Fanfic: UM ESTRANHO EM MINHA VIDA - AyA ( adaptada) | Tema: Anahí y Alfonso
Uma voz bradou:
— Ei, meu caro! A mulher é nossa!
— Oui, devolva-a para nós e não haverá problema — outro gritou.
— A mulher é minha.
O cachorro latiu em seguida, como para reforçar as palavras de seu dono.
Annie estremeceu. Será que agora ela teria de fugir de mais um? Anahí não pertencia a ninguém. Desde que havia fugido de Santiago, vários homens tentaram se apoderar dela pela força. Parecia um pesadelo sem-fim que piorava cada dia.
Um dos perseguidores gritou:
— A vagabunda é nossa. Nós a encontramos primeiro. Se você quiser, pode ficar com ela depois que nós a usarmos.
Eles planejavam compartilhá-la? Oh, Deus! Annie olhou ao redor em busca de uma arma, uma faca, ou até mesmo um pedaço de pau, mas não havia nada. Só lhe restava sair correndo de novo. Sorrateiramente, foi se levantando, mas o homem a seu lado segurou-a pelo pulso e disse:
— Pare. Prometo que não lhe farei nenhum mal. Não precisa fugir.
— A mulher é minha e não vou dividi-la — ele gritou para os outros. Para Annie, disse baixinho: — Está vendo aquele alforje perto do violão? Há um par de pistolas dentro dele. Pegue-as para mim. Não posso tirar os meus olhos daqueles porcos.
— Nós a encontramos primeiro — um dos sujeitos gritou, furioso.
— Se você a quer, então venha pegá-la. Mas saiba que terá de me matar primeiro.
E, para assombro de Annie, ele sorriu outra vez. Uma risada de escárnio ecoou na escuridão.
— Bah, inglês, somos três e você é só um. Vai virar comida de peixe.
O protetor de Anahí sorriu, e seu sorriso parecia dizer "veremos!"
Assim que encontrou as pistolas, ela correu para colocá-las nas mãos dele. Na distância, seus perseguidores pareciam discutir algo.
As pistolas foram verificadas. Annie observava, impressionada, a calma do homem. Era alto e tinha ombros largos, mas será que seria páreo para três?
Aquele estranho, cujo nome Anahí desconhecia, iria arriscar sua vida por ela. Não lhe parecia justo se acovardar e permitir que ele e seu cachorro a defendessem sozinhos. Nas últimas semanas, Annie tinha decidido que aprenderia a se cuidar sozinha e que não iria depender de mais ninguém. Era chegado o momento de colocar em prática sua resolução.
Ela se aproximou da fogueira, escolheu um galho com a ponta incandescente e o puxou. Buscando todas as suas forças, Annie deu um passo à frente e se colocou junto de seu herói desconhecido.
— Lutarei ao seu lado! — ela avisou, agitando seu galho incandescente.
Seu protetor riu.
— Ótimo, agora seremos três contra três! Um homem, uma mulher e um cachorro! Venham, seus porcos, vamos ver do que vocês são capazes.
Annie agitava o galho. Faíscas dançavam na escuridão e, pela primeira vez, ela pôde ver o rosto de seu defensor. Seus traços eram fortes. Os cabelos negros e espessos precisavam de um corte. O queixo anguloso, com a barba por fazer. Os olhos brilhavam, refletindo as chamas.
Ele ergueu as duas pistolas.
— Perderam a coragem, fanfarrões? Então voltem para o lugar de onde nunca deveriam ter saído, ou venham experimentar um pouco do metal inglês.
Anahí mal podia respirar. Era um blefe, claro. Pois como poderia acertá-los na escuridão? Se alguém era um alvo fácil, esse alguém era ela; sua silhueta iluminada pela fogueira.
Da outra parte, apenas o silêncio.
— Muito bem, o senhor venceu — um deles falou. Passos pesados se moveram na direção oposta à deles. Annie respirou aliviada.
— Não se mexa — seu herói a alertou. Ela ficou paralisada.
— Jogue esse galho e se abaixe por um momento — ele ordenou com gentileza. — Fique fora da linha de fogo.
Anahí jogou o galho na areia e se agachou. O cachorro estava de orelhas em pé, e seu dono, não menos atento. O silêncio era total.
Ela quase morreu de susto quando ouviu um tiro, seguido por um grito de dor e por xingamentos.
— Você teve sorte, inglês, mas não poderá atirar em três direções.
— Será um prazer — ele respondeu e atirou na direção da voz. Mais xingamentos em resposta.
— Maldição, inglês! Como você pode atirar assim no escuro?
— A sorte está do meu lado e posso ver na escuridão — ele respondeu calmamente, agitando a outra pistola no ar; em seguida, falou para Anahí: — Me dê um galho incandescente.
Quando passava o galho para ele, uma faca brilhou à luz das chamas. Os pescadores não eram os únicos armados com facas. O inglês agitava o galho flamejante no ar como se fosse uma batuta. Faíscas se espalhavam para todas as direções.
— Venham, seus covardes! Quero olhar para vocês! — Ele deu um passo à frente e Annie fez sinal de que ia segui-lo. — Afaste-se! — Foi a ordem que ela recebeu.
Então ele continuou agitando seu galho cada vez mais rápido num espetáculo fascinante. Seu controle e ferocidade eram hipnóticos.
De repente, arremessou o galho contra uma silhueta nas sombras, enquanto os outros dois se atiravam em cima dele. Com um soco, o inglês se protegeu de um. E acertou outro. Anahí mal podia ver o que estava acontecendo; eram apenas sombras e sons horripilantes, sons de punhos esmagando a carne, de ossos sendo quebrados e gritos de homens lutando.
Por incrível que pudesse parecer, seu herói estava vencendo.
Mas os três não desistiram tão facilmente e só depois de muita luta se deram por vencidos.
— Fique com ela, inglês. Espero que ela lhe passe alguma doença! — O grupo desapareceu na escuridão da noite.
Homem, mulher e cachorro esperaram até o som de passos desaparecer.
— Eles se foram — disse o inglês.
— Tem certeza?
— Sim. Beowulf não relaxaria se ainda houvesse algum sinal de ameaça. Não é mesmo, Wulf? — O cão olhou para seu dono e depois para Annie. Um rosnado expôs dentes assustadores que a fizeram estremecer. A criatura era enorme.
— Não se preocupe. Ele não gosta de mulheres, mas não morde. Agora, me diga, a senhorita está bem?
— Sim, obrigada. Mas e o senhor não está ferido?
— Eu? E claro que não.
— Obrigada por me salvar.
— Alfonso Herrera a seu dispor. — Ele estendeu a mão para ela se levantar e annie a segurou, trêmula.
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— Fique calma. Está tudo bem. Venha, vamos nos sentar perto da fogueira. A senhorita consegue andar? — Sim, é claro. — Annie virou-se na direção da fogueira, mas suas pernas fraquejaram. Quando se deu conta, estava sendo carregada. Poncho percebeu a surpresa nos olhos dela. — Por que não me disse logo que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 34
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carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:49
Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....
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carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:32
Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....
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carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:14
Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....
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carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:06:55
Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....
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eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:46
Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos
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eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:26
Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos
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eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:14
Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos
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eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:01
Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos
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fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:45
Veja mais um capitulo da nova Web-Novela da FP Producoes MENINA FLOR: http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=15631
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fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:19
Flor, uma jovem humilde que trabalha na cafeteria "Gusto Bien" da patricinha Beatriz que está noiva á nove anos com Leandro Vilarde. Sonhadora, a moça deseja um dia encontrar seu príncipe encantado com quem irá se apaixonar eternamente. Divide a casa com Talita, amiga de infância que sonha em se tornar uma atriz famosa, mas acaba sempre fracassando em suas tentativas até o dia em que conhece o famoso e detestável diretor de TV Rex Lex. Flor e Leandro acabam se encontrando e se apaixonando perdidamente um pelo outro, mas o romance não será duradouro, Beatriz fará de tudo para ter o noivo ao seu lado para garantir uma vida de fartura, usando até a morte do pai como pretexto. O casal não contava que Diego, ex-namorado de Flor que estava preso havia sido solto e voltara a fim de reconquistar novamente a moça custe o que custar. Nesse turbilhão todo, Flor acabará ficando dividida entre Diego e Leandro. Quem ela irá escolhar?