Fanfics Brasil - CAPÍTULO IX Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO IX

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Na manhã seguinte, Annie sentiu o corpo dolorido após a noite maldormida. Tomou um banho frio, tentando recuperar-se, depois resolveu visitar Alessandro Forli, a fim de se despedir.


Ainda era cedo quando cruzou os portões da mansão do velho. A governanta avisou-lhe que o patrão não se encontrava, mas que chegaria dentro de uma hora.


Durante algum tempo Annie o aguardou na sala de espera. Logo, porém, decidiu ir até a biblioteca, ao menos para folhear algum livro. Ao entrar no salão, seus olhos foram atraídos para um quadro pendurado sobre a lareira.


Espantada, notou de imediato que a pintura retratava sua mãe. Deus, como era possível que um homem como Alessandro Forli possuísse aquele quadro?


Pouco a pouco, pequenos fatos a que ela não dera atenção anteriormente começaram a se insinuar em sua mente. Incidentes menores, pedaços de conversa uniam-se, encaixavam-se, dando explicação para muita coisa: a maneira como Forli a encarara no café em seu primeiro encontro, sua referência a dois netos, a expressão de tristeza ao saber da morte da mãe dela... Agora tudo aquilo fazia sentido. Aquele homem era o seu avô!


Então, esse devia ser o motivo da súbita mudança de Alfonso. A menos que tivesse descoberto a verdade, que outra razão faria ele desistir de uma carreira tão bem-sucedida? Dali em diante, sua integridade poderia ser questionada se alguém alegasse que era genro de um homem envolvido com mafiosos...


Num impulso, Annie desistiu de esperar Forli. Saiu apressada da villa, mas, em vez de voltar para casa, dirigiu-se ao apartamento de sua madrinha.


Alma abriu-lhe a porta e não conteve uma exclamação admirada:


— Que surpresa agradável, minha querida!


Annie sorriu nervosamente, enquanto entrava na sala.


— Preciso falar com a senhora. Podemos conversar?


— Claro que sim. Que tal irmos para o terraço?


Mal se acomodou a uma mesa da varanda, Annie entrou logo no assunto:


— Gostaria que a senhora me falasse sobre minha mãe.


— Já lhe disse tudo que sabia, Annie.


— Exceto que o nome dela não era Puente, e sim Forli.


A velha estreitou os olhos, embaraçada.


— Como foi que você descobriu isso?


— Vi o retrato de minha mãe na biblioteca de Alessandro Forli. O resto foi fácil concluir. Por que você não me contou a verdade desde o princípio?


— Bem... Imaginei que seria melhor você não saber de nada. A prova disso é que sua mãe sempre lhe disse que não possuía parentes na Itália. Elena não queria contato com o pai, pois odiava seu tipo de vida.


— Quem mais conhece meu parentesco com Forli?


— Acho que ninguém. Se eu suspeitasse que Alfonso se casaria com você, certamente o teria prevenido. Mas o destino nos pregou uma peça.


— Quando vim aqui pela primeira vez, senti que você me tratou com reserva...


— Apesar disso, eu gosto de você, Annie, porque sei como meu neto a adora. Mas você ser parente de Forli compromete todas as ações de Poncho.


— Eu sei.


— Já resolveu o que fazer?


— Viajarei com Sam para os Estados Unidos. Poncho espera que eu volte quando acabar esse julgamento, mas penso ficar por lá.


— É isso mesmo o que você quer, minha filha?


— Não, de forma alguma. Mas é o que devo fazer. Alfonso mencionou a possibilidade de sair da promotoria, algo com que não concordo. Seria terrível para ele. Além disso, não quero prejudicar o futuro de Sam. Isso aconteceria se na escola, por exemplo, descobrissem que ele é neto de Forli.


— Oh, Annie, eu gostaria de ajudá-la de alguma maneira...


— Você já fez o que podia por mim, Alma. De qualquer forma, obrigada pela boa vontade.


— Cuide-se bem, minha filha, e não me esqueça.


Quando entrou no carro, instantes depois, Annie ficou imóvel, tentando recuperar-se do choque que vivera nas últimas horas. Só então percebeu que o pior ainda não acontecera. Realmente, agora teria que deixar o marido!


 



CAPÍTULO IX


 


Anahí dirigia pela auto-estrada, concentrada em pensamentos, e não percebeu que estava sendo seguida. Ao se aproximar da villa, o carro de trás ultrapassou-a e freou violentamente à sua frente, forçando-a a parar. Mas o inesperado da manobra não lhe permitiu evitar o choque, e seu Fiat ficou com o capô amassado.


Furiosa, ela ia abrir a porta para reclamar contra aquele motorista irresponsável, porém, antes que pudesse sair, viu dois homens descerem do carro e virem ao seu encontro.


Um deles abriu a porta do lado do passageiro, enquanto que o outro tentava abafar-lhe o rosto com um pano. Debatendo-se, desesperada, Anahí conseguiu morder com violência a mão do homem que segurava o pano. Ele a soltou por um momento, praguejando numa língua desconhecida, mas logo voltou a agarrá-la pelos cabelos, puxando sua cabeça para trás.


Ainda assim, ela pôde girar rapidamente no assento e então chutar com a sandália pontuda o rosto do homem, atingindo-o no nariz. Um filete de sangue desceu pela face dele, dando-lhe um aspecto ainda mais sinistro.


Apesar de sua resistência, os dois atacantes lograram lhe amarrar o pano em volta do rosto. Pouco a pouco ela se sentiu desfalecer. Quis gritar, mas nem um som saiu de sua garganta.


Cada vez mais fraca, a última coisa que viu foram os olhos enraivecidos que a encaravam. Depois, perdeu a consciência.


 


 


Christopher seguia através da pista que conduzia à villa, assobiando baixinho uma melodia da moda. Ao longe, percebeu que acontecera um acidente e então diminuiu a velocidade do carro.


O veículo acidentado, que continuava quase no meio da estrada, parecia demais com um dos automóveis de seu irmão. Com cuidado, Ucker estacionou ao lado dele. Como não houvesse ninguém por perto, procurou no porta-luvas do carro alguma identificação e lá encontrou o nome de Alfonso.


Uma ruga de preocupação apareceu em sua testa quando ele percebeu manchas de sangue e um pano jogado no assento.


Agarrando o pedaço de tecido, atirou-o fora, pois o cheiro forte que dele se desprendia quase o sufocou. Em seguida, correu para o seu carro e usou o telefone portátil.


— Maria? Aqui é Christopher. Sabe se saiu alguém daí usando o Fiat vermelho de Franco?


— Não, não sei. A sra. Rodriguez costuma usar esse carro, mas acho que ela não saiu hoje.


— Bem, quero ter certeza disso. Procure por ela. Eu espero.


A governanta subiu apressada as escadarias para checar os quartos do andar de cima. Apreensiva, não encontrou sinal de Annie. Então, pegou o fone ao lado da cama e falou com Ucker:


— Ela não está aqui, senhor. Aconteceu alguma coisa?


 


— Ainda não sei. Avise Alfonso para que se encontre comigo na estrada que dá para a villa. Há algo aqui que ele precisa ver. E diga que ele venha voando.


Ucker retornou ao Fiat e ficou à espera, andando de um lado para o outro nervoso.


Em menos de meia hora, a Ferrari de Poncho aparecia e estacionava ao lado do veículo acidentado.


— O que aconteceu, Ucker?


— Encontrei seu carro do jeito que está aí... Acho que era Annie quem estava ao volante.


Poncho empalideceu ao ver as manchas de sangue no assento dianteiro.


Ucker então mostrou-lhe o pano, que tinha um cheiro estranho.


— O que acha disso, Poncho?


— Hum, parece clorofórmio...


— Pelo jeito, Annie foi seqüestrada. Sinto muito.


— E onde diabos andava Chris? Será que tinha saído sozinha?


— O negócio aconteceu muito perto da villa. Não se pode culpar ninguém.


— Não acredito que ela estivesse nesse carro. Vou para casa procurá-la. Talvez ela tenha ido desenhar em algum lugar. Isso já ocorreu outras vezes. E você, chame a polícia imediatamente.


Entrando na Ferrari, Alfonso saiu a toda velocidade rumo à mansão. Lá chegando, correu para o quarto da esposa. Só quando abriu o armário e encontrou seu material de pintura foi que se convenceu de que algo estranho ocorrera.


Perplexo, sem saber o que fazer, viu a governanta entrar no quarto.


— Senhor, acabaram de deixar esse envelope aqui — anunciou Maria, estendendo-lhe a sobrecarta.


O pânico insinuou-se na mente de Alfonso. Era algo terrível, que ameaçava lhe tirar as forças. Algo que ele jamais sentiria se não estivesse em jogo a vida da mulher amada.


 


Com dedos trêmulos, abriu o envelope pardo, de onde saiu a aliança de casamento de Annie, juntamente com uma mensagem.


Maria notou que o rosto dele ficava cada vez mais pálido e sombrio à medida que Franco lia o bilhete.


— Terroristas! — exclamou ele de repente, num tom furioso. — Annie foi seqüestrada por eles. Isso não tem nada a ver com o julgamento de Genco.


Num gesto rápido, guardou a aliança no bolso do paletó, antes de deixar o quarto. Minutos depois estava a caminho do local onde se encontrava o Fiat.


Dezenas de policiais cercavam o veículo. Alfonso viu Christopher entre eles e acenou para que o rapaz se aproximasse. Quando o irmão chegou perto da Ferrari, ele lhe entregou o envelope.


— Ucker, dê isto ao chefe da polícia. Não posso parar. Vou até a casa de Alessandro Forli.


— Você acha que o velho está envolvido nesse seqüestro?


— Não, mas ele pode me ajudar a encontrar Annie.


 


Pouco tempo depois, Poncho chegava a seu destino. Ao vê-lo, Forli comentou ironicamente:


— Você está pegando um mau hábito, Alfonso. O que as pessoas vão dizer, se virem você entrar aqui a toda hora?


— Não tenho tempo a perder. Preciso de sua ajuda.


— O quê? Não acredito! Em que posso servi-lo? Se veio aqui pelas mesmas razões de ontem, quero que saiba que fiz um levantamento e até agora não localizei os responsáveis.


— O assunto agora é outro. Annie foi seqüestrada.


— Não é possível! Ela esteve aqui pela manhã, bem cedinho!


— Pois aconteceu!


— Ela veio aqui hoje, como é que pode?


— A que horas?


— Imagino que por volta das oito horas. Eu estava fora e ela não me esperou. Você faz idéia de quem está por trás disso?


— É um grupo de terroristas, que só devolverá Annie o governo libertar alguns presos políticos.


— Oh, não! O governo jamais vai concordar com isso!


— Foi por essa razão que vim até aqui. Você tem melhores contatos do que a própria polícia e sabe como obter determinadas informações. Se há alguém capaz de localizar Annie, essa pessoa é você.


O velho deu alguns passos pela sala, nervoso, depois perguntou:


— Por que fizeram tal coisa com minha neta?


— Mandei prender alguém do grupo. Deve ser por isso.


— Onde está a nota que eles lhe mandaram?


— Entreguei à polícia.


— Que loucura, Alfonso! Eles farão um barulho enorme, sem conseguir nada! Os terroristas fizeram alguma ameaça?


— A nota dizia que Annie seria julgada por eles e executada, para pagar pelos meus crimes.


Depois de um longo silêncio. Forli ergueu os olhos e encarou Alfonso.


— Preciso que você me garanta sigilo sobre algumas coisas, uma vez que estaremos trabalhando juntos. Você verá e ouvirá informações que podem ser usadas contra mim nos tribunais. Você promete que, assim que esse pesadelo terminar e Annie voltar sã e salva, esquecerá tudo que puder usar contra mim?


— Você tem minha palavra! — respondeu Poncho sem hesitar.


Satisfeito diante daquele compromisso, Forli dirigiu-se ao telefone e deu início a uma série de chamadas, enquanto Alfonso encostava-se à janela e esperava.


 


 


 



 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35

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