Fanfics Brasil - Onde tudo realmente começa. Night Loved

Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro


Capítulo: Onde tudo realmente começa.

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Onde tudo realmente começa.                                                                                      


                    _Cap.6


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Em cinco minutos toda sua vida pode desabar diante de seus pés.


Nunca pensei que aconteceria comigo...


Perdi meu chão, o alicerce que me sustenta. Perdi tudo aquilo que me faz sentido.


PAI... VOLTA!


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...Sangues jorram como água saindo de uma mangueira, isso acontece quando Smile puxou a grande agulha fincada em seu peito que parecia chorar. Helsing caia lentamente, os olhos sem cor sem vida, quando quase chegava ao chão o tristonho capitão desfere um chute poderoso o lançando longe onde foi parar sua espada ao enorme monumento, quando o rapaz cabeludo bateu nas grandes pedras, ele as estourou rachando-as voando vários pedaços de pedregulhos para longe. Preso entre concretos e sem conseguir falar ele Helsing pensa:


_Ah... Que força assustadora. Tenho que estancar esse sangramento.


Como ultima opção, o rapaz de olhos azuis, solta seu cabelo enfaixado com uma tala, soltando e enrolando em seu peito banhado de vermelho, com seu corpo ainda cambaleante.


  _Eu lhe disse, sou capitão e honro a minha patente. Culpa minha... Por um descuido errei o ponto vital. Mas agora não descuidarei!     Comenta Smile.


Helsing levanta a cabeça com a visão meio fosca, percebe o capitão bem de longe, em uma piscada o mesmo reaparece na sua frente com sua grande Key dourada ainda molhada de sangue tentando cravejar em seu coração. Como o cabeludo rapaz já esperava por isso, puxou rápido sua grande espada que estava fincada ao seu lado, então protegendo seu peito ele bloqueia o ataque.


Helsing tenta atacá-lo com um corte na horizontal e Smile sem sair do local se joga para trás dobrando o seu corpo. Saltando com vários rodopios para trás Smile levanta sua chave gigante e diz:


_Irei mostrar-lhe para que serve minha verdadeira Key... Ela obstrui e ultrapassa a realidade quebrando-a fazendo portais entre essas e a “Dimensão Neutra”.


_ Dimensão Neutra?   Repete o loiro sem entender.


_...   Não se preocupe, logo saberá a que me refiro.  Girando a chave em uma fechadura no ar ele fala:


_ ‘Put under lock and Key’!    (Trancar á sete chaves).


A grande chave com um brilho incandescente é tomada por uma forte e intensa luz, e abaixo dos pés do Blade aparece um grande buraco negro o fazendo cair.


BATLE III: continuação- Chinzo X Destroy Mind.


_Como já disse sou um tenente, mas sou muito sedento. Por isso sou conhecido com Destroy Mind, o devorador. Pois quando luto... Como o cérebro de todos os meus oponentes, essa é a minha habilidade.


_Como isso é possível?   Pergunta Chinzo se levantando com a mão na cabeça.


_Sim é possível, eu já devorei mais de 3.997 mentes. E como dizem que você é um garoto mestiço, isso quer dizer que seu cérebro é mais avançado então completarei a minha cota de 4.000 mentes em apenas um ser vivo!


_Eu não deixarei sugar minha mente!


O mestiço corre desesperado para atacar o tal nomeado tenente, e no meio do caminho o sugador de mentes comenta:


_Já é tarde, você olhou para minha linda Susan, então a cerimônia está feita. Então agora comerei... A sua INFÂNCIA!


Chinzo que vinha correndo em fúria, ao ouvir infância, para no ar agarrando a cabeça gemendo de dores.


O destruidor permanecia de olhos fechado, e aos poucos começava a engolir as lembranças de Chinzo quando bebê:


*Quando foi resgatado pelo seu pai e viu seus olhos pela primeira vez, quando o padre descobre sua manta.


*Quando seu pai lhe dava mamadeira de madrugada, um ano depois.


*Os primeiros passos, com um ano e dois meses.


*No balanço do parque da praça aos risos sendo empurrado por seu pai na cadeirinha, dois anos.


*Ao ganhar seu brinquedo favorito, um robô que acendiam luzes e andava. No natal, dois anos e nove meses.


Destroy Mind deu uma pequena pausa no terrível seqüestro da mente lambendo os lábios como se comesse um suculento prato de lasanha. O ruivinho que arriava lentamente dizia agarrando a cabeça e puxando o cabelo pedindo clemência:


_Urgh... PÁRA! Sai da minha mente seu maldito.


_ Ai que delicia 3.998 mentes!      Ressalta o tenente revirando os olhos.


_Não sei o que é mais gostoso nessa hora. Se são as lembranças que devoro, ou as pessoas pedindo... Ai pára! _Por favor, não! _Socorro, eu não quero morrer!  _EU ADORO O MEU SERVIÇO! Kkkkk...


_Já sugaram as suas lembranças pra você sentir... Ai, que eu to sentindo?


_Sim, a pessoa que me deu essa mordida.     Diz o destruidor mostrando a mordida abaixando a gola alta da blusa.


 _Ah não, você não está agonizando muito, isso não vale. Quero sugar um pouco mais para ver você pedir. _Agora eu quero... CRIANÇA!


Chinzo se joga com força pra trás e se contorcia muito no chão, seus braços e dedos endureciam e de sua cabeça lembranças eram roubadas:


*Depois de cair da bicicleta com o joelho ralado, quatro anos.


*Seu choro quando arrancou a cabeça do seu robozinho, cinco anos.


*Primeiro dia de aula na creche colorindo com os amigos, seis anos.


*Primeira briga por causa das suas orelhas com o irritante da escola, oito anos.


*Quando flutuava na cama ao dormir em seu quarto e seu pai assistiu levando um grande susto.


_HÁ, há, há... 3.999, falta pouco!     Gritava o tenente de olhos arregalados. Então o sofrido rapaz, lembrou-se de seu pai dizendo:


*_Como eu já te disse, você jamais será forçado a fazer o que você não quer... Ouviu?


_EU NÃO QUERO QUE VOCÊ ENTRE E ROUBE A MINHA MENTE!


O jovem levanta a cabeça e abrem os olhos que estavam vermelhos e cheios de lágrimas. Assustado, o ladrão de mentes sente uma fisgada e mais que de repente cospe uma água esverdeada bloqueando a transmissão da mente, Chinzo se levanta ainda fraco e grita:


_NÃÃÃÃÃOOO!!! Você não tem esse direito, é a minha mente,... MINHA!       E ofegante repete incansavelmente.


Como se descobrisse o antídoto, O destruidor estava sendo destruído. Dessa vez jogando o corpo para trás jorrava a água verde de seu nariz sem parar.


_Não... O fluido! Meu fluido cerebral eu não vou devolver, não!                                


Tapando o fluido que ainda deslizava entrededos, tampando o nariz o liquido viscoso saia pela boca, e de boca fechada desciam de seus olhos lágrimas verdes.


BATLE IV: Final- Kirsten X Kidouryuk.


_Ki-Kirsten Shuells... Capitã do sexto período da classe do Blood Ice. (Sangue gelado).      Diz Kidouryuk mudando completamente o semblante ficando apavorado.


_Você está enganado, eu não sou essa pessoa!         Ressalta Kirsten.


_Perdoe-me Vossa Majestade Kirsten-sama. Eu fui um tolo por tentar algo ou lhe ofender de algum modo.      Quieto curva-se ficando de joelhos reverenciado como se ela fosse uma rainha, depois fazendo aparecer em sua mão uma bola preta e branca que em uma moldagem ela se torna uma bala. O arrependido soldado Malkavian estica os braços e com os pulsos a mostra corta o mesmo com sua própria arma de combate. Ciente de seus atos Kidouryuk de cabeça baixa estende os braços ensangüentados oferecendo-a e comenta:


_Eis minha punição, sangues semi-frescos de pescoços de jovens virgens eu agora retiro de mim e entrego a ti. Minhas balas da justiça quando toca a pele de vampiros como nós, demoramos semanas para a cicatrização. Eis minha punição por confrontá-la em olhares, duas semanas sem sangue humano.


_Por que fez isso? Eu não sou quem pensa ser!  Grita Kirsten.


_Entendo. Quando realmente chegar à hora certa você saberá por que me castiguei, Kirsten-sama.


Kidouryuk se levanta, da às costas e em apenas um salto volta aos arcos da lapa bem no topo juntando-se ao chefe dos Malkavian que apenas observava-os.


BATLE I: Final- Zion X Nigel Olivares.


Enquanto a enorme bola de pedra chamada Fofo-fofinho descia em sua direção, Zion não teve escolha e teve que liberar sua carda escondida na manga, levantando sua harpa aos céus ele grita:


_Arius!  (do Latim, escudo).


Um grande feixe de luz emana na frente de sua harpa, um grande escudo em forma de ‘Z’ se forma parando o terrível ataque do sub-Capitão que estranha a inesperada defesa na sua frente e diz:


_Não pode ser... Você realmente é da família Iruki! Tsc.


_Eu nõ prretendia usar essa habilidade agora, mas como disse eu irrei destrruí-lo Nigel Olivarres!


_Tsc... Hi, hi, hi...


E novamente sem esperar, quando o Frances se nota, o Sr. Olivares enfiou a mão por dentro do escudo ‘Z’ rasgando um pedaço das imensas faixas da harpa, após isso recuou em um salto perguntando:


_Me diz, por que os da ‘Família nostalgia’ vivem completamente... (E com o pano roubado enfaixa a cabeça)... Enfaixados? Conclui ele.


_Mas quando foi que ele pegou...?   Pensa Zion abismado. _Maldito, me subestime... AAAAAHHhh!


_Time’s up!  (Fim de tempo) _Foi mal, mas tenho que partir. Ah levarei a faixa comigo, pro fofinho. Bye!


_Como se atreve a fugir assim!     Grita Zion olhando para o alto.


_Não, não. A nossa luta ainda nem começou. 


Então Nigel Olivares salta para o topo dos arcos.


BATLE II: Final- Helsing X Smile.


Helsing se surpreêndia com aquele inesperado buraco negro aberto no chão, então pensando o mais rápido que pôde e jogou sua grande espada deitada de uma ponta a outra do buraco segurando-se na lâmina da espada nas pontas dos dedos que sangravam. O rapaz descabelado usava toda sua força e rezava para não soltar sua espada, ou escorregar com os dedos cheios de sangue que chegavam a pingar em seu rosto.


Tentava então unir todo suas ultimas forças dando um grande salto para fora daquela infinita cratera negra que chamava seu corpo. Pensando apenas na palavra É agora Helsing pega impulso agarrando-se a espada pulando para fora do buraco com sucesso.


_Você quase conseguiu, mas o que você não sabe...


Helsing corre como se fosse um raio empunhando sua arma letal bem rente ao pescoço de Smile encostando-se à sua gravata borboleta preta. E com a meia lua que havia na ponta da espada que se encaixava perfeito no pescoço de alguém ele termina sua frase:


_... É que eu também sou bem rápido!


O louro descabelado puxa sua espada com força fazendo um pequeno corte no pescoço do capitão sorridente rasgando sua gravata borboleta que é levada pelo vento em sua direção, Helsing estica a mão e toma para si a gravata e Smile esbraveja:


_Minha gravata... Pena que nosso tempo chegou ao fim. Quando lutarmos novamente pegarei-a para mim e arrancarei sua cabeça!


Smile sorri no canto da boca quando lhe da às costas e também recua para o topo dos arcos.


BATLE III: Final- Chinzo X Destroy Mind.


Estava lá ele, o destruidor chorando fluido verde sem parar sem querer dar o braço a torcer sussurra dizendo:


_Sim. Acho que você ganhou... Por hora!


O vilão olha para cima e respirava aliviado, De dentro das suas longas mangas volumosas retira uma grande e retangular caixa de madeira com um ‘C’ na tampa. E de joelhos ele entrega a misteriosa caixa colocando-a no chão e com um sorrido de malícia diz:


_Isso é pra você, um pequeno presente do “Temido pelos noturnos” pra você Chinzo Mizuki.


_Então era só pra isso? _Pra isso que vocês estavam aparecendo toda hora?


_Sim era essa a nossa missão, entregar essa caixa. Fomos extremamente proibidos de violá-la, se não morreríamos.


_Uma caixa! Eu não quero isso, vai que tem uma bomba dentro.       Alertou Chinzo.


_tenho certeza que “Ele” não faria isso com você, ele só quer o seu bem.


_Quem é ele, o que ele quer comigo?


_Ainda não é à hora certa... Bem terei que partir. Não se preocupe lutaremos novamente em breve com certeza!


_Não e-espere!    Grita o menino mestiço querendo obter mais respostas.


_Se eu fosse você pegaria essa caixa, pois seu futuro está nela, e o futuro de alguém que você ama também. Tchau. KissesY!


Despede-se Destroy Mind rindo quando salta pra junto dos outros que quando todos se reúnem somem como fumaça. Dando fim a batalha.


A Lapa voltava a ser como era bagunçada e caótica... Mas infelizmente vazia sem uma alma. O quarteto então se reúne cambaleante para tentar conversar sobre a pequena desventura.


_ Eles queriam você Chinzo, Não é?        Disse Kirsten curiosa.


_Acho que não, exatamente. Kirsten, eles te feriram?      Perguntou Chinzo.


_Não, estou ótima. Nem cheguei a lutar com ele.           Ressaltou Kirsten.


_Que bom que não se feriu.            Comenta Zion com uma voz açucarada.


_Ah, você ainda esta vivo, que pena!    Disse Chinzo olhando Zion com uma careta de nojo.


_Um Blade? Quem é você, e por que está aqui?   Disse Kirsten olhando Helsing com desconfiança.


_Eu procuro sobre os associados ha anos, mas nunca cheguei a achá-los. Mas não são quem procuro, eles são do segundo período... Definitivamente não são eles.    Diz Helsing.


O Iruki olha a caixa na mão do Chinzo e pergunta:


_Que caixa é essa, Mizuki?


_Ãh?... Ha eles vieram pra entregar isso a mim, por isso eles apareceram antes.


_Isso tudo foi o pra ti entregar essa caixa velha? 


Pergunta Zion alterando a voz.


_Acho que sim. Eles disseram que meu futuro esta nela... Mais isso não te interessa!      Termina Chinzo.


_Bem, vindo deles isso não é nada bom. Enfim tenho que ir, minha busca ainda não acabou. Tenho certeza que encontrarei com vocês novamente, até a próxima!      Helsing da às costas e some na Rua do Lavradio.


_Vamos, acho que a festa acabou.        Alertou o mestiço acabado.


Horas depois esgotados, desanimados e cheios de hematomas, estavam os três sentados no banco de um trem com uma cara nada amigável, balançando de um lado para outro em sincronia. Ate que um ponto antes, Zion se levanta, beija Kirsten no rosto e sai do trem como se segurasse algo em suas mãos, algo invisível e parte sorrindo.  Chinzo completamente injuriado reclama manhoso:


_Aquele Le boutique, fica beijando a Kirsten como se a conhece-se!


_Chinzo o que foi algum problema?


_Não!          Ele fica vermelho e vira o rosto com raiva.


Eles então seguem para casa, Chinzo chega com a caixa na mão, na porta da igreja, Kirsten recua alguns passos e o ruivo pergunta:


_O que foi, porque parou?


_Além de ser uma igreja, um lugar inapropriado para mim, só podemos entrar quando somos convidados, em qualquer lugar. Esqueceu?


_Sei... É claro que você pode entrar né, sua boba!


O exausto rapaz então abre a porta e lentamente ecoando aquele som agudo de ranger, eis que antes de encostá-la à parede ele pára. Chinzo estava paralisado. Sem reação e tremia de ansiedade. Kirsten que estava atrás dele o cutucava dizendo:


_Chinzo... Chi, que houve algum problema? _Por que parou de abrir...


O menino em choque já não mais consegue sentir a perna espremendo uma lágrima gélida no canto d’olho. Correndo desesperadamente o corredor central da grande igreja escura deixando sua amiga para trás ele grita tentando soltar sua voz engasgada na garganta:


_PAI! _Paaaaiiii... Cadê você?


Kirsten então percebe ao entrar que todas as longas cadeiras de madeira com joelho flexório estavam caídas, florais e vasos quebrados, o altar destruído, sinal óbvio de que houve um confronto no local, pois havia sangue no chão na sua bíblia e nos degraus do altar.


Quando Chinzo viu aquelas gotas de sangue na tão querida bíblia de seu pai, ao tocar no objeto com a mão trêmula surta gritando repetidamente pela pessoa que sempre lhe amou. Ele corre desesperado por todos os cômodos da igreja, berrando já quase sem voz. Kirsten que ainda se encontrava no meio do altar cabisbaixo, olha o neurótico menino que vinha ao seu encontro cambaleante então tentando confortá-lo sem dizer uma palavra ela abre os braços, assim ele vem chorando lentamente e em alguns ante passos ele despenca no chão e grita:


_NÃÃÃÕOOO!! Por quê? _AAAAAHH!!


Um abraço era a única coisa que sua companhia poderia dar no momento, assim ajoelhando-se ela o aperta bem forte em seus braços congelados:


_Vai ficar tudo bem Chi, calma!


_Foram eles, eles o levaram... Os Malkavian seqüestraram meu pai, por que eles fizeram isso comigo?


Chinzo arregala os olhos e se lembra de Destroy Mind dizendo horas atrás:


_ “... Chinzo, seu eu fosse você pegaria essa caixa, pois seu futuro está nela. E o futuro de alguém que você ama também, tchau!”


_A CAIXA!  Grita ele em rompantes enxugando as lágrimas com as mãos.


Kirsten ainda ajoelhada do seu lado estende os braços entregando o caixote de madeira que estava do seu lado dizendo:


_Ela é sua, você abre!


_O Malkavian disse que o meu futuro e o de quem amo estava nela... Então era isso!


Lentamente ele abre, seus batimentos aceleram. Dentro da caixa forrada estavam:


·        Colada na tampa, uma carta em um envelope vermelho selado com cera, um brasão com um “A” estava amostra.


·        Um pequeno bracelete de ouro com uma pedra vermelha no meio.


·        Um canudo com um mapa enrolado com laço.


·        Uma lata achatada de ferro com um puxador no meio.


_O que são essas coisas? _Por que eles querem tanto me entregar isso?


Diz Chinzo.


  _Não sei, vai que tem algumas pistas para encontrarmos o seu pai, olha direito isso aí!     Diz Kirsten com um sorriso quase que imperceptível.


_Quando você diz “encontrarmos”... Você que dizer eu e você?


_Sim é claro! Por quê?


_Não, você não vai comigo... É muito perigoso. Você mal conseguiu sentir a força do vitae deles, então sem chance!  _É pro seu próprio bem, e é meio pessoal agora entende?     Diz ele tentando arrumas desculpas.


_primeiro, eu não perguntei se eu posso ir com você ou não... EU VOU!  _E segundo, eu cresci nas ruas esse tempo todo, e já briguei com muitos outros da minha raça... Então olha logo isso!        Grita a vampira.


Chinzo pega um papel em forma de canudo meio surrado, envolto por um laço vermelho, ao abri-lo ele percebe que se tratava de um mapa. Na parte superior havia o seguinte título:


“EM BUSCA DO PADRE. Siga as minhas coordenadas e talvez dê tempo...”


E no canto no fim do mapa estava escrito:


Lembre-se, você só tem 90 dias para salvá-lo... Boa sorte!


_Noventa dias!  Grita o ruivo levando um segundo baque.


_São pouquíssimos dias!


Mudando repentino seu semblante de criança assustada para adulto sério Chinzo levanta e dando alguns passos Kirsten questiona:


_Chinzo você esta bem, o que vai fazer?


_Vou pegar umas roupas algo para comer na viagem e minhas economias que guardo escondido em meu quarto... Então vamos partir. Não temos tempo você viu!


_VOCÊ ESTÁ LOUCO? _Já viu que horas são por acaso, já está de manhã e você nem dormiu e muito menos sabe por onde começar a procurar! _Você não está mais falando coisa com coisa. Vá dormir primeiro, descansar essa cabeça... Amanhã é outro dia, então á tarde partiremos!


_Eu durmo aqui com você hoje se quiser. 


_Não... Eu não posso, meu pai precisa de mim agora. Eu sinto que ele está sofrendo. Não sinto muito Kirsten... Eu não tenho tempo!


Chinzo ignora todo o sermão de sua nova amiga então ela grita nervosa:


_Seu idiota, não está vendo que estou fazendo isso pro seu próprio bem... Então você não me deixa escolhas! _Olhe nos meus olhos Chi...


Chinzo se vira sem paciência olhando direto nos olhos de Kirsten esperando mais uma bronca, quando ela os abre já não eram mais a mesma cor de antes, de um amarelo dourado se transforma em vermelho magenta. Assim o rosto da vampira que era visto pelo hibrido, ficava cada vez mais escuro e destorcido, parecia que ela derretia como uma pintura manchada. O corpo de Chinzo ficou mole, seus olhos ficavam cada vez mais pesados e sem vida até eles se fecharem por completo.


Como se caísse em um encanto, sua cabeça pesa para trás lentamente caindo no chão soltando um estampido mouco que ecoa por toda a igreja destruída.    


*12h01min – Dia nublado.


Chinzo é levado até seu quarto e dorme otimamente bem, mas começa a ver seu pai.


Ele estava coberto por hematomas, com o olho roxo, de cabeça baixa meio que desacordado. Preso em uma imunda e escura cela minúscula, eis que a porta de ferro se abre fazendo finalmente uma luz adentrar-se chegando até ele. A pouca luz que surgia sobre sua cabeça o fez despertar notando onde finalmente estava. Quando percebeu que estava acompanhado de Destroy Mind e o louco do Nigel Olivares esperando na porta rindo.


_Olá padre, dormiu bem?   Comenta Destroy com tom de insolência.


_O colchão... Digo, o chão estava macio?       Ressalta Nigel.


_Vamos padre fale alguma coisa!     Continuou o destruidor de mentes.


Queria muito poder, mas o padre estava amordaçado, Um deles o puxa pela corda que envolvia seu corpo o levando por um imenso corredor como um cachorro sendo empurrado e chutado na frente dos dois e um deles comente sarcasticamente:


_Não se preocupe já estamos “nele”, o temido pelos noturnos quer te encontrar.


Chegando a uma imensa sala de estar com luz meio baixa, ela do começo ao fim havia uma interminável mesa central, composta por várias cadeiras, vários pratos, copos, talheres e cristais com vinho, um lindo cesto de frutas e muitas velas por toda a sala e a mesa. Enfim, na ultima cadeira, no fim da sala, lá estava... “ELE” sua imagem era bem fosca e quase sem iluminação ao contrário dos claros corredores. Mesmo se o padre tentasse vê-lo não podia, pois era interrompido por um grande castiçal impossibilitando e resguardado seu belo rosto que perguntava com uma voz açucarada enquanto tomava sangue em seu cálice de cristal:


_É ele que desejo tanto conhecer?  Pergunta de leve enquanto levava o cálice a boca tomando mais um gole.


_Chegue mais perto jovem senhor... Nossa está acabado. Eu apenas desejava... Você sabe...


Aquele tímido vulto apenas o chama com o dedo indicador, arrastando e levitando o assustado padre pelo interminável salão monocromático esfregando apenas as pontas dos pés, Kalvin não tentava resistir o ocorrido.


Ao chegar do seu lado, o temível levanta-se com classe arrastando sua cadeira sem disparar um som sequer, padre Kalvin nem ao menos tenta fitar quem era o mais belo vampiro da associação temida pelos humanos, permanecendo de olhos fechados o tempo todo como se já tivesse aceitado seu destino entregando seu corpo e sangue sem nenhum arrependimento.


Suas belas e Magras mãos com longos dedos pedem por um toque, passando de leve seus dedos de gelo no pescoço do pobre homem que parecia sentir muita dor naquele instante. Após o sutil toque ele o cheira levemente, como se procurasse o lugar certo onde cravejar seus grandes caninos brancos, em seguida ele mostra o mesmo, num ataque certeiro ele morde escorrendo apenas uma sutil gota de sangue pelo pescoço do padre que sussurra suas ultimas palavras:


_Chinzo, eu te amo!


Chinzo então acorda apavorado, de olhos arregalados, suando frio e chorando como um bebê, assim finalmente percebe que tudo se tratava de um pesadelo horrível, ainda sim ele continua a chorar... Talvez pela veracidade do ocorrido.




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Autor(a): Wallace Lopes

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Treinamentos.                     _Cap.7 wwwwwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwwwww O tempo corre como um covarde amedrontado, na velocidade da luz.  Isso ocorre sempre quando mais precisamos dele. wwwwwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwwwww   ·&nbs ...


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