Fanfics Brasil - O nascimento de um Semi-humano. Night Loved

Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro


Capítulo: O nascimento de um Semi-humano.

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Wallace Lopes


07/08/06


 


O nascimento de um Semi-humano.


                             _Cap.1


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Sou como uma frágil vela sobre uma tempestade tumultuosa, soprando medo... Esbravejando ira...


Mas se eu não tiver uma ajuda, pequena, grande, um instante não importa o tamanho que for...


Até um leve toque daquela brisa pode me deixar


                                           ... Eternamente Apagado.


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 Correnteza abaixo, O crepúsculo crescia entre o arvoredo vasto criando fitilhos de luz esfumaçastes. Um padre jovem por ali perto passava, na estrada do vale com sua bicicleta e ouve um choro de bebê, Logo ele sai correndo mata adentro e vê o inocente feto em um cesto de palha parado no córrego entre pedregulhos pontudos, ele se atira na água e abraça aquela nova vida pedindo perdão aos céus:


 _Como um ser humano é capaz de tal façanha. Esbraveja o homem.


   Padre Kalvin, como era conhecido na sua cidade, descobre a manta que cobria a coisinha, era uma criança... Mas com aparência diferente, olhos cintilantes amarelos e orelhas pontudas tinham o bebe.


Kalvin decide criá-lo, no começo escondido numa passagem secreta em sua igreja, mas ao passar algum tempo o feio nenê foi ganhando traços maternos, deixando sua aparência física, para uma criança normal.


Mas só por fora.


Ele sabia que aquele menino era diferente dos demais, um instinto forte iria sair dele um dia, ele sabia do seu interior assassino.


O bebê virou criança e foi adotado por Kalvin aos dois anos, que chorava abraçado com Chinzo com orgulho de tê-lo finalmente como seu filho.


 Porem o velho padre se sentia culpado, toda noite escondido de seu filho Kalvin usava um punhal para diminuir seu sentimento de angústia, ele se cortava para perdoar os pecados de estar cuidando de um meio-humano em sua igreja, Chinzo de vez em quando o espiava e escondido sentia uma dor tão grande, ele sabia que aquele feito era por sua causa.


  Para Kalvin cada noite era uma surpresa, uma delas foi a mais fora do comum. Ao ir dar boa noite, Chinzo com oito anos, sem saber dormia flutuando sobre a cama, o padre levou um tremendo susto e derrubou a bandeja com um lanchinho que levaria para ele. Com o grito de seu pai, Chinzo acorda ainda sonolento e o olha sem entender nada.


   Casos incomuns aparte, dois anos depois, Chinzo se matricula em outra escola perto de casa, agora com dez anos. Ele estuda no turno da tarde, pois é que ele mais gosta. Ele era solitário em todo lugar que estudava, Era ignorado, enojado, alguns até curtiam suas orelhas pontudas que ele mesmo odiava. Dentro de sala ele não falava com ninguém e sempre se sentava longe de todos. Apelidos era o que nunca faltavam: Orelhudo, Elfo, Hobbit entre outros.


   Em noite de lua cheia Chinzo ficava com medo de voltar pra casa, pois sabia que era noite de Lobisomem, ele tinha reflexos rápidos, mas não era páreo para um Lúpus familiares em terceiro estágio (um lobisomem adulto) Ele não daria conta sozinho, não ainda.  Pois foi o que aconteceu.


   Na noite de Lua cheia de outubro Chinzo voltava sozinho da escola. Ele pegou um beco por qual passava por toda noite, Todavia essa noite ele sentiu algo diferente no ar. Uma presença muito poderosa surge a sua frente assim que ele vira a curva, ele era exatamente como o dito acima, bem peludo garras grossas e espumava constantemente.


  Ele estava nervoso e faminto reviravam os latões de lixos procurando por comida, o baboso monstro percebe sua presença quando Chinzo chuta sem querer uma latinha, ele avança imediatamente o menino que pega no canto uma barra de ferro para acertá-lo e enfim tentar fugir. Ao tentar a primeira porretada o outro consegue bloqueá-lo somente com a mão, como Chinzo não consegui largar o objeto de medo o Lobisomem puxou o cano com tudo e o lançou contra as lixeiras que voaram para longe com o impacto. Ele queria reagir de alguma forma,  não queria ficar ali retalhado por aquilo,  mal sabia lutar com seus braçinhos e perninhas curtas,  Tentava dar um soco e era lançado longe, dessa vez na parede.


Já sangrando pela testa e com o olho roxo Chinzo puxa de dentro da sua mochila que estava jogada na sua frente um grande canivete e acerta cravando no ombro do grande peludo que gritava ficando com mais ódio.


Chinzo aproveita a deixa e corre, mas o monstro não deixa e arremessa uma lixeira pelas suas costas que cai e rola pelo corredor. O lobo lança-se sobre o menino que se vira cambaleando, ele se joga sobre seu corpo e tenta arranhar seu rosto, mas o garoto protege com o outro braço.


A pobre criança já toda rasgada e machucada é lançado para longe como lixo novamente, não se sustentava mais de pé seu corpo inteiro doía e aos poucos Chinzo desmaia. Desacordado o Lobisomem o puxa pelo braço, o cheira, pensando que estava morto uiva e o larga quando um som estranho ecoa sumindo pela noite.


   Horas mais tarde padre Kalvin andava por toda igreja preocupado querendo saber onde se encontrava seu filho. Chinzo então chega todo ferido, arranhado, com um rastro de sangue e cambaleava de um lado a outro na igreja não se agüentando em pé a única coisa que ele conseguiu dizer antes de desmaiar de novo foi: _Me desculpe...


Imediatamente Kalvin corre ao seu encontro.


   Depois do ocorrido grave entocado na sua cama, em seu quarto durante três longas semanas sem se levantar, Chinzo já se sentia diferente de antes. Sentia-se mais forte, mais agiu, com o faro muito mais apurado, seu corte no braço não cicatrizou de jeito nenhum durante um mês.


 


   Em uma noite fria de dezembro, ele finalmente decide sair de casa todo agasalhado andava nas ruas de toca, casaco e cachecol, pois o frio era de rachar, ele desejava uma pizza naquele momento.   Em uma casa no terceiro andar, uma jovem garota olhava a rua e a cidade toda enfeitada para o natal estava lotado de gente. Ela admirava tudo pela sacada, quando passa um forte vento que retira seu cachecol e voa na arvore seca da calçada nos galhos que eram bem próximos da sua sacada. O cachecol vermelho ficou preso e ela tentou puxar pela ponta dos dedos na ponta dos pés, ela colocava todo seu peso sobre a velha grade, quando o parafuso que a sustentava sai e ela despenca para fora da sacada que afrouxa ficando pendurada pela ponta dos dedos.


   Logo um murmurinho se formou no local, uma roda de curiosos apontava a menina que soltava lentamente os dedos um a um. Chinzo que passava pelo local comendo sua ultima fatia da pizza de champignon, vê a garota caindo, ele joga a pizza fora e sai em disparada ao resgate. Ele corria tão rápido que subia pela parede, seus olhos ficaram vermelhos e suas unhas viraram garras negras afiadas. Ele salta igual ao licantropo que o arranhara, em apenas um salto ele a sustenta nos pequenos fortes bracinhos e a salva. Foi um alvoroço só, todos aplaudiram o feito heróico do menino mestiço, a garota sem saber muito bem como fora salva o agradece dizendo:


_Meu Deus você me salvou? _Muito obrigada, muito obrigada de coração!


E Chinzo ainda de costas sem reação não move um músculo.


_Vire-se garoto, apenas quero saber que é a pessoa que serei eternamente grata. Vire-se, por favor!


Para não ser reconhecido pelos celulares e câmeras que filmavam tudo, o garoto sobe seu cachecol e se vira dizendo em sussurros: _Me perdoe, estou ocupado. Virando-se no beco mais próximo ele some para todos.


 A menina loira olha para os céus e agradece. Ao abrir os olhos ela vê seu cachecol caindo a sua frente e ao longe sobre seu apartamento ela percebe aquele cujo salvara acenando com a mão, ele se despede e some no terraço. Jamais ela esquecera aqueles olhos vermelhos misteriosos.


O dono de tais olhos chega correndo em casa, e mostrando todas as mudanças que havia acontecido em seu corpo, Kalvin se surpreende porem tendo o filho que tem ele já nem se assusta mais.


 


   Eram seis da manhã do outro dia, seu pai o acorda a travesseiradas. Chinzo acorda assustado e com uma cara de monstro esbraveja:


_Pai, que houve agora?  _Poxa meu, são seis da manhã. Olha só, se for me chamar pra missa, eu...


_Não é a missa meu filho. Quero te fazer uma surpresa. 


O padre lhe entrega uma faixa preta.


_Uma faixa...?


_Meu filho, eu sei que você é meio desengonçado em confrontos. Você quer aprender Karatê?


_Ka-Karatê?! _É sé - sério pai?


_Mas é claro. Esse aqui é o seu Kimono, vai se trocar.


_Quem vai me ensinar?


_EU.


O menino ficou um instante imóvel e depois voltou a se cobrir ignorando o pai. _CHINZOO PODE SAINDO DAÍ, É SERIO MENINO!


_Mas pai, desde quando você sabe Karatê?


_Chi, quando eu tinha uns onze anos, bem antes de pensar em ser sacristão, quer dizer bem antes de pensar em “religião em geral”, eu apanhava muito na escola de uns valentões de lá. Era barra pesada pra mim, sempre eu chegava em casa com o olho roxo, todo doído, as vezes eu subia correndo sem deixar a minha mão ver e me trancava no quarto. Mas quando não tinha jeito eu dizia que era o futebol, ou que caia, mas nunca contava a verdade pra minha mãe. Um dia ela me botou em um curso de futebol, mas eu troquei pelo Karatê fiquei lá por seis anos e meio, me tornei faixa preta. Daquele dia em diante nunca mais apanhei de ninguém, nenhum olho roxo, nunca mais nenhum hematoma... E depois eu saí do DO-JÔ, terminei os estudos, fiz minha primeira comunhão e o resto você já sabe.


_NOSSA, pai você me surpreendeu!


_E então, ainda quer aprender Karatê comigo?


_Mas é claro que eu quero seria ótimo pra mim pai, muito obrigado!


_Eu sei que sim. Um pai sempre sabe quando um filho precisa de ajuda.


E Chinzo o abraça bem forte com os olhos marejados.


_Pois bem... Se troque e vamos começar.


 


   Nessa mesma noite o menino de cabelos ruivos teve um estranho pesadelo. Ele vê um vampiro mordendo o pescoço de sua mãe, pois nunca havia visto ao menos uma foto como ela era, mas ele sabia que era sua mãe.  Vê as mãos dela se apertando ao sentir a mordida depois é jogada no chão, limpa o sangue que escorria no canto da boca agradecendo sua presa. Finalmente parte jogando para trás sua enorme capa preta, depois de alguns passos ele percebe sua presença no sonho, ainda de costas ele lança um soslaio no menino e salta sobre seu corpo dizendo: _Falta o filho agora!


E com os dentes caninos a mostra chegando cada vez mais perto, Chinzo acorda do pesadelo suando frio.


 


    Tempos se passaram e o filho do padre ia aprendendo cada vez mais a lutar com seu pai, então vinham às faixas marrom, vermelha e assim em diante lutando e ficando cada vez mais forte.


Chinzo tinha dez anos, agora já com quatorze, sua vida continua a mesma tanto como na escola quanto na rua. Ele sentava no topo de um prédio olhando a lua pensando na vida. Até que na praça abaixo passava uma mulher com as roupas toda rasgada correndo e olhando para trás repetidamente, ela fugia de alguém e pedia por socorro ao levar um tombo.  Como se saísse das sombras da arvore, um vampiro caminha na direção da senhora e erguendo a mão, faz a mulher levitar ficando no ar imóvel.  Ao chegar perto o cruel vampiro a abraça, acaricia seu pescoço levemente e encerra mostrando seus caninos afiados, a dama implora por sua vida e chora.


Chinzo salta de onde estava no prédio de dez andares e cai ajoelhado, ao se levantar ele alerta:_SOLTA ELA AGORA!


Sendo interrompido o vampiro abre os olhos e diz:


_Como disse? _Que espécie de vampiro és, criança?    


_Criança... Ah você não me conhece!


Rápido como luz, Chinzo vem correndo puxa uma face-serra de trás da calça jeans e parte pra cima do inimigo. Rapidamente o vampiro de cabelos bagunçados recua e da um mortal para trás. Chinzo grita a mulher ainda imóvel dizendo: _MOÇA, CORRE. VÁ PARA CASA!  


Apavorada a mulher some entre as ruas e o rapaz comenta:


_Agora sou só eu e você, como se chama?


_Savius Di Bernatto!  Como se chamas meu menino? Disse o alto vampiro com cara de sono.


_Chinzo.


“Savius era da classe dos (Valerius) Vampiros de estilo e requinte que se vestem com roupas longas do sec. XV, dificilmente eles se exaltam ou se enfurecem, Savius tinha cabelos negros e mechas roxas, pele branca como cera e olhos fundos de morto, não aparentava porem tinha uns novecentos anos”.  


_E tu que raça és minha criança? Tu tens cheiro diferente dos humanos. _Não tens cara de Malkavian e nem a feiúra de um Nosfetatus.


_Na verdade nem sei direito, sou um mestiço meio humano, mas também tenho poderes licantrópicos.


_Nossa você é uma raridade meu menino, Chamamos isso de Híbrido, tens muito a aprender.


_HÍBRIDO?  Exclamou Chinzo.


_Sim. É o quê lhe define em apenas uma palavra.


HUMANO + VAMPIRO + LOBISOMEM = Híbrido.


_Assamita tens cara, mas mestiço você... Impossível.  Gargalha Savius.


Assamita – Vampiros que caçam outros vampiros, que são contra as crueldades cometidas pela própria espécie.


_Eu falo sério posso viver na luz do sol.  Sou mais humano que vampiro.


_E se for de verdade, achas que conseguirá me matar. Sou dez séculos mais velho e experiente que você.


_VEREMOS! Comenta Chinzo com ceticismo. Ele corre com toda velocidade para alcançar o vampiro com sua faca-serra, em um piscar de olhos Savius some de onde estava, aparece do lado do menino ruivo e sussurra em seu ouvido:


_Me mostre, Mestiço.


Chinzo se desconcentra e cai. Savius aparece do seu lado ajoelhado e comenta: _Não é tão complicado, se quiser eu lhe ensino.


Assustado com tal rapidez ele se joga pra trás. De olhos arregalados e sem dizer uma palavra, então ele abaixa a cabeça e diz tão deprimido que mal sai sua voz:


_... Se quisesse me matar, já teria feito há muito tempo, não é?


_ Sim.


_Então por que não fez? Você é um vampiro, e eu em Blade...  Por que não me matou quando pode?


_Porque me interessei por ti e achei que você seria um mestiço muito forte, quem sabe se você aceitar a minha proposta um dia quem sabe poderá ser reconhecido como um Potens.


Potens do Latim, poderoso – Vampiro do século. VI que também era caçador e assassamita e era temido por todos os Tolos.


Tolo - Vampiro de classe baixa, fraco. Que andam em bando matando sem motivo aparente.


_Potens, Eu?  Comentou o menino de mexa branca.


_Claro, por que não? _Você não sabe nada criança, pois eu sei tudo... ‘About vampire life’. (sobre a vida vampiresca). A ultima frase em inglês ele comenta em telepatia com Chinzo que se surpreende com a novidade.


_Telepatia, você sabe?


_você não sabe o principio numero um de uma ‘vampire life’, oh! Desculpe-me... De uma vida de vampiro.  Comenta Savius com ironia.


_Eu sei inglês ta!  Resmunga o adolescente rebatendo a ironia de Savius.


_Really? Do you know the vampire’s weak point? 


(_Serio? Você sabe o ponto fraco dos vampiros?)


_Hum the head... no no sorry, the heart.  Diz Chinzo.


(_Hum a cabeça… não não desculpa, o coração.)


_Good!  (_Bom!)


 _You is good at full speed? Show-me!  Pergunta Chinzo curioso.


(_Você é bom em velocidade máxima? Mostre-me!)


A cada palavra que Savius comentava, ele aparecia em um lugar diferente dizendo:


_I-know-no. Answer-to-me.


 (_eu- não- sei. Responda - pra- mim.)


E sem piscar boquiaberto Chinzo comenta:


_Uau!


_E então Chinzo, qual será sua resposta? Vai querer que eu lhe ensine ou não?


_Eu não sei, estou confuso.


_Entendo. Então fique com isso.  


O vampiro lhe entrega um cartão todo branco com seu nome escrito nele.


_Um cartão?   Pergunta Chinzo sem entender.


_Sim. Se precisar de mim pra qualquer coisa mesmo, eu aparecerei. Basta rasgá-lo ao meio, e eu virei até você.


_Sim, mas... Como é que eu... Savius?  _Savius?!


E ele some no meio da praça sem deixar pistas.


 Então Chinzo vai pra sua casa.


 


 



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Autor(a): Wallace Lopes

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