Fanfics Brasil - 9 Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA

Fanfic: Ao sabor dos teus caprichos - AyA ( Adaptada) FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 9

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A cada segundo mais encabulada, Annie não viu condições de continuar ali. Por isso foi logo se despedindo.


— Bem, queira me desculpar por chegar assim à festa. Na realidade eu nem queria vir... Christopher, você me levaria de volta à villa?


Naquele exato momento, Alfonso avistou-a e chamou:


— Anahí!


Ao ouvir aquela voz profunda e musical, ela parou, sentindo o coração se acelerar. Devagar, ergueu a vista na direção dele.


Poncho vinha apressado pelo salão, abrindo caminho por entre os grupos que conversavam em animadas rodinhas. Ele vestia um bonito smoking branco, que realçava a largura de seus ombros e formava um belo contraste com a pele morena.


— O que você está fazendo aqui, Anahí? — indagou, antes mesmo de cumprimentá-la.


— Bem, eu não queria vir... Foi seu irmão quem me trouxe.


— Não vamos discutir por causa disso, Poncho — interveio Ucker, impaciente. — Fique despreocupado. Eu a levarei de volta à villa.


— De jeito nenhum. Você continuará aqui com Dulce e os demais convidados. Eu me encarrego de levar Anahí para a villa.


Sem trocar uma única palavra de despedida com qualquer pessoa, Poncho enlaçou-a pelos ombros, conduzindo-a em direção à saída. Quando chegaram ao térreo, seguiram em frente até onde estava estacionada sua reluzente Ferrari negra.


Antes de dar a partida no motor, ele abaixou a capota do carro, de modo que aproveitassem a suave brisa da noite. Annie recostou a cabeça contra o assento, decidida a não se preocupar com o acontecido na festa. Preferia desfrutar sua primeira noite em Roma e apreciar a beleza do céu estrelado.


— A que horas você chegou, Anahí? — Alfonso perguntou, quebrando o silêncio.


— A tardinha. Vendi a propriedade mais depressa do que esperava, e o comprador queria ocupar a casa imediatamente. Eu e Sam ficamos sem ter para onde ir.


— Sam está na villa?


— Sim. Ele ficou dormindo.


Poncho esboçou um sorriso.


— Gosto muito de Sam. Parece um bom garoto.


— Ele também admira você. E, ficou alegre quando soube que iria encontrá-lo.


O carro alcançara a via expressa e, como não havia limite de velocidade, Alfonso pisava firme no acelerador, porém com tanta segurança que Annie não sentia a menor apreensão.


— Você parece cansada, Anahí...


— Estou, sim. Essas últimas semanas foram as mais agitadas da minha vida.


Após uma breve pausa, ela continuou:


— Sinto muito pelo que aconteceu na festa, Alfonso. Eu não devia ter aceitado o convite de Christopher sem antes falar com você.


— Ucker não sabia que Dulce estaria lá. Mas não precisa se desculpar, Anahí. Foi azar. De qualquer modo, Dulce compreendeu a situação.


— Ainda bem. Eu não gostaria de ser a causa de algum atrito.


— E quem disse que não haverá atrito?


Annie deu de ombros, fingindo não perceber o tom irritado da voz dele. Pouco depois, o carro entrou na estrada arborizada que levava até a entrada da villa.


Assim que estacionou, Alfonso desceu apressado para lhe abrir a porta. Ao tocar a mão dele, Annie outra vez constatou que o mais leve contato físico com aquele homem a perturbava.


No interior da casa, a primeira coisa que ele fez foi tirar o paletó e a gravata, jogando-os sobre uma poltrona.


— Você não vai voltar à recepção? — Annie perguntou, intrigada.


— Vou. Mas não agora. Você já jantou?


— Não.


— Então, que tal comer alguma coisa?


Dizendo isso, ele a levou até a cozinha moderna e bem equipada, que contrastava com o estilo antigo da casa. Enquanto tirava os utensílios do armário, Poncho perguntou:


— Você gosta de omelete?


— Sim, claro... Mas e o seu jantar?


— Até eu voltar para a cidade, o pessoal já terá jantado. Vou comer com você.


Ao vê-lo quebrar e bater os ovos, Anahí ficou espantada. Não esperava que um homem tão sofisticado possuísse aquelas habilidades culinárias.


— Onde você aprendeu a cozinhar, Alfonso?


— Em casa, desde pequeno. Os italianos são sempre bons cozinheiros — retrucou, com um sorriso divertido nos lábios.


Quando afinal se sentaram à mesa, ele serviu duas taças de vinho, propondo em seguida que fizessem um brinde.


— À sua beleza, Anahí. Desejo de todo coração que, quando essa confusão passar, você encontre um homem realmente digno de você. — Seus olhos estavam fixos nos dela, como se ansiassem por adivinhar-lhe os pensamentos


— Solucionado esse problema, vou querer paz. E pelo que sei os homens só trazem tumulto.


Como ele nada comentasse, limitando-se a tomar um gole da bebida, Annie continuou.


— Tenho a impressão de que você quer me dizer algo. Por que não fala logo?


— Você é um bocado observadora, não?


— Bem, isso agora não tem importância. Fale de uma vez.


— Eu... eu gostaria que você ficasse longe daqui por umas semanas. Um amigo meu na Suíça teria o major prazer em receber você e Sam por algum tempo...


Perplexa, ela não conseguiu tomar o restante do vinho. Colocou a taça na mesa, sentindo-se humilhada por ver como ela e o irmão eram um verdadeiro fardo na vida dos outros.


— Sim, claro, eu compreendo... Nós iremos para onde você quiser.


Algo diferente em seu tom de voz fez com que Poncho ficasse intrigado. Com suavidade, ele perguntou:


— O que houve, Anahí? Por que está tão aborrecida?


Temendo cair em prantos de um momento para o outro, ela se levantou de repente, deixando a comida intocada no prato.


— Queira me desculpar, Alfonso, mas eu gostaria de ir para meu quarto.


Annie ainda deu dois passos em direção à porta, porém ele a alcançou e então segurou-lhe os ombros, forçando-a a voltar-se.


— Tenho certeza de que aconteceu alguma coisa, Anahí. Por favor, me conte...


Com voz trêmula, ela balbuciou:


— Não posso... E você não ia entender.


Foi impossível esconder uma lágrima que correu pelo seu rosto. De imediato, Alfonso se sentiu culpado por vê-la tão triste , e assumiu uma expressão de carinho.


— Talvez eu entenda, Anahí. Conte-me o que está acontecendo...


Ofegante, ela fez o possível para conter um soluço, mas não conseguiu. Então, com os lábios trêmulos e a voz embargada, começou a falar:


— Estou com raiva. Raiva de tudo. De meu pai, por me deixar todas as suas dívidas; de mim mesma, por ter sido idiota ao assinar papéis sem saber do que se tratava; do casal que comprou a casa, porque eles nunca vão cuidar dela como eu; de minha tia, por querer tirar Sam de mim... — Respirando fundo, Annie prosseguiu: — E de você. Aliás, de você, mais do que de todo o resto. Estou completamente em suas mãos. Por um lado, reconheço o que tem feito por mim e por Sam. Você realmente nos salvou. Mas também o odeio por esse mesmo motivo. Meu Deus! Como posso ser tão irracional?


Sem se abalar com aquela explosão, Poncho tomou-a nos braços e aconchegou-a contra o peito forte. Depois apoiou o queixo nos seus cabelos sedosos, num gesto de carinho que a levou a sentir-se amparada como um pássaro em seu ninho.


— Não há nada errado com o que você sente, Anahí, e muito menos irracional. Simplesmente você está confusa por ter perdido o controle sobre sua vida. Qualquer pessoa se sentiria assim nas mesmas circunstâncias. O que me desconcertou foi você se enervar justamente quando falei sobre a Suíça. Por que isso?


— Nem sei... Talvez porque pela primeira vez entendi claramente o peso que represento em sua vida.


Poncho sacudiu a cabeça, incrédulo.


— Você pensa que eu sugeri essa viagem para facilitar as coisas para mim?


— E o que mais poderia ser?


— Problemas... Problemas sérios. No momento, sua vida corre perigo na Itália.


— Que absurdo! Não tenho nenhum conhecido aqui!


— Meus inimigos poderiam pegá-la, visando atingir-me. Você sabe que tipo de trabalho eu faço?


— Não. Nunca conversamos sobre isso.


— Sou advogado. Tenho uma boa clientela, mas também trabalho como promotor para o governo, contra certos tipos de criminosos. Mafiosos, sobretudo.


— Quer dizer que agora você está tentando condenar alguém?  


— Exatamente. Um sujeito chamado Genco. É uma figura muito conhecida em Roma.


— E você tem medo de que esse homem me seqüestre ou faça algo do gênero para deter o processo?


— Sim. Isso já aconteceu antes. Não comigo, mas com outros promotores e juízes. É por essa razão que eu gostaria de ver você a salvo.


— Bem, prometo pensar a respeito...


— Ótimo. Vou levar você até o quarto, depois voltarei para meu apartamento em Roma.


— Dulce Maria mora lá?


Poncho fez um ar de riso antes de responder que não. Houve um breve silêncio, após o que ele continuou:


— O quarto que Maria lhe reservou tem ligação com o meu. Se você se incomoda com isso, posso pedir para ela trocar.


Tendo recuperado o bom humor, Annie retrucou com malícia:


— Deixe as coisas como estão. Se não puder confiar no marido, em quem uma mulher vai confiar? Volte tranqüilo para o seu jantar, Alfonso. Já me sinto melhor.


Despediram-se com um breve aceno de mão. Mesmo assim, Poncho não saiu de imediato. Demorou alguns minutos no hall, pensativo. Na verdade, estava intrigado por descobrir que aquela mulher era muito diferente do que imaginara a princípio. Poucas jovens daquela idade mostravam-se tão frágeis e ao mesmo tempo tão seguras de si...



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • eharumi Postado em 18/04/2012 - 15:13:18

    aah que pena que acabou :( AMEI a web, muito boa mesmo!! Espero mais adaptadas!! beijos

  • eharumi Postado em 17/04/2012 - 17:38:43

    Estou AMANDO a web!!!!!!!!! Posta mais!!!

  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:59

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:40

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  • pink Postado em 17/04/2012 - 12:01:35

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