Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
Na manhã seguinte, ao escutar novamente o ruído do caminhão, Anahí imaginou que, se para provarem que ela estava viva fossem fotografá-la lendo o jornal do dia, haveria um meio de mandar um sinal para Alfonso.
Apesar de não ter a mínima idéia de onde se encontrava, lera a placa do veículo. E, se pudesse posicionar os dedos de forma a indicar números, talvez percebessem uma mensagem oculta e se esforçassem para decifrá-la.
Com essa esperança, ficou imóvel sobre a cama, esperando seus carcereiros, que entraram logo em seguida. Eram as mesmas três pessoas da véspera.
O sujeito de nariz machucado entregou-lhe o jornal, e preparou a câmera para uma nova foto.
Rapidamente, Annie posicionou quatro dedos da mão direita, segurando uma parte do jornal, bem expostos; da mão esquerda, expôs apenas dois dedos. Posou, olhando fixamente para a mão direita.
O seqüestrador nada percebeu e em pouco tempo todos se retiraram.
Pela primeira vez nos últimos dois dias, Annie sentiu-se menos desesperada, como se tivesse dado um passo que de alguma forma iria ajudar na sua libertação. Aqueles bandidos teriam uma surpresa com ela!
Cinco dias mais tarde, enquanto mostrava a Forli as fotografias que os raptores de Anahí haviam enviado, Poncho de repente teve uma idéia.
— Onde está a primeira dessas fotos? — perguntou, ansioso.
O velho entregou-a, espantado.
— O que aconteceu? Viu alguma coisa?
— Olhe as mãos dela nesse jornal.
— O que há demais? Está apenas segurando o papel.
— Certo. Ela pega o jornal como todo mundo. Agora, olhe a segunda foto. Na mão direita aparecem quatro dedos e na esquerda somente dois. Um quatro e um dois. E o quatro deve ser o primeiro número porque ela está olhando diretamente para a mão direita.
— Ainda não entendi...
— Veja a terceira foto: Annie segura o jornal na parte de cima, com os quatro dedos de cada mão juntos. Isto quer dizer oito. Ela está tentando nos dizer onde se encontra, Forli.
Poncho enfileirou as fotos pela ordem da chegada e, em seguida, anotou o número, seguindo os dedos de Anahí. Sentia-se vibrar com nova esperança.
— Mesmo que seu raciocínio esteja certo, Alfonso, o que esses números significam? — perguntou Forli.
— Não sei. Pode ser um endereço, um telefone...
Ucker, que ouvira toda a conversa, sugeriu:
— Ou aplaca de um carro.
— Também, claro.
De imediato, Poncho chamou a polícia e lhe forneceu os números. Em seguida sentou-se perto do velho.
— Eles vão lançar aqueles números no computador e logo nos dirão qualquer coisa. Agora, temos que esperar.
Uma hora mais tarde o telefone tocou. Em silêncio, Poncho escutou o que lhe diziam do outro lado.
— É o número de uma placa de carro. Ela conseguiu!
— Não cante vitória ainda, Alfonso.
— Ainda estou temeroso. Mas foi um grande passo. — Depois de uma pequena pausa, ele completou: — A polícia vai ao endereço do proprietário do carro e eu vou junto. Você quer ir também?
— É generosidade de sua parte me convidar, mas prefiro não aparecer envolvido nisso. Vou esperar e aguardar as notícias.
Menos de meia hora depois, Poncho acompanhou a polícia, que seguia em carros civis, como disfarces. Estacionaram em frente ao endereço e após uma longa espera um caminhão aproximou-se. A placa era exatamente o número fornecido por Annie.
Dentro dos veículos da polícia, todos permaneceram parados e silenciosos. Era preciso esperar mais. Finalmente três pessoas saíram da casa e entraram no caminhão. Cuidadosamente, os carros de chapas frias os seguiram de longe.
Após meia hora na auto-estrada, o caminhão enveredou por uma trilha de terra que se embrenhava no meio de um vinhedo. Para não chamar a atenção dos bandidos, apenas um carro continuou na perseguição.
O caminho de terra batida conduziu a uma espécie de galpão, com janelas reforçadas por grades. O lugar estava vazio, exceto pelo veículo dos seqüestradores, que já se afastava.
Poncho aproximou-se, rastejando, e conseguiu espiar por uma das janelas. Não viu nada, o que quase o desesperou. Com esforço, buscou a outra janela e então avistou Annie, sentada, com um jornal na mão.
Em seguida ele deu sinal para a polícia. Com machados, começaram a derrubada da porta.
Annie desesperou-se. Se os criminosos tinham acabado de sair, por que estariam de volta com tanta violência? Iriam matá-la?
Porém, quando a porta foi abaixo, dois policiais entraram na cela. E atrás deles apareceu Poncho.
Lágrimas desceram pelas faces de Annie, ao mesmo tempo em que seu rosto se iluminava:
— Poncho, meu amor! Eu tinha certeza de que você decifraria minha mensagem!
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18
aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos
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eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43
Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40
Posta mais, por favor! *-*
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:39
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:38
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:37
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:36
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pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35
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