Fanfics Brasil - CAPÍTULO X Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO X

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CAPÍTULO X


 


Alfonso segurou a esposa nos braços, sentindo-se o mais feliz dos homens. Encontrá-la sã e salva era a maior felicidade de sua vida.


— Annie, minha adorada, você está bem? Eles não lhe fizeram nenhum mal?


— Estou bem, sim. Eles nem me tocaram.


Alfonso afastou-a um pouco para examinar-lhe o rosto, porém logo puxou-a de volta. Não se continha de alegria por tê-la junto de si.


Anahí encostou a cabeça no peito forte e protetor, mal acreditando naquele sonho feliz.


— Vou levar você para casa, Annie.


— E a polícia? Não preciso prestar depoimento?


— Isso ficará para amanhã. Hoje você é toda minha; não vou dividi-la com ninguém.


Sem ao menos ouvir o que o marido explicava aos policiais, ela se deixou conduzir para o carro.


Enquanto Alfonso dirigia, observou-lhe o perfil másculo, como se o estivesse vendo pela primeira vez.


— Pare com isso, Annie. Não vou conseguir chegar em casa se você não tirar os olhos de mim... Ah, quanto a Sam, não se preocupe. Ele ficou na escola o tempo todo e recomendei que o afastasse da televisão. Assim, não soube de nada.


— Isso é ótimo. Ele ainda é muito criança para se envolver com essas coisas. Aconteceu alguma outra coisa enquanto estive presa?


— Só uma novidade. Chegou a sentença final do juiz sobre a custódia de Sam. Agora, ele é legalmente seu.


Com os olhos rentes de lágrimas, ela respondeu:


— Obrigada, Poncho. Devemos tanto a você que jamais poderemos pagar.


— Annie, eu já não lhe disse para não me falar em pagamento? Tudo que quero é você. Meu desejo é que sejamos uma família.


Aquilo era também o que mais ela ansiava. No entanto, como esquecer seu parentesco com Alessandro Forli? Ser neta daquele homem equivalia a arruinar a carreira de Franco, o que ela não pretendia.


— Por que você ficou triste de repente, Annie? — Poncho perguntou, enquanto estacionava o carro na villa.


— Não foi nada. Depois conversaremos.


 


Naquele momento, vindos de dentro da mansão, a governanta e Christopher aproximaram-se.


O rapaz abraçou a cunhada com força, girando-a no ar. Em seguida, pouco se importando com o irmão, que continuava no carro, carregou-a para casa.


Poncho permaneceu alguns minutos ao volante, pensativo. Finalmente, depois de muitos anos, compreendia o suicídio de seu pai, após o assassinato da esposa. Durante muito tempo, nutrira um rancor surdo contra o velho, considerando seu gesto como uma fraqueza de caráter. Mas, se seu pai amara a mulher como ele amava Anahí, chegava a ser justificável. A vida sem Annie seria um deserto sem fim.


 


Quando ficou a sós no quarto. Annie encheu a banheira com água morna e sentou-se, tentando relaxar.


Após alguns minutos, porém, sua mente recomeçou a trabalhar, lembrando-lhe certos problemas que ela preferia esquecer.


Depois de tudo que haviam passado juntos, como dizer ao marido que decidira partir? Além disso, temia que, se Alfonso a tomasse nos braços, ela perderia as forças para levar adiante os seus planos.


Com a cabeça em turbilhão, Annie saiu do banho, enrolou-se numa toalha, depois secou os longos cabelos até brilharem como seda. Um leve barulho no quarto ao lado chamou sua atenção.


Com tristeza, decidiu que aquele era o momento de comunicar a Alfonso que partiria para os Estados Unidos. Dirigiu-se à porta e, quando já ia abri-la, parou. Não tinha forças. Hesitou, torcendo as mãos, e, finalmente, com um gesto brusco, entrou sem bater.


Poncho estava próximo da janela. Ao vê-la, atravessou o quarto com passadas rápidas e tomou-a nos braços. Annie lutou consigo mesma para não fraquejar. Então disse:


— Precisamos conversar. Poncho.


— Hoje não. Essa conversa pode esperar. O que precisamos é ficar juntos!


Dizendo isso, segurou-lhe o rosto entre as mãos e beijou sua testa, os olhos, as faces, até que afinal pousou os lábios sobre sua boca de modo possessivo e sensual.


Uma onda de paixão percorreu o corpo dela de maneira tão devastadora que não deixava lugar a nenhuma resistência. Como podia negar àquele homem o que ela mais desejava entregar?


Sem pensar mais, Annie passou os braços pelo pescoço dele, puxando-o de encontro a si. As mãos fortes deslizaram por suas costas, afastando a toalha que a envolvia, deixando-a completamente nua.


Então, Poncho ergueu-a nos braços e depositou-a com suavidade sobre a cama. Numa fração de segundo, livrou-se das roupas, sob o olhar cheio de sensualidade e ânsia de sua mulher.


O desejo e a excitação, que por tanto tempo haviam reprimido, explodiram finalmente na união dos dois corpos sedentos.


Fizeram amor várias vezes, até que, exaustos, ficaram quietos na cama, cobertos de suor. Viviam a intensidade e o encanto da mais perfeita compreensão.


 


Com o passar do tempo, porém, o peso da situação frágil em que se encontravam voltou com força à mente de Anahí. Não queria arruinar a carreira do marido, mas tampouco queria perdê-lo.


— O que houve, Annie? Está triste outra vez?


— Por favor, Poncho, agora não.


Um mau presságio atingiu o coração de Poncho, que a abraçou novamente, como se temesse perdê-la.


Após alguns minutos, notou que ela adormecera. Cobriu-a com o lençol e ficou a contemplar o belo rosto por um longo tempo.


 


Nos dois dias que se seguiram, Annie prestou vários depoimentos à polícia. As pessoas que a haviam seqüestrado estavam presas e portanto nada mais havia a temer. Resolvido esse problema, ela decidiu procurar Alessandro Forli.


— Que prazer vê-la de novo, Anahí. Estou feliz que tudo tenha acabado bem.


— Obrigada... vovô.


Forli estremeceu levemente.


— Então você descobriu!


— Sim. Na manhã em que vim aqui e entrei na biblioteca. Tive certeza de que aquele retrato era da minha mãe. Por que nunca me contou? Você sabia quem eu era desde que me viu no Panteon.


— Achei que você não precisava saber...


— Por que algo que tocava minha vida tão de perto não me interessaria?


— Desculpe-me, Annie. Agi assim pensando que seria melhor para todos. Você não ignorava qual era meu tipo de trabalho. Sua mãe rompeu comigo ao descobrir. Fugiu de casa aos dezessete anos e nunca mais voltei a vê-la. Eu não queria que ocorresse o mesmo com você... Quais são seus planos agora?


— Amanhã eu e Sam estaremos partindo para Illinois.


— Alfonso me contou que vocês ficarão lá até o final do julgamento de Genco, não é verdade?


— As coisas mudaram. Não voltaremos à Itália.


Forli observou-a, intrigado.


— E seu marido?


— Ainda não lhe contei minha decisão, mas vou pedir que ele prepare a anulação do casamento. Diante das circunstâncias, creio que não vai haver problema.


— Por que não? Alfonso está apaixonado por você. Por que faz isso, Annie?


— Não sou a mulher certa para ele.


— Só porque é minha neta! É isso que você quer dizer, não?


Annie caminhou um pouco pela biblioteca até parar em frente à janela.


— Poncho não pode ser um promotor especial se a esposa é neta do chefe de uma organização fora da lei. Você tem de concordar com isso, não?


— Eu guardarei segredo. Ninguém saberá.


— Não adiantaria. A verdade sempre aparece algum dia.


— Alfonso concorda em deixar a promotoria e dedicar-se à clientela particular, que é enorme.


— Sim, eu sei que ele faria isso por mim, mas não é o que ele quer. Eu não seria feliz, sabendo que ele não se realizou profissionalmente. 


Após uma pequena pausa, Annie concluiu:


— Ele não sabe que descobri a verdade a seu respeito. Por favor, não lhe conte nada. Quero que ele pense que estou indo embora por outras razões.


Mesmo sem concordar, o velho prometeu guardar segredo. Depois, olhou-a com ternura e falou em voz baixa:


— Você também vai me jogar para fora de sua vida como sua mãe fez?


— Não vou fazer isso. Tirando tia Emily, de quem não gosto, você é toda a família que me resta. Se você aparecer em Illinois, será bem recebido. Assim, Sam não ficará sabendo nada de sua vida.


Annie deu meia-volta e, sem querer prolongar a despedida, disse:  


— Até qualquer dia, vovô.


— Adeus, Annie — respondeu o velho, controlando-se para não abraçá-la. Sabia que ela ainda não estava preparada para isso.


 


Ao chegar em casa, Annie encontrou o marido esperando-a. Durante dois dias conseguira evitá-lo, com a desculpa dos depoimentos na polícia.


Poncho segurou-lhe o braço e levou-a à biblioteca.


— Onde você esteve?


— Precisei sair.


— Você tinha algo para me dizer no dia de sua volta, e eu não quis ouvir. Ainda não quero, mas sei que não dá para adiar mais.


Lutando contra o desejo de se atirar nos braços dele, Annie olhou-o bem dentro dos olhos e disse:


— Quero dar andamento à anulação do casamento.


— O quê? Você enlouqueceu?


— A razão é óbvia, Poncho. Não quero continuar casada com você.


— Até há pouco tempo não parecia assim. Quando você chegou a essa decisão?


— Pensei muito enquanto estive presa.


Ao ver a expressão de dor no rosto do marido, Annie teve ímpetos de voltar atrás. Se sua atitude não fosse apenas para o bem dele...


Poncho aproximou-se e tocou-a de leve.


— Você me ama, Annie. Tenho certeza.


— Meus sentimentos por você não têm nada a ver com isso. E prefiro não discutir mais esse assunto. Amanhã será o julgamento de Genco, não? Desejo boa sorte para você, de todo coração.


Ficaram em silêncio por um longo tempo, até que ela se afastou em direção ao seu quarto. Na porta, voltou-se e disse com suavidade:


— Adeus, Poncho.


Ele não respondeu. No íntimo, estava convencido de que algo estranho ocorrera para justificar a súbita mudança de planos da esposa. E não fora o seqüestro que a levara a desistir do casamento!


Por enquanto, ia deixá-la pois precisava dedicar-se ao julgamento. Mas, se ela pensava que continuariam separados, enganava-se redondamente. Depois de ter descoberto o amor, ele não estava disposto a voltar à solidão.


 


 



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Quatro meses mais tarde, em sua antiga casa de Illinois, Annie sentia-se solitária como nunca estivera antes. Se não fosse pela companhia do irmão pequeno, que cada vez mais requeria sua atenção, ela teria feito uma loucura. Pensara que com o tempo a lembrança dos momentos vividos ao lado do marido fosse desaparecer. Puro engano! A ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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