Fanfics Brasil - 7 UM ESTRANHO EM MINHA VIDA - AyA ( adaptada)

Fanfic: UM ESTRANHO EM MINHA VIDA - AyA ( adaptada) | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 7

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Um barulho a despertou no meio da noite. Com cuidado, Annie ergueu a cabeça e olhou em volta. Não dava para ver nada. Beowulf estava sentado de orelhas em pé, observando seu dono. A enorme criatura se levantou e andou ao redor de Poncho.


Anahí se aproximou para ver qual era o problema. O cachorro rosnou, mas ela não lhe deu atenção. Alfonso parecia agitado e sua cabeça se movia de um lado para outro. Sua expressão era de agonia, porém o motivo não parecia ser mais a dor. Um pesadelo talvez. Annie sabia muito bem como eram os efeitos dos pesadelos. Sua irmã gêmea costumava ter com freqüência.


Ela tocou na testa dele. O suor frio havia passado. Com carinho, tentou acalmá-lo.


Os olhos de Alfonso se abriram, mas ele parecia não enxergar nada.


— Calma, foi só um sonho.


Poncho olhava ao redor, assustado.


— Calma, estão todos seguros. Não aconteceu nada. Pode voltar a dormir.


A mão dele segurou a de Annie com firmeza, e Poncho a encarou fixamente por um momento, então seus olhos se fecharam de novo. Sem soltar a mão dela, suspirou e relaxou segurando-a contra o próprio peito.


Annie tentou livrar sua mão várias vezes, mas ele a segurava com mais força ainda. E ela acabou adormecendo sem conseguir se esquivar.


 


Poncho acordou com os primeiros raios de sol, experimentando uma rara sensação de contentamento e um gosto amargo na boca. Sentia-se feliz, bem-disposto, excitado.


Espreguiçou e só então percebeu uma pequena mão feminina que repousava sobre seu peito. A razão para seu estado de excitação ficou clara. Não era um sonho, e sim um corpo macio de mulher deitado a seu lado, aninhado e protegido. Íntimo.


Quem era aquela? Ele não se lembrava de ter se deitado com nenhuma mulher; mas então os acontecimentos da noite anterior começaram a surgir em sua mente. A briga, a garota assustada, o jantar em volta da fogueira e...


Do resto, Annie não se lembrava. Foi então que ficou claro o motivo do gosto amargo na boca. Ele tivera outra crise. Tão seguida. Droga!


A sensação de contentamento desapareceu, apesar de seu corpo ainda estar bem alerta. Alfonso se sentou devagar. Seu movimento a perturbou e Annie se encolheu, murmurando algo enquanto dormia.


Por que será que ela havia se aproximado dele durante a noite? Poncho ainda estava de calça e camisa, portanto nada tinha acontecido entre eles. Talvez fosse o frio. Ou o medo. Necessidade de proteção, provavelmente.


A seu lado, o rabo agitado de Beowulf o avisava de que ele também estava desperto e pronto para um passeio. Poncho se espreguiçou outra vez. Ele precisava limpar a mente. Olhou para o próprio corpo, que ainda se encontrava alerta. Um banho gelado resolveria o problema.


— Vá buscar Mac — Poncho sussurrou para o cão, que obedeceu no mesmo instante.


Com cuidado para não despertar a senhorita, Alfonso se levantou e olhou-a. Ela estava encolhida, dormindo profundamente. Só era possível ver a ponta rosada de um nariz e cachos loiros espalhados. Com certeza, ela estava exausta depois da perseguição da noite anterior.


Apesar do sol, ainda fazia frio. Poncho pegou seu casaco e pôs por cima de Annie. Esta dormiu por mais quatro horas, tempo suficiente para ele decidir o que iria fazer com ela. Uma coisa estava clara; Anahí não poderia continuar sozinha.


Um escocês resmungão se aproximava. Poncho sorriu. Wulf costumava acordar Mac com várias lambidas no rosto.


 


Anahí despertou com os cheiros de homem e de café em suas narinas. Existiriam no mundo aromas mais fortes? Ela os inalou profundamente, com luxuria, e quando se sentou, percebeu que estava enrolada num casaco masculino. Do sr. Herrera? Imediatamente, notou que Alfonso não se encontrava mais deitado e que não havia nenhum sinal dele ou do cachorro.


— Dormiu bem, senhorita? — Stevens perguntou, agachado ao lado da fogueira, preparando o café.


Considerando as condições da cama improvisada, Anahí havia dormido muito bem.


— Tem água quente na chaleira. Caso a senhorita queira se lavar antes do desjejum, pode ir atrás daquele arbusto. Ninguém irá incomodá-la. O sr. Alfonso e Mac estão lá embaixo na praia. O sr. Alfonso queria nadar um pouco.


— Nadar? — Estava muito frio para um mergulho. Annie apanhou a chaleira com água quente e seguiu na direção de uma pequena encosta, onde fez sua higiene matinal.


Suas roupas estavam um verdadeiro desastre, mas ela se limpou como pôde. Prendeu os cabelos para trás, assumindo um certo ar de dignidade.


Seu rosto continuava inchado e um espelho era a última coisa que Annie desejava naquele momento, pois seu rosto devia estar todo manchado devido às longas horas de exposição ao sol e às picadas dos mosquitos.


Não tinha pensado em sardas de sol quando vendera seu gorro. Pensou apenas no dinheiro que conseguiria. E na comida que poderia ser comprada.


Sardas, picadas de insetos e fome. Por falar em fome... aquele bacon cheirava muito bem.


— Café, senhorita? A comida ficará pronta em minutos. O sr. Alfonso e Mac devem estar chegando. — Stevens estendeu-lhe uma xícara com café quentinho.


Annie sentou-se ao lado da fogueira, sorvendo o café aos poucos. Era incrível o que um estômago cheio, uma boa noite de sono, uma xícara de café e companhia podiam fazer para o espírito de uma pessoa. No dia anterior, ela não tinha nada. Mas agora constatava que era verdade o que as pessoas diziam, que um novo dia trazia novas esperanças.


Se o sr. Herrera era realmente o cavalheiro que parecia ser, pagaria uma passagem para que ela pudesse voltar à Inglaterra. Que saudade de seu lar, onde era amada, onde estavam suas irmãs, tio Oswald e tia Gussie.


Mas será que seu lar seria o mesmo depois de tudo que se passara? Quando ela retornasse, estaria marcada como uma mulher rejeitada e arruinada. Não havia como escapar das conseqüências de sua própria negligência.


Não era fácil se imaginar como alvo dos olhares maldosos e curiosos das pessoas. Olhares incriminadores, chamando-a de pervertida. Aquilo a feria profundamente. Sentia necessidade de explicar a todos que havia sido ludibriada, que imaginara estar se casando por amor.


Mas seu precioso e romântico sonho agora soava como uma desculpa esfarrapada.


Annie tomou o último gole de café e jogou na areia o pó que restara no fundo da xícara. Ele logo se misturou à areia e desapareceu por completo.


Que bom seria se seus erros pudessem desaparecer também tão facilmente. Nunca mais seria capaz de retornar à sua antiga vida. Uma nova teria de ser iniciada.


Charity e Edward poderiam acolhê-la, ajudá-la a encontrar algo que ela pudesse fazer em algum canto remoto da Escócia, onde não seria reconhecida por ninguém. Ou, então, poderia ajudar a irmã a cuidar do bebê, sua sobrinha Aurora. E Prudence, sua segunda irmã, logo também teria um bebê. Os bebês eram sua paixão e Anahí sonhara em ter o seu também...


Outro sonho desfeito. Nenhum homem de bem iria querer desposá-la, agora.


Os murmúrios de Stevens chamaram-na de volta à realidade.


— Droga! Eles devem pensar que a senhorita ainda está dormindo.


Annie olhou para a praia, na mesma direção em que Stevens olhava.


— Não olhe, senhorita!


Ela o encarou, surpresa.


— Desculpe, eu não tive a intenção de gritar. — Ele moderou o tom e sorriu, embaraçado. — Por favor, não olhe para a praia, senhorita. A cena não é adequada para uma dama.


Stevens espetou uma fatia de pão num garfo e o entregou a Anahí.


— Faça uma torrada na fogueira enquanto eu vou avisar aqueles dois que a senhorita já acordou. E não olhe para a praia, senhorita. Confie em mim.


Stevens desceu correndo para a praia.


O garfo escorregou da mão de Annie.


Poncho e seu amigo escocês tinham acabado de sair da água e caminhavam na areia na direção de uma pilha de roupas. O vapor emergia de seus corpos. Annie engoliu seco.


A torrada se queimou e ela nem percebeu. Estava simplesmente atordoada demais com o reflexo do sol da manhã nos corpos masculinos molhados.


Molhados e nus. Alfonso e McTavish encontravam-se totalmente nus e caminhavam pela praia rindo e conversando, sem pudores e orgulhosos de suas magníficas masculinidades.


O cheiro de torrada queimada exalava forte no ar, mas Annie nem percebia.


Não que ela tivesse olhos para o vigoroso escocês barbudo. Era o sr. Herrera quem estava atraindo toda sua atenção.


O homem era uma verdadeira estátua grega em movimento. Seus cabelos negros e molhados escorriam para trás, brilhando à luz da manhã. Suas pernas eram longas e fortes, e o peito, largo e musculoso. Annie observava os movimentos dos músculos enquanto Poncho se movia, ágil e cheio de vida. A pele brilhava. Era a bela nudez masculina que desfilava na praia, vindo em sua direção.


A torrada pegou fogo.



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  Capítulo II         — A torrada, senhorita! Annie levou um susto. — Oh, céus! Desculpe. — Deixe estar, senhorita. Tome, pegue outra fatia de pão. Ainda bem que o calor da fogueira servira de desculpa para o rubor da face de Anahí. O que eles poderiam pensar dela? Olhando para um homem nu. Um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:49

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:32

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:07:14

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • carol_17 Postado em 02/05/2012 - 23:06:55

    Continua *-* Any na Inglaterra Como Assim *o* ??? Ela tem que ficar com Poncho... K Foi nessa Web que vc Disse que tem uma Parte de Magia???? Ou e na Outra Adaptada Sua....

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:46

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:26

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:14

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • eharumi Postado em 02/05/2012 - 15:30:01

    Obrigada pela dedicatória *-* Coitada da Annie, ela vai mesmo pra Inglaterra? Ela tem que ficar com Poncho!! Posta mais!! Beijos

  • fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:45

    Veja mais um capitulo da nova Web-Novela da FP Producoes MENINA FLOR: http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=15631

  • fpproducoes Postado em 02/05/2012 - 14:25:19

    Flor, uma jovem humilde que trabalha na cafeteria "Gusto Bien" da patricinha Beatriz que está noiva á nove anos com Leandro Vilarde. Sonhadora, a moça deseja um dia encontrar seu príncipe encantado com quem irá se apaixonar eternamente. Divide a casa com Talita, amiga de infância que sonha em se tornar uma atriz famosa, mas acaba sempre fracassando em suas tentativas até o dia em que conhece o famoso e detestável diretor de TV Rex Lex. Flor e Leandro acabam se encontrando e se apaixonando perdidamente um pelo outro, mas o romance não será duradouro, Beatriz fará de tudo para ter o noivo ao seu lado para garantir uma vida de fartura, usando até a morte do pai como pretexto. O casal não contava que Diego, ex-namorado de Flor que estava preso havia sido solto e voltara a fim de reconquistar novamente a moça custe o que custar. Nesse turbilhão todo, Flor acabará ficando dividida entre Diego e Leandro. Quem ela irá escolhar?


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