Fanfics Brasil - 22 UM ESTRANHO EM MINHA VIDA - AyA ( adaptada)

Fanfic: UM ESTRANHO EM MINHA VIDA - AyA ( adaptada) | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 22

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— Eu os declaro marido e mulher. O senhor pode beijar a noiva.


Annie olhou para Alfonso. Ela sabia o que a esperava, pois fora beijada na cerimônia civil. Tinha sido um beijo rápido, superficial. Mesmo assim, memorável. O beijo quase impessoal causara um agradável arrepio em Annie que começou pelos lábios e se espalhou por todo seu corpo. O vago sabor dos lábios de seu marido permaneceu; o cheiro, a textura da pele dele, o brilho do olhar enquanto a beijava. Tudo ficara guardado em sua mente.


Poncho ergueu o véu, e Annie examinava a face de Alfonso. Ele a enviaria para a Inglaterra no dia seguinte. Ela queria guardar cada detalhe daquele rosto.


Poncho se aproximou para ajeitar o véu, e Anahí pôde sentir o agradável perfume dele. Alfonso, seu marido; tudo aquilo não parecia real. Ela só o conhecia havia dois dias, e de alguma maneira parecia que já fazia muito tempo.


Ele a segurou pela cintura com firmeza e posse. Trouxe-a para mais perto, tão perto que Annie sentia o calor do corpo másculo. Quase sem ar, ela ergueu o rosto e recebeu o beijo.


Os olhos verdes a possuíram, e Poncho se inclinou e deu-lhe um beijo breve e, ao mesmo tempo, possessivo. Annie ficou zonza, encarou-o e provou o sabor dos lábios dele.


— Parabéns, meus filhos! — A voz do padre ecoou a distância.


Marthe e Stevens se aproximaram para cumprimentar os noivos. Mac não se moveu, sua expressão estava mais de acordo com um funeral do que para um casamento.


Anahi corou; procurando se recompor, fez o melhor para agradecer os cumprimentos que recebia. A seu lado, Alfonso parecia calmo e sério como sempre.


 


Depois da cerimônia de casamento, todos foram para a casa de monsenhor Curé. Marthe havia preparado uma pequena recepção para os noivos.


— Vamos fazer um brinde aos recém-casados. — O padre abriu uma garrafa de champanhe.


Eles brindaram à felicidade dos noivos. Após o brinde, Marthe se retirou e, minutos depois, retornou com um embrulho e o entregou à noiva.


— O que é isto, outro presente? — Annie perguntou.


— Não abra agora. Deixe para hoje à noite, quando estiver sozinha.


— Mas a senhora já me deu tantas coisas!


— Isso não é nada. É apenas algo um tanto velho que não tem mais serventia para mim, mas que talvez sirva para a senhora.


A emoção tomou conta das duas novamente.


— Nada de choro, este é um dia de felicidade — Stevens interveio. — Eu também tenho uma lembrancinha para a senhorita, quero dizer, para a sra. Rodriguez.


Annie hesitou antes de aceitar o presente de Stevens e olhou para Alfonso como se pedisse seu consentimento.


— Abra o presente — Poncho disse.


Era uma pequena flauta de madeira, entalhada a mão.


— Sei que não é muito, mas a senhora me contou que gostava de música.


— É linda, Stevens. Tive uma igual quando era criança e a amava mais que tudo. Mas meu avô a estraçalhou. Ele não gostava de música.


Houve um momento de silêncio.


— Então toque para nós.


E Annie tocou. Aquela era a primeira vez em meses que ela tocava um instrumento. Depois que a música terminou, todos permaneceram calados, mas Poncho quebrou o silêncio ao aplaudir o talento de sua esposa.


— Você toca muito bem.


Os outros se juntaram aos elogios, e Anahí embrulhou com carinho o precioso instrumento. Alfonso tocou em seu braço.


— Vamos conversar lá fora. Tenho algo para lhe dizer em particular.


Os dois saíram para o pequeno jardim que ficava nos fundos da igreja. O local era aconchegante e romântico.


— Acho que foi daqui que a suas rosas saíram. — Poncho apontou para um canteiro.


— Creio que sim — Annie respondeu sem jeito, como se fosse uma menininha aguardando o castigo por ter aceitado os presentes sem consentimento. Uma menina muito bonita, Alfonso pensou, admirado por não haver percebido antes toda aquela beleza que estava escondida embaixo de manchas roxas, sardas de sol e marcas de picadas de mosquitos.


Ele se colocou de frente para Annie, com as mãos cruzadas para trás.


— Desculpe. Eu não comprei um presente para você.


Anahí não esperava mesmo ganhar nada dele ou de ninguém. Ela sorriu e disse:


— Pensei que estivesse bravo comigo por eu estar recebendo os presentes, uma vez que o nosso casamento nem é de verdade.


— Mas o nosso casamento é de verdade!


— O senhor sabe o que eu quis dizer. Não sou uma noiva de verdade, e o senhor não é um...


— Você é uma noiva linda.


Anahí se calou e o encarou. Em seguida, sorriu. Um sorriso lindo e estonteante que secou a garganta de Poncho.


— Obrigada — ela murmurou, trêmula. — Eu também me senti bonita com o lindo véu que a sra. Marthe me deu.


Não tinha sido o véu que a deixara bonita. Annie nem o usava naquele momento, e mesmo assim estava maravilhosa.


— Confesso que não pensei em lhe comprar um presente de casamento, mas farei isso ainda hoje. O que você gostaria de ganhar?


— Eu não quero nada. O senhor já me deu muito.


— Bobagem!


— O senhor me deu todas as roupas que estou usando. Até as bonitas botas.


— Isso não conta. Sou seu marido agora e tenho a obrigação de suprir todas as suas necessidades. E pretendo também lhe dar um presente de casamento. Algo de que não esteja precisando mas que gostaria de ter. O que seria?


Pérolas, Poncho pensou. Ou talvez um colar de safiras para combinar com os olhos dela.


— Mas eu não quero nada. Tenho tudo do que preciso.


Poncho olhou-a incrédulo. Tudo que Annie tinha naquele momento eram as roupas que vestia e alguns poucos pertences que mal enchiam um pequeno saco. E mesmo assim achava que não lhe faltava nada!


 



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  Depois de pensar um minuto, ela disse: — Que tal papel de carta, uma pena e um tinteiro? Preciso escrever algumas cartas. — Vou lhe comprar uma maldita resma de papel de carta, mas não como presente de casamento! — Não precisa ficar aborrecido por isso. — Desculpe. Mas agora pense num presente apropriado. Ammoe o encarou. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:49

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:32

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:14

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:06:55

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:46

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:26

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:14

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:01

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:45

    Veja mais um capitulo da nova Web-Novela da FP Producoes MENINA FLOR: http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=15631

  • fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:19

    Flor, uma jovem humilde que trabalha na cafeteria "Gusto Bien" da patricinha Beatriz que está noiva á nove anos com Leandro Vilarde. Sonhadora, a moça deseja um dia encontrar seu príncipe encantado com quem irá se apaixonar eternamente. Divide a casa com Talita, amiga de infância que sonha em se tornar uma atriz famosa, mas acaba sempre fracassando em suas tentativas até o dia em que conhece o famoso e detestável diretor de TV Rex Lex. Flor e Leandro acabam se encontrando e se apaixonando perdidamente um pelo outro, mas o romance não será duradouro, Beatriz fará de tudo para ter o noivo ao seu lado para garantir uma vida de fartura, usando até a morte do pai como pretexto. O casal não contava que Diego, ex-namorado de Flor que estava preso havia sido solto e voltara a fim de reconquistar novamente a moça custe o que custar. Nesse turbilhão todo, Flor acabará ficando dividida entre Diego e Leandro. Quem ela irá escolhar?


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