Fanfics Brasil - Missão no Vilarejo, Conclusão ou conseqüência. Night Loved

Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro


Capítulo: Missão no Vilarejo, Conclusão ou conseqüência.

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Missão no Vilarejo, Conclusão ou conseqüência.


                   _Cap.10


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Para a vida não existe conclusão ela apenas segue adiante. Mesmo achando que não é à hora certa de fecharmos algo que ainda está entre parênteses.


Já a conseqüência ou desventura, surgem á qualquer instante levando tudo aquilo cujo chamamos de felicidade ou alegria.


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   Novamente abaixo da quadra de tênis inabitada Zion e Kirsten continuavam a mostras garra e persistência nos treinos que ainda prosseguiam. O Frances já havia retirado a gravata e estava com sua camiseta social entreaberta mostrando seu corpo firme bastante suado.


Já a baixinha vampira moleca não parava de jeito nenhum, ela gritava coberta por um verde viscoso que escorria da cabeça aos pés, mesmo com a voz feminina que alertava repetindo por alto:


“SIMILAÇÃO INICIANDO O NÍVEL 25.                                            NÍVEL DE RISCO 23%. PARAR OU CONTINUAR?”


_Iniciando o nível vinte e seis!      Grita Zion todo eufórico excitado com o jogo que não acabava mais.


_UHUUU! Assim que eu gosto de ouvir!      Reforça a vampira louca que suava bicas.


Em volta dos dois havia uma enorme concentração de soldados lerdos esverdeados se aproximando pé ante pé.


O Frances arremessava feixes de luz acertando e explodindo vários dos não humanos, enquanto Kirsten rodava sobre o circulo verde cortando uns vinte ao mesmo tempo afastando-os com o impacto da explosão gosmenta.


_Zion, está começando a ficar boa a coisa aqui, só espero não ser cortada.


_Por quê?     Pergunta o herdeiro dos Irukis.


_É que tenho fobia de sangue inversa.


_Como assim?


_Se eu vir o meu sangue, uma gota sequer, eu...


Do nada um homem podre gigante muito corpulento, se joga com tudo sobre a vampira que se explicava, e mais que de repente ele a joga no chão deitando-se sobre seu corpo magro em seguida mordendo seu braço fino com aqueles dentes enormes.


Kirsten fica furiosa, passando a lamina do seu outro braço que estava vadio sobre o pescoço, lançando a cabeça longe jorrando mais gosma pantanosa sobre seu corpo grudento. Ao levantar e sentir uma fisgada no braço mordido, ela repara uma sutil gota vermelha descer, seus olhos reviraram arremessando vitae amarelo para todos os lados. Suas mechas negras que tocavam o rosto de cera ficaram brancas, seu corpo quase não tocava o chão, ela estava frenética.


Os soldados que tentavam aproximar de seu corpo luminoso explodiam ao tentar tocá-la, outros estouravam até de longe. Mas quando tudo parecia melhorar ficar mais animado, Kirsten sente uma forte fisgada no corpo, um impacto firme lançando-a ao alto e despencando ao chão. Tudo aquilo que surgia com muita potência e com tanto impacto simplesmente acaba, todas as criaturas morreram no nível vinte e seis com o vitae avassalador da vampira que parecia acordar com enxaqueca. Suas mechas brancas voltam a se tornar pretas como antes.


_Que houve Zion?       Diz ela segurando a cabeça.


_Eu que digo... Que foi aquilo menina?


_Aquilo o quê?


_Nossa foi meio “BUM” e depois “POW”... Adorrei!


_... Sei!      Diz ela sem entender nenhuma palavra.


_Fobia de sangue inversa, Uau vivendo e aprrendendo!


_Eu fiz algo de ruim?


_Nõn foi super legal, mas quando pensei que irria ficar melhor... Você ficou “OFF”. Algum prroblema?


A mulher eletrônica repetia incansável ao fundo:


“SIMILAÇÃO INICIANDO O NÍVEL 27.                                            NÍVEL DE RISCO 33%. PARAR OU CONTINUAR?”


_Não... Não se preocupe, é só fraqueza.


_Está ótimo entõn, Parrar similaçon!  Grita Zion.


“SIMILAÇÃO ENCERRADA” Grita a voz feminina robotizada. Toda a cidade destroçada e gosmenta sumia aos poucos tomada por uma sala quadrada de lata.


_Está com fome?  Pergunta o jovem Iruki.


_Não, estou só com dor de cabeça.


_Vamos entõn tirrar essa gosma nojenta na hidrromassagem, que tal?


_Está perfeito, um banho caprichado. Sorri a vampira. _Fui bloqueada, definitivamente. Terei que recorrer ao Chinzo de qualquer jeito. Droga! Pensa ela frustrada.


_Disse alguma coisa?    Pergunta Zion se virando antes de abrir a porta de metal.


_Na-nada, só estava pensando em uma coisa! He, he...


_Vê se esquece aquele mestiço um pouco, hoje você está comigo!     Rebate Zion com ciúmes fechando a porta para ela.


_Como você sabe que era nele que estava pensando?


_Por que está na sua carra garrota!


_Ta legal, vou tentar esquecer ele um pouquinho.


·        Contagem regressiva: 86 dias.


   Já devia ser à tarde, o sol esta preste a descansar, mas Chinzo estava lutando com Savius páreo á páreo, o rapaz já sabia ativar sua arma diferente disparando algumas labaredas pequenas e grandes, enquanto ele estendia o braço de ouro para se defender dos cortes, Savius atacava com tudo com sua foice gigante para todos os lados.


_Isso é ruim, minha arma é somente para ataques de longe, no combate frontal vou acabar me ferrando. Se ao menos eu tivesse uma espada ou algo do tipo.         Pensou o ruivo, quando do nada, por baixo da pedra vermelha que acendia ao seu pedido surge uma lâmina com serra, quase uma espada. Chinzo ficou mais que contente, era só isso que ele precisava então agora a mesa virou, e ele atacava com tudo e Savius era quem defendia seus golpes com a foice.


_Interessante, parece que sua arma obedece a seus pedidos. Não tenho mais dúvidas, sua arma também é uma das “vinte relíquias de La vita”.


Chinzo arregalou os olhos. Parou.                                                                             E pensou: _Como o temido pelos noturnos pode me dar um presente que ele mesmo criou?


_É como dizia na carta que você me falou... Ele que ver sua capacidade, e quer ver o quão você é bom. Então mostre isso a ele.


Savius lhe da às costas e termina: _Chinzo já se passaram quatro dias desde quando você começou o treinamento. Você não precisará ficar aqui comigo esses sete dias.


_Mas como... Ainda não estou bom o suficiente!


_Não, pior que você está super preparado para o que há por vir. E mesmo se algo acontecer, você tem algumas cartas na manga. Só sei que nessa luta do século, eu queria estar lá para ver e te ajudar.


_Então vá com a gente!    Pede Chinzo.


_Não posso. Quando ganhei esse presentinho... -mostrando o crucifixo no peito. Eu fiz uma promessa de sangue, de nunca confrontá-los.


_Savius, mas promessas desse tipo podem ser quebradas!


_Infelizmente a minha não. Se eu desdenhar da minha palavra, o sangue de Lesthat que está dentro de mim controlará meu corpo e possivelmente ele me matará.


_Que pena, seria uma ajuda e tanto.


_Para você poder seguir em frente com a sua missão, eu tenho apenas mais dois testes para você. Primeiro você lutará com um vampiro que eu criei ele era de uma das dez classes dos associados, os Reanimados. Ele é tão forte quanto eu.


_Savius, você já fez parte desses associados?


_Não. Mas infelizmente eu ajudei no projeto criando mais uma classe que até hoje me arrependo. Lembra-se quando eu disse que iria acordar alguém, enquanto você examinava a caixa?


_Sim.


_Era ele que eu iria acordar o vampiro, VAN00-1.                               Savius estende os braços ainda de costas e retira de dentro da cabana um caixão que vem em sua direção flutuando. Ao tocar o chão lentamente ele se abre, mostrando um vampiro acordado com longos cabelos escorridos verde musgo com uma mascara de respirar de ferro tapando a boca.


_Eu quero que você O MATE!  Eu criei quatro vampiros reanimados na época do projeto ‘Associados’, mas eu menti dizendo que um deles havia morrido. Eu não queria que o VAN00-1, ou melhor, eu não queria que Vandrei, meu irmão mais novo ficasse lá com eles.


_Seu irmão mais novo? Esse vampiro é seu irmão?  Disse Chinzo pasmo.


_É. Em 1904 ele estava prestes a morrer de Tuberculose... Eu já era vampiro há vários anos, e quando percebi que ele iria morrer eu o mordi transformando-o em noturno.


Quando ele acordou depois de seu corpo morrer, e notou que eu havia feito aquilo com ele, brigamos de tal maneira que destruímos todo o hospital.    Desesperado em um surto ele correu até o fim da cidade onde havia um penhasco com o mar abaixo, ele se jogou com tudo sobre as pedras antes de eu poder salvá-lo. É claro, que ele não morreu... Por que eu fiz várias experiências com seu corpo mutilado. Até ele ficar como está.                      Como eu sei que se eu soltá-lo novamente ele iria fazer a mesma coisa o mantive mumificado adormecido nesse caixão esse tempo todo.


_Eu não quero isso pro meu irmãozinho. Vandrei, eu não quero que você sofra nunca mais. Perdoe-me meu irmão eu só queria o seu bem?


Savius alisa o rosto morto e seco de seu irmão, e depois chora.


_Chinzo... Como eu não consigo. Quero que você MATE O MEU IRMÃO!


_...  Ele estava em choque, sem ter o que dizer. A voz não saia.


_Ele não merece isso, eu não mereço ele.                                             Conclui o mais velho sereno enquanto abre o grosso cadeado que liberava quilos de correntes de aço no chão. Seu corpo velho era completamente remendado e costurado. Vandrei não se mexia, ele não piscava, seus olhos cegos observaram tudo com muito cuidado... Apenas uma lágrima descia no canto d’olho de felicidade. De liberdade.


_Nesses dois dias eu conversava com ele no porão onde ele ficou esses anos todos. Eu já me decidi... Faça!


O menino hesitou, abaixando os braços dizendo: _Eu não posso... Eu não posso fazer isso!


Logo Vandrei estendeu o braço mumificado e estrangulou o ruivinho. Infelizmente Chinzo não pensou duas vezes, de cabeça baixa e olhos fechados acionou o bracelete dourado com a espada decepando a cabeça do noturno. Savius apenas fecha os olhos deixando descer mais uma ultima lágrima.


O corpo seco ajoelhou-se escureceu e virou cinzas misturando-se com a areia.


_Obrigado meu irmão!


   Horas mais tarde Savius conversava com Chinzo dentro da cabana:


_... Hoje á noite, você irá seguir em frente fazendo sua ultima missão. Você levará sempre consigo um saco de sal e tenho aqui quinze Globus, para vocês poderem viajar nas missões que são muito longes umas das outras terá missões até para fora do Brasil.


_Faça tudo aquilo que eu te disse, e se dará bem.


Os Associados se dividem em dez classes, de um á cinco de soldado á Magister que é o manda-chuva.


As 10 classes são:


1º - Nosferatus, a primeira espécie existente não se tem noção de quando surgiram. São feios, porém muito espertos. Três componentes.


2º - Malkavian, malandros que vivem sempre em grupos em busca de pescoços novos. Cinco componentes.


3º - Brujah, os vampiros que conseguem fazer magias. Quatro componentes.


4º - Os Reanimados, vampiros modificados que sofreram experiências. Três componentes.


5º - Cordolium, cegos e surdos, mas tem uma língua que não acaba mais. Três componentes.


6º - Soul Thief, invés de sugarem sangue, eles são sugadores de almas de verdade. Três componentes.


7º - Blood Ice, a partir do momento que tomam sangue dos mortos, ele conseguem produzir gelo. Número indefinido de componentes.


8º - Valerius são vampiros do século XV ao XVIII. Assim como eu. Três componentes.


9º - Ventrui é a classe mais rica e mais poderosa de todas. Eles são servos de Lesthat. Número indefinido de componentes.


10º - Lesthat, O líder das dez classes.


_Agora a sua segunda e ultima missão será em um vilarejo isolado no deserto que tem daqui a quinze quilômetros. Ouvi boatos de um ataque de um Mordomo que está transformando todos os moradores desse vilarejo em soldados lerdos. Você vai lá matar todos eles e o mordomo principalmente.  De lá você volta para casa e segue sua vida.


_São quantos?


_São uns trezentos ou mais, isso se meu boato não estiver errado. Não se preocupe lá você terá uma surpresa.


_Pelo jeito você não vai contar não é?


_... Não.  Diz ele curto e grosso. _Já foi embora?   Grita Savius alterando a voz.


_Savius, muito obrigado mesmo!


   Chinzo parte no meio da noite que descansava com sua mochila jeans e roupas empoeiradas sobre o deserto misterioso que ventava bastante com uma bússola. Horas de viajem ao sul ele avista o pequeno vilarejo no meio do nada não havia luz dentro dele. Uma forte brisa vem com vento chegando até o rapaz, um cheiro insuportável de fossa vinha do local.


Ao chegar ao portão de convite de entrada da cidadezinha, ele já percebe a destruição nitidamente, fumaça negra subia de algum casebre que ainda pegava fogo. Sinais de confronto para todos os lados, e ao entrar, um silêncio cortante, nem gritos, pedidos de socorro, estampidos... Nada.


Ao virar um largo corredor... Surgem centenas de vampiros esverdeados com veias pulsantes reunidos vagando sem rumo pela rua. Chinzo não esperava tantos soldados lerdos de uma vez só, os mortos vivos não haviam percebido a presença do rapaz que tentava voltar sem fazer nenhum barulho. Apenas uma criança de oito anos esverdeada que surgia por de trás do ruivo tentando abocanhar seu braço. Chinzo percebeu sua sombra e desviou o braço soltando um som indecifrável... Todos os cento e pouco zumbis se viram na direção do barulho.


O menino empurra a garotinha e corre como um louco passando pela rua estreita, logo atrás uma multidão de pessoas destruídas corriam estendendo os braços desgovernados.  Quando ele já havia tomado certa distância da maré verde, Chinzo estica o braço acionando o punho dourado.


Um disparo apenas foi necessário. Uma chama negra engoliu matando uma enorme e larga fileira deles. Fumaças subiam anunciando que naquele local estava tendo confronto, logo depois do barulho que ecoava vários outros soldados surgiam de casas esquinas, de todo canto.


Chinzo sente alguém tocar sem ombro, e apontando seu braço no rosto da pessoa ele vê Marick todo descabelado com sangue que descia pela testa. Punk também estava ao seu lado super exausto com sua longa franja roxa para trás e com as roupas rasgadas.


_Vo-vocês aqui?   Exclama Chinzo. _Quase eu te acerto Marick!


_Ah... Não acredito! O que você está fazendo aqui Mizuki. Nem fora do Rio você pára!    Grita Punk com cara de carranca.


_Também te amo Júlio!


_Júlio é o Ca...  _Ei vocês dois... Não é hora para brigas. Olhem ao redor! Comenta Marick separando os dois e mostrando o mundo de pessoas vagando para perto dos três.                                                                                Quatro soldados lerdos aproximavam-se furiosos com os dentes de tubarão á mostra, e Punk passa a linha dilacerando a cabeça de dois ao mesmo tempo.


_Como é que você ficou sabendo daqui?     Pergunta o baixinho fazendo bico.


Chinzo lança uma labareda negra descomunal explodindo os dois que sobraram mais outros dez que estavam atrás enfileirados dizendo:


_Meu Sensei me disse... Essa é a minha ultima missão antes de ir atrás dos Associados. “Bracelete ativar!”


_Chinzo “Cof” use seu poder e destrua essa casa velha.                              Alerta o rapaz doente usando a bombinha de asma e com a outra mão arremessando várias agulhas nas cabeças de seis deles.


Chinzo nota que de dentro de um casarão de dois andares saiam vários soldados ao mesmo tempo, então concentrando seu poder ele lança uma rajada bem forte destruindo os alicerces de sustentação fazendo o prédio vir abaixo esmagando os que lá dentro se escondiam. Logo após o ruivo perceber um ser estranho no topo do prédio demolido. Ele tinha uma aparência e visual vampiresco, então ele comenta:


_Marick, acho que achei o nosso mordomo. Ele está no topo desse prédio!


_Então eu achei o líder. Ele está naquela subida no topo da igreja! Responde Marick que vê um homem de dentes e braços longos observando tudo sobre o topo do crucifixo da igrejinha da cidadela.


_Eu irei atrás do outro.  Alerta Marick correndo a subidinha de paralelepípedo até chegar à igreja ao longe.


_Eu quero ver se esse realmente é o nosso mordomo!  Grita Punk seguindo Chinzo do seu lado.


_Não Punk, vá com seu amigo... Desse daqui eu dou conta sozinho!


_Tem certeza?  Pergunta o nanico.


_Punk, eu lutei com um associado, um mordomo não é muita coisa.


_Está bem. Eu vou com o Marick, ele não está muito bem de saúde.


Chinzo então se aproxima do prédio chamando do vampiro-capacho que desce com toda a mestria andando sobre as paredes lentamente.


_Então é você o vampiro Mordomo dessa cidade?  Pergunta Chinzo.


_Então é você o menino mestiço que terá que lutar contra as dez classes?   Diz o homem com a cabeça raspada um olhar penetrante e sorriso malicioso envolto em um rosto branco de cera.


_Como é que você sabe disso?


_Meu senhor me contou. Meu nome é Eduardo, prazer... Sou filho daquele cujo espalhou toda a devassidão nesse local. Onde seus amigos foram.   


_Você se acha muito bom no que faz não é? Você acha que destruir e transformar uma cidade inteira em zumbis é certo?


_Não chame os meus filhos assim... Eles espalham o caos, só se eu deixar. E aqui como não é nada no mapa, eu decidi que...                                        O mordomo é interrompido por Chinzo e sua espada que por um instante não passa sobre seu pescoço.


_que isso... Trapaceando? _Espera eu terminar de falar, ou você preferi que eu jogue seu joguinho...                                                                                                  Diz Eduardo voando para cima de Chinzo retirando de sua longa roupa uma adaga translúcida cravejando no coração do rapaz que fica paralisado e com o corpo mole jogado.


_Se é assim que você decidiu... Que assim seja.


Chinzo ainda sem movimento do corpo com os olhos que se fechavam aos poucos diz com a voz fraca:


_A... Vingança nunca... É uma coisa da qual... Você deve se orgulhar.


_Ma-mas como você ainda está vivo?  _Morra! _Morra! _Morra!                                                       Grita Eduardo cravejando anda mais sua adaga que atravessava o menino espalhando uma mancha vermelha crescente por toda sua blusa clara.


Quando Eduardo menos esperava, uma cravejada dor corta seu peito, e ao olhar para baixo, percebe uma lâmina dourada transpassando seu corpo. E olhando para trás ele percebe um segundo Chinzo de cabelos vermelho o abraçar sutilmente.


_O QUÊ? _Dois? _Como?


E olhando o primeiro Chinzo pelo qual ele havia “matado”, ele simplesmente se desmancha em areia do deserto voltando a ser o que era antes.


_Nunca houve, e nunca haverá dois Chinzos! Eu sou o único!


_MALDITOoOoOo!                                                                                             Grita Eduardo se evanescendo em um pó negro que é levado pelo vento. Chinzo então abaixa e retira um Globus do seu clone arenoso no chão e comenta o colocando no bolso:


_Valeu, Cho*


Punk & Marick já estavam no telhado da igreja destruída, e o outro vampiro encontrava-se no topo do crucifixo admirando os dois.


_Quem é você? _Você é o infeliz que fez isso pra esse povo sofrido? Questiona Punk.


_E se for... E daí?  Responde o vampiro Nosferatus de pele acinzentada.


_Está tirando uma comigo é? _Desce aqui pra resolvermos isso! _Desce! Grita o baixinho furioso lançando sua linha sob o alcance do noturno desconhecido que desvia deslizando o pescoço para o lado fazendo a linha passar direto.


_Mas que baixinho abusado, seus pais não te deram educação em casa?


_TUDO... MENOS... BAIXINHO!!!


_Punk... “Cof” Calma. Não ta vendo que ele está tentando te deixar irritado?    Alerta Marick sereno.


_E o pior é que ele está conseguindo! _ele me chamou de baixinho cara!


_Vamos terminar com essa palhaçada de uma vez por todas!                      Marick corre lançando algumas agulhas para fazer de degraus lançando-se até o vampiro de braços longos até o calcanhar. Gactus, como era chamado, altera seu corpo fazendo crescerem enormes asas negras de morcego coladas em seus braços descomunais. Ao chegar perto, Marick retira de seu porta-agulhas duas agulhas de aço com espinhos e lança contra seu inimigo que abre sua enorme asa de pele seca para defender o golpe. As agulhas atravessam a asa sem nenhum problema, mostrando que Gactus as segurava com os dentes lançando-as devolva para seu dono. Uma cravejou seu ombro que escorria sangue e a outra cortou sua bochecha quando ele jogou seu rosto para trás tentando desviar. 


Antes anda de cair o vampiro de asas negras agarra Marick pela cabeça com suas garras de águia das patas apertando-o com força forçando o rapaz a esbravejar de dores com as garras que penetravam sua pele. O rapaz de cabelo roxo retira de dentro de uma das mangas da blusa outra agulha atravessando na pata de pássaro do vampiro de cara horrenda que o lança com tudo sobre o telhado que se destroça com seu impacto.                                   Punk ajuda puxando seu amigo que caia dentro da igreja pelo braço, e percebe que sua cabeça furada não parava de sangrar.


_Marick, você está bem?


_Está tudo certo. Não se preocupe.       Responde Marick retirando de um dos muitos bolsos de sua bermuda xadrez uma tala e depois entrelaçando-a na cabeça banhada de vermelho.


_você está legal mesmo amigo?  Pergunta o baixo com cara de assustado.


_Punk... Mantenha o foco!        Persistiu Marick cambaleante.


_Qual é o seu problema, hein? _Eu vou acabar com você!  Grita Punk fitando o vampiro com dentes de sabre que sorria de alegria enquanto retirava a agulha ensangüentada a jogando no telhado.


_como é bom proliferar o vírus de cidade em cidade. A minha próxima cidade será no...   _não haverá uma próxima cidade. Ou você acha que vai nos derrotar e sair voando por aí?


_Acho!


_Ainda debocha da minha cara... Ah seu!                                                    Dizia Punk enquanto baixo da igreja Chinzo gritava algo indescritível.


_O que você está fazendo aqui Chinzo, e o mordomo?


_Eu já matei ele!


_Como, Eduardo está morto?     Pergunta o dentuço acinzentado que mudava o semblante com a noticia.  Marick estava muito tonto e segurava a cabeça, enquanto isso Gactus lança um rasante sobre seu corpo distraído e cansado agarrando seu ombro com suas garras cortantes o levando aos céus. Marick gritava enquanto ele apertava seus trapézios.


_Chinzo Mizuki você matou um dos meus amigos. Então eu levarei esse daqui comigo!     Gritava Gactus enquanto Marick desmaiava de dor.


_Como você me conhece?           Grita Chinzo enquanto se lançava até o telhado da igreja.


_você lutará comigo no Rio de Janeiro do dia 15 às 2 horas da manhã, daqui á uma semana. Eu sou Gactus Franchini, Magister dos Nosferatus. Até lá!         Comentava-o, enquanto levava Marick desmaiado embora do vilarejo.


_CHINZO, ATIRA! ELE ESTÁ LEVANDO O MARICK!!!                    Berra Punk desesperado apontando para os céus. Chinzo ativa seu bracelete dourado mais uma vez e dispara sobre o vampiro que desvia voado ainda mais alto até sumir com Marick na noite estrelada.


_MARICK, NÃÃÃÃÃOOO!   Chora Punk se ajoelhando sobre o telhado destruído. _Nem quando você está você ajuda! Você não presta pra nada Chinzo... É tudo sua culpa!   Grita ele com as lágrimas que disparam.


_Me desculpe... Eu sinto muito.   Ressalta o jovem de cabeça baixa.


_Não, eu não te desculpo... Você é... Você não passa de um...


_Você não precisa falar assim comigo. Eu não fiz nada a você...


_Some da minha frente, me esquece. Agora eu tenho que salvar o meu amigo, que graças a você foi levado.


_Só eu sei onde seu amigo está. Vamos comigo?   Diz Chinzo amistoso.


_Onde ele está no Rio de Janeiro? Você acha que aquele vampiro vai voando com o Marick do Maranhão até o Rio?


_... Chinzo mudo abaixa a cabeça novamente.


_Ha, ha... Tinha que ter um burro no meu caminho! _Me diz... Por que essas coisas acontecem comigo senhor?


_Então qual é a sua idéia, Sr. Gênio?    Questiona Chinzo.


_A agulha que Marick atingiu sua pata, está com seu sangue. Eu poderei rastreá-lo daqui. Vou para o meu hotel. Preciso de algumas coisas para achá-lo.


O sol já havia nascido Punk e Chinzo chegam ao hotel cujo Punk e Marick haviam se hospedado há um dia. Para o espanto do menino, todo o hotel ‘Canto de descanso’ estava em chamas desde madrugada, e o pequeno não tinha mais nenhum documento, dinheiro... Mais nada.            




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Autor(a): Wallace Lopes

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