Fanfics Brasil - 8 Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 8

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Duas semanas mais tarde, Annie desembarcava no aeroporto de Roma, acompanhada pelo irmão.


Tomaram o primeiro táxi que apareceu e, depois de dar ao motorista o endereço, ela perguntou ao garoto:


— Como está se sentindo, Sam?


— Só um pouco cansado.


— Logo, logo chegaremos à villa c então você vai poder dormir.


Com uma ponta de desapontamento, Anahí viu o carro deixar a cidade para trás e tomar a direção do campo. No entanto, não demorou a mudar de humor diante das elegantes silhuetas das villas que se desenhavam dos dois lados da auto-pista.


Alguns minutos depois, o táxi fez uma curva e entrou em uma via particular, ladeada por altos e imponentes ciprestes.


Ao longe, onde terminava a estrada, aparecia a mansão de Alfonso, que tinha um aspecto encantador.


Era uma construção em forma de U, dominada por um belo pátio, circundado por colunas de linhas arquitetônicas perfeitas. Por trás da casa viam-se os topos dos ciprestes.


Ao perceber que não havia vivalma pelos arredores, Annie temeu não encontrar ninguém, pois, afinal, não avisara que chegaria.


Assim que o táxi estacionou em frente à porta principal, ela se dirigiu ao motorista:


— O senhor pode me aguardar um instante? Vou ver se há alguém em casa.


Descendo do carro, alisou um pouco as roupas amassadas da viagem e respirou fundo antes de bater à porta.


De imediato apareceu à sua frente um homem que saía apressadamente de casa. Era evidente que houvera uma coincidência.


O desconhecido examinou-a de alto a baixo com um olhar aprovador. Depois, adivinhando que ela era americana, falou em inglês:


— Olá? Tudo bem? Em que posso ajudá-la?


— Estou procurando por Alfonso Herreras.


— Sou Christopher, irmão dele. Será que sirvo? — perguntou o homem, com um sorriso charmoso.


— Você poderia avisá-lo que Anahí está aqui?


— Ah, quer dizer então que você é Anahí! — exclamou Ucker, mostrando que a conhecia de nome. — Olhe, Poncho não está no momento. Hoje ele tem um jantar no apartamento da cidade... Aliás, era justamente para onde eu estava indo quando abri a porta.


— Oh, que pena...


Só então foi que ela se deu conta de quanto desejava reencontrar Alfonso. Qual seria a verdadeira causa do sentimento de frustração que a invadia?


— Bem, Anahí, me desculpe por não tê-la mandado entrar ainda — disse Christopher, encabulado. — Esteja à vontade.


— Meu irmão ficou dormindo no táxi. Será que você poderia trazê-lo para cá, sem acordá-lo? A viagem foi tão cansativa!


O rapaz fez que sim com um gesto de cabeça, e pouco depois subia a escadaria de mármore com o garoto nos braços.


Naquele instante, uma camareira corpulenta surgiu de dentro da casa, gesticulando e falando italiano rápido demais para a compreensão de Annie.


Logo a mulher colocou as mãos nos quadris e examinou a recém-chegada de alto a baixo, com uma expressão pouco amistosa.


— Maria pensa que você é uma das minhas "amiguinhas" — explicou Ucker, antes de se dirigir à empregada. — Maria, não é nada do que você está imaginando. Esta é minha cunhada, Anahí, que se casou com Poncho.


Como num passe de mágica, a camareira mudou imediatamente de atitude, passando a tratá-la com gentileza.


Pouco depois, conduziu-os aos aposentos que tinham sido preparados para Sam. Era um quarto grande, com sinais de que pertencera a alguma criança, pois ainda havia ali muitos brinquedos.


Após acomodarem o garoto, foram até o cômodo seguinte, reservado para Annie.


— Puxa, é um quarto lindo! — ela exclamou, impressionada com a decoração do ambiente.


— Sinta-se à vontade aqui — disse a camareira, sorridente. — Quanto tempo você precisa para se arrumar?


— Arrumar para quê?


— Para o jantar de Poncho.


— Oh, não. Não posso ir. Ele não me esperava hoje e seria constrangedor eu aparecer assim, sem mais nem menos.


— De jeito nenhum! Você agora é parte da família.


Ansioso para convencê-la, Christopher entrou na conversa, fazendo um gesto para que a camareira o deixasse à vontade.


— Anahí, eu conheço a história do seu casamento. Mesmo assim, para todos os efeitos você é uma Rodriguez. Se Poncho soubesse que você está aqui, ele a chamaria.


A empregada abria uma das malas de Annie, justamente a que tinha logo em cima um vestido de noite num tom amarelo-ouro. Ao ver aquele traje, Ucker  aproveitou a deixa:


— Taí o vestido perfeito para a festa!


E, antes que ela pudesse replicar, o rapaz saiu do quarto, avisando:


— Daqui a meia hora voltarei para apanhar você.


Apesar do cansaço, Annie resolveu ir ao jantar. Tomou uma ducha rápida e, depois de se vestir, maquilou-se com cuidado. Diante do espelho, teve certeza de que Alfonso não encontraria motivos para envergonhar-se dela.


Assim que se aprontou, ela desceu a escadaria para se juntar ao cunhado. Christopher examinou-a com atenção, fazendo um sinal de cabeça para indicar que a achava perfeita. Depois ele acrescentou:


— Se você precisava de um marido para resolver seus problemas nos Estados Unidos, Alfonso bem que podia ter se lembrado de mim. Eu adoraria estar no lugar dele.


Annie riu, bem-humorada, enquanto tomava o braço que ele lhe oferecia.


Estava completamente escuro quando entraram na estrada que levava a Roma.


Com os nervos à flor da pele, Annie  mantinha-se quieta no banco dianteiro do carro. Pensava no que dizer quando encontrasse o marido, mas não lhe ocorria uma única idéia.


Ucker, demonstrando sensibilidade, percebeu seu estado de tensão e procurou tranqüilizá-la:  


— Tente relaxar, Anahí. Ninguém vai agredi-la.


— Eu sei. Tudo vai dar certo...


Diante do trânsito engarrafado da cidade, Christopher lhe explicou que os hábitos dos italianos eram bastante diferentes dos americanos. Tanto as lojas como os escritórios fechavam durante boa parte da tarde, para reabrirem ao cair da noite. Não se costumava jantar antes das nove horas e estacionamento era sempre um problema grave, pois as ruas de Roma, cidade milenar, não tinham sido planejadas para automóveis.


Como para provar o que dizia, ele estacionou sem a menor cerimônia em cima da calçada de um edifício antigo de dois andares.


Em seguida, conduziu-a para o interior do prédio. Como não havia elevador, subiram a pé até o segundo andar.


Porém, em contraste com a simplicidade da construção, o apartamento em que entraram era deslumbrante.


Um criado em traje impecável levou-os através de algumas salas, todas exibindo nas paredes quadros valiosos e tapeçarias de arte.


Finalmente chegaram ao cômodo onde estava Poncho, rodeado de amigos. Antes, porém, que pudessem se aproximar do grupo, uma mulher de cabeleira ruiva e maquilagem carregada foi ao encontro deles.


— Christopher, meu querido! Que bom que você veio. Quem é essa sua amiga?


Pouco à vontade, o rapaz tentou desconversar.


— O que você está fazendo aqui, Dulce Maria? Pensei que continuasse em Paris...


— Na verdade, vim apenas por causa da festa. Amanhã devo voltar, mas talvez só fique na França mais uma semana. — Depois de uma pequena pausa, a ruiva virou-se para Anahí. — Olá! Meu nome é Dulce Maria.


No mesmo instante Annie adivinhou que aquela mulher era amante de Alfonso. Assim, foi a muito custo que aparentou naturalidade e lhe estendeu a mão.


— É um prazer conhecê-la. Meu nome é Anahí Portilla.


Adriana não disfarçou seu espanto.


— Ah, é você?



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  A cada segundo mais encabulada, Annie não viu condições de continuar ali. Por isso foi logo se despedindo. — Bem, queira me desculpar por chegar assim à festa. Na realidade eu nem queria vir... Christopher, você me levaria de volta à villa? Naquele exato momento, Alfonso avistou-a e chamou: — Anahí! ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40

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