Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
Sentindo a luz do sol no rosto, Annie abriu os olhos lentamente. A cabeça lhe doía e sua garganta estava seca. Fez menção de levantar-se, mas uma onda de enjôo obrigou-a a cair de costas outra vez.
Após alguns minutos, tentou de novo, e desta vez conseguiu sentar-se na beirada da cama de lona onde se encontrava.
Devagar, girou a cabeça para os lados, observando o ambiente. Era um quarto pequeníssimo, com duas janelas altas, protegidas por grossas barras de ferro. A única peça de mobília era a cama.
Com grande esforço, ela se ergueu na ponta dos pés para espiar através da janela. Avistou apenas um imenso vinhedo, aparentemente vazio. O que ela fazia no meio daquela plantação?
Aos poucos, lembrou-se do acontecimento. O acidente, o pano com clorofórmio... Não podia se iludir. Estava presa. Seqüestrada! Mas por quem? E por quê?
De repente, escutou o som de um carro que se aproximava, levantando uma nuvem de poeira na estreita trilha de terra batida. Esforçando-se para ver alguém, avistou somente um pequeno caminhão, que parou em frente à janela. Com o coração acelerado, Annie se encolheu num canto do quarto, apreensiva.
Então a porta se abriu e dois homens e uma mulher, carregando revólveres, entraram sem dizer palavra. Um deles era aquele que recebera o pontapé, e, como que em represália, deu-lhe um violento empurrão, jogando-a de volta à cama.
A moça que os acompanhava jogou no chão um pacote de comida. Em seguida, pôs um jornal nas mãos de Anahí e tirou uma foto.
O terceiro membro do grupo aparentava vinte e poucos anos e possuía a pele escura típica do Oriente Médio. Talvez fosse árabe. Ele a examinava com curiosidade, e Annie, não querendo mostrar-se apavorada, sustentou-lhe o olhar com firmeza, o que o fez desviar a vista, embaraçado.
Depois de quinze minutos, os três saíram sem terem trocado uma só palavra. Annie correu para a janela e viu-os partir, ao mesmo tempo em que lia o número da placa do caminhão.
De volta para o meio do quarto, apanhou o saco de papel, que continha um sanduíche e uma lata de soda. Tomou um pouco da bebida, sentando-se na cama para ver o jornal que seus seqüestradores haviam trazido.
A primeira página do diário estampava a notícia do seqüestro, dando detalhes sobre as exigências que o grupo fizera para soltá-la. Annie ficou apavorada. O governo italiano não costumava negociar com terroristas e ela sabia que estes não teriam piedade.
Pouco a pouco, porém, uma calma surpreendente invadiu todos os seus membros, numa estranha lassidão. Embora se sentisse impotente para sair daquela situação, restava uma luz no final do túnel: Alfonso. Ela confiava na coragem e na habilidade de seu marido para tirá-la daquela prisão. Se houvesse um único meio de salvá-la, Poncho o descobriria.
Apesar de otimista, Annie pensou com tristeza no irmão pequeno. Se ela morresse, o que seria de Sam? Iria morar com tia Emily?
Poncho caminhava de um lado para o outro da sala, torcendo as mãos e olhando desesperado para o telefone, ansioso para que ele tocasse, pois talvez viesse alguma notícia de Annie. Pela primeira vez, desde a infância, sentia-se perto das lágrimas.
Naquele instante, Christopher entrou no escritório e estendeu-lhe um envelope de papel pardo.
— Isso acaba de chegar.
Poncho abriu o envelope com mãos nervosas e retirou de dentro uma foto de Annie, sentada numa cama e segurando o jornal do dia. Cerrou os olhos, com um suspiro de alívio. Ela ainda estava viva!
— Pelo jeito, ela não parece machucada, você não acha?
Ucker debruçou-se sobre a foto e concordou, enquanto seu irmão buscava de todas as maneiras enxergar ali algum detalhe que revelasse o local onde ela estava.
Furioso por não chegar a nenhuma conclusão, esmurrou a mesa com violência.
— Se tocarem num único fio de cabelo de Anahí, matarei um por um desses bandidos, nem que leve a vida inteira para isso.
— Não se desespere, Poncho. Algo me diz que ela vai escapar desta. Você está apaixonado de verdade, não?
— Sim, Ucker, é a primeira vez que me acontece isso. Se ela morrer, não sei o que vai ser de mim...
Nesse momento o telefone tocou e Poncho correu para atendê-lo.
— Alô, Alfonso? Sou eu, Forli. Infelizmente meu pessoal até agora não conseguiu nada. A polícia está agindo? Descobriu alguma pista?
— Nada... — respondeu Poncho, com o coração apertado.
Após o telefonema, Christopher mostrou-se preocupado com o abatimento do irmão e procurou consolá-lo.
— Descanse um pouco, por favor. Você está sem dormir há dois dias.
Alfonso assentiu com um gesto de cabeça. Realmente, precisava juntar forças para aquela luta sem trégua. Então, estendeu-se no sofá e adormeceu no ato, vendo o rosto de Annie com os olhos da emoção.
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Na manhã seguinte, ao escutar novamente o ruído do caminhão, Anahí imaginou que, se para provarem que ela estava viva fossem fotografá-la lendo o jornal do dia, haveria um meio de mandar um sinal para Alfonso. Apesar de não ter a mínima idéia de onde se encontrava, lera a placa do veículo. E, se pudesse posicio ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18
aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos
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eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43
Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:36
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35
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