Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro

Inimigos á solta

_Cap.3

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Está interessado em brigar comigo? Vou te mandar o endereço;

Rua do braço quebrado com Avenida do olho roxo.

Não gostou vem resolver comigo!

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Com a agulha ainda na mão, Chinzo arremessa em direção a Marick que a rebate facilmente com outras que estavam em sua mão. Marick comenta:

_Ah... De me lembrar de onde te conheço, garotinho. Você é Chinzo Mizuki da nossa turma. O tal garoto que faltou durante uma semana por causa de briga. “Cof”

_A é, o tal garoto que faltou por que levou uma surra! É melhor você não mexer com a gente ou vai ter que faltar mais uma semana de novo. Como é que você vai passar de ano assim Chinzo he, he.  Ressaltou Punk com ironia.

_Ora seu anãozinho...

_Chinzo, não!  Grita a vampira de cabelos negros.

Chinzo furioso corre na direção dos dois arteiros, de repente para no meio do caminho com a mão no pescoço e começa a ficar vermelho.

_Chi, o que houve? _ Responde Chinzo!   Grita Kirsten desesperada.

_Ele caiu direitinho na minha armadilha. Hi, hi, hi... Está provando o sabor das minhas ‘laminas cegas’ que estão por toda parte.

_ “Suas habilidades de combate são umas lâminas batizadas superfinas que cortam qualquer coisa”.  Relembra Chinzo._Ah então isso são ‘laminas cegas’! Visão ‘Amplifique’...      Ele então consegue ver várias laminas superfinas sobre seu corpo e ao redor dos dois. Todas elas vinham das mãos de Punk que estava á espreita.

_E então Kirsten, “Cof” sem rodeios: O-quê-vocês-querem?  Sussurra Marick.

_Nós estávamos de passagem, É-é só isso.

_Mentira você gaguejou, Punk!   Ao dar um sinal com os olhos Punk da um simples aperto com um dedo e as linhas apertam ainda mais o pescoço de Chinzo que chega escorrer sangue. E Punk diz:

_A verdade belezinha, ou...   O menino de longa franja roxa aperta novamente o pescoço Chinzo que começava a viçar sem ar. E Kirsten implora:

_Por favor, PAREM!  Vai matá-lo!  

_A verdade “Cof” menina vampira!

_Ta bom, ta! Estávamos aqui para enfrentar os soldados-lerdos. Agora solta ele!  

Punk então afrouxa as linhas que ameaçavam cortar a cabeça de Chinzo e o solta. O baixinho então pergunta:

_E por que um vampiro esta a fim de lutar contra outros se sua própria espécie?

_Por que eles me traíram, e nós queremos só ajudar.  Comenta Kirsten.

Punk que antes sorria fica completamente sério, abaixa o rosto e se exalta dizendo:_NUNCA!

_Nunca que eu me juntarei a esse tipo de espécie!

_Você nunca será uma humana, então “Cof” não tente viver como uma. Afirma Marick. _Saia desta escola e da cidade também. Ou você será extinta “Cof”.

_Se tocarem em um fio de cabelo dela, você!   Alerta Chinzo.

_Amanhã menina vampira, amanhã!   Exige Punk e Marick que se levantam e somem entre a mureta.

Kirsten se acalma e olha para Chinzo que ainda estava de costas na sua frente e vê que na sua cabeça tinha uma agulha cravada na nuca se assusta e solta um berro:

_Aaaaahhhh... Chinzo você...  

_Que foi, tem um inseto no meu ombro. Onde, onde?

Ela fica de boca aberta e olhos arregalados, mesmo mudando de assunto ela não consegue tirar os olhos da agulha.

_Na-nada não, já voou.

_Mas como é que uma agulha tão grande daquela entrou na cabeça dele e ele não sentiu? _Será que ele é oco por dentro, só pode ser!  Pensa Kirsten.

_Que foi a minha orelha é grane demais?  Repara Chinzo enquanto a vampirinha o olhava de perfil mostrando a agulha perfeitamente.

_Urgh, que nojo!

_A minha orelha é tão feia assim Kirsten?

_Orelha? Ah ta... Sim, sua orelha é enorme. Vamos pra casa?

_Blá, blá, blá...  E os dois conversam e andando.

No outro dia, á noite.

Chinzo entra na escola, onde havia a agulha ele fez um curativo. Punk e Marick estavam esperando do lado de fora da porta esperando Chinzo entrar, quando ele passa os dois começam a rir e Marick comenta:

_Melhorou a dor na nuca, Chinzo? Hi, hi...

_Vejo que você encontrou a tal agulha no palheiro, não é?

Os dois entram gargalhando na sala.

_Seus idiotas! Não acredito que estamos na mesma turma!

Quando ele vai entrar também na sala Kirsten pula nas suas costas e o abraça por trás.

_Dormiu bem ontem Chi?

_O QUÊ! _Mas você também sabia que havia uma agulha na minha cabeça. Ora sua...

_Mas quando você descobriu a agulha?  Pergunta a vampira sapeca.

_Foi só hoje de manhã...                                                                                           ‘Lembrando... ’_Eu tinha acabado de acordar e fui ao banheiro...

_Mas como você dormiu sem sentir a agulha?  Interrompe Kirsten.

_É que eu durmo de bruços... Então como eu estava dizendo: ‘Relembrando... ’ _Fui ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes e sentia uma dor de cabeça que me matava me olhei no espelho e disse:

_Minha orelha não é tão feia assim, ela é até meio charmosa.

Quando eu olhava a minha orelha no espelho, percebi a agulha na minha nuca. Eu só pude dizer: _UAAAAAAHHHH... 

Kirsten tentava segurar o riso.

_Pô, você sabia e nem disse nada.

Os dois sentam-se nos fundos como de costume, no outro canto estavam Punk e Marick que ao ver a vampira ficam tomados de raiva.

A aula termina todos descem os rivais de Kirsten passam com pressa e esbarram nela, então Marick diz em seu ouvido:

_Diga adeus, vampira!

Chinzo que guardava as coisas na mochila para sair de sala consegue escutar. Ao sair de sala e descer as escadas nada do encontro dos três, então pergunta a um amigo que passava:

_Paulo, você viu a Kirsten saindo?

_Vi sim, ela parecia meio assustada com algo e saiu correndo em direção a praça principal.

_Valeu!  Diz Chinzo correndo em seguida. Mas ao chegar à praça sem sucesso, nada do trio. Então fecha os olhos e se concentra:

_Cadê você menina maluca! _Já sei, ouvido “AMPLIFIQUE”!

A uns quinze metros de distância da praça ele a ouve correndo sem ar. Quando ele chega ao local, Kirsten estava desmaiada toda enrolada em uma arvore com os fios de Punk. Marick se aproximava com uma adaga para enfiar em seu coração e diz:

_Eu te avisei Kirsten “Cof”!

Chinzo vem correndo e desfere um soco em Marick que cai no chão.

_Marick!  Grita Punk surpreso.

_Punk, solta ela agora!  Grita Chinzo com altivez.

Em mim você não toca ou perderá seu dedo, “Teia da aranha”.

E com seus fios cortantes, Punk reproduz uma teia de aranha entre os dois. Uma linha no meio puxava Chinzo lentamente.

_Quando você chegar à minha teia será o seu fim, Chinzo Mizuki.

Comenta o baixinho enquanto o garoto mestiço puxa sua faca-serra e tenta cortar o fio que o puxara.

_Não adianta garoto mestiço nenhuma faca corta a minha poderosa “teia da aranha”.

_Como eu pensei!   Disse o ruivo apertando um pequeno botão da faquinha, de dentro do cabo lança-se uma linha que se enrola no nanico de cabelo azul o puxando também para dentro de seu próprio poder.

_O quê, mas como?

_Eu também tenho os meus truques na manga, nanico. Ou você solta a Kirsten ou morreremos juntos.

_Está blefando, moleque!

_Vamos ver se estou.  Confirma Chinzo com a cara fechada. Mesmo dizendo não com os pés, os dois se aproximam da teia com temor nos olhos e suando sem parar. Somente quando quase encostam seus corpos, Punk desiste.

_CANCELAR!  Grita ele e toda a sua teia se desfaz. Marick se aproxima e diz:

_Chinzo por que não deixa. Ela é uma vampira.

_Mas ela não é do mal. Ela não leva a vida que eles levam.

_NÃO É! O sangue de qual tipo de ser você acha que ela bebe? Do nosso, é claro!  Grita Punk com ódio nos olhos.

_ “É verdade, fiquei tão familiarizado com ela que não cheguei a reparar que ela mata seres-humanos para sobreviver”.   Pensa Chinzo olhando para ela.

_É mentira! Eu não bebo sangue de humanos... Bem não exatamente dito, mas Chinzo acredite em mim!

_Como assim não exatamente dito, assim você esta me confundindo mais ainda!  Reclama o mocinho.

_Já éramos para ter posto um ponto final neste caso há muito tempo! “Cof-Cof”

Marick puxa e arremessa três agulhas-espinho na direção da menina julgada. Chinzo novamente entra na frente dela e rebate as agulhas com sua faca. Ele berrava aos céus dizendo para os dois esquecerem ela de uma vez. Pensativo e de cabeça baixa começa e canalizar seu “vitae” com muita força o deixando visível aos olhos de todos os três. Uma fumaça vermelha parecia sair sem parar de todo seu corpo.

Vitae, do Latim: de vida, força vital.

_Não pode ser, olha a densidade do vitae desse garoto!  Exclama Punk assustado.

_Chinzo!   Comenta Kirsten pasma. 

_Consigo ver seu vitae a olho nu!   Diz Marick sem piscar.

_Deixem-na em paz ou acabarei com vocês aqui... E agora!   Ressalta Chinzo com os olhos que ficam vermelhos e os dentes que crescem.

_Acha que temos medo de você mestiço? “Cuof” Alerta Marick.

_Mas como vocês sabem?   Reclama Chinzo levantando a sobrancelha e alertando novamente: _Deixem a Kirsten em paz, não só fora como na escola também!    Marick dessa vez altera a voz e diz:

_E se eu não quiser?   Seu vitae também sai de seus poros como uma fumaça roxa aparecendo nitidamente em volta de Marick que olha para Punk que comenta e os dois conversam em telepatia.

_Mas você quer fazer isso Marick?

_HÃ?  Marick faz uma careta de dúvida. Então pergunta:_Mas por quê não?

_Eles tem razão, vamos deixá-los em paz. Não viemos do nosso monastério do Japão, para lutar com parasitas. Não vamos nos rebaixar assim.

_Entendi! “Cof”

_O que eles estão planejando, será um contra-ataque?   Pensa Chinzo ficando em posição de defesa. Do nada os dois abaixam a cabeça em reverência e dizem juntos tranquilamente:

_Nos perdoem de coração, Chinzo e Kirsten! Perdoem-nos pelos nossos feitos. Não faremos mais, até amanhã!

_HÃ?    Comentam os dois confusos.

_Como... Ta bom, até?  Comentou a vampirinha. Os dois caçadores se retiram. Kirsten e Chinzo ficam parados sem reação, se olham e o silêncio plana no ar. A vampira com rosto de cera pergunta:

_Você entendeu alguma coisa agora?

_Eu não, e você? _Também não!

   Os novos amigos se retiram da praça e conversam pelo caminho de volta para casa, Chinzo respira fundo e diz:

_Bem... Acabou né!

_Chi... É...   Ressalta a vampira que fica com as bochechas vermelhas.

_Que foi?   Pergunta o garoto inocente, quando Kirsten o abraça dizendo:

_OBRIGADA! Você me salvou!

Chinzo se lembra de quando uma semana atrás ocorreu o oposto, ela aparece na sua frente e o salva. E sorrindo comenta:

_É né, estamos quites agora! Kirsten naquela hora você disse que não bebia sangue humano, é verdade?

_Chi... Você conhece um vampiro que não bebe sangue humano?

_Você bebe mesmo? Então eu acho que fiz uma coisa errada te salvando!

Chinzo acelera o passo e da às costas para a garota que diz:

_Chi, não! Você não estava errado em me salvar. O sangue humano que eu bebo não trás nenhuma morte!  

Chinzo vira o rosto pára e pergunta ainda de costas:

_Como não trás morte, só se você rouba sangue de postos de coleta.

_É mais ou menos isso! É que eu estou de dieta! Hi, hi...

_Está bem então. Onde você mora? Posso te levar em casa se quiser.

_Hum, você acha que eu vou te contar!  Reclama à vampiresca se despedindo correndo até ir embora.   

·        Tempos após.

*CEMITÉRIO SAM BARTOU.

_Lar doce lar!   Comenta a jovem vampira antes de passar porta adentro.