijando-lhe a testa.
— Até logo, meus queridos. Aproveitem bem o dia!
Quando saíam do prédio, ele tomou Anahí pela mão, comentando:
— Viu? Não foi tão mal assim, concorda?
— É, você tem razão.
Na entrada do Fórum, uma sensação agradável tomou conta dela. Era emocionante estar num lugar onde séculos antes tantas figuras históricas tinham passado.
Aquele cenário maravilhoso fez com que ela pegasse o bloco de desenho e se postasse próxima a uma das paredes, ansiosa para registrar o quadro.
Enquanto isso, Alfonso recostava-se a um dos antigos pilares, observando-a em silêncio, alheio ao grupo de adolescentes que passava pelo lugar, com rádios ligados e fazendo balbúrdia.
Sem perder a concentração, Annie contemplou a figura máscula de seu marido, experimentando uma alegria que há meses não sentia. Então, num impulso incontrolável, começou a desenhá-lo contra o fundo das ruínas. Qualquer pessoa com sensibilidade artística teria feito o mesmo. Aquele rosto vigoroso, de traços marcantes, constituía uma verdadeira dádiva para um pintor.
À medida que passava suas feições para o papel, mais e mais Annie se sentia atraída por ele. No instante em que lhe desenhava a boca, foi impossível não lembrar-se do sabor daqueles lábios, do beijo que haviam trocado na noite anterior.
Durante longos minutos ela permaneceu imersa em doces lembranças, até que Poncho, de repente, levantou-se, fitando-lhe os olhos.
Enquanto Annie guardava o bloco de desenho, ele se aproximou, exibindo no rosto uma expressão mista de felicidade e nostalgia.
— Sabe, Anahí, talvez tenha sido um erro sair com você hoje.
— Por que você diz isso?
— É simples: corro o risco de me acostumar mal. Quer queira, quer não, gosto de estar com você.
Tentando não demonstrar que aquelas palavras também traduziam seus sentimentos. Annie perguntou:
— Ficarmos juntos seria um mau costume?
— Em parte, sim. Afinal de contas, sua formação é americana e nossos mundos são completamente diferentes.
— Posso me adaptar.
— Isso exigiria um esforço que eu jamais lhe pediria. O mais prático é você tentar encontrar alguém com quem tenha afinidades. Além disso, eu nunca me perdoaria se acontecesse alguma coisa a você por minha causa.
Antes que ela pudesse responder, ele completou:
— Estou morrendo de fome. Vamos comer!
Desapontada com a mudança de assunto, ANAHÍ juntou seus apetrechos e colocou-os na sacola. Minutos mais tarde estavam os dois no carro, rumo ao Panteon, o mais conservado de todos os antigos monumentos romanos.
A praça em frente, apinhada de gente, tinha atrações extras: grupos que cantavam, artistas que se apresentavam apenas em troca de um pouco de atenção, vendedores de souvenirs e uma infinidade de turistas.
Poncho conduziu-a a um café com mesas na calcada, onde a vista para o Panteon era perfeita. Cada vez mais satisfeito por notar a esposa tão deslumbrada, ele confessou:
— Você não sabe como me sinto orgulhoso das belezas de Roma quando vejo o quanto elas a encantam e comovem!
Quando o garçom se aproximou com a lista de vinhos, Alfonso deu uma espiada ao redor, observando um a um todos os freqüentadores do local. Apesar de seu ar descontraído, ele estava alerta a tudo que ocorria nas proximidades.
Ficaram conversando amenidades por cerca de meia hora, ao mesmo tempo em que saboreavam um delicioso prato à base de frutos do mar. O clima entre os dois estava perfeito, até que de um minuto para o outro Poncho mudou de expressão, tornando-se sério e pouco à vontade.
Intrigada, Poncho relanceou a vista pelas imediações, tentando avistar algo que justificasse a súbita mudança de comportamento do seu marido. Nada lhe chamou a atenção, exceto um velho alto, sentado a uma mesa próxima, que a encarava fixamente. Assim que se viu observado, o homem pareceu sobressaltar-se. Tanto que empalideceu visivelmente.
Estranhando aquela reação, Annie voltou-se para o marido e perguntou baixinho:
— Você conhece esse sujeito?
Poncho fez que sim com um gesto de cabeça. Depois acrescentou:
— É Alessandro Forli.
— Alessandro Forli! — exclamou ela, perplexa. — Então esse é o homem que sua testemunha citava o tempo todo no chalé?
— Você tem boa memória. É ele mesmo.
— Qual a relação entre sua testemunha e esse velhinho?
— Os dois são inimigos.
— O quê? Você deve estar brincando! Por acaso quer me convencer que esse ancião simpático é um criminoso?
— Mais que isso, Anahí. Ele é o chefe de uma organização de criminosos.
— Ele não tem cara de bandido!
— E o que você esperava?
— Não sei... alguém com olhos duros, aspecto ameaçador...
— Desconfio que você se deixou contagiar pelos filmes de gangsters... De qualquer forma, Alessandro Forli é um tipo de criminoso que está em extinção. Ele tem um certo código de honra. Basta dizer que nunca falta com sua palavra.
— Do jeito que você fala, dá a impressão até de que o admira! — comentou Annie, sorrindo.
— Pois é justamente um dos homens dele que estou tentando pôr atrás das grades.
— Genco?
— Exato! A propósito, preciso deixar a cidade hoje à noite e devo ficar fora uma semana.
— Para onde você vai?
— Isso eu não posso dizer. Para todos os efeitos, estarei viajando a negócios.
Durante o restante do almoço, os dois ficaram em silêncio, imersos em suas próprias preocupações.
Depois de pagar a conta, Poncho conduziu-a para a saída, passando pela mesa de Alessandro Forli. Mais uma vez Annie sentiu-se observada com uma intensidade totalmente nova e inexplicável. Por que aquele homem parecia tão interessado nela?
— Forli me olhou demais, Alfonso. Qual seria a razão para isso?
— Você é um tipo diferente e muito bonita. Ele a admirava.
— Obrigada pelo elogio, mas tenho certeza de que não foi esse o motivo.
Poncho ajudou-a a entrar no carro, e depois se sentou atrás do volante. Só quando deu a partida foi que respondeu:
— Você está certa. Anahí. Não foi só sua beleza que chamou a atenção de Alessandro...
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CAPÍTULO V Uma semana mais tarde,ANNIE tentava alegrar um pouco a atmosfera da villa — que se encontrava melancólica com a ausência de Poncho —, colhendo flores do jardim e arranjando-as nos vasos. No momento em que Sam apareceu vestido em seu novo uniforme, ela sentiu um aperto no coração. O garoto ia partir, mas ela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18
aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos
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eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43
Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:37
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:36
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35
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