Fanfics Brasil - CAPÍTULO VI Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO VI

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CAPÍTULO VI


 


À primeira hora da manhã seguinte, Annie bateu à porta da biblioteca.


— Entre! — disse Poncho no mesmo instante.


Ele estava sentado à escrivaninha, escrevendo num papel timbrado. Assim que a viu entrar, largou a caneta e sorriu-lhe ternamente.


— O que traz você aqui tão cedo?


— Há uma porção de coisas que preciso discutir com você.


— Do que se trata?


— Bem, antes de mais nada, quero lhe pedir desculpas por ontem à noite. Acho que avancei demais. Talvez tenha sido por causa do cansaço, do sono... Não sei. Eu estava fora de mim.


Poncho pareceu desapontado.


— Foi só isso? Tem certeza?


— Por enquanto é o único motivo que consegui arranjar — ela retrucou, sorrindo com malícia.


— O que mais que você queria dizer?


— Gostaria de saber se existe algum quarto vago aqui na villa que eu pudesse usar como estúdio. Preciso me exercitar com os desenhos.


— Lá em cima há um sótão. É enorme, cheio de janelas e recebe sol de manhã e de tarde. Posso mostrá-lo outra hora... Quer outra coisa, Annie?


—Por que você acha que tem algo mais?


— Aprendi a ler seus pensamentos.


— Então preciso me cuidar.


— Não faça isso... Adoro a expressão do seu rosto!


Anahí corou, porém manteve o olhar fixo no dele.


— Você tem razão. Quero lhe pedir outra coisa. Gostaria de ter um pouco mais de liberdade.


— Não estou entendendo, Annie.


— Não gosto de levar Chris a todo lugar que vou. Às vezes é muito embaraçoso. Imagino que ele também não deva gostar, e nem sempre isso é necessário.


— Disso eu discordo!


— Você se preocupa demais. É muito exagerado. O problema de segurança deve ser meu, não seu. Já entendi seus motivos e não farei loucuras. Mas é terrível ter Chris atrás de mim cada vez que passeio a cavalo ou saio de carro um pouco mais longe. É sufocante!


Poncho levantou-se e foi até a porta aberta que dava para o pátio interno, onde uma bela fonte lançava jatos para o ar. Sabendo melhor que ninguém como era angustiante precisar de guarda-costas, ele acabou cedendo.


— Tudo bem, Annie, direi a Chris para deixá-la livre nas cavalgadas e nos passeios de carro. Mas, por favor, nunca vá sozinha a Roma. Você promete aceitar isso?


— Prometo tentar. Obrigada. — Depois de um instante de hesitação, ela perguntou: — Não quer me acompanhar no passeio a cavalo agora?  


— Irei com todo prazer se você puder adiar para mais tarde. Que tal?


— Combinado. Quando estiver pronto, me chame.


Ao sair da biblioteca, Annie parou por um instante no corredor, fechando os olhos. Até quando reprimiria a vontade de confessar a Alfonso como se sentia em relação a ele? Desejava-o mais que tudo na vida e, se fosse verdade que ela era como um livro aberto, precisava controlar-se para não se trair...


— Olá, irmãzinha! — disse uma voz máscula ao seu lado.


— Ucker, que susto! De onde você vem?


— Fique tranqüila, que não foi de nenhuma boate. Como vão as coisas por aqui? Está acontecendo algo interessante?


— Nada especial. Alfonso acabou de me dizer que existe um sótão na casa que poderia me servir de estúdio. Não quer me levar lá?


— Claro. Adoro ajudá-la! Quando Poncho e eu éramos crianças, gostávamos muito de brincar lá.


Subiram vários lances de escada até chegarem a uma pequena porta que dava acesso a um estreito corredor onde, ao final, havia outros degraus de pedras.


O sótão, apesar de sua luminosidade, estava uma verdadeira bagunça. A poeira cobria as tábuas do assoalho, formando uma grossa camada, e teias de aranha pendiam de velhas peças de mobília e de antigos baús.


— Não entendo por que eu gostava tanto deste quarto quando era pequeno — comentou Tadeu, com expressão de desagrado.


— Qualquer criança gostaria. Há muita coisa aqui capaz de divertir. Vou pedir ajuda a Maria para arrumar esse local. Ficará irreconhecível!


— O que acha de mim como "modelo? Eu gostaria que você me retratasse.


— Se estiver disposto a pagar meu preço...


— Você teria coragem de cobrar do seu querido cunhado? Não acredito!  


— Pois eu não posso me dar ao luxo de trabalhar de graça enquanto dever ao seu irmão. Preciso pagar minha dívida.


— Está bem. Quanto? Faça um desconto, pelo menos.


— Cinco mil dólares. Com desconto, claro.


Ucker assobiou baixinho.


— Você valoriza um bocado o seu trabalho!


— Se eu não valorizá-lo, quem faria isso por mim?


— Infelizmente, vou optar por uma foto. Vamos sair daqui, Annie, antes que eu comece a espirrar por causa dessa poeira. O que você vai fazer hoje à tarde?


— Por enquanto, planejei passear a cavalo.


— Quer jantar comigo depois?


Anahí hesitou. Se Poncho não fosse sair, ela gostaria de ficar com ele para jantarem juntos, o que era tão raro.


— Annie, se você está em dúvida por causa de Poncho, desista. Ele tem compromisso profissional em Roma.


Desapontada, Annie demorou a responder.


— Bem... Acho que vou jantar com você. Ucker...


— Puxa, que entusiasmo contagiante!


— Desculpe-me. Não quis ofendê-lo.


— Eu sei. De vez em quando um pouco de rejeição faz bem. Caso contrário, ninguém suporta meu convencimento. Ainda lamento não ter sido o escolhido para cuidar dos seus negócios nos Estados Unidos.


Instantes depois, Christopher despediu-se, deixando-a em uma das salas do térreo. Anahí contemplava o jardim, com ar distraído, quando Poncho apareceu.


— Annie, recebi um telefonema agora e preciso ir a Roma. Eu estava ansioso para passar a tarde com você, mas infelizmente não vai ser possível.


— Compreendo, Alfonso. Fica para outra ocasião.


— Tomara que seja logo!


Fez-se um silêncio cúmplice entre eles, enquanto se fitavam nos olhos. De repente, porém,Chris entrou na sala, chamando Poncho.


Os dois homens conversaram rapidamente em italiano, mas Anahí nada entendeu do que diziam, pois estava completamente absorvida em contemplar o marido.


A camisa dele, aberta ao peito, deixava à mostra os pêlos do tórax moreno. As mangas arregaçadas emprestavam-lhe um ar esportivo. Que assentava com perfeição ao seu porte alto.


— Então, gostou do sótão? — ele perguntou, depois que o guarda-costas saiu.


— Achei ótimo. Vai dar um estúdio perfeito.


Logo depois do almoço, Annie subiu para o quarto, a fim de se vestir para sua cavalgada solitária.


Quando desceu para o estábulo, colocou os arreios numa bela égua negra, esperando que o dia continuasse com o céu azul e brilhante.


Após um longo passeio pelo campo, ela parou sob uma árvore para desenhar. Durante algum tempo fez esboços do cenário, mas de repente descobriu que sem perceber passara a retratar o rosto de Poncho. Então, concentrando-se no bloco de rascunho, desenhou-o sob diversos ângulos, absorvida de tal forma que perdeu a noção do tempo.


Bem mais tarde, surpreendeu-se ao notar nuvens carregadas no céu escuro e ouvir o ribombar de trovões. Era pouco menos de seis horas, mas parecia que já era noite.


Aos primeiros pingos de chuva, Annie resolveu montar novamente, para não ser pega no meio de uma tempestade. No entanto, logo a chuva caiu com força, tornando difícil enxergar o caminho de volta. Procurando manter-se calma, ela confiou em que a égua soubesse o caminho do estábulo.


Para seu desencanto, porém, o animal, assustado com os trovões, corria às cegas, obrigando-a a agarrar-se às rédeas e ameaçando derrubá-la a qualquer momento.


Sendo boa amazona, Anahí compreendeu que não poderia controlar um cavalo dominado pelo medo. Fatalmente seria jogada longe ou talvez até arrastada. Então decidiu saltar da sela e deixar a égua seguir sozinha.


Desvencilhando-se das rédeas e dos estribos, jogou o corpo para o lado, numa manobra ousada, e teve a sorte de aterrissar sobre pequenas moitas, o que atenuou a queda.


Quando se levantou, sentindo o ombro machucado, olhou para os lados em busca de um abrigo, mas não havia nada à vista.


Indecisa sobre o rumo a tomar, começou a caminhar na direção que a égua seguira, guiada apenas pela claridade dos relâmpagos ocasionais. O vento frio sobre suas roupas ensopadas gelava-lhe até os ossos.


Depois de aproximadamente meia hora, a luz de um raio clareou o céu e lhe possibilitou avistar o chalé onde Poncho escondera sua testemunha.


Cheia de esperança, Annie correu para lá, e só parou ao chegar à porta, que por sorte não estava trancada. Sem refletir, entrou na sala, tateando a parede em busca do interruptor de luz. Irritada, percebeu que faltava energia!


Embora tivesse notado também que a lareira estava com lenha arranjada, pronta para o fogo, lamentou não saber onde encontrar fósforos.


Mesmo assim, não desanimou. Apesar da escuridão total, percorreu quase todo o chalé, tropeçando em móveis, mas sem perder a esperança de encontrar algo com que acender o fogo.


Àquela altura da noite, era bem possível que as pessoas da villa estivessem à sua procura pelos arredores. Na realidade, ela não se sentia perdida, pois, dali do chalé, saberia pegar o caminho de volta. No entanto, faltava-lhe coragem para enfrentar a tempestade.


Quando, por fim, Annie alcançou um dos quartos de dormir, suspirou aliviada, pensando em despir-se e depois se enrolar com um cobertor.


Decepcionada, não tardou a perceber que a cama estava descoberta, sem sequer um lençol para recobri-la. Então, voltou para a sala, confortando-se com a idéia de esperar que a roupa secasse no corpo.


Encolhendo-se num canto do sofá, começou a cochilar, vencida pelo cansaço, quando de repente um ruído chamou-lhe a atenção. O som vinha de fora e não se relacionava com a tempestade. Será que era alguém procurando por ela? Ou estariam à procura da testemunha?


Com cuidado, Annie levantou-se e foi até a lareira. Apanhando o atiçador de ferro, voltou para junto da porta, decidida a se defender.


De repente, esta se abriu com um estrondo, ao mesmo tempo em que uma voz forte gritava:


— Annie, você está aí?


Automaticamente ela soltou o atiçador no chão, enquanto respondia:


— Meu Deus! É você, Poncho?


— Eu sabia que havia alguém aqui, mas não imaginei que fosse você. O que aconteceu? Você está bem?


— Claro que não! Estou encharcada, machuquei o ombro e quase tive um enfarte com o susto que você me deu.


Poncho aproximou-se e tocou-lhe os braços.


— Puxa, você está congelando, Annie!


— Como foi que você cismou de vir me procurar aqui embaixo desta chuva?


— Quando vi a égua voltar sozinha para o estábulo, temi que você tivesse caído ou se perdido. Faz mais de duas horas que procuro você.


— É reconfortante saber que se preocupou comigo... Sinto o corpo inteiro dolorido. Como lhe disse, machuquei o ombro ao cair do cavalo.


— Tire essas roupas molhadas,Annie — ele sugeriu, enquanto despia sua capa impermeável.


Anahí tentou desabotoar a blusa, mas não conseguiu. Seus dedos entorpecidos pelo frio não lhe obedeciam. Ao perceber sua dificuldade, Poncho aproximou-se, procurando ajudá-la.


O silêncio cúmplice do chalé, as mãos fortes tocando-lhe a pele, tudo isso causou arrepios em Annie, só que, desta vez, nada tinha a ver com o frio.


Quando se viu apenas de calcinha e sutiã, ela não se sentiu tímida, nem envergonhada. E não era por causa do escuro, mas tão-somente porque aquele homem a deixava à vontade.


Trazendo uma toalha, sabe-se lá de onde, Poncho enxugou-lhe as costas, depois envolveu-a com gentileza, massageando de leve seus braços para que a circulação voltasse ao normal.


— Onde você achou essa toalha? Procurei tanto...


— Você não conhece a casa como eu.


Em seguida ele despiu a camisa e lhe disse para vesti-la.


— Tire a calcinha também, para enxugar melhor as pernas.


Annie seguiu à risca suas instruções, vestindo a camisa que quase lhe chegava aos joelhos. Aquela peça de roupa tinha um cheiro gostoso, não de água de colônia, mas de masculinidade...


Poncho foi até a cozinha e voltou de lá trazendo uma dose de uísque. Entregando-lhe o copo, recomendou que ela bebesse logo, para se aquecer um pouco.


À medida que saboreava a bebida, sentindo-se mimada como uma adolescente, ela teve vontade de chorar... de pura felicidade.


Alfonso tinha pegado fósforos na cozinha e já acendia a lareira que enchia o ar com um aroma de pinho. Aos poucos, a claridade se impôs dentro do chalé, possibilitando que Annie visse a figura do marido, ocupado em atiçar o fogo.


O ambiente se aquecia rapidamente, tornando-se acolhedor. O barulho da chuva misturava-se com o crepitar das chamas, criando uma atmosfera de sonho. No entanto, Anahí só tinha olhos para Alfonso.


Admirava-lhe o torso despido, que parecia a escultura de um atleta: ombros largos, braços longos e fortes, mas sem músculos exagerados.


A cada minuto que se passava, mais e mais ela sentia o coração se acelerar diante daquela figura tão máscula. Até que, de um momento para o outro, começou a ver a sala rodar. Podia ser efeito da fraqueza, pois não comera quase nada durante o almoço e, para completar, o temporal consumira suas energias. Os objetos pareciam flutuar diante de seus olhos. De nada adiantou dizer a si mesma que não desmaiaria. Apesar do esforço para se manter de pé, seus joelhos cederam, fazendo-a cair ao chão.


De imediato, Poncho correu em sua direção. Ajoelhando-se ao seu lado, segurou-lhe a cabeça.


— O que aconteceu, Annie? Você está bem?


— Estou com tanto frio...


— Vou levá-la para o sofá e apanhar um cobertor.


— Não, não vá. Apenas me segure.


Poncho fitou-a por um longo momento, como se soubesse exatamente até onde aquela proximidade os levaria. Devagar, aconchegou-a nos braços, apertando seu corpo trêmulo contra o dele.


— Vou aquecê-la... Daqui a pouco você estará bem — ele sussurrou em seu ouvido.


Annie aninhou-se nos braços fortes, sem perceber como o perturbava com aquela proximidade. No momento, ela sentia apenas o calor e a segurança que Poncho lhe transmitia. Aos poucos, seus arrepios cederam. E pela primeira vez em muitas horas, conseguia relaxar e acalmar-se.


— Está melhor?


— Sim, obrigada.


Poncho examinou-lhe os cabelos úmidos, o rosto que voltava a ganhar cor, os seios que se insinuavam através da camisa entreaberta. Com um sorriso terno nos lábios, ele fez menção de fechar-lhe os botões da roupa. Sem querer, seus dedos roçaram os seios de Annie, que reagiu, deixando escapar um gemido de prazer.


Entreolharam-se durante um longo tempo, em silêncio, pois não havia necessidade de palavras para expressar o que sentiam. Depois Poncho aproximou o rosto do dela, até que seus hálitos se confundissem. No instante seguinte, as duas bocas se uniram num beijo apaixonado. Abraçados, esqueceram o mundo que os rodeava, como se a única realidade fosse o calor de seus corpos, o sabor de seus lábios.


As mãos fortes de Alfonso percorriam as curvas suaves do corpo feminino, deixando-o em brasa. Os dedos morenos desabotoaram a camisa que ela usava, fazendo-a deslizar para o chão. O pescoço delicado, os seios rijos daquela mulher encantadora apareceram diante de seus olhos.


A excitação os dominava. Os dois estavam conscientes de que se desejavam. À medida que se intensificavam as carícias, as últimas barreiras de inibição caíam por terra. A boca máscula mordiscava a pele acetinada de Annie, provocando-a, levando-a à loucura.


Com delicadeza,Poncho deitou-a no assoalho de madeira e cobriu seu corpo com o dele. Arfante de desejo, tomou-lhe a boca apaixonadamente, enquanto ela lhe acariciava as costas nuas, apertando-o cada vez mais contra si. O clima de sensualidade e excitação aumentava segundo a segundo. Anahí experimentava as mais delirantes sensações e pela primeira vez na vida se convencia de que o amor, a relação entre dois seres que se amam, tinha algo de divino.


Tudo se encaminhava para a união total de seus corpos, quando de repente Poncho pareceu mudar de idéia. Ele começara a despir a calça, mas voltou atrás e rolou para o lado, fitando Anahí nos olhos.


— Annie, não posso perder a cabeça. Preciso me controlar enquanto é tempo. Não devo me envolver tanto com você. Mesmo que a deseje demais...


— Eu também quero você. Também te desejo loucamente. É a primeira vez que me sinto assim com um homem.


Ele beijou-lhe a testa, num gesto contido.


— Quando lhe propus casamento, não pretendia me aproveitar da situação. Só não sabia que iria me apaixonar.


— Você está apaixonado por mim?


— Tive muitas mulheres na vida, mas nunca senti por nenhuma o que sinto por você.


— Por que então você não quer fazer amor comigo?


— Com qualquer outra mulher seria diferente. Com você, não. Precisaríamos acertar muitas outras coisas antes...


— Não entendo, Alfonso, sinceramente!


— Minha querida, eu não queria que nada disso tivesse acontecido entre nós. Você veio para cá apenas por um curto período e não iria interferir na minha vida. Saiu tudo diferente.


— É... eu também estou apaixonada por você.


— Acredito em seus sentimentos, mas você não pode esquecer que nossos mundos são completamente diferentes.


— Tenho sangue italiano!


— Mas você é americana. E nunca vai deixar de ver meu país com olhos de turista. No cotidiano você não seria feliz aqui. Além disso, como se adaptaria à minha profissão?


Annie não soube o que responder. Na verdade, odiava o trabalho dele.


Seu silêncio encorajou Poncho a prosseguir:


— Percebe que não é fácil? Teríamos muito que conversar.


— O que você propõe?


— Vamos dar tempo ao tempo e ver se podemos construir alguma coisa permanente entre nós. É importante definir isso antes de nos entregarmos a uma paixão física. Porque depois de fazer amor com você, Annie, acho que não a deixarei ir embora.


— E o que houve hoje à noite, Alfonso? Devo fingir que nada aconteceu?


— Por enquanto, sim.


Annie sentou-se no chão e ficou em silêncio contemplando as chamas da lareira. Depois virou-se para Alfonso e declarou:


— Muito bem. Podemos fazer de conta que nada ocorreu hoje, mas duvido que algum de nós se esqueça do que vivemos aqui.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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