Fanfics Brasil - Força & Resistência. Night Loved

Fanfic: Night Loved | Tema: vampiro


Capítulo: Força & Resistência.

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Força & Resistência.


                    _Cap.9


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FORÇA: É aquilo que me faz abrir os olhos todas as manhãs.


RESISTÊNCIA: É sentir no ímpeto da sua alma uma forte chama de esperança tilintar a cada instante que você respira.


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O menino ruivo fica sem reação com o boneco urinado que tomava vida sem explicações. E a quimera arenosa se apresenta em posição de batalha frente á frente com Chinzo em seguida surpreendentemente ele introduz sua própria mão dentro da sua barriga de areia, ao retirá-la, junto a sua mão se encontrava uma inacabada espada de terra mássica.


_Uau... Irado!  Diz Chinzo admirando todos os movimentos da criatura.


_... I-ra-do?!  Diz o boneco de areia sem nem ter idéia do que comentava.


_Nossa ele fala, que show!


_E-ele fa-la... Cho*.  Repete o boneco imitando Chinzo que apontava admirado.


_Não, eu disse show, e não Cho*.  E a criatura insiste: _Cho*


_Savius, como ocorre isso, como uma bola de gude consegue da à vida a um monte de areia?


_Ah Chinzo... É uma coisa muito complexa para se explicar.   Diz Savius.


_Como ele consegue falar tão rápido e tão perfeito?


_Uma pequena parte dele, que poderíamos chamá-lo de cérebro guarda tudo que aprende. Ele tem sede em aprender, então copia tudo que vê e ouve... Concluindo, ele é uma xerocadora ambulante. Mas esse...


_Esse o que Savius?          Pergunta Chinzo estranhando o tom de voz do professor.


_Esse experimento está evoluindo... Como se tivesse pensamentos próprios.


_Evoluiiiiiindo Cho*.    Comenta o arenoso sorrindo sarcasticamente, em seguida olhando o cabelo lambido Chinzo e nota que é careca. Mas ao olhar para cima seus cabelos de areia nascem imitando seu rival, até sua mecha longa que tocava o queixo.


_Olha só, ele está me copiando! Ei, o meu cabelo é único... Seu invejoso!


_In-ve-jo-so Cho*... ca-be-lo.


Já pronto para atacar o boneco urinado denominado Cho*, corre como sua espada assustadora, Seu rosto singular composto por dois furinhos e um risco no lugar da boca mudam e começam a ganhar detalhes já familiares de seu combatente.


_E agora ele vai me atacar, que eu faço?


_Sei lá... Se vira!   Responde seu Sensei.


O mestiço procura rapidamente algo com que pudesse se proteger e desenterra do seu lado um tronco. Instintivamente tenta bloquear o golpe da espada de terra que para sua surpresa funciona com sucesso, alem de cortar ao meio a madeira também acerta a garganta do rapaz que cospe água no lugar de sangue. Enjoado ele recojita mais um pouco a água substituta e aperta a garganta com a mão.


_Impossível “Cof”... A espada funciona! “Cof”...


Com o rosto de areia copiado por completo Cho* comenta em tom irônico:


_Inveja... Cho*


Logo após retirar a mão do local da ferida, a mesma se cura de forma rápida e anormal.


_Você está pedindo por isso!    Grita Chinzo alterando a voz.


O menino lançou-se com tudo em direção do clone copiador, e num pulo só lançou um chute tentando destroçá-lo, destroçá-lo, nocauteá-lo, sei lá, mas enfim não deu certo. Seu pé ficou preso dentro do corpo do boneco que parecia possuir sua forma original puxando a perna cada vez mais para dentro. Chinzo estava encurralado, não havia como sua perna sair dali, ela apertava aos poucos, parecia quebrar. Para bloquear aquela dor que aumentava com a outra perna livre ele estoura a cabeça de Cho* sendo assim liberado daquela arapuca.


O decapitado ainda vivo, procura sua cabeça inexistente, que começa a nascer outra como uma bexiga e voltar a ser como antes, um replicante imbecil.


_Cho* agora está furioso!    Grita o boneco.


_Ei... Mas eu não falei isso?      Assusta-se Chinzo.


O boneco com cara de Chinzo começa sua cerimônia, ao erguer os braços seus dedos se unem inchando e tornando-se uma grande esfera de terra. A gigante bola colossal de concreto voava em direção ao ruivo como meteoro, só havia duas opções; desviar, ou ficar e sofrer as conseqüências. Chinzo optou por desviar, porem seu tornozelo ainda doía de antes, e ao pisar em falso ele cai.


Ele foi de encontro ao chão no ato, não havia escapatória daquela bola cor caramelo... Estava tudo muito perto. Sua única reação foi proteger seu rosto cruzando os braços na frente. _Oh não... Gritava ele. Foi à única palavra que lhe veio à mente naquele instante. Então uma luz surge de seu bracelete e... Salva o dia.  “O seu dia”.


O objeto dourado de seu punho adquiriu luz própria e cresce em segundos possuindo seu braço transformando-se em um punho dourado. Em seu braço sobem pequenas labaredas negras indicando uma imensa chama negra acima do ombro terminando com um desenho de um redemoinho no peito.


Só ao disparar seu poder, a grande pedra explode um pedacículos esvoaçando para todos os lados.


_Interessante esse bracelete oculta um poder absoluto inacreditável... Será que ele é? _Pelo que percebi ainda está descontrolada, e só é ativado em horas de perigo.       Comenta Savius com seus botões.


_Nossa consigo sentir uma intensa energia vindo desse braço, como se percorresse pelas minhas veias... É uma sensação de adrenalina inexplicável. Me sinto ótimo!         Diz Chinzo finalmente feliz.


As fortes chamas e labaredas negras que tomavam seu braço diminuem até sumirem por completo, e a pedra vermelha que fica sobre sua mão piscava como luzes natalinas, até a arma se desmontar e voltar a ser um mero bracelete dourado. Savius ordena o boneco que se aproximava:


_Ei boneco... Ei, aqui atrás. O mestre mandou... ‘Duplicata’.


A palavra parecia surtir efeito sobre seu corpo, e a criatura reconhecia e obedecia a seu mestre. E atrás de suas coxas nascem e crescem mais duas pernas, abaixo de suas costelas surgem dois braços e a cabeça nasce nas costas. O s novos membros ganham vida e se desprendem de seu corpo progênito, um segundo clone de areia idêntico ao outro nasce.


_Ei bonecos! O mestre mandou esmagá-lo!


_Opa, mas que negócio é esse de me esmagar... Não, não cancela isso aí cara, cancela!  Esbraveja Chinzo negando com os braços.  _Ei seu bonecos idiotas... O mestre mandou socar a cara desse maluco sem noção! 


Os bonecos ignoram a ordem de Chinzo e continuam a se aproximar.


_Ei, ei... Eu disse o mestre mandou. Vocês estão surdos?


_Chinzo não adianta eles só obedecem a mim.  Diz Savius sereno.


_Era isso que eu temia!    O menino aponta o bracelete para os Chos* gritando: _Acenda luz! ...Ué nada, Cresça bracelete. Vai acende... Poder ativar... “Queime bracelete!”.


Na palavra, certa na ultima tentativa o punho dourado cresce novamente e o fogo negro emana seu braço ainda mais forte. Mas quando ele iria lançar a chama nos dois clones eles se desfazem sumindo entrando na areia.


O clima ficou tenso, era como se todo aquele deserto fizesse parte dos dois agora. O chão estremece por alguns estantes cercando o rapaz atento, crescem dois enormes muros que queriam tocar o céu de tão altos, de repente uma voz grossa ecoa sobre todo aquele corredor arenoso infinito, era Cho gritando: _Esmagá-lo... Cho*


 A muralha começa a colidir se unindo rapidamente, Chinzo lança contra a parede uma forte rajada negra formando uma fissura dando brecha para uma escapada perfeita antes de se fechar. Do lado de fora da muralha o jovem destemido aponta sua arma novamente para o paredão que cria um rosto raivoso gigante de areia.


_Estou de saco cheio desse seu Cho*.  


Grita Chinzo lançando uma rajada direto na bocarra que se aproximava que infla até finalmente explodir, fazendo uma forte chuva de areia. Seu Sensei o parabeniza:


_Meus parabéns Mizuki, segundo teste força e resistência... Bem força você já passou, que já era previsto. Por hoje força está ok.


O jovem aprendiz festeja com vários ‘UHUIS’ e ‘OBAS’.


_Agora vamos pare resistência... Cansado?


_Não muito, espero que não demore... Estou morrendo de fome, estou todo colando de suor e tenho areia até dentro da minha cueca. Quero um banho e esse calor está me matando de sede!


_Hi, hi... Exatamente como pensei. Sente-se onde está e não se mova, medite e relaxe.


_Nesse chão quente, mas já deve ser meio-dia, eu to sem forças e com fome.     ~Ronc. Anuncia seu estômago nervoso.


_Medite no chão e re...  Reclama Savius alterando a voz e sendo interrompido. _Mas ta pegando fogo essa areia!


_MAS EU DISSE SENTE-SE E FELAXE! OBEDEÇA!  Grita Savius super nervoso, Após recobrir a paciência ele confirma a dizer: _Fique aí... Não se mova que eu voto já!


_Si-sim senhor! Reclama o aluno ao tocar na areia escaldante: _Ai, ai, ai... Quente, quente droga!


Savius retorna depois de meia hora de propósito com um grosso rolo de tecido vermelho, desenrola alguns metros lançando sobre o menino sem entender nada. O rolo contorna todo seu corpo centenas de vezes, deixando-o imóvel por completo até o rolo acabar. Chinzo fica somente com a cabeça de fora e reclama: _Está apertado demais!


_Esta calor aí dentro? Sua temperatura quadruplicou. O calor deve ser quase insuportável, e nesse sol de meio-dia... Que chato né!


_Quanto tempo terei que ficar ridículo assim?


Savius retira do bolso de seu sobretudo uma grossa vela de sete dias e responde: _Só quando essa vela apagar ou quando ele acabar.  Comenta Savius encostando a vela na testa de Chinzo acendendo-a sozinha depois de tocar sua franja branca que se entrelaça na vela deixando imóvel e incomodando com a duvida dessa vela estranha.


_Mas isso é uma vela de sete dias, eu não tenho esse tempo todo, Savius ME SOLTA DAQUI!        Grita Chinzo se esforçando, se espremendo e nada. Depois de alguns minutos ele reclama de novo:


_Estranho, parece que estou ficando mais faminto ainda!                 


_Exatamente, esse é o poder dessa vela, ela queima todo seu vitae e energia.


 _Cara, você não é um cientista... Você é um psicopata maluco, me solta!  Esbraveja Chinzo sacudindo a cabeça histericamente tentando apagar o maldito, mas nada ocorre.


_Se eu fosse você... Não faria isso. É serio!      Alerta Savius.


_O que pode acontecer. Você disse que se ela apagasse, eu sairia dessa jóssa!


_Isso se você não morrer depois do segundo dia, ela está devorando suas forças senhor unicórnio. Ah é tem mais uma coisa.


 _Que é dessa vez?   Bufa Chinzo enquanto seu cabelo se enrosca mais ainda na vela apertando com força da raiz.


_UAAAHH!!!... Seu maníaco doente!


Enquanto ele sacudia a cabeça desesperado de dor, uma gota de cera pinga certinho escorrendo em seu olho esquerdo colando por completo ao cristalizar com a pele fria. _UuUAAaAaAHhHhH!!!...


   Já era por vota das sete e meia da noite, Chinzo ainda permanência enrolado pelo tecido vermelho mágico, ainda com a vela entranhada em seus cabelos colada na testa. A chama azul que saia no começo, agora já estava bem maior, todavia já tinha se tornado uma bola de fogo. O garoto de cabeça baixa ainda colada pela cera da vela que descia sobre sua testa. Seu estomago falava dialetos estranhos clamando por comida.


_Tenha misericórdia, que tira daquiiii!   Diz Chinzo com a voz que quase não saía.


_Eu quero ver até quando seu corpo agüentará mais. Já se passaram oito horas e meia.


_Eu juro que quando sair daqui... Eu-te-mato... Seu sádico maluco!


_Isso me confronte. Tenha ódio de mim, deixe à ira tomar conta... Eu quero muito ver esse resultado. Grite esperneie!


_De que você está falando?     Pergunta Chinzo sem forças nem para levantar a cabeça.


_Você ainda não entendeu não é, quero ver se quem tomará posse do seu corpo será o vampiro dentro de você... Ou o lobisomem.


_Eu estou com fome... Muita... Fome!


O vampiro Savius corta sua mão com a unha do dedão e deixa gotas de sangue cair sobre o tecido vermelho perto do rosto do menino. Então a luz da vela azul se apaga e Chinzo perde a consciência em pé.


_Será que a luz da lua esta ofuscando seus olhos e acelerando seu coração, ou está sentindo os batimentos e sede de meu sangue? _Qual deles será agora?


_Eu estou com... Sede...   E os dentes caninos de Chinzo nascem saltando para fora da boca.


_Sede do meu sangue?    Pergunta Savius excitado.


_Não...  Chinzo levanta a cabeça olhando de soslaio para a lua cheia tentando ignorá-la, suas sobrancelhas crescem suas costeletas quase se tornam uma barba ruiva de tão grande, seus olhos ficam preto e vermelho e ele termina dizendo: _... Sede de morte!


_The Red Wolf! Não pode ser!   Esbraveja Savius dando ante passos.


_Você não me manterá aqui por muito tempo.  Diz o pseudo-Chinzo com uma voz destorcida.


A outra personalidade do ruivinho gruía e uivava se esforçando para se soltar na marra. A chama azul que saia da vela agora estava vermelha se expandindo juntando-se com seu cabelo vermelho fogo ouriçado. Até ele arrebentar aquele bolo de tecido todo de uma vez só. Naquele instante não respondia o menino ruivo, ele estava tomado pela licantropia que estava guardado no seu corpo esse tempo todo.  


Seus dentes caninos crescem ainda mais e saem da boca, suas unhas tornam-se garras negras. Savius assustado e surpreso caminhava para trás e dizia: _Chinzo seu maldito, você me enganou com esses dentes!


Sem notar, Savius já estava ferido ‘The Red Wolf’ estava com a mão atravessada em seu peito na sua frente. A criatura solta uma gargalhada ao retirar a mão ensangüentada e o vampiro ainda sem mover o cenho com a mão sobre a ferida diz:


_Qual é a graça, achou que já acabou? _Vai precisar de mais que isso!


O vampiro de cabelos escuros meio arroxeado estica a mão e sua foice parafusada surge de baixo da terra como antes, de imediato ele crava a mesma no ombro do lobo vermelho o rasgando até embaixo.


O Semi-Ferum grita de dor com o sangue que jorra se seu ombro sem parar. Os dois tomam distâncias, Chinzo ofegante e sem movimento de um dos braços e Savius com um sorriso maroto no rosto a mão no bolso e um buraco no peito que já estava se fechando.


_K, k, k... Ainda não está entendendo não é criatura imunda? _Eu sou imune aos seus golpes, quaisquer que sejam eles. Já você não para de jorrar galões de sangue.


 _É bem simples, eu fui batizado e você não, ah esqueci-me de contar... Para ajudar a minha foice é toda de prata.      


O buraco no peito do professor se fecha cicatrizando por completo, já o corte no canino continua o mesmo, ele cambaleava com a perda brusca de sangue. Então desmaia duro como uma pedra, todos seus pelos do corpo caem e voa com o vento, seu cabelo brande e uni celha voltam ao normal e seu corte finalmente se fecha cicatrizando.  Chinzo não acordou mais naquele dia.


·        Contagem regressiva: 87 dias.


   Chinzo que dormia dentro da cabana de madeira desenterrada, acorda eufórico e assustado. Ele sente uma forte fisgada no peito e ainda sentado descobre o lençol que o forrara deixando à mostra a tala que envolvia todo seu peito. Indo a procura de Savius, o ruivo se levanta seguindo até a varanda com a mão cobrindo o rosto rebatendo a claridade do sol. Savius aparecia ao longe com sacolas de compras, e ao chegar à cabana ele diz sorridente e sereno como sempre:


_Olá como vai, Bom dia!


_Pára de brincadeiras, o que houve comigo ontem à noite... Responde! Ressalta Chinzo com cara de poucos amigos.


_Bem... Digamos que você conseguiu sair da vela ante vitae e do tecido também.


_Mas como eu apaguei de fome.  Comenta Chinzo com a barriga gritando dialetos desconhecidos. O vampiro então retira um sanduíche natural entregando ao desmemoriado que devora tudo como um monstro.


_E você lutou comigo querendo te matar.  Diz Savius.


_Pra você ver só, até o meu subconsciente quer matar você. Mas como, eu lutei com você ES estava desmaiado?


_Digamos que não era você!


_Então quem era?    Pergunta o menino já encafifado.


_The Red Wolf!


_Eu me tornei “The Red Wolf”, impossível!     Diz Chinzo alterando a voz.


_Nem me diga... Mas é verdade. E no teste de resistência, eu não sei dizer se passou ou não. Já que você não era você. Então vamos dizer que você levou nota cinco, ok?


_Savius, e a seqüência do treinamento, temos que continuar. Não tenho mais tempo para fazer testes. Treine-me usando o seu máximo!


Savius gargalha e comenta:


_Ai, ai... Piada à uma hora dessas, Chinzo se você quase dançou com um boneco de areia, imagina...


_Eu não tenho mais tempo! Você disse que me ajudaria quando eu precisasse! _E eu quero derrotar os associados e salvar meu pai, Por favor! Chinzo grita com iniciativa e os olhos cheios d’água.


_Está bem, depois do café da manhã vou te ensinar uns truques sobre os associados.


...Enquanto isso.


Em uma montanha arranha-céu com uma casinha humilde de madeira, Marick treinava concentrado. Agulhas saiam de seus dedos, roupas, bolsos e portas-agulha com uma pressa inexplicável. Sendo lançados em alvos em um tronco que girava com o vento forte, em alvos alinhados pendurados por cordas e os últimos presos no topo dos bambuzais que dançavam não céu.


Punk acorda com uma camiseta muito maior que seu corpinho, e vem ao encontro de seu amigo que estava esparramado no chão de cansado, logo ele diz com uma voz sonolenta:  


_Mas que raiva é essa... BOOOM DIAAAH!   Boceja o baixinho.


_Raiva, eu? Só se for do mordomo do infectae que enfrentaremos amanhã. Deles sim eu tenho raiva.       Responde Marick acabado.


_Ah ta, então é por isso que você desenterrou seus brinquedinhos da garagem de tralhas.


_Por isso também... E por que estava ansioso e me sentindo enferrujado.


_Cara, você enferrujado, está tirando uma comigo né. Você acabou de acertar aquele alvo em um bambu em movimento que deve estar á...?


_A uns quinhentos metros, eu acho.    Responde Marick.


_Vejo que hoje você está bem disposto, mal tossiu.


_ O... “Cof” brigado! He, he...       Sorri envergonhado por desapontá-lo.


_Ah, deixa pra lá!       Diz Punk.


_E você, pensei que nunca mais iria acordar.  Comenta Marick.


_É mesmo, ontem depois da janta eu despenquei no sofá e “Puf”... Fui embora.


_Punk!      Diz Marick com um olhar tristonho.


_Que foi?


_... Meio que eu sinto e entendo o que o Chinzo está sentindo. Ainda sinto muita falta do Sensei e do resto do pessoal do templo, sabe?    E termina Marick com os olhos molhados.


_MARICK!   Grita Punk chamando a atenção do amigo triste:


_ “Cotonete Nose”! Há, há, há, há...  Grita o baixinho enfiando os dois dedos molhados de cuspe no nariz do amigo que berra de nojo, ainda com os dedos cravados, em seguida ele puxa as narinas gosmentas dizendo:


_Olha o carangueijo-gueijo-gueijo! K, k, k...


_AAAAHRG!  Seu maldito anão!


Os dois rolam no gramado como duas crianças briguentas, e Punk alerta com o dedo indicador cheio de baba:


_Olha o Cotonete Máster!


_Você vai ver só, a pessoa querendo contar algo importante, e vem você com essas brincadeiras de quando éramos crianças!


Então o pequeno garoto de franja roxa pára, e antes de se jogar para o lado ele sussurra: _Você não tem idéia da falta que eu sinto de todos!


E Marick diz com um sorriso malandro no rosto dando um peteleco nas partes baixas do baixo:


_Agora eu não quero tristeza... Peteleco!


_UAAAIIIH!! Seu asmático de uma figa!


E os dois continuam a rolar na grama com cão e gato.


 


   Em uma mansão de luxo, com chafariz frontal, coberto por arvores moldadas e aos fundos uma linda quadra de tênis. Abaixo dessa quadra havia um campo secreto de treinamento todo coberto por placas de metal. Lá estavam Kirsten e Zion, um em cima do outro:


_Me desculpe Ki, acabei caindo em cima de você!    Diz o charmoso Iruki deixando a vampira corada e sem jeito.


_Nã-não, também é culpa minha. Eu é que não te dei a cobertura devida.


_Você acha que deverríamos parrar o trreinamento?


_Claro que não. Deveríamos aumentar para o nível nove!


_O nível nove? Mas ainda estamos no sete, tem, certeza?     Pergunta ele paciente se levantando e estendendo a mão a dama.


_Não, é verdade! _É melhor o nível dez!     Ressalta a vampira sorrindo.


_Está bem, se é o que deseja... Nível dez!      Grita Zion e o holograma da inicio com uma voz feminina ao fundo repetindo o grito:


“SIMILAÇÃO INICIANDO O NÍVEL 10”


Os dois se ajeitam e tudo do início, o número de soldados lerdos que surgem do holograma duplica. Humanos esverdeados, que pareciam Zumbis com veias sobressaltadas onde haviam as mordidas participavam do local formando um grupo de quarenta soldados. A sala se torna em suma cidade destruída em guerra, Zion senta-se em uma pedra e diz:


_O mesmo de antes, ok?


_Pra mim ta beleza!   Diz Kirsten animada ao surgirem em seus dois antebraços duas armaduras com laminas onduladas. Ela se lança voando nos soldados como uma pantera em busca de comida, destroçando os humanos zumbis que inflavam e explodiam ao receber os cortes certeiros da vampira sedenta. Destruindo quatro de uma vez, ela lança-se novamente a outro grupo rastejante que se aproximavam, eles vinham com todos os dentes gigantes entranhados para fora da boca e um olhar vazio. Kirsten ao cortar um monstro que estava ao chão não percebe que outro soldado surgia atrás dela saltando por uma montanha de concretos em sua direção, Zion grita por seu nome: _Kirsten, atrás de você!


O harpeiro toca uma linda melodia, surgindo notas musicais que dançavam pela cidade até alcançar o vampiro que tenta atacar Kirsten, as notas transpassam seu corpo sem alma e a criatura se infla como um balão, e estoura voando uma multidão de gosma esverdeada nas roupas e no rosto da garota que reclama:


_Eca que nojo, gosma de soldado lerdo!


_Foi mal. Mas é o combinado, eu cubrro você, nõn é?   


_ROCK N’ ROLL!     Berra a vampira mais animada ainda correndo e destroçando dez vampiros gosmentos de uma vez. Zion continua a tocar suas musicas serio e sentado, por um breve momento ele perde a postura soltando um sorriso quase imperceptível dizendo:


_Hi... Essa vampirra louca!


...Enquanto isso. Em outro lugar.


   Em um ambiente com a mata crescente e coberto por plantas e arvores, Kinerou estava com seu suéter xadrez todo sujo de poeira e rasgado, ainda cansado conversa com seus botões:


_Por hoje é só... Mas antes de acabar vou restar meu novo brinquedinho.   Ele retira o grande óculo redondo, o guardando no bolso de trás da calça social.


_Proibido no Vaticano e em mais de treze países... “O VÓRTEX”.


Comenta ele admirando um pequeno hexágono todo espelhado. Ao lançá-lo o mais longe que pode, o pequeno objeto que cabia na palma da mão se abre e de dentro um furacão furioso engolia tudo ao redor; pedregulhos imensos cravados ao chão, varias arvores, era uma catástrofe em caixinha. Por fim, tudo que fora engolido e espirado do objeto, some por completo deixando uma imensa cratera no chão. Tudo some, inclusive ‘O Vórtex’.


_Um minuto e meio... Só isso? _Mas vale a pena!         Diz ele recolocando os óculos.



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Autor(a): Wallace Lopes

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