Fanfics Brasil - Treinamentos. Night Loved

Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro


Capítulo: Treinamentos.

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Treinamentos.


                    _Cap.7


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O tempo corre como um covarde amedrontado, na velocidade da luz.


 Isso ocorre sempre quando mais precisamos dele.


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·        Contagem regressiva: 89 dias.


Após acordar apavorado, Ainda sonolento, Chinzo caminha até o quarto de seu pai. Queria ele ao menos um motivo para que tudo que ocorrera fosse mentira, queria ele enganar seu próprio consciente uma ultima gota de esperança. Então esmurra a porta na parede, porém ele estava errado o quarto ainda intocado encontrava-se vazio.


Ele se lembra que Kirsten havia jogado um encanto em seus olhos ontem à noite, e corre a procura da vampirinha e lá estava ela arrumando o ultimo banco da igreja já que tudo se encontrava em seus lugares, o altar e todo o resto.


_Kirsten você arrumou tudo?          Pergunta o desolado moleque.


_Sim, fiz tudo isso por você.


_Obrigado, valeu mesmo.


_Bem nem tudo...      


A bíblia se encontra no mesmo estado do outro dia. E Kirsten se lembra de cinco minutos antes: quando estava quase tudo arrumado e ele decide recolher a bíblia com sangue no chão e ao tocá-la queima gravemente sua mão esquerda, como se ela fosse proibida de tocar em tal objeto ela solta novamente no lugar de antes.


_Mesmo assim por tentar me animar arrumando tudo. Não precisava.


_Por quê?


_ Por ser tão prestativa comigo e me entender.


_Não foi nada, eu só quis ser... Sua... Amiga!                                    Comenta vampira de cabelos negros ficando corada.


_Então você é minha amiga, QUE BOM! Fico feliz em ouvir isso, é que ultimamente não tenho tido muitos... Amigos assim como você!   Diz Chinzo abaixando e pegando a bíblia e limpando a mancha de sangue seco e continua:


_Você nem parece àquela garota amarga e arrogante que me ignorava há uns meses atrás quando te conheci.                                                            Diz ele se lembrando de quando a conheceu no primeiro dia de aula dela:


... Lá estava ele parado no meio do corredor amarrando o cadarço e ela surge na sua frente seu tênis, até que uma sombra ofusca sua visão. Seu olhar sobe devagar e então ele nota que Kirsten lhe olha totalmente furiosa de braços cruzados. O menino ainda de joelhos engole a seco admirando a menina enfurecida e diz:


_Você é uma...


_Pensei que tinha notado, mas já que vejo que não notou; me da licença!


Sem entender direito ele da passagem a ela e pensa:                              _Mas que menina arrogante, mal chegou já pensa que manda na escola!


...


_É verdade, ficamos íntimos vem depressa. Chi tem outra coisa que quero comentar, é sobre salvar seu pai... Só nos dois contra os associados... É IMPOSSÍVEL! Sem chance!      Comenta Kirsten.


_Pode até ser, mas eu morrerei tentando salvá-lo.


_Vai ser exatamente o que vai acontecer conosco, vão nos matar. Eles são muito fortes, é uma Legião interminável de vampiros... Não tem como!


_Não adianta, nada nem ninguém vai mudar a minha cabeça! _EU VOU SALVAR O MEU PAI!          Responde Chinzo com a voz e a cara mais firme que Kirsten já havia visto. A vampira com os olhos mareados grita:


_Vê se me escuta ao menos essa vez, eu os conheço muito bem. Conheço alguns deles pessoalmente até, e digo que é sem chance de volta!


_Os Malkavian eram apenas do segundo período, imagine então pessoas monstruosas com o vitae nove dez vezes mãos esmagadores que os deles. Vitaes que apertam e contorcem o céu pulmão, que te assustam fazendo tomar banho com o seu próprio suor e tirando todos os seus movimentos em apenas um olhar fixo.  _Eu sei o que estou falando Chinzo, por isso... QUERO QUE DESISTA, POR FAVOR!


Kirsten se desespera chorando sem parar tentando convencê-lo com todos seus argumentos, era um choro verdadeiro de amizade, ela realmente o queria bem. Em seguida ela o abraça e Chinzo pensando uns instantes fecha os olhos respirando fundo e responde curioso:


_Está bem, então o que você pretende fazer? Só temos 89 dias, não posso ficar aqui parado vendo os dias passarem.


_Ontem à noite, enquanto você dormia. Pensei em chamarmos Punk, Marick, Zion e Kinerou. Contar tudo sobre seu pai em seguida treinar durante uma semana para poder liberar nosso poder máximo.


_Treinar, por quê?


_Até estarmos finalmente prontos para uma grande caçada! Hi, hi...


_O Zion pode até não ser difícil de convencer, mas o Punk e Marick... Não adianta nem dialogar. Eles me odeiam e a você nem se fala!


_Mas u quis dizer, eu você podíamos “tentar” chamá-los para nos ajudar... É que pelo que os percebi são nossas únicas alternativas.                     _Então que acha?


_Achei uma ótima idéia chamarmos, mas uma semana treinando... Não sei não?


_Está bem então Chinzo, me cansei de você e de sua cabeça dura. Vamos fazer do seu jeito turrão. Vamos imediatamente seguir o mapa do desconhecido, em seguida socar um bocado de roupas e suprimentos de emergência na mochila às pressas, e depois partir para qualquer lugar com a cara e a coragem com um destino que é cem por cento sem retorno! E aí gostou, está melhor assim?                   Reclama Kirsten sem paciência.


_Você falando assim até parece que eu sou o vilão da história.          Retruca o rapaz de cabeça baixa, pois sabia que ela estava certa em tudo que dizia. Após um tempo mudo ele finalmente aceita.


_Então estamos prontos, vamos pegar nossas mochilas?  Continua ela na ironia com cara de ódio.


_KIRSTEN não... Eu sinto muito, você estava certa o tempo todo. Eu é que estou sendo egoísta e turrão agindo assim. Acho que é o nervosismo.


Sua voz saía baixa como se corroesse sua garganta dizendo aquilo ele continua: _Uma semana de treinamentos antes de partirmos em rumo ao desconhecido.


_Que ótimo que você concordou!   A menina vampira o abraça de alegria.


_vamos aproveitar essa ultima semana de aulas antes das férias, Então falaremos com eles!     Concluiu ela.


_Bem é que...  Posso te perguntar uma coisa?   Disse Chinzo.


_Claro!


_É que eu... Sei lá, você poderia ficar morando aqui comigo esses dias. Bom é que seria ótimo a sua presença aqui por perto, como agora.


_Não sei. Conviver com um humano meio vampiro, e com os sentimentos abalados com o sumiço do pai... Deixa-me ver? Aceito, é claro que sim Chi. Mas antes eu quero tomar o seu sangue...   Sussurra ela com sarcasmo.


_ÃH?! Que disse?


_Hi, hi... Brincadeirinha! Mas eu to com fome, minha barriga ta roncando!


_Isso! Vamos almoçar, que tal?      Diz Chinzo lembrando que tem que tem um estômago.


_Mas o que tem para “eu” comer?       Pergunta Kirsten.


_Omelete com queijo?        Responde o ruivo com uma careta.


_E para “EU” comer?         Persiste a vampira levantando a sobrancelha.


_Omelete com queijo... É a única coisa que eu sei fazer! Vai querer?


_Ta bom... Hum adoro omelete com queijo! Ah Chi, o meu é sem alho ta?     


·        Á noite Colégio Pastor Ellias.


Por volta das seis e quarenta o novo casal de amigos se encontrava na frente do portão da escola, segundos após Marick e Punk atravessavam a rua discutindo casos banais, logo os dois esperam eles se aproximarem para abordá-los e vomitarem tudo. Punk faz que nada viu e segue em frente acelerando o passo, quando vê que Kirsten queria com ele falar. De propósito ele esbarra no ombro dela com um empurrão a empurrando para o centro da calçada, em seguida disparando olhares assassinos ele continua seu percurso silencioso como se nada tivesse feito adentrando-se no portão. Chinzo bufa chamando a atenção dos dois até pararem e olharem para trás.


_Ei baixinho isso não foi nada legal, volta e peça desculpa a ela!


_Que disse Chinzo. Falou comigo?          Pergunta Punk.


_É com você mesmo, por que está surdo ou com medo de mim?


_Como é?         Ele se vira e vem caminhando.


_Nossa, por que todo baixinho é invocado? Eu disse dois pontos, volta e peça desculpa a ela, ouviu agora!


_Pedir desculpa a quem?  Fala como se estivesse uma humana do seu lado, onde está me mostre!    Diz Punk com a mão na testa procurando alguém.


_Punk... “Cof” Menos. Estão olhando!    Diz Marick.


_Ah esquece... Pra que estou me esquentando a toa com “isso”, é perda de tempo!


_Vamos temos que entrar o sinal vai tocar!        Alerta Marick.


Eles se viram e aquele ensurdecedor sinal de fábrica sua, e Chinzo se esgoela para dizer, mas o nanico só ouve o fim da frase. 


_... ociados, na Lapa ontem!


O baixinho de franja roxa arregala os olhos se virando novamente:


_Que disse?


_Lutei com os associados na Lapa ontem. Tem um segundo, preciso conversar com vocês dois!


_ASSOCIADOS?   Gritam Marick e Punk juntos em outro lugar.


_Como você sabe sobre eles?  Pergunta punk com tom de ofensa.


_Como ‘vocês’ sabem sobre eles?          Pergunta Chinzo levantando uma sobrancelha.


_É que há alguns anos... Quando vivíamos no Japão...


E Marick interrompe pigarreando:


_ “Cof-Cuof”... É melhor não Punk!


_Não eles precisam saber o que houve. Há cinco anos, três vampiros desgraçados, dos associados, entraram no nosso templo e mataram todos... Inclusive nossa família!


_Desde então vivemos em busca deles. E a nossa ultima pista que ficamos sabendo dos três, é que “Cof” haviam vindo para o Brasil.


_Vocês estavam certos. Lutamos com eles na festa que houve ontem na Lapa.       Ressalta Chinzo.


_Como? Droga Marick, eu avisei que éramos para termos freqüentado aquela tal festa de rua!    Reclama Punk exaltado.


_E como foi à luta, como eles eram?  Pergunta Marick curioso.


_Todos estavam com uma grande capa preta, não deu para reparar o rosto dos cinco.


_Cinco? Será que eles aumentaram a quantidade?  Pensa Punk.


_É. Nós lutamos, mas eles apenas apareceram para me entregar isso.          E Chinzo tira uma das alças da mochila, e retirando de dentro a enigmática caixa de madeira.


_O que isso?    Questiona Marick.


_Não sei direito, apenas disseram que mudaria a minha vida. Mas a luta não foi o pior, ontem à noite eles levaram... O meu pai. E dentro dessa caixa tem um mapa que diz que só tenho 90 dias para resgatá-lo, quer dizer com hoje... 89 dias.


_Que terrível!          Diz Marick se envolvendo na historia.


_Sei, levaram seu pai que só tem 89 dias de vida... E daí?


_Queríamos que nos ajudassem a resgatá-lo.  _É TUDO QUE MAIS QUERO NA VIDA. POR FAVOR!


_Sei...  Punk levanta a sobrancelha e se vira dando as costas para todos continuando a andar sem olhar para trás.


_Ei Punk, por que não ajudá-los, fará bem tão quanto para nós, quanto para eles. Por que não?                                                                                        Ele apenas se vira e aponta para a julgada vampira perguntando:


_Ela vai junto com você?


_Claro que vai, e daí?


_Por que prometi a mim mesmo que nunca deixaria um vampiro vivo enquanto existisse!


E pela terceira e ultima vez ele se vira e segue até entrar na escola e bater a porta com força. Marick desapontado comenta:


_Me desculpe Chinzo, queria muito ajudá-lo, mas sabe... Se ele não for eu não irei. Prometi para o meu Sensei que sempre cuidaria dele. Ele é muito teimoso, se ele não for eu não posso ir.


_Você disse teimoso, conheço alguém muiiito parecido com ele, não é Chi! Comenta a vampira rindo e olhando para Chinzo.


_Entendo, mas obrigado mesmo assim!   Diz Chinzo.


_Sinto muito mais desta vez estou com ele viajar com uma noturna por perto é muito perigoso. Até para nós os que conhecemos perfeitamente, é arriscado.


_Qualquer coisa estamos treinando, e partiremos daqui a seis dias. Você sabe onde me encontrar.


_Bem o papo estava ótimo, mas agora é a minha vez. Bye!Y                  Diz Kirsten que se retira entrando na escola cantarolando e saltitante, segue diretamente para a sala de informática, o cômodo era opaco e com luzes apagadas menos o da tela de um único computador ligado no local. Lá estava Kinerou digitando euforicamente no teclado escrevendo algo importante. O rapaz de óculos parecia muito entretido no assunto, parecia procurar algo na internet, pensando que não a notaria Kirsten mostra-se levantando por de trás da cadeira giratória bem devagar e pergunta:


_Uh. Esta passando um e-mail não é? Para quem?


_Isso não te interessa, chata!   Rebate ele sem respirar.


_é para uma garota, nossa!


_Some logo vampira!   Rebate ele novamente minimizando o link.


_Olha tem foto dela e tudo me deixa ver?


_Some logo, já disse!   E aumentando o tom da voz ele enfia a mão no bolso do uniforme como um aviso final.


_Ta legal, eu só quero lhe contar algo que é de extrema importância, e ajuda a mim e a você.


_Estou te ouvindo!   Interessado Kinerou faz uma cara alegre e ajeita seu enorme óculo redondo.            


...


Enquanto isso na quadra esportiva de basquete, Chinzo se encontrava sozinho e pensativo sentado na arquibancada. Ele retira das suas costas sua mochila a arremessando do lado, o alto volume de sua carteira no bolso de trás o incomodava e a puxando do bolso ele tenta recordar bons momentos olhando uma feliz foto dele junto com seu pai em alguma paisagem verde, talvez em um parque qualquer. Chinzo fecha os olhos respira fundo e tenta conter seus olhos molhados passando o plástico de onde contém à feliz foto. Do outro lado da pequena fotografia velha, havia guardado um cartão branco que Savius o dera outrora no seu pequeno desencontro, e ele relembra:


_Um cartão?      Diz Chinzo sem entender.


_Sim, se precisar de mim pra qualquer, qualquer coisa mesmo, eu aparecerei. Basta rasgá-lo ao meio e eu virei até você.


_Savius... É isso! _Ele disse que se o precisasse dele era só rasgá-lo!


Aquele cartão branco em seu bolso seria sua luz no final do túnel talvez, ele então retira o intacto cartão de dentro do plástico da carteira, rasgando-o em uma única reação.


Segundos após rasgar o papel com o nome salvador, as luzes de toda a quadra piscavam enfurecidas, um forte e vasto vento adentra pelos portões com tudo, folhas de caderno voam bruscamente, e em um instante apenas... Tudo pára.


_Ué... Cadê ele?      Diz o ruivo procurando.


Eis que esperadamente estava ele de pé do seu lado apreciando a quadra bagunçada, e anda olhando pra frente conversa em tom irônico:


_Olá Chinzo... Quanto tempo?           Diz o vampiro de sobretudo de couro marrom.


_Como vai?


Tempos mais tarde depois de uma longa conversa, Chinzo se despede seguindo até a sala de música ao encontro de um astuto Francês, que infelizmente não se encontrava no local, apenas dificultando mais e mais seu plano.


Com o semblante emburrando Chinzo segue coberto por portas de madeira lembrando pequenos detalhes da conversa que teve minutos antes com Savius:


_Então é isso, você quer minha ajuda. Você quer que eu te ensine?


_É claro é tudo que mais quero, por favor?      Pede Chinzo sem esperanças.


_eu não volto atrás, se eu disse que te ajudaria então o farei... Mas o que você sabe sobre eles?


_Quase nada.      Responde o menino.


_fique sabendo que são muitos. Todos eles são extremante fortes e habilidosos no que fazem.


_não importa é o meu pai. Irei até o inferno se possível for! Afirma Chinzo.


_fortes palavras mestiço. Mas verdadeiras. Vigor, ponto forte de um herói... Hum gostei!


_Temos que começar o mais rápido possível!


_Está bem, partiremos hoje ais cinco da manhã.


_As cinco... Por quê?


_Quero mostrar-lhe algo!     Diz Savius com um meio sorriso no rosto.


_ Até lá junte o essencial na mochila para sobreviver essa semana, e também leve um cantil para água.


Do jeito capcioso de sempre ele se esvai sumindo na quadra. Deixando Chinzo falando sozinho.


_E depois de... Mas que coisa, ele sempre faz isso!


Completamente desligado e pensando na vida, ainda caminhando entre corredores, Chinzo distraído entra sem querer na biblioteca. Entre a terceira e a quarta vasta prateleira de livros estava o ladino Francês sentado ao chão super à vontade envolto sobre pilhas de livros relacionados a vampirismo. Ele revisava um bem grosso com capa dura, referia-se a: “A Lenda dos Nosferatus, a primeira raça?” O francesinho com sotaque forte comenta.


_Sr. Mizuki, o que lhe trraz a biblioteca, alguma pesquisa de ultima horra?  Responde o enfaixado de sotaque arranhado.


_Zion é você, finalmente te achei que bom!


_Encontrrou, á mim? Ei você me odeia?  Pergunta Zion desconfiado.


_E-eu te odeio? Quem disse isso, por que eu odiaria você? Você não me fez nada hora!         Rebate Chinzo tentando encontrar desculpas.


_Sei... E o amor secrreto que eu tenho pela vampirrinha mais linda dessa escola, conta? Você também á ama?


E o rosto vermelho de Chinzo logo surge.


_Sabe como é né ela é vampirra, mas ainda é uma garrota. E nós temos um lance... he, he...         Persiste Zion tentando atiçar Chinzo.


_Você e a Kirsten, Sem chance enfaixado!


_Sem chance, ela da o maior mole parra mim, sabia?  Cutuca Zion.


_O QUÊ! Mentira!


_Há dez minutos atrrás ela estava aqui comigo, e me deu um beijo.


_MENTIROSO! Olha aqui sua múmia maldita se você chegar perto dela, você!    Grita Chinzo dentro da biblioteca atraindo alguns “shiiiu” de quem lia por perto.


_Calma Mizuki, foi só no rosto!


Chinzo que outrora olhava com ódio rangendo os dentes apertando o traça livros pela gravata do uniforme, solta aos poucos a gravata e Zion comenta:


_Crredo, ainda dizem que nõ sõn namorrados!


_Eu já disse que não!    Diz Chinzo querendo alterar a voz de novo.


_Mizuki olha parra mim... Pode ficar trranquilo!


_Tranqüilo com o que?


_Eu irrei com vocês em busca de seu pai.


Aquilo surtiu como um baque e também um alívio, talvez o Frances não fosse tão ruim assim pensou o rapaz de cabelo de fogo que pergunta:


_Mas como você...?


_Kirristen já me contou tudo.    Ressentiu Zion apaziguando tudo.


_Então você já sabe.     Ressalta Chinzo se entristecendo.


_É uma pena, eu conheço o padrre Kalvin, ele nõ merrecia isso! Eu frrenquentava suas missas todo domingo de manhã na sua igrreja!


_Sério, nunca te vi por lá!


_Clarro, tenho certeza que você é um prreguiçoso vagabundo que só acorda depois do meio dia!


_Claro que não!  Reclama Chinzo que pensava:_Como é que ele sabe?


_E eu combinei com ela que trreinarríamos juntos amanhã... Que tal?


_Nem morto!


·        Contagem regressiva: 88 dias.


Ainda de madrugada, por volta das quatro e meia da manhã. O sol quase nascia tomando aquela típica paisagem crepuscular com o céu quase vermelho alaranjado. No topo de uma íngreme montanha, uma linda paisagem modesta com uma verdejante floresta de bambus balançando a ordem do vento, na frente um casebre de madeira perfeitamente idêntico ao estilo japonês. No cenário abaixo da humilde casa a extensa cidade sitiada que ainda começava a acordar.


Punk ainda acordado treinava na frente da casa quase na beira do penhasco, ele e sua linha que pareciam conversar em sincronia perfeita. Saltando e arremessando sua linha lâmina em direção a um tronco de treinamento fincado ao chão gramado.


Vários rodopios, piruetar e arremessos perfuravam o alvo no centro do tronco, com todos os acertos perfeitos no centro. Por fim um arremesso com a linha em envolvendo toda a madeira, em apenas um salto para trás seguido por uma puxada, Punk corta o grosso tronco em vários filetes e fatias. Antes de uma das últimas rodelas de pau tocar ao chão ele a pega arremessando ao longe. Marick surge de dentro da casa de Kimono estampado trazendo chá fresco em uma bandeja de prata, o baixinho ainda de costas termina com “gran finale” lançando sua linha para os céus acertando em cheio a rodela de madeira que ainda caia penhasco abaixo em um corte certeiro partindo-a ao meio.


O treino árduo do baixinho de franja rocha chega ao fim, cansado e ofegante se ajoelha sentando no gramado. Marick aproxima-se, também se ajoelha sentando-se devagar coloca a bandeja de prata no chão e comenta:


_Chá?


_Há essa hora... Que horas são?   Pergunta punk ainda arfando.


_Quinze para as cinco da manhã. Que está havendo com você, não dormiu hoje? _Relembrando os tempos nostálgicos?


_Talvez sim!


_Que estranho, parece que você está treinando pesado como antigamente... Qual o motivo disso tudo?


_Não é nada, apenas não consegui pegar no sono.


_Punk eu te conheço, está mentindo.


_Está bem. Encontramos o nosso “Mordomo” finalmente!               Responde o menino de olhos claros.


_Mentira.      Responde Marick com a cara mais tranqüila do mundo levando a xícara até a boca.


_Por que mentiria?


_Se realmente fosse verdade teria me contado para treinarmos juntos. E você nas estaria aqui tão calmo assim.  Responde Marick na lata.


_Então por que mentiria pra você somos amigos!


_você quer realmente que eu fale o que eu acho?


_Quero!         Responde Punk curioso.


_A verdade é que você está treinando escondido no meio da noite, por que sabe que se eu soubesse iria comentar.                                                   Ressalta Punk fingindo-se de desentendido: _comentar sobre o que?


_Que você está treinando para resgatar o pai de Chinzo Mizuki, e não quer assumir a verdade de orgulhoso.


_He, he... Que absurdo!      Diz Punk com um sorriso limão disfarçando de tão sem graça.


_Claro que é Punk está óbvio!   Rebate Marick tomando mais um gole de chá de camomila.


_Não acredito que você insisti nesse assunto!  Diz Punk alterando a voz virando o rosto para o lado.


_Eu sei que você só não quer ir por causa da tal vampira e por causa do seu maldito pacto de jura. Não adianta negar, te conheço melhor que qualquer outro no mundo.       Nocauteia Marick concluindo.


O baixinho tenta disfarçar pegando uma xícara com chá escaldante que descia queimando enquanto ele tremia de raiva por fora.


_Como tenho certeza do que estou falando? Você detesta chá, diz que tem gosto de remédio... E só está tomando para disfarçar a raiva tentando mudar de assunto.         Comenta o asmático com a cara sínica.


Punk foi desmascarado e arremessa a xícara com o chá calmante longe discutindo:


_QUE DROGA Marick, parece até que você fica lendo a minha mente, odeio quando faz isso! _E não adianta insistir que eu não vou e ponto final!


_Eu não disse nada, agora é você que está lendo a minha mente.       Conclui Marick tomando o ultimo gole sorrindo e pergunta: _Me conte sobre o tal “Mordomo”, é verdade?


05h00min da manhã.


Chinzo também sofria de insônia, acordado rezava na igreja de cabeça baixa sentado nos bancos á espera do vampiro veterano. O local estava pouco iluminado e bem silencioso, não mais que de repente, as poucas luzes acesas piscam, dando sinal que alguém surgia novamente.


Chinzo que parecia descansar, com os braços estendidos na frente de outro banco, levanta rápido a cabeça já esperando tal efeito. Finalmente surgira Savius sentado atrás dele acomodado com as pernas para cima do banco:


_Olá Chinzo está pronto?


_Como nunca!


_não disse que viria as cinco em ponto. E você, dormiu bastante?


_Nem preguei os olhos te esperando. Quando vamos?         Pergunta ele superansioso.


_Hum... Ansiedade, um ponto negativo.      Responde o professor.


_Que disse?


_Nada. Comeu bastante?


_Não muito apenas um sanduíche e um pedaço de torta.


_Apenas isso já basta.


_Como disse? _Por que você só fala assim em códigos isso me irrita, sabia?


_Hum... Ansiedade e pavio curto. Dois pontos negativos.


_Mais que coisa, Aff! Qual é o nome do lugar mesmo?


_Pele de areia.


_É por causa desse lugar que você está todo coberto com cheio de panos, lá é frio?


_Não ficam nas dunas de um deserto.


_Ah... Por isso o cantil! Mas aqui não tem deserto.


_eu não disse que seria aqui. Nós iremos para Pele de areia, que ficam nas dunas do Maranhão.


_O QUÊ!       Kirsten surge saindo de uma sala escura e comenta séria:


_Pele de areia, em São Luiz do Maranhão, sei onde fica.


_Uma noturna dentro de uma igreja!  Reclama Savius já mostrando os dentes ameaçando.


_Calma Savius ela é uma amiga, ela irá à missão comigo.


_Vejo que você a conhece bem, para confiar numa vampira.


_Sim eu confio.  Retribui Chinzo com um olhar de paz.


_Eu sei onde fica Pele de areia... Muitos vampiros antigamente levavam os condenados até lá para o por do sol para terminarem com cinzas.


_Que horror.


_Como chegaram lá até amanhecer?


_Chegaremos lá com isso que inventei. –diz Savius mostrando uma bilha cintilante negra que cabia na palma da mão. _seu nome é Globus!            Do Latim, Globo, esfera.   _Só preciso de um único ingrediente, vocês tem dióxido de carbono?        Conclui Savius perguntando aos dois.


_traduz aê, sou péssimo em química!


_Seu idiota, é sal!


_Exato! Um ponto para a menina vampira que presta atenção nas aulas.


_Pronto. Aqui o sal grosso.   Diz Chinzo depois de um tempo procurando.


_faça um circulo grande em volta de nós, em seguida eu jogarei a esfera e “PUF”!    _Estaremos lá antes do por do sol. Ensina Savius apontando.


_Serio, tipo tele portador?   Pergunta Chinzo com os olhos brilhando.


_Exato. Só que existem alguns pequenos efeitos colaterais, partiremos sólidos... E chegaremos ao local líquido. _E também surte um pouco de náuseas após a passagem algumas deformidades instantâneas.


_mas depois de ficarmos líquidos voltaremos a ser sólidos?


_Sim, mas você ouviu tudo que eu acabei de te falar?


_Isso nos levara até a tal “Pele de terra”?   Pergunta Chinzo sem dar interesse nas entrelinhas.


_Mas só se realmente quiser!   Conclui o professor.


_Não tenho tempo a perder... Vamos!      Chinzo já estava convicto.


_Quer falar algo com ele. Se despedir?


_Chinzo tome muito cuidado, e não abuse dos poderes da areia. Não se esqueça, volte daqui a seis dias, estarei te esperando! _tudo ficará bem, tenho certeza que tudo voltará ao normal.        Kirsten com um sorriso nada animado.


_acho que nada, nada mais será como antes, por que agora tenho você!


_Obrigada!         Ela o abraça e beija seu rosto.


_Chi sua mochila. E a caixa está dentro dela! Boa sorte!Y Comenta a vampira se despedindo.


_vamos Chinzo, é a hora!     Avisa o alto vampiro com pinta de bonitão.


O circulo de sal possuiu um brilho incandescente fazendo a sala acender ventando bastante. O ruivinho coloca sua mochila respirando fundo pé-ante-pé dentro do local com Savius.


_Permaneça com as mãos e pés para dentro do circulo o tempo todo, senão eles ficaram aqui. Entendido?   Grita o vampiro de cabelo violeta esvoaçante.


_Sim!    Grita Chinzo tremendo de medo apertando a mochila e com a franja subindo e descendo sem parar.


_Muito bem... Todos prontos! _Destino: Pele de areia!   Grita Savius arremessando o Globus no chão e... “PUF”.




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Autor(a): Wallace Lopes

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  Pele de Areia.                     _Cap.8 wwwwwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwtlzvzltwwwwww Lutar é o que preciso para crescer.  Persistência é a minha virtude, e garra é a minha carta na manga. Tenho que batalhar pelos meus ideais e conqui ...


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